Fiat Siena

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Fiat Siena
Fiat Siena
Visão geral
Nomes
alternativos
Fiat Petra (Índia)
Nanjing Fiat Siena (China 2°G)
Nanjing Fiat Perla (China)
Pyonghwa Hwiparam (Coréia do Norte)
Fiat Albea (Rússia)
Fiat Palio Sedan (México)
Dodge Forza (Venezuela)
Zoyte Z200 (Uruguai e China)[1]
Dodge Vision (México)
Produção 19962018
Fabricante FIAT, grupo Fiat Chrysler Automobiles
Modelo
Classe sedã compacto
Carroceria sedã
Designer Giorgetto Giugiaro
Ficha técnica
Motor 1.0 8V
1.0 16V
1.3 8V
1.3 16V
1.4 8V
1.4 8V Tetrafuel
1.5 8V
1.6 8V
1.6 16V
1.6 16V E.Torq
1.8 8V
Transmissão 6 Marchas manual (1.0, 1998–1999) / 5 Marchas manual (1998–atualmente) / 5 Marchas Dualogic (2009–atualmente)
Modelos relacionados Fiat Palio
Fiat Weekend
Fiat Strada
Fiat Grand Siena
Chevrolet Prisma
Hyundai HB20S
Toyota Etios Sedan
Ford Ka+
Volkswagen Voyage
Chevrolet Corsa Sedan
Dimensões
Comprimento 4.100 mm
Largura 1.626 mm
Altura 1.445 mm
Tanque 48
Cronologia
Fiat Prêmio
Fiat Grand Siena
Fiat Cronos

O Siena foi a versão sedã do Fiat Palio. O nome "Siena" vem da cidade italiana de Siena, localizada na província de mesmo nome, na região da Toscana, onde é realizada a festa medieval do Pálio ("Palio di Siena"). Fabricado pela FIAT no Brasil, Argentina, Índia, Turquia, México, África do Sul, China e Vietnã, além de ser produzido sob licença em Nampo, Coreia do Norte, com o nome de Pyonghwa Hwiparam. O modelo é vendido como Dodge Forza na Venezuela.[2] Em outubro de 2016, a primeira geração do Siena foi descontinuada, passando a oferecer como Sedan a sua segunda geração, que ganhou motor 1.0 8V Fire EVO Flex.[3]

Primeira Geração[editar | editar código-fonte]

O Fiat Siena foi apresentado em junho de 1997 na Argentina. Começou a ser produzido na planta industrial de Córdoba, que dividia operações com a Peugeot desde 1980. As primeiras versões disponíveis no mercado brasileiro eram as EL — de acabamento simples, e que podia vir equipada com motor 1.6, 8 ou 16 válvulas, com potência de 82 ou 106 cv — e a HL, luxuosa e com o motor 16V de série.

Ao contrário dos outros modelos da família Palio, o estilo da primeira geração, projetada pelo estúdio I.DE.A, não agradou o mercado. A traseira baixa e de desenho liso demais (classificada de "inexpressiva" pela imprensa especializada) não ajudava a alavancar as vendas.

Com o aumento pela demanda de pequenos sedãs equipados com motor 1.0 no Brasil, no início de 1998 a Fiat apresentou o Siena 6 Marchas, equipado com o motor Fiasa 1.0 8V de 61 cv e o câmbio de 6 marchas, com escalonamento das marchas mais curto que a versão de cinco velocidades que equipava o hatch. O acabamento era simples, os para-choques não recebiam pintura e as rodas eram aro 13. Em junho do mesmo ano, o motor 1.6 8V recebia injeção multiponto, elevando sua potência para 92 cv.

No ano 2000 chegava a versão ELX, com a mesma plataforma antiga, só que equipada com o motor Fire 1.3 16V, e já possuía acelerador eletrônico (o chamado Drive by Wire).

Primeiro Facelift (2ª Gen)[editar | editar código-fonte]

Assim como Palio, a primeira reestilização do modelo foi feita pela ItalDesign, estúdio do renomado estilista Giorgetto Giurgiaro, no ano de 2001. Os faróis e a grade dianteira estavam mais estreitos e retangulares, e o capô tinha vincos acentuados. Na traseira, elegantes lanternas retangulares e a placa de identificação na tampa do porta-malas deixaram o desenho muito mais elegante, e o mercado respondeu prontamente com um significativo aumento das vendas do modelo. Os motores disponíveis eram os Fire 1.0 8V de 55 cv, o Fire 1.0 16V com 70 cv, o Fire 1.3 16V de 80 cv, o 1.5 8V a Álcool (no Brasil) de 77 cv e o 1.6 16V de 106 cv. A antiga versão equipada com câmbio de seis marchas foi descontinuada no ano anterior.

Em 2002, alguns mercados substituíam o Siena por uma versão com entre-eixos alongado, traseira mais baixa com lanternas estreitas, denominado Fiat Albea

Em 2003, o Siena ainda era equipado com o único motor Fiasa, o motor 1.5 mpi a álcool.

No Brasil, em 2003, aproveitando um acordo de fornecimento de motores com a General Motors, o motor 1.6 16V, que sofria com os altos preços de importação da Itália, era substituído por um 1.8 8V de 103 cv.

Segundo Facelift[editar | editar código-fonte]

Novamente o estúdio ItalDesign foi chamado para reestilizar o modelo, que recebeu os faróis de formato irregular do hatchback e elegantes lanternas traseiras horizontais. Apesar de manter basicamente as mesmas linhas desde 1996, o resultado final agradou ao público e à imprensa especializada. O painel tinha novo desenho e seu acabamento interno era de melhor qualidade em relação aos das gerações anteriores. Uma versão com o estilo da 2° geração, motor 1.0 e acabamento básico, chamada de Fire, permaneceu como versão de entrada do modelo até julho de 2006, quando recebeu o estilo atual. Os motores disponíveis eram os 1.0, 1.3 Flex e 1.8, com 65 cv, 71 cv e 103 cv, respectivamente. Em 2005 o motor 1.3 deu lugar ao 1.4 Flex de 80 cv, e em 2006 o modelo foi o primeiro carro brasileiro que podia ser abastecido com álcool, gasolina, gás e nafta (gasolina sem a adição de álcool obrigatória na gasolina brasileira).

Terceiro Facelift[editar | editar código-fonte]

No dia 30 de novembro de 2007 a Fiat apresentou o novo Siena G4. A Fiat tentou diferenciá-lo do Palio com faróis biparábolas, grade e para-choques dianteiros diferentes dos do modelo hatch; a traseira lembra a do Alfa Romeo 159; o motor 1.0 passou de 65 cv (G) ou 66 cv (A) para 73 cv (G) ou 75 cv (A). O 1.4 também foi melhorado e passou de 80 cv (G) ou 81 cv (A) para 85 cv (G) ou 86 cv (A). A motorização 1.8 de origem GM não teve mudanças.

No final de 2006, a Fiat do Brasil anunciou uma versão do Siena equipada com motor capaz de funcionar com quatro combustíveis diferentes. O Siena Tetrafuel pode ser abastecido com gasolina pura, gasolina brasileira (com até 25% de álcool), álcool e GNV, puros ou misturados no caso (Motor Argentino).

O sistema GNV já vem instalado de fábrica, com a vantagem de estar incorporado ao sistema de injeção eletrônica, o que permite o uso de combustíveis líquidos (gasolina ou álcool) simultaneamente com o GNV da seguinte forma: utiliza-se o combustível líquido quando o carro necessita de força, e o GNV para manter a aceleração, economizando o combustível líquido (mais caro) quando necessário, com a vantagem de se manter a potência do motor.

Quarto Facelift[editar | editar código-fonte]

Em 2011 a Fiat passou a adotar a frente e faróis do Palio já como modelo 2012. No final de 2012, com o lançamento do Palio de 2ª geração e a segunda geração do Fiat Siena (chamado de Grand Siena), a Fiat seguiu vendendo o Siena de primeira geração apenas na versão Eletronic Luxo (EL) com motorização 1.0 e 1.4 8V Fire Flex até 2016, retirando o mesmo de linha em Outubro do mesmo ano.

Na Venezuela, o grupo FCA vende o Fiat Siena G4 sobre a bandeira da Dodge, nomeando o mesmo como Dodge Forza.

Segunda geração: Grand Siena[editar | editar código-fonte]

Fiat Grand Siena
Fiat Siena
Visão geral
Nomes
alternativos
Dodge Vision (México)
Produção 20122021
Fabricante FIAT
Modelo
Carroceria sedã compacto
Designer Giorgetto Giugiaro
Ficha técnica
Motor 1.4 8V Evo Flex
1.4 8V Evo Tetrafuel
1.6 16V E.TorQ
Transmissão 5 marchas, manual
5 marchas Dualogic
Modelos relacionados Fiat Palio
Fiat Weekend
Fiat Strada
Chevrolet Prisma
Volkswagen Voyage
Renault Logan
Tanque 48
Cronologia
Fiat Siena
Fiat Cronos

A segunda geração do Siena, denominado Grand Siena foi um automóvel sedã compacto de segmento B+ fabricado pela FIAT.

Nessa nova geração, foram mudados o chassi, desenho e interior. A adoção de uma nova plataforma, fez com que aumentasse o comprimento, altura, largura e maior entre eixos, este de 237 foi para 251 cm.[4]

Com a adoção da nova plataforma, foi possível aumentar o porta-malas, de 500 para 520 litros em relação com a geração anterior.

O novo desenho foi feito em parceria entre os Centros de Estilo da Fiat italiana e brasileira. O sedã teve o painel adotado do Novo Palio, com diferença das saídas de ar.

Assim como a geração anterior, teve uma extensa lista de opcionais. Porém, o grande diferencial desta linha, eram airbags e freios ABS de série em todas as versões, algo que anteriormente só vinha como opcional em todas.

Continuaram a ser oferecidas as versões Attractive 1.4 8V Fire EVO, Tetrafuel 1.4 8V EVO e Essence 1.6 16V E.Torq Flex, somente a última com opção de câmbio Dualogic.[5]

Em dezembro de 2016 a Fiat lançou o Grand Siena Attractive 1.0 para ocupar o lugar do Siena EL. O motor continuava o mesmo Fire 1.0 utilizado no Siena EL, que rende 73 cv (G) ou 75 cv (A).[6]

Em 2021, a Fiat encerrou a produção do modelo.[7]

Linha do tempo[editar | editar código-fonte]

1997
1998
  • Versão Sport MTV e versão 1.0 com 6 marchas
1999
  • Siena passa a ser produzido no Brasil
  • Série 500 anos
2000
  • Versão EL recebe motor 1.6
  • Reestilização e motor Fire
2002
  • Motor 1.8 da GM em substituição ao 1.6 16V
2004
  • Reestilização, motor 1.3 Flex de 70/71 cv e motor 1.8 passa a ser Flex
  • Versão Fire
2005
  • Motor Fire 1.0 Flex de 65 cv com gasolina ou 66 cv com álcool (março)
  • Motor Fire 1.4 Flex substituindo o Fire 1.3 (março)
2006
  • Série Celebration comemorativa dos 30 anos da Fiat no Brasil (março)
  • Versão Fire passa a utilizar a carroceria atual (julho)
2007
  • Reestilização das versões ELX 1.0, ELX 1.4, HLX 1.8 e Tetrafuel (novembro)
2008
  • Todas as versões recebem direção hidráulica como equipamento de série (outubro)
2009
  • Novos motores FPT 1.0 de 73/75 cv (fevereiro)
  • Siena EL com frente do antigo Palio, interior do ELX e menor preço (março)
2010
  • Siena Attractive em substituição à versão ELX (julho)
  • É lançada a versão Essence com motor E.TorQ 1.6 16V que substitui o 1.8 produzido pela GM, câmbio automatizado Dualogic, oferecido como opcional (julho)
  • Série limitada Sporting com motor 1.6 16V E.TorQ e versão EL com motor 1.4 Fire (outubro)
2011
  • Encerramento da versão Attractive, permanecendo apenas Fire 1.0, EL 1.0 EL 1.4 (dezembro)
2012
  • Lançamento da nova geração, o Grand Siena
  • Encerramento da versão Fire 1.0, além da Essence e da luxuosa Tetrafuel (esta última seria transferida para o novo modelo Gran Siena no ano seguinte)
  • Novos retrovisores (mais altos), que acompanhariam o modelo até ele sair de produção
2013
  • Nova dianteira para o Siena EL, única disponível a partir de então
  • Alterações no interior, incluindo a nova central multimídia Mylink e novo volante
2014
  • Todas versões recebem airbag duplo de série e ABS (janeiro)
2015
  • Todas versões recebem de série volante com regulagem de altura, acabamento interior com novas cores e detalhes em preto na alavanca de freio de mão e câmbio
2016
  • Todas versões recebem novos painéis dianteiros e traseiros das portas
  • Encerramento das versões EL 1.0 e EL 1.4, saindo o modelo de linha (outubro)
  • Grand Siena recebe motorização 1.0 na versão Attractive para ocupar o lugar do Siena EL (dezembro)

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. http://www.dodge.com.ve/
  2. http://www.dodge.com.ve/
  3. «Fiat retira Siena EL de linha». iCarros. 31 de outubro de 2016. Consultado em 3 de agosto de 2017 
  4. Rodrigo Mora (26 de março de 2012). «Primeiras impressões: Fiat Grand Siena». Autoesporte. Consultado em 13 de dezembro de 2022 
  5. Marlos Ney Vidal (27 de fevereiro de 2012). «Galeria do novo Fiat Grand Siena 2013». Autos Segredos. Consultado em 13 de dezembro de 2022 
  6. «Fiat lança Grand Siena Attractive 1.0 por R$ 43.590». Autoesporte. 2 de dezembro de 2016. Consultado em 13 de dezembro de 2022 
  7. Peroni, Jady (26 de dezembro de 2021). «Civic, Etios, Fox, Ka, Uno e mais: relembre os carros aposentados em 2021». O Estado de S. Paulo. Consultado em 27 de dezembro de 2021 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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