João Sinadeno (grande estratopedarca)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
João Sinadeno
João Sinadeno (grande estratopedarca)
Йоан Синадин и съпругата му Теодора. Миниатюра от Устава на Теодора Синадина.
Nascimento século XIII
Morte Desconhecido
Cidadania Império Bizantino
Cônjuge Teodora Paleóloga Sinadena
Filho(a)(s) Teodoro Sinadeno, Euphrosyne Synadene, João Sinadeno
Ocupação militar
Religião cristianismo ortodoxo

João Comneno Ângelo Sinadeno (em grego: Ἰωάννης Κομνηνός Ἄγγελος Συναδηνός; romaniz.:Ioannes Komnenos Angelos Synadenos) foi um nobre e líder militar bizantino com o título de grande estratopedarca durante os reinados de Miguel VIII (r. 1259–1282) e Andrônico II Paleólogo (r. 1282–1328).

História[editar | editar código-fonte]

Sinadeno aparece em 1276/1277, quando, juntamente com o grande conostaulo Miguel Cabalário, liderou um exército contra o governante independente da Tessália, João I Ducas. O exército bizantino foi derrotado na Batalha de Farsalos, e Sinadeno em pessoa foi capturado, enquanto Cabalário foi morto enquanto tentava fugir.[1] Ele foi libertado ou resgatado em cativeiro, e em 1281 participou na campanha contra os angevinos na Albânia que levou a uma vitória bizantina em Berati.[2][3] Finalmente, em 1283, ele participou de outra campanha contra João Ducas, sob Miguel Tarcaniota.[4][5]

Eventualmente, Sinadeno retirou-se para um mosteiro com o nome monástico Joaquim. Após sua morte (em algum momento entre 1310-1328), sua esposa Teodora Paleóloga, filha de Constantino Ângelo Comneno Ducas Paleólogo, o meio-irmão de Miguel VIII Paleólogo, e Irene Comnena Lascarina Branena, tornou-se freira com o nome Teódula, e fundou o Convento da Mãe de Deus Bebaia Elpis ("Esperança Certa") em Constantinopla. O typikon do convento (o chamado typikon Lincoln College), de autoria principalmente de Teodora, inclui representações pródigas dos membros da família.[4][6][7]

Família[editar | editar código-fonte]

Com Teodora, João teve quatro filhos, que eram supostamente muito jovens quando ele morreu:[4][7]

Referências

  1. Geanakoplos 1959, p. 297.
  2. Geanakoplos 1959, p. 331-333.
  3. Guilland 1967, p. 176; 550.
  4. a b c Guilland 1967, p. 550.
  5. a b Polemis 1968, p. 179.
  6. Kazhdan 1991, p. 275; 1990.
  7. a b c Polemis 1968, p. 179-180.
  8. Guilland 1967, p. 473; 550.
  9. Kazhdan 1991, p. 275.
  10. Polemis 1968, p. 179; 181.
  11. Guilland 1967, p. 226–227; 485–486; 505.
  12. Polemis 1968, p. 179-181.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Geanakoplos, Deno John (1959). Emperor Michael Palaeologus and the West, 1258–1282: A Study in Byzantine-Latin Relations. Cambridge: Harvard University Press 
  • Guilland, Rodolphe (1967). Recherches sur les Institutions Byzantines, Tome I. Berlim: Akademie-Verlag 
  • Polemis, Demetrios I. (1968). The Doukai: A Contribution to Byzantine Prosopography. Londres: The Athlone Press