Ordem de operações

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Em matemática, ordem de operações refere-se à convenção que indica a ordem pela qual devem ser realizadas as operações numa expressão.

Na notação polonesa e na notação polonesa inversa, outra forma de realizar precedências do cálculo aritmético, o uso dos operadores de ordem de operações não são necessários. Em contrapartida os operandos e as operações devem ser ordenadas mentalmente a fim de realizar o cálculo desejado.

Parênteses[editar | editar código-fonte]

Na Matemática os parênteses destacam a prioridade de cálculo: o cálculo contido nos parênteses são solucionados primeiramente que os outros.

Podem ser usados vários tipos de parênteses, como parênteses (), Colchetes [] ou chaves {}, que devem ser feitos como na ordem a cima

Outros agrupamentos[editar | editar código-fonte]

Existem outras formas de agrupar sub-expressões (que devem ser calculadas primeiro). Como exemplos temos o símbolo de raiz ou a barra de conjugação complexa:

Supressão de parênteses[editar | editar código-fonte]

Uma vez que a presença de parênteses regula totalmente a ordem dos cálculos, quaisquer outras regras seriam redundantes. No entanto, por motivos de clareza de escrita, muitas vezes os parênteses são suprimidos e, por este motivo, convencionou-se uma ordem pela qual se devem efectuar os cálculos na ausência de parênteses. Nos casos em que possam surgir dúvidas convém usar parênteses, ou esclarecer qual a regra que está a ser usada. Por exemplo, pode ser interpretado como ou, nalguns textos,

Actualmente, os processadores de texto permitem retirar alguns parênteses mantendo o rigor e aumentando a clareza. Por exemplo a expressäo não suscita nenhuma dúvida de que significa .

Precedência das operações[editar | editar código-fonte]

Na ausência de parênteses, as operações realizam-se pela ordem seguinte:

Exemplo[editar | editar código-fonte]

A expressão

1+3×2^3^sen4!/5+5×8

que graficamente se pode representar por

é equivalente à expressão com parênteses

1+(3×(2^(3^((sen(4!))/5))))+(5×8).

Motivo da precedência da potenciação sobre a multiplicação e desta sobre a adição[editar | editar código-fonte]

A razão prende-se com a distributividade. De fato na expressão , quer pretendessemos dizer , quer , poderíamos sempre começar com uma multiplicação, uma vez que . No entanto, não pode ser calculada começando com uma adição. Deste modo, podendo começar sempre com multiplicações, é natural que a ausência de parênteses indique também que se comece pelas multiplicações. O mesmo se passa no que diz respeito à potenciação versus multiplicação, uma vez que não pode ser calculada começando por uma multiplicação.