Bartolo Longo: diferenças entre revisões

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Revisão das 03h21min de 10 de março de 2008

Bem-aventurado Bartolo Longo, em português Bartolomeu, (Latiano, 11 de fevereiro de 184126 de outubro de 1926) foi um religioso católico italiano.

Filho de um médico, estudou Direito em Nápoles, onde se deixou contaminar pelo espírito anti-clerical e anti-religioso da época. Ingressou aos vinte anos no movimento revolucionário de Garibaldi, Cavour e Vítor Emanuel, destinado a levar a cabo a unificação italiana, com a eliminação dos Estados Pontifícios e a supressão do poder temporal dos Papas.

No entanto, um de seus professores, deixou-se impressionar pelas qualidades naturais daquele jovem, vendo nele, talvez, a possibilidade de reabraçar o catolicismo. Encaminhou-o a um frade dominicano, sob cuja influência Bartolomeu reencontrou a fé, ingressando na Ordem Terceira Dominicana.

Bartolomeu conheceu a condessa Marianna Farnararo, viúva, de muita fé, que o contratou como administrador de seu património.

Em outubro de 1872, dirigiu-se ao vale de Pompeia, onde a condessa possuía terras. Aí encontrou muitos que trabalhavam nas escavações, afastados de qualquer experiência de fé. Uma voz interior murmurou: "Propague o Rosário". Bartolomeu tornou-se catequista e apóstolo daqueles operários, incentivando-os a entrar na Confraria do Rosário.

Bartolomeu começou a procurar uma imagem de Nossa Senhora do Rosário para a igreja paroquial. Certo dia uma religiosa, que soubera do que necessitavam, apresentou ao advogado uma pintura da invocação desejada, mas em péssimo estado. A condessa não se entusiasmou com a imagem ao vê-la tão danificada. Mas, à falta de melhor, a estampa, enrolada num tecido ordinário, foi colocada sobre uma carroça carregada de lixo que se dirigia a Pompeia. O bispo de Nola, do qual dependia a região, decidiu construir uma igreja mais próxima do local. Com o dinheiro arrecadado para iniciar a obram mandaram restaurar e enquadrar a tela da Virgem do Rosário, expondo-a pela primeira vez à veneração pública no dia 13 de fevereiro de 1876.

Desse dia até o 19 de março seguinte oito grandes milagres realizaram-se diante da modesta estampa. Os milagres tiveram ampla repercussão em toda a Itália. Bartolomeu era um homem de visão. Por isso viajou pela Europa pedindo donativos não só para o novo santuário, mas para outras obras que planejava. Em 1884 fundou um periódico chamado "O Rosário e a nova Pompéia", para o qual montou uma tipografia em que empregou crianças pobres da cidade, Criou um orfanato para os filhos e depois para as filhas dos encarcerados. Para a formação destas, fundou a congregação das Filhas do Santo Rosário da Ordem Terceira Dominicana.

A devoção à Senhora do Rosário cresceu tanto que, em 1887, recebeu a honra da coroação solene. A nova igreja foi consagrada em 1891 com o título de Rainha das Vitórias e, em 1901, foi elevada à condição de Basílica. Bartolomeu Longo morreu dia 5 de outubro de 1926. Em 26 de outubro de 1980 João Paulo II proclamou-o como Beato.

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