Leonor Ernestina de Daun, Marquesa de Pombal

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Leonor Ernestina de Daun, Marquesa de Pombal
Leonor Ernestina de Daun, Marquesa de Pombal
Nascimento 2 de novembro de 1721
Viena
Morte 3 de janeiro de 1789
Cidadania Monarquia de Habsburgo, Reino de Portugal
Progenitores
  • Heinrich Richard Lorenz von Daun
  • Maria Josepha Violante, Gräfin von Poymund und Payersberg
Cônjuge Sebastião José de Carvalho e Melo
Filho(a)(s) Henrique José de Carvalho e Melo, Doña Maria Amalia de Carvalho e Daun
Título marquês

D. Leonor Ernestina de Daun, Marquesa de Pombal (Viena (Áustria), 2 de Novembro de 1721 – Mercês (Lisboa), 3 de Janeiro de 1789) foi a segunda esposa do estadista português Sebastião José de Carvalho e Melo, 1.º Marquês de Pombal. Nascida em Viena, Áustria, ela era filha do Conde Heinrich Reichard Lorenz von Daun (1673-1729) e de sua segunda esposa a Condessa Maria Josepha Violante von Boymont (1692-1758).[1] Eram seus avós paternos Wilhelm Johann Anton, Conde de Daun e Anna Maria Magdalene, Condessa de Althann, maternos Paris Franz von Boymont, Conde de Payersberg e Maria Catharina Barbara.

Foi baptizada com o nome completo de Eleonore Ernestine Eva Wolfganga Josepha. Conheceu em 1745 Sebastião José de Carvalho e Melo (1699-1782), um diplomata português viúvo que estava em Viena na qualidade de mediador na solução de um grave desentendimento entre a imperatriz Maria Teresa e o Vaticano. Casaram em 18 de Dezembro do dito ano, naquela cidade. No entanto, Carvalho e Melo sentia que o clima austríaco lhe fragilizava a saúde e, a conselho do médico Gerard van Swieten,[2] apresentou a sua demissão e voltou para Lisboa com sua esposa no final de 1749.[3] Em 1759, Carvalho e Melo recebeu o título de Conde de Oeiras e, em 1769, o de Marquês de Pombal.

Do casamento com o Marquês de Pombal, teve cinco filhos: Teresa Violante Eva Judite de Daun (1746-1823); Henrique José de Carvalho e Melo (1748-1812); Maria Francisca Xavier Eva Anselma de Carvalho e Daun (1751-1815); José Francisco Xavier Maria de Carvalho Melo e Daun (1753-1821) e Maria Amália de Carvalho e Daun (1756-1812).

A Marquesa de Pombal faleceu cerca de seis anos depois de seu marido, com 67 anos de idade, no palácio da família, na Rua Formosa (hoje chamada de Rua de O Século), em Lisboa, freguesia das Mercês.[4] Foi sepultada em jazigo subterrâneo na Igreja Paroquial de Nossa Senhora das Mercês.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Santos, Maria Alcina R. C. Afonso dos (1982). «A Vida Pública de Sebastião José de Carvalho e Mello em Viena de Áustria (1744-1749)» (PDF). Revista de História das Ideias. 4: 29-39. Consultado em 7 de novembro de 2017. Arquivado do original (PDF) em 7 de novembro de 2017 
  2. Torres, João Romano (1915). «Marquis de Pombal». Portugal - Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico. Consultado em 6 de novembro de 2017 
  3. Domingues, Mário José. «Marquis de Pombal». Encyclopædia Britannica. Consultado em 6 de novembro de 2017 
  4. Livro de Registo de Óbitos 1779/1800 (folha 75), Paróquia das Mercês, Lisboa - Arquivo Nacional da Torre do Tombo