Cicatriz

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A reparação envolve simultaneamente e imediatamente a regeneração de células especializadas, a formação de tecido de granulação e a reconstrução do tecido.[1]

Cicatriz ou fibrose são áreas de tecido fibroso é o resultado de uma lesão da derme, geralmente em consequência de uma lesão ou por corte cirúrgico. Além do impacto estético, a perda da integridade da pele e tecidos subcutâneos facilitam infecções, são mais vulneráveis a perda sanguínea e diminuem a sensibilidade na área. Cicatrizes podem também comprometer o funcionamento e proteção de órgãos.[1]

Tipos[editar | editar código-fonte]

O processo de reparação tecidual ocorre por dois mecanismos distintos: regeneração de células não lesadas com maturação das células tronco do tecido e deposição do tecido conjuntivo para a formação da cicatriz. Portanto, a cicatriz existirá quando ocorre um processo lesivo grave o suficiente para que ocorram os processos bioquímicos da deposição do tecido conjuntivo. [2] O excesso de componentes para o processo de reparação tecidual pode originar cicatrizes do tipo queloides e hipertróficas.

Hipertrófica[editar | editar código-fonte]

Artigo principal: Cicatriz hipertrófica

As cicatrizes hipertróficas acontecem quando o corpo produz uma quantidade excessiva de colágeno, resultando em uma cicatriz elevada. Muitas vezes, crescem de maneira rápida e contém grande quantidade de miofibroblastos, mas reduzem de tamanho em alguns meses, a depender do evento lesivo e de características do organismo.[2]

Queloide[editar | editar código-fonte]

Artigo principal: Cicatriz Queloide

As cicatrizes queloides são uma forma mais séria do excesso de deposição dos produtos responsáveis pela cicatrização. O tecido cicatricial nesses casos não regridem e continuam crescendo para além dos limites da lesão. Os mecanismos para a formação tanto da cicatriz hipertrófica quanto da queloide ainda não são plenamente estabelecidos, mas estudos demonstraram que a inflamação envolvida no processo de síntese de colágeno está diretamente relacionada com o tamanho final das cicatrizes.[3]

Essas cicatrizes podem acontecer com qualquer um, mas são mais comuns em pessoas de descendência africana. Podem ser causadas por trauma, cirurgia, queimadura ou acne grave.[4]

Umbilical[editar | editar código-fonte]

Artigo principal: Cicatriz Umbilical

Humanos e outros mamíferos apresentam a "cicatriz umbilical", também chamada de "umbigo". Trata-se de um remanescente fibroso do local em que se localizava o cordão umbilical.[5]

Referências

  1. a b «Processo de cicatrização e reparo tecidual - Artigos de Estética e Beleza - Portal Educação». www.portaleducacao.com.br. Consultado em 15 de fevereiro de 2017 
  2. a b KUMAR, Vinay (2018). Robbins Patologia Básica. [S.l.]: Grupo GEN. p. 87. ISBN 9788595151895 
  3. Wang, Zheng (2020). «The Roles of Inflammation in Keloid and Hypertrophic Scars» (PDF). Frontiers in Immunology. Frontiers in Immunology. 11. Consultado em 24 de fevereiro de 2024 
  4. TORTORA, Gerard J. (2023). Princípios de Anatomia e Fisiologia. [S.l.]: Grupo GEN. p. 173. ISBN 9788527739368 
  5. «Umbigo». Kenhub. Consultado em 24 de fevereiro de 2024 

Ver também[editar | editar código-fonte]

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