Giuseppe Sinopoli

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Giuseppe Sinopoli
Giuseppe Sinopoli
Nascimento 2 de novembro de 1946
Veneza
Morte 20 de abril de 2001 (54 anos)
Berlim
Sepultamento Campo di Verano
Cidadania Itália
Alma mater
Ocupação maestro, compositor, professor de música, colecionista
Prêmios
  • Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem do Mérito da República Italiana
  • Grã-Oficial da Ordem do Mérito da República Italiana
Instrumento órgão
Causa da morte enfarte agudo do miocárdio

Giuseppe Sinopoli (Veneza, 2 de novembro de 194620 de abril de 2001) foi um maestro e compositor italiano.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Giuseppe Sinopoli nasceu em Veneza, Itália e estudou no Conservatório Benedetto Marcello, em Veneza, sob as lições de Ernesto Rubin de Cervin e em Darmstadt, incluindo aulas particulares de composição com Karlheinz Stockhausen. Ele também obteve uma graduação em medicina, pela Universidade de Pádua, e completou uma dissertação em antropologia criminal.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Sinopoli começou a fazer fama como um compositor de inúmeras obras, tornando-se professor de música contemporânea e eletrônica no Conservatório Benedetto Marcello, em Veneza, em 1972 e um dos maiores nomes da Nova Escola Vienese de música contemporânea. Ele estudou condução na Academia de Música de VIena com Hans Swarowsky e em Veneza, fundou o conjunto Bruno Maderna, na década de 1970. Sua composição mais famosa é a sua ópera Lou Salomé, que recebeu a primeira performance em Munique, em 1981, com Karan Armstron no papel título.[1]

Sinopoli foi apontado como Maestro Residente da Orquestra Philharmonia em 1981, e permaneceu no cargo até 1994, fazendo um número de gravações com ela, incluindo as obras de Edward Elgar e as sinfonias completas de Gustav Mahler.[2] Ele tornou-se o Maestro Residente da Orquestra Estatal de Dresden em 1992. Ele também trabalhou no Festival de Bayreuth, como um dos maestros. Ele foi muito conhecido por suas intensas e algumas vezes controversas interpretações de óperas e pelas suas habilidades de condução.

Em 20 de abril de 2001, Sinopoli morreu de um ataque cardíaco, enquanto conduzia a ópera Aida, de Giuseppe Verdi, na Ópera Alemã de Berlim. A performance foi dedicada à memória do último diretor chefe da companhia, Goetz Friedrich. Duas noites depois, Marcello Viotti conduziu Aida e dedicou sua performance à memória de Sinopoli. Seu funeral aconteceu em Roma, no dia 23 de abril e teve a presença do Presidente Italiano e Primeiro Ministro, como também de um grande número de membros do Teatro alla Scala. Ele deixou sua esposa, Silvia, e dois filhos.

As últimas gravações de Sinopoli incluem Ariadne auf Naxos de Richard Strauss e Stabat Mater de Antonín Dvorák.[3]

Sua sepultura está localizada no cemitério Campo di Verano, em Roma

Referências

  1. «Stick to your guns». The Guardian. 24 de agosto de 2001. Consultado em 15 de julho de 2007 
  2. Andrew Clements (21 de dezembro de 2001). «Handle with care». The Guardian. Consultado em 15 de julho de 2007 
  3. Tim Ashley (30 de novembro de 2001). «Radical visions». The Guardian. Consultado em 15 de julho de 2007 

Precedido por
Thomas Schippers
Regente titular da Orchestra dell'Accademia Nazionale di Santa Cecilia
1983–1987
Sucedido por
Daniele Gatti
Precedido por
Riccardo Muti
Diretor artístico da Philharmonia
1984–1994
Sucedido por
Christoph von Dohnányi
Precedido por
Hans Vonk
Regente titular da Dresden Staatskapelle
1992–2001
Sucedido por
Bernard Haitink