Leonardo Sandri

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Leonardo Sandri
Cardeal da Santa Igreja Romana
Prefeito emérito do Dicastério para as Igrejas Orientais e Grão Chanceler do Pontifício Instituto Oriental
Vice-Decano do Colégio de Cardeais
Info/Prelado da Igreja Católica
O cardeal Leonardo Sandri, em 11 de outubro de 2014, à Cátedra de São Pedro
Hierarquia
Papa Francisco
Atividade eclesiástica
Diocese Diocese de Roma
Serviço pastoral Congregação para as Igrejas Orientais
Nomeação 9 de junho de 2007
Predecessor Ignace Moussa I Cardeal Daoud
Sucessor Claudio Gugerotti
Mandato 2007 - 2022
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 2 de dezembro de 1967
Buenos Aires
por Juan Carlos Aramburu
Nomeação episcopal 22 de julho de 1997
Ordenação episcopal 11 de outubro de 1997
Basílica de São Pedro
por Angelo Cardeal Sodano
Nomeado arcebispo 22 de julho de 1997
Cardinalato
Criação 24 de novembro de 2007
por Papa Bento XVI
Ordem Cardeal-diácono (2007-2018)
Cardeal-presbítero (2018)
Cardeal-bispo (2018-)
Título Santos Biagio e Carlo ai Catinari
Brasão
Lema ILLE FIDELIS
Dados pessoais
Nascimento Buenos Aires
18 de novembro de 1943 (80 anos)
Nacionalidade argentino
dados em catholic-hierarchy.org
Cardeais
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Leonardo Sandri (Buenos Aires, 18 de novembro de 1943) é um cardeal argentino, prefeito emérito do Dicastério para as Igrejas Orientais no Vaticano, e eleito pelos Cardeais-Bispos como Vice-Decano do Colégio de Cardeais, tendo o Papa confirmado a eleição em 24 de janeiro de 2020.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de Antonio Enrico e Nella Righi, imigrantes italianos da região de Trento. Obteve o doutorado em Direito Canônico na Pontifícia Universidade Gregoriana. Foi ordenado sacerdote no dia 2 de dezembro de 1967, incardinado na Arquidiocese de Buenos Aires, foi vigário paroquial e secretário do Cardeal Juan Carlos Aramburu. Em 1970 foi enviado a Roma para continuar os seus estudos. Em 1974 ingressou no serviço diplomático da Santa Sé; serviu nas nunciaturas de Madagascar e nas Ilhas Maurício, e na Secretaria de Estado do Vaticano de 1977 a 1989. De 1989 a 1991 foi observador permanente da Santa Sé na Organização dos Estados Americanos. No dia 26 de agosto de 1991 foi nomeado regente da Prefeitura da Casa Pontifícia.[2]

Aos 2 de abril de 1992 iniciou seu trabalho como assessor para os Assuntos Gerais da Secretaria de Estado da Santa Sé. O Papa João Paulo II elevou-o à dignidade de arcebispo ao nomeá-lo Núncio Apostólico na Venezuela em 22 de julho de 1997. Foi ordenado bispo pelo Cardeal Angelo Sodano, no dia 11 de outubro do mesmo ano.[2]

No dia 1 de março de 2000 foi nomeado Núncio Apostólico no México. Já no dia 16 de setembro do ano 2000 retornou à Roma como substituto para os Assuntos Gerais da Secretaria de Estado do Vaticano.[2]

Durante o período final do pontificado de João Paulo II, foi ele que lia os discursos do Papa enfermo, quando este não podia falar, sendo que em 2 de abril de 2005, anunciou ao mundo oficialmente a morte do Papa João Paulo II.[2]

Em 9 de junho de 2007 foi nomeado pelo Papa Bento XVI prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, bem como Grão-Chanceler do Pontifício Instituto Oriental pertencente à Congregação.[2]

Ele foi criado cardeal no consistório de 24 de novembro de 2007, pelo Papa Bento XVI recebeu o título cardinalício da diaconia de São Biagio e Carlo ai Catinari.[2]

Atualmente, é membro da Congregação para a Doutrina da Fé, da Congregação para os Bispos, da Congregação para a Evangelização dos Povos, da Congregação para a Educação Católica, do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso, do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos, do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica, e da Pontifícia Comissão para o Estado da Cidade do Vaticano.[2]

Em 19 de maio de 2018, ele passou para a ordem dos cardeais-presbíteros e sua diaconia foi elevada, pro hac vice, ao título. Em 26 de junho de 2018, com o Rescriptum ex Audentia Ss.mi, o Papa Francisco decidiu elevá-lo na Ordem dos Cardeais-Bispos, equiparando-o, em todos os aspectos, aos Cardeais que receberam o título de Sé suburbicária. Em 24 de janeiro de 2020, o papa aprovou sua eleição como vice-decano do Colégio de Cardeais.[3]

Em 21 de novembro de 2022, foi sucedido como prefeito do Dicastério para as Igrejas Orientais pelo então núncio apostólico na Grã-Bretanha, Claudio Gugerotti.[4]

Galeria fotográfica[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Vatican News. «Papa aprova eleições de Decano e Vice-Decano do Colégio de Cardeais - 25 de janeiro de 2020» 
  2. a b c d e f g «Biografia do Cardeal Sandri» (em italiano). Sala de Imprensa da Santa Sé 
  3. The Cardinals of the Holy Roman Church
  4. «Nomina del Prefetto del Dicastero per le Chiese Orientali» (em italiano). Sala de Imprensa da Santa Sé, Rinunce e nomine (continuazione), 21.11.2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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Precedido por
Maximino Romero de Lema
Brasão episcopal
Arcebispo-titular de Novigrad

19972007
Sucedido por
Beniamino Pizziol
Precedido por
Oriano Quilici

Núncio apostólico na Venezuela

19972000
Sucedido por
André Dupuy
Precedido por
Justo Mullor García

Núncio apostólico no México

2000
Sucedido por
Giuseppe Bertello
Precedido por
Giovanni Battista Re

Substituto para os Assuntos Gerais da
Secretaria de Estado da Santa Sé

20002007
Sucedido por
Fernando Filoni
Precedido por
Ignace Moussa I Daoud

Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais

20072022
Sucedido por
Claudio Gugerotti
Precedido por:
Angelo Felici
Brasão cardinalício
Cardeal-bispo ad personam de
Santos Biagio e Carlo ai Catinari

2018
Seguido por:
incumbente
Cardeal-presbítero pro hac vice
2018
Cardeal-diácono
20072018
Precedido por
Dom Giovanni Battista Cardeal Re
Cardeal
Vice-Decano do Colégio dos Cardeais

2020 — atual
Sucedido por