Fernando Meligeni

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Tenista Fernando Meligeni
Meligeni
Nome completo Fernando Ariel Meligeni
Alcunha(s) "Fininho", "Meligênio"[1]
País  Brasil
 Argentina (nasc.)
Residência São Paulo, SP
Brasil
Data de nascimento 12 de abril de 1971 (53 anos)
Local de nasc. Buenos Aires, CA
Argentina
Altura 1,80 m
Peso 64 Kg
Treinado por Marcelo Meyer
Ricardo Acioly
Enrique Perez
Profissionalização 1990
Aposentadoria 2003
Mão Canhoto (revés de uma mão)
Prize money US$ 2 558 867 Fonte
Simples
Vitórias-Derrotas 202-217
Títulos 3
Melhor ranking 25° (11 de Outubro de 1999)
Open da Austrália 2R (1997)
Roland Garros SF (1999)
Wimbledon 2R (2001)
US Open 3R (1997)
Torneios principais
Jogos Olímpicos SF (1996)
Duplas
Vitórias-Derrotas 63-64
Títulos 7
Melhor ranking 34° (3 de Novembro de 1997)
Open da Austrália 2R (2003)
Roland Garros QF (1998)
Wimbledon não participou
US Open 1R (1997, 1998)
Medalhas
Competidor do Brasil
Jogos Pan-Americanos
Ouro Santo Domingo 2003 Simples
Última atualização em: 16 de janeiro de 2010.

Fernando Ariel Meligeni (Buenos Aires, 12 de abril 1971), também conhecido por Fininho,[2][3] é um ex-tenista profissional brasileiro, e que atualmente trabalha como comentarista nos canais ESPN-Fox Sports.[4] É considerado por diversos analistas esportivos, críticos de tênis e antigos tenistas como um dos dez maiores tenistas brasileiros da Era Aberta.[5] Nascido na Argentina, Meligeni mudou-se para o Brasil ainda criança. Começou cedo no tênis, e em 1990, quando decidiu tornar-se profissional, optou pela nacionalidade brasileira,[3] mesmo a contragosto dos pais.[6]

Meligeni ganhou fama e reconhecimento vencendo tenistas consagrados como Pete Sampras, David Nalbandian, Carlos Moyà, e Andy Roddick. Durante sua carreira, chegou a ser N° 25 do ranking da ATP, e conquistou três títulos de nível ATP em simples e sete títulos em duplas, a maioria ao lado do seu compatriota Gustavo Kuerten. Chegou às semifinais de vários torneios importantes, como os Jogos Olímpicos de Verão de 1996, o Aberto da França em 1999, e a Copa Davis em 2000, antes de se aposentar levando a medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de 2003. Após encerrar a carreira, Fininho foi presença marcante em todos os eventos relacionados ao tênis brasileiro.[7]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Meligeni nasceu na Argentina, mas se mudou com sua família para São Paulo quando tinha quatro anos por causa do pai fotógrafo. Durante a infância, chegou a jogar handebol e futebol antes de decidir focar no tênis.[8] Como um tenista juvenil, venceu o tradicional Orange Bowl International Tennis Championships em 1989, terminando em terceiro no ranking mundial juvenil naquele mesmo ano. Quando virou profissional em 1990, optou pela nacionalidade brasileira.[3] Toda a sua família discordou de sua opção de se naturalizar.[9] Tem uma irmã mais nova, Paula, que chegou a ser tenista juvenil antes de apenas ensinar o esporte, e se tornou mãe de dois tenistas profissionais, Felipe e Carolina.[10]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Em 1991, obtém sua 1ª vitória em torneios ATP ao bater Cássio Motta no Guarujá.[11]

Em 1993, venceu os Challengers de São Paulo (dois) e Campinas e avançou às oitavas no Aberto da França, quando perdeu para o espanhol Sergi Bruguera, que se sagraria campeão. Ainda neste ano, estreou na Copa Davis.

Sobre Roland Garros de 1993, Meligeni recorda que, na segunda rodada, superou o francês Stephane Huet, que havia eliminado o lendário Ivan Lendl na estreia. O feito, então, rendeu a ele um novo apelido para sua “coleção”.[1]

Em 1994, venceu o torneio de Ribeirão Preto, e passou para a semi no importante torneio de Coral Springs. Foi vice nos torneios de Natal e Campinas.

Em 1995, chegou a sua primeira final de peso, arrasando na semi o futuro número dois Alex Corretja por 6/0 e 6/1, na Cidade do México. Foi derrotado pelo austríaco Thomas Muster, na época o “Rei do Saibro”. No ATP de Bastad, na Suécia, Meligeni ganhou seu primeiro titulo da ATP.[3]

Em 1996, um ano de glórias. Ganhou seu segundo título de torneios da ATP em Pinehurst, nos Estados Unidos, derrotando Patrick Rafter e vencendo na final o sueco Mats Wilander.[12] Também venceu o Challenger do Cairo, no Egito.[11] Representou o Brasil nas Olimpíadas de Atlanta, mesmo que sua vaga tivesse sido ameaçada por uma disputa burocrática com o Comitê Olímpico Brasileiro que o forçou a pagar a própria viagem para os Estados Unidos.[13][6] No torneio, venceu quatro tenistas mais bem posicionados no ranking da ATP, incluindo Albert Costa e Mark Philippoussis, para alcançar a semifinal, onde foi derrotado por Bruguera.[2][14]

Na disputa pela medalha de bronze, perdeu de virada para o indiano Leander Paes.[15] Com o 4o lugar em Atlanta, Meligeni alcança a melhor posição de um tenista brasileiro na história das olimpíadas.[16]

Em 1997, um ano prodigioso nas duplas, onde alcançou seu melhor ranqueamento de duplas (34° posição em 3 de Novembro). Foi campeão do ATP Tour de Estoril (Portugal), do ATP Tour de Bolonha (Itália), do ATP Tour de Stuttgart (Alemanha), do ATP Tour de Bogotá (Colômbia), e do Challenger de Salinas (Equador).[18] Nos torneios de simples, foi finalista do Challenger de Prostejov (República Tcheca), e semifinalista do ATP Tour da Cidade do México. Um outro momento de brilho do ano foi quando derrotou, em Atlanta, o então vice-líder do circuito Michael Chang, batendo-o de virada por 2/6, 6/3 e 6/4.

Em 1998, conquistou o título do Challenger de São Paulo. Na Republica Tcheca, no torneio de Praga, ganhou seu ultimo titulo da ATP, vencendo na final o então número seis do mundo Yevgeny Kafelnikov.[14][19] Nas duplas, venceu o ATP Tour de Gstaad.

Em 1999, Meligeni teve sua melhor performance. Foi o 4o jogador com mais vitórias no saibro no ano,[20] que incluíram sua vitória favorita da carreira, batendo o à época 2° do mundo Pete Sampras na segunda rodada do Masters de Roma,[8][21] e uma campanha até a semifinal do Roland Garros, que lhe fez alcançar a 25ª na posição do ranking mundial.[22][19] Para isso, ele teve de vencer os cabeças de chave número três Patrick Rafter, número 14 Felix Mantilla, e número seis Alex Corretja,[23] mas perdeu nas semi finais para o ucraniano Andrei Medvedev,[2][14] que havia vencido Gustavo Kuerten na rodada anterior.

Este também foi o ano em que Meligeni foi obrigado a deixar a quadra pela primeira e única vez na carreira. Este fato aconteceu nas quartas de final do ATP Tour de Estoril, quando acidentalmente uma bola isolada por Meligeni acertou um espectador, levando a uma desclassificação e uma multa de US$12 mil.[24]

Em 2000, venceu Karol Kučera num jogo épico, e ajudou o Brasil a avançar às semifinais da Copa Davis.[25] Além disso, conquistou o Challenger de Guadalajara.[11]

Em 2001, chegou a cogitar a aposentadoria após cair na primeira rodada do Challenger de Montevidéu, só mudando de ideia após o pai intervir e trazer o treinador Enrique Perez.[8] No mesmo ano, ficou com o vice do Brasil Open e conseguiu sua primeira vitória na grama de Wimbledon, terminando a temporada em 71º lugar. No ano seguinte, foi ainda mais longe, alcançando sua última final, em Acapulco (derrotado por Moyá). Após a partida, afirmou: "Hoje Moyá mostrou porque já foi número um do mundo. Não tenho razão para não estar feliz. Foi um jogo duro, e eu só cometi alguns erros a mais do que ele.".[26] Após o torneio do México, chegou à semi em Estoril. Venceu ainda Andy Roddick nas oitavas de Washington, e caiu ainda na primeira rodada do quali de Roland Garros. Também teve sua primeira experiência com televisão, apresentando o programa MTV Sports na MTV Brasil, que duraria até o fim de 2003.[27][6]

Ricardo Acioly e Fernando Meligeni durante a Copa Davis no Rio de Janeiro em fevereiro de 2001

2003: Ano da aposentadoria[editar | editar código-fonte]

Depois de cair no qualificatório de Roland Garros 2003, Meligeni decidi que se aposentaria após os jogos Pan-Americanos de Santo Domingo.[8] Assim seu último jogo profissional foi uma vitória na final do torneio de tênis contra o chileno Marcelo Rios em três sets ao longo de três horas, revertendo uma grande desvantagem de pontos.[29][2][3] Foi a primeira - e única - vitória de Fininho sobre Ríos]], em 6 confrontos,[30] e Meligeni terminou a partida tão exausto, que chegou a tropeçar na hora de subir no pódio.[31]

Por conta de seu desempenho em Santo Domingo, foi agraciado com a Medalha Tiradentes, por seu "espírito olímpico, união e garra que desempenhou nos jogos de São Domingo, representando o país com brilho".[32]

Meligeni aposentou-se como sendo um dos cinco jogadores em atividade a fechar dez temporadas seguidas entre os top 100.[9] Na entrevista após seu último jogo, disse: "Eu não estava conseguindo mais treinar forte como antigamente e também não conseguia ter mais a mesma dedicação na parte mental. Não queria continuar jogando o circuito apenas para conhecer novas cidades ou só para encontrar amigos."[11]

Após aposentadoria[editar | editar código-fonte]

Em 2003, foi o idealizador da Copa Fino de Tenis, para atletas amadores.[33][34]

Entre 2005 e 2006, apresento o programa de esportes radicais De Fininho, na TV Cultura, antes de comentar os Jogos Pan-Americanos Rio-2007 pelo SporTV.[6]

Em 2005, Meligeni foi nomeado capitão do time brasileiro da Copa Davis. Em 2008 escreveu o livro "Aqui Tem! Histórias e Memórias de Fernando Meligeni".[35] Em 2010, foi incluído na calçada da fama do Maracanãzinho.[36] Neste mesmo ano conquistou o torneio para veteranos Banco Cruzeiro do Sul Rio Champions, vencendo na final Mark Philippoussis por 2 a 1.[37]

Fernando Meligeni jogando contra Pete Sampras no ATP Tour of Champions em São Paulo, junho de 2008

Atualmente, o ex-tenista é casado com a atriz Carol Hubner, com quem tem dois filhos, Gael e Alice.[38] Em 2012, começou a atuar como comentarista na emissora ESPN Brasil, da qual só saiu entre 2019 e 2021.[4] Também realizou clínicas de tênis em viagens pelo país e iniciou um curso online.[6]

Estilo de jogo[editar | editar código-fonte]

Meligeni sempre soube que não era o tenista com a bola mais potente ou o saque mais rápido do circuito. Para compensar esta "deficiência", Fininho extrapolava na raça. Nos treinos, empenhava-se como se estivesse jogando uma grande final. E nos jogos para valer, não desistia de um único ponto.[40] Seus jogos iam além de simples partidas de tênis – eram verdadeiros shows,[11] espetáculos de garra e muita persistência,[41][42][43][44] como quando ele se jogava em quadra para chegar numa bola. O próprio Meligeni afirmava isso: "Eu reencontrei novamente o meu verdadeiro estilo de jogar, com descontração, alegria e assim sinto que sou um jogador bastante perigoso."[45]

Quando passou a treinar com o técnico Ricardo Acioly, Meligeni mudou seu estilo de jogo (backhand com duas mãos, para backhand apenas com a canhota). Até 1996, Meligeni executava o golpe de revés (backhand), usando as duas mãos. Mas a mão direita só ajudava a canhota até a metade do gesto. Isso fazia com que seus golpes não saíssem com muita força. Cada adversário que Meligeni enfrentava, já sabia como derrotá-lo: era só martelar impiedosamente seu "backhand".[46] Segundo o ex-tenista e técnico Paulo Cleto, a mudança fez com que Fernando Meligeni melhorasse seu jogo. Fernando tinha no seu backhand, que era um golpe muito abaixo do resto de seus outros golpes, um golpe vulnerável. Por isso teve de decidir pela mudança das duas mãos, que ele soltava precocemente, para uma única mão, aconselhado por seu técnico.[47][48]

Além disso, Meligeni sempre foi dono de aspectos muito importantes para um tenista profissional: coração e estado emocional equilibrado. Quando tinha 19 para 20 anos, ele foi submetido a alguns exames científicos coordenados pelo doutor Ricardo D'Elia, que mostraram que poucos maratonistas no Brasil tinham a capacidade física de Fininho. Além disso, ele também tinha um incrível trabalho de pés,[49] o que nos mostra o quão forte fisicamente era o Meligeni.

Conquistas em Torneios do ATP Tour[editar | editar código-fonte]

  • 1995: Derrotou três cabeças-de-chave em sequência: Schaller (2º), Costa (5º) e Ruud (6º).
  • 1996: Em termos de games disputados, este foi o título mais difícil para Meligeni: 120 gamess e três tie-breaks.
  • 1998: derrotou o top 10 Kafelnikov (6) na partida das quartas de final; primeira vitória sobe um top 10 daquele ano (derrotou Kafelnikov novamente, em Gstaad).

Finais de ATP: 13 (10-3)[editar | editar código-fonte]

Simples: 6 (3-3)[editar | editar código-fonte]

Legenda
Grand Slam (0-0)
Tennis Masters Cup
ATP World Tour Finals (0-0)
ATP Masters Series
ATP World Tour Masters 1000 (0-0)
ATP International Series Gold
ATP World Tour 500 Series (0-1)
ATP International Series
ATP World Tour 250 Series (3-2)
Títulos por superfície
Dura (0-1)
Grama (0-0)
Saibro (3-2)
Carpete (0-0)
Resultado No. Data Torneio Superfície Adversário da Final Placar
Vice-Campeão 1. 27 de fevereiro de 1995 Cidade do México, México Saibro Áustria Thomas Muster 6–7, 5–7
Campeão 1. 10 de julho de 1995 Bastad, Suécia Saibro Noruega Christian Ruud 6–4, 6–4
Campeão 2. 6 de maio de 1996 Pinehurst, Estados Unidos[12] Saibro Suécia Mats Wilander 6–4, 6–2
Campeão 3. 27 de abril de 1998 Praga, República Tcheca Saibro Chéquia Sláva Doseděl 6–1, 6–4
Vice-Campeão 2. 10 de setembro de 2001 Costa do Sauípe, Brasil Dura Chéquia Jan Vacek 6–2, 6–7(2–7), 3–6
Vice-Campeão 3. 25 de fevereiro de 2002 Acapulco, México Saibro Espanha Carlos Moyà 6–7(4–7), 6–7(4–7)

Duplas: 7 (7-0)[editar | editar código-fonte]

Legenda
Grand Slam (0-0)
Tennis Masters Cup
ATP World Tour Finals (0-0)
ATP Masters Series
ATP World Tour Masters 1000 (0-0)
ATP International Series Gold
ATP World Tour 500 Series (1-0)
ATP International Series
ATP World Tour 250 Series (6-0)
Títulos por superfície
Dura (0-0)
Grama (0-0)
Saibro (7-0)
Carpete (0-0)
Resultado No. Data Torneio Piso Parceiro Oponentes na final Placar
Campeão 1. 10 de novembro de 1996 Santiago, Chile Saibro Brasil Gustavo Kuerten Roménia Dinu Pescariu
Espanha Albert Portas
6–4, 6–2
Campeão 2. 7 de abril de 1997 Estoril, Portugal Saibro Brasil Gustavo Kuerten Itália Andrea Gaudenzi
Itália Filippo Messori
6–2, 6–2
Campeão 3. 9 de junho de 1997 Bolonha, Itália Saibro Brasil Gustavo Kuerten Estados Unidos Dave Randall
Estados Unidos Jack Waite
6–2, 7–5
Campeão 4. 14 de julho de 1997 Stuttgart, Alemanha Saibro Brasil Gustavo Kuerten Estados Unidos Donald Johnson
Estados Unidos Francisco Montana
6–4, 6–4
Campeão 5. 27 de outubro de 1997 Bogotá, Colômbia Saibro Argentina Luis Lobo Marrocos Karim Alami
Venezuela Maurice Ruah
6–1, 6–3
Campeão 6. 6 de julho de 1998 Gstaad, Suíça Saibro Brasil Gustavo Kuerten Argentina Daniel Orsanic
Chéquia Cyril Suk
6–4, 7–5
Campeão 7. 22 de março de 1999 Casablanca, Marrocos Saibro Brasil Jaime Oncins Itália Massimo Ardinghi
Itália Vincenzo Santopadre
6–2, 6–3

Finais de Challenger: 23 (10-13)[editar | editar código-fonte]

Simples: 13 (7-6)[editar | editar código-fonte]

  • Campeão do Challenger de São Paulo (19 de abril de 1993)
  • Campeão do Challenger de Campinas (12 de julho de 1993)
  • Campeão do Challenger de São Paulo (6 de setembro de 1993)
  • Finalista do Challenger de Recife (11 de outubro de 1993)
  • Finalista do Challenger de Campinas (6 de junho de 1994)
  • Finalista do Challenger de Natal (5 de setembro de 1994)
  • Campeão do Challenger de Ribeirão Preto (3 de outubro de 1994)
  • Campeão do Challenger do Cairo (14 de outubro de 1996)
  • Finalista do Challenger de Prostejov (3 de junho de 1997)
  • Finalista do Challenger de São Paulo (22 de setembro de 1997)
  • Finalista do Challenger de Kosice (11 de maio de 1998)
  • Campeão do Challenger de São Paulo (12 de outubro de 1998)
  • Campeão do Challenger de Guadalajara (9 de outubro 2000)

Duplas: 10 (3-7)[editar | editar código-fonte]

  • Finalista do Challenger do Guarujá (7 de setembro de 1992)
  • Finalista do Challenger de Bogotá (21 de setembro de 1992)
  • Finalista do Challenger de Punta Del Este (1 de fevereiro de 1993)
  • Finalista do Challenger de Roma (26 de abril de 1993)
  • Finalista do Challenger de Jerusalém (3 de maio de 1993)
  • Campeão do Challenger de São Paulo (6 de setembro 1993)
  • Campeão do Challenger de Campinas (11 de novembro de 1996)
  • Finalista do Challenger de Punta Del Este (17 de fevereiro de 1997)
  • Campeão do Challenger de Salinas (24 de fevereiro de 1997)
  • Finalista do Challenger de Guadalajara (9 de outubro de 2000)

Números e estatísticas[editar | editar código-fonte]

Estatísticas da Carreira (ATP) Simples

Torneio 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990 Total
Títulos-Finais 0-0 0-1 0-1 0-0 0-0 1-0 0-0 1-0 1-1 0-0 0-0 0-0 0-0 0-0 3-3
Vitórias-Derrotas 6-8 20-24 18-17 16-24 28-28 19-22 25-21 20-20 24-18 15-20 6-9 3-4 2-2 0-0 202-217
Ranking (final do ano)[50] 210 74 71 100 29 57 67 94 64 91 99 169 206 391 N/D
Premiação (em dólares) 64.919 261.769 191.144 203.136 505.202 235.617 201.331 146.425 186.927 122.340 97.326 37.775 11.730 1.460 2.558.867

Estatísticas da Carreira (ATP) Duplas

Ano 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Ranking ao final das temporadas 412º 229º 181º 423º 491º 175º 44º 77º 130º 477º 424º 720º 319º

Meligeni foi membro do time brasileiro da Copa Davis, com uma estatística de 13 vitórias e 16 derrotas.

Maiores vitórias[editar | editar código-fonte]

Desempenho em Copa Davis[editar | editar código-fonte]

Total Superfície Indoor/Outdoor
Saibro Duro Grama Carpete Indoor Outdoor
Vitórias 13 12 0 0 1 1 12
Derrotas 16 11 0 2 3 3 13

Fonte:DavisCup.com[58]

Participação na Copa Davis[editar | editar código-fonte]

  • 10 edições disputadas como jogador
  • 18 confrontos como titular
  • 12 vitórias e 16 derrotas
  • 2 Edições como capitão brasileiro

Jogos[editar | editar código-fonte]

Brasil x Bélgica, repescagem do Grupo Mundial, setembro de 93
Brasil x Peru, zonal americano, julho de 94
Brasil x Bahamas, zonal americano, fevereiro de 95
Brasil x Chile, zonal americano, fevereiro de 96
Brasil x Venezuela, zonal americano, abril de 96
Brasil x Áustria, repescagem do Grupo Mundial, setembro de 96
Brasil x EUA, 1ª rodada do Grupo Mundial, fevereiro de 97
Brasil x Nova Zelândia, repescagem do Grupo Mundial, setembro de 97
Brasil x Espanha, 1ª rodada do Grupo Mundial, abril de 98
Brasil x Romênia, repescagem do Grupo Mundial, setembro de 98
Brasil x Espanha, 1ª rodada do Grupo Mundial, abril de 99
Brasil x França, quartas-de-final do Grupo Mundial, julho de 99
Brasil x França, 1ª rodada do Grupo Mundial, fevereiro de 2000
Brasil x Eslováquia, quartas-de-final do Grupo Mundial, abril de 2000
Brasil x Austrália, semifinais do Grupo Mundial, julho de 2000
Brasil x Marrocos, 1ª rodada do Grupo Mundial, fevereiro de 2001
Brasil x Austrália, quartas-de-final do Grupo Mundial, abril de 2001
Brasil x República Tcheca, 1ª rodada do Grupo Mundial, fevereiro de 2002
Brasil x Canadá, repescagem, setembro de 2002

Como capitão[editar | editar código-fonte]

  • Brasil 5 x 0 Colômbia, zonal americano, março de 2005
  • Brasil 5 x 0 Antilhas Holandesas, zonal americano, julho de 2005.
  • Brasil 3 x 2 Uruguai, zonal americano, setembro de 2005.
  • Brasil 3 x 2 Peru, zonal americano, fevereiro de 2008.
  • Brasil 4 x 0 Equador, zonal americano, abril de 2006.

Desempenho em Jogos Pan-Americanos[editar | editar código-fonte]

Meligeni começou o torneio como cabeça-de-chave número três. Após folgar na primeira rodada, venceu o argentino Carlos Berlocq (por 2 a 0, com um duplo 6-2).[60] Nas oitavas-de-final venceu (por W.O.) o porto-riquenho Gabriel Montilla.[61] Nas quartas-de-finais, venceu o americano Jeff Morrison (por 2 a 0, com parciais de 6-3 e 6-4).[62] Na semi-final derrotou o venezuelano Jose das Armas (por 2 a 0, com parciais de 6/4 e 6/2).[63] Na final, derrotou o chileno Marcelo Rios (por 2 a 1, com parciais de 5/7, 7/6 (8-6) e 7/6 (7-5).[64]

Desempenho nos Jogos Pan-Americanos de 2003 - Quadra Dura
Fase Adversário (Ranking) Placar
2ª Rodada Argentina Carlos Berlocq (291) 6–2, 6–2
3ª Rodada Porto Rico Gabriel Montilla (687) Walkover
Quartas-de-final Estados Unidos Jeff Morrison (145) 6–3, 6–4
Semi-final Venezuela José de Armas (284) 6–4, 6–2
Final Chile Marcelo Ríos (44) 5–7, 7–6(8–6), 7–6(7–5)

Desempenho em Jogos Olímpicos[editar | editar código-fonte]

No torneio de tênis dos Jogos Olímpicos de 1996, Meligeni venceu o italiano Stefano Pescosolido, o espanhol Albert Costa, o australiano Mark Philippoussis, o russo Andrei Olhovskiy, e perdeu nas semifinais para o espanhol Sergi Bruguera. Disputou a medalha de bronze com o indiano Leander Paes.[65] Foi por 25 anos o melhor desempenho olímpico do tênis brasileiro, até Luisa Stefani e Laura Pigossi conquistarem o bronze nas Olimpíadas de Tóquio, levando Meligeni a celebrar dizendo que "as meninas me vingaram, vingaram o tênis, tiraram um peso das costas de todos nós que tentamos e não conseguimos".[66]

Disputa pela medalha de bronze
Lugar Ano Olimpíadas Superfície/Piso Oponente Placar
4o Lugar 1996 Estados Unidos Atlanta Duro Índia Leander Paes 6–3, 2–6, 4–6

Desempenho em Grand Slams[editar | editar código-fonte]

Simples[editar | editar código-fonte]

Ano Australian Open Roland-Garros Wimbledon US Open
1992 - - - 1a rodada Estados Unidos T.Ho
1993 - Oitavas de Final Espanha S.Bruguera - 1a rodada Ucrânia A.Medvedev
1994 1a rodada África do Sul W.Ferreira 1a rodada Espanha A.Corretja 1a rodada Croácia G.Ivanišević 1a rodada República Checa M.Damm
1995 - 3a rodada Itália R.Furlan - 1a rodada Estados Unidos P.Sampras
1996 1a rodada Espanha A.Costa 1a rodada Espanha A.Costa - 1a rodada Espanha F.Mantilla
1997 2a rodada Espanha F.Mantilla 2a rodada Bélgica F.Dewulf - 3a rodada Suécia M.Larsson
1998 1a rodada França C.Pioline Oitavas de Final Áustria T.Muster - 1a rodada Suécia T.Johansson
1999 1a rodada Estados Unidos T.Martin Semi-final Ucrânia A.Medvedev - 2a rodada República Checa S.Dosedel
2000 1a rodada Alemanha T.Behrend 2a rodada Espanha A.Corretja 1a rodada Suécia T.Johansson 1a rodada Espanha J-C.Ferrero
2001 - 3a rodada Estados Unidos A.Agassi 2a rodada Chile N.Massu 2a rodada Reino Unido T.Henman
2002 1a rodada Suíça M.Kratochvil 2a rodada Chile F.Gonzalez 1a rodada República Checa J.Novak 2a rodada Espanha T.Robredo
2003 1a rodada França S.Grosjean - - -

Duplas[editar | editar código-fonte]

Ano Australian Open Roland-Garros Wimbledon US Open
1997 1a rodada[67] 2a rodada[67] - 1a rodada[67]
1998 - Quartas de finais[67] -
1999 1a rodada[68] 2a rodada[69] - 1a rodada[70]
2000 1a rodada[71] - - -
2003 2a rodada[72] - - -

Destaques da carreira[editar | editar código-fonte]

  • Campeão pan-americano (2003)
  • Semifinalista de Roland Garros (1999)
  • Quarto lugar nos Jogos Olímpicos de Atlanta (1996)
  • Dez títulos em torneios ATPs (3 de simples, e 7 em duplas)
  • 7 títulos de torneios Challengers.
  • Esteve entre os 100 melhores do mundo durante dez anos consecutivos. Apenas ele e mais 4 tenistas que estiveram em atividade nesta época conseguiram este feito.[9]
  • 4o Jogador que mais venceu partidas no saibro no ano de 1999.[20]
  • 48,2% de aproveitamento em torneios de primeira linha em sua carreira. Isto representa o 4o melhor desempenho de um brasileiro na história.[73]
  • Copas Davis - disputou durante dez anos como jogador, tendo participado de 28 partidas. Depois de ter abandonado o circuito profissional, Meligeni ainda atuou como capitão da equipe brasileira em duas ocasiões (2005 e 2006).
  • Em 2003, foi agraciado com a Medalha Tiradentes, por conta de seu "espírito olímpico, união e garra que desempenhou nos jogos de São Domingo, representando o país com brilho".[32]
  • Tenista masculino brasileiro que foi mais longe em uma Olimpíada, ficando com o 4o lugar em Atlanta.
  • Eleito o melhor atleta brasileiro no Prêmio Brasil Olímpico pelo COB em 2003. "Conquistar o Prêmio Brasil Olímpico é fechar com chave de ouro a minha carreira. Disputei o prêmio com dois amigos, duas pessoas que representam o esporte brasileiro tão bem. É um pouco demais para mim.", disse ele, ao receber o prêmio.[74]
  • Em 2010, foi incluído na calçada da fama do Maracanãzinho[36]


Outras conquistas e honrarias[editar | editar código-fonte]

  • Em outubro de 2011, o site "Ubitennis.com" divulgou algumas listas, feitas por jornalistas e ex-tenistas. Nestas listas, cada um elegeu "Os 30 melhores tenistas sul-americanos da história" na sua opinião. De 11 listas divulgadas pelo site, Meligeni apareceu em 3 (26º na lista do jornalista Juan Salas, do jornal chileno "El Mercurio"; 26º na lista do jornalista Enrique Cano, da "Radio del Plata", de Buenos Aires; e 23º na lista de Roberto Nappo, da "BBC World Latin America").[75][76]

Jogos históricos[editar | editar código-fonte]

Vitórias sobre Top 10s do ranking[editar | editar código-fonte]

Temporada 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Total
Wins 0 0 0 0 0 0 1 2 5 0 0 1 0 9
# Jogador Ranking Torneio Superfície Rodada Placar Ranking do Meligeni
1997
1. Estados Unidos Michael Chang 2 Verizon Tennis Challenge - Atlanta, United States Saibro 1R 2–6, 6–3, 6–4 72
1998
2. Rússia Yevgeny Kafelnikov 6 Prague Open, Czech Republic Saibro 2R 6–4, 6–4 75
3. Rússia Yevgeny Kafelnikov 7 Gstaad, Switzerland Saibro 1R 6–3, 4–6, 6–3 50
1999
4. Reino Unido Tim Henman 7 Monte Carlo Open, Monaco Saibro 2R 6–7(5–7), 6–4, 7–5 51
5. Estados Unidos Pete Sampras 2 Italian Open - Rome, Italy Saibro 2R 6–3, 6–1 58
6. Austrália Patrick Rafter 3 Roland Garros, Paris, France Saibro 3R 6–4, 6–2, 3–6, 6–3 54
7. Espanha Àlex Corretja 6 Roland Garros, Paris, France Sibro QF 6–2, 6–2, 6–0 54
8. Espanha Carlos Moyá 6 Waldbaum's Hamlet Cup - Long Island, United States Duro 1R 6–7(1–7), 7–6(7–2), 6–3 29
2002
9. Estados Unidos Andy Roddick 9 Legg Mason Tennis Classic - Washington, D.C, United States Duro 3R 6–4, 6–4 61


Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c ahebrasil.com.br/ Fernando Meligeni recorda semifinal histórica em Roland Garros e apelido de "Meligênio"
  2. a b c d «Meligeni foi um bom tenista?». Globoesporte. 16 de março de 2011. Consultado em 8 de março de 2013 
  3. a b c d e «Que fim levou Fernando Meligeni». Terceiro Tempo. 2013. Consultado em 8 de março de 2013 
  4. a b Fernando Meligeni volta à ESPN e reestreia no dia de seu 50º aniversário
  5. «Os dez maiores tenistas brasileiros da Era Aberta». Esporte Final. Consultado em 5 de janeiro de 2016 [ligação inativa]
  6. a b c d e Meligeni brigou para ser brasileiro, quase ficou fora de Olimpíada e hoje critica a cultura do esporte na TV, ESPN
  7. «Fernando Meligeni - Que fim levou? - Terceiro Tempo». Terceiro Tempo. Consultado em 5 de janeiro de 2016 
  8. a b c d Meligeni faz 50 anos, valoriza feitos, mas pondera: "Não fui top"
  9. a b c Meligeni: 14 anos de glórias, Universo Online
  10. Em boa fase, irmãos Felipe e Carol Meligeni seguem passos do tio e sonham no circuito
  11. a b c d e f g esporte.uol.com.br/ Fernando Meligeni tira o seu circo de campo
  12. a b c globoesporte.globo.com/ Há 13 anos...
  13. a b Do esquecimento ao sonho da medalha, Meligeni ganhou 'diploma de ídolo' em Atlanta, ESPN Brasil
  14. a b c «Histórico de Jogos de Fernando Meligeni no site da ATP». ATP. 2013. Consultado em 8 de março de 2013 
  15. Site põe derrota de Meligeni entre 20 grandes momentos do tênis olímpico, Terra Esportes
  16. Meligeni é melhor tenista do país nos Jogos, Folha de S. Paulo
  17. a b Meligeni: "Só teve um momento da minha vida em que eu duvidei de ser brasileiro", Esporte Interativo
  18. fernandomeligeni.uol.com.br/
  19. a b «Bellucci passa Meligeni e perde apenas de Guga em lista de premiação». IG. 1 de novembro de 2012. Consultado em 8 de março de 2013 
  20. a b folha.uol.com.br/ Melginei faz a partida de sua carreira
  21. a b Lembrança da minha maior vitória na carreira, ESPN
  22. O fantástico Meligeni de Roland Garros 99
  23. Em 1999, Meligeni alcançava a semifinal de Roland Garros, ESPN
  24. Trajetória de Meligeni à semi de Roland Garros teve bolada em torcedor e "vacilo" de Guga, Globo Esporte
  25. O apaixonante improvável, Globo Esporte
  26. Meligeni perde final no México para Moyá, Folha de S. Paulo
  27. Meligeni vira apresentador da MTV
  28. gazetaweb.globo.com/ Meligeni anuncia oficialmente sua aposentadoria
  29. Pan 2003
  30. a b Fernando Meligeni quebra tabu e é ouro no adeus ao tênis
  31. Cinco façanhas brasileiras no Pan: "A despedida do Guerreiro", Veja
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  34. revistatenis.uol.com.br/ De olho na nova geração
  35. Meligeni lança livro de casos do circuito, Globo Esporte
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  42. revistatenis.uol.com.br/ A irreverência de Meligeni
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  47. colunistas.ig.com.br/ Dá para melhorar?
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  49. uol.com.br/ Os prós e contras da relação técnico-jogador
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  52. diariodecuiaba.com.br/ Meligeni arrasa Pete Sampras em Roma
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  59. 24horasnews.com.br/ Após 13 anos de carreira, Fernando Meligeni anuncia aposentadoria
  60. timebrasil.cob.org.br/ TÊNIS: FERNANDO MELIGENI CURTE VÉSPERAS DA "APOSENTADORIA"
  61. esporte.uol.com.br/ Meligeni vence porto-riquenho por w.o. e já está nas quartas-de-final
  62. esporte.uol.com.br/ Meligeni vence americano, está nas semifinais e assegura medalha
  63. timebrasil.cob.org.br/ TÊNIS: MELIGENI VENCE E DISPUTA A FINAL DOS JOGOS PAN-AMERICANOS COM MARCELO RIOS
  64. diarioweb.com.br/[ligação inativa] Meligeni encerra carreira com ouro no Pan
  65. Campanha dos Brasileiros no tenis dos Jogos Olímpicos
  66. Meligeni abre o coração, agradece Laura Pigossi e Luisa Stefani e desabafa após bronze olímpico do tênis em Tóquio: 'Me senti vingado', ESPN
  67. a b c d Avec Gustavo Kuerten
  68. Avec André Sá
  69. Avec Jaime Oncins
  70. Avec Mariano Puerta
  71. Avec Cristiano Testa
  72. Avec Antony Dupuis
  73. tenisbrasil.uol.com.br/ Bellucci 50%
  74. cob.org.br PRÊMIO BRASIL OLÍMPICO ELEGE DAIANE DOS SANTOS E FERNANDO MELIGENI COMO OS MELHORES ATLETAS DE 2003
  75. ubitennis.com/ Top-30 ever in South America
  76. globoesporte.globo.com/ Meligeni entre os melhores sul-americanos

Ligações externas[editar | editar código-fonte]