Osella Corse

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Itália Osella
Nome completo Osella Engineering
Osella Squadra Corse
Sede Volpiano,  Itália
Chefe de equipe Itália Enzo Osella
Site oficial www.osella.it
Pessoal notável Itália Antonio Tommaini
Itália Giorgio Stirano
Itália Gabriele Rumi
Pilotos
Chassis
Motor Ford, Alfa Romeo e Osella1[1]
Pneus Goodyear, Michelin e Pirelli
Histórico na Fórmula 1
Estreia Argentina GP da Argentina de 1980
Último GP Austrália GP da Austrália de 1990
Grandes Prêmios 132 (93 largadas)
Campeã de construtores 0 (12º lugar em 1984)
Campeã de pilotos 0 (19º com Piercarlo Ghinzani em 1984)
Vitórias 0 (4º no GP de San Marino de 1982 com Jean-Pierre Jarier)
Pole Position 0 (Melhor largada: 8ª no GP dos Estados Unidos de 1990 com Olivier Grouillard)
Voltas rápidas 0
Posição no último campeonato
(1990)
NC (16º) - nenhum ponto

Osella Engineering ou Osella Corse (ou simplesmente Osella) é uma antiga construtora de carros de corrida italiana, fundada em 1965 por Enzo Osella e que participou da Fórmula 1, com sede na cidade de Volpiano. A equipe participou de 132 Grandes Prêmios entre 1980 e 1990.

Desde o meio da década de 1980, os carros utilizavam um motor Alfa Romeo.

História[editar | editar código-fonte]

O surgimento da Osella[editar | editar código-fonte]

A trajetória da Osella começa ainda na década de 1960, através de Vincenzo "Enzo" Osella, que no início corria com carros da Abarth, em campeonatos italianos de turismo e subida de montanha. Quando a FIAT comrprou a Abarth, Enzo assumiu a direção esportiva e fundou seu time na pequena cidade italiana de Volpiano, na região de Turim. Foram várias vitórias, principalmente com Arturo Merzario ao volante. Em 1974, ele ficou farto dos carros-esporte e se mandou para os monopostos.

Fórmula 2[editar | editar código-fonte]

A Osella iniciou a sua passagem nas categorias de monopostos em 1974, na Fórmula 2, com um FA2 equipado com motor BMW e pilotado por Giorgio Francia. Nos anos seguintes, Enzo Osella fez carros de F2, Fórmula 3 e esporte, sempre com resultados bons e ruins. O time foi vice do Mundial de Marcas em 1978 com Francia, Lella Lombardi e Pal Joey, enquanto que em 1979, um novo FA2 conseguiu vitórias com Eddie Cheever na categoria.

Estréia na Fórmula 1[editar | editar código-fonte]

Não demoraria muito para que Enzo chegasse à categoria máxima do automobilismo. Em 1980, a Osella Squadra Corse debutaria no Mundial de F1 com um FA1 desenhado por Giorgio Stirano, patrocinado pela Denim, com motor Ford Cosworth DFV e dirigido pelo norte-americano Eddie Cheever. A estréia foi no GP da Argentina, onde Cheever não entraria no grid de largada. A primeira largada de um Osella foi no GP da África do Sul, o terceiro da temporada. Mas Cheever sofreria um acidente e abandonaria o GP. A Osella só terminaria uma prova: o GP da Itália, onde Cheever terminaria em 12º, já usando um novo carro, o FA1B, desenhado por Giorgio Valentini.

Desempenho em 1981 e a chegada de Jarier[editar | editar código-fonte]

A temporada de 1981 prometia ser melhor, mantendo o patrocínio da Denim, e tendo como pilotos o italiano Beppe Gabbiani e o argentino Miguel Ángel Guerra. O ano foi demasiadamente instável para a Osella: Gabbiani e Guerra oscilavam entre não-qualificações e abandonos (Gabbiani não terminaria nenhuma corrida do ano). Guerra foi embora depois do GP de San Marino e foi substituído por Piercarlo Ghinzani, que logo na estréia terminou o GP da Bélgica em décimo terceiro, mas não iria para o grid em Mônaco e foi substituído por Giorgio Francia (que não se qualificou para o grid do GP da Espanha), e mais tarde pelo veterano francês Jean-Pierre Jarier. Ele, inclusive, conseguiu os dois melhores resultados da equipe naquela temporada (dois 8º lugares: na Inglaterra e na Alemanha). Mesmo com a estreia do FA1C (com patrocínios da Saima e da Pioneer), projetado por Valentini, no GP da Itália, os pontos teimavam em não chegar para a esquadra de Enzo. Mas Jarier ficaria para 1982, e teria o jovem italiano Riccardo Paletti como companheiro de time.

Sensação de melhora e a morte de Paletti[editar | editar código-fonte]

O modelo FA1C foi mantido para o começo da temporada, e as coisas pareciam ser melhores para a Osella. Jarier chegou em 4º lugar no GP de San Marino e levou os primeiros 3 pontos para o time (o GP só teve 7 equipes, já que o restante boicotaram devido a rivalidade FISA x FOCA)[2]. Jarier se classificaria com certa frequência, mas Paletti só largaria em dois GPs: em Detroit e no Canadá, este último de triste memória: Paletti sofreria um acidente após se chocar com a Ferrari de Didier Pironi, que não conseguiu largar. Ele morreria pouco tempo depois, com apenas 23 anos (faltavam apenas 2 dias para completar 24). Em sinal de luto, a Osella só manteve o carro de Jarier, mas a rotina de quebras continuaria (após o acidente, a Osella só terminaria 1 GP: o da Holanda, com o 14º lugar de Jarier). No GP da Alemanha, o FA1D estrearia, com patrocínio da Kelemata e projetado por Tony Southgate (ex-Shadow e Arrows).

Situação para 1983[editar | editar código-fonte]

O FA1D seria o carro do começo da temporada de 1983, e a Osella voltaria a ter dois pilotos: Piercarlo Ghinzani e Corrado Fabi (irmão mais novo de Teo Fabi). A Kelemata continuaria a patrocinar e o carro agora teria os motores da Alfa Romeo V12 aspirado, a partir do GP de San Marino - inicialmente, apenas para o carro de Ghinzani. Só a partir do GP da Grã-Bretanha, os dois carros teriam o Alfa. Também em San Marino, estrearia o FA1E (criação de Southgate). A temporada foi um fiasco, apenas como destaque o 10º lugar de Fabi no GP da Áustria e o 11º na Holanda. Nas três últimas provas, dois abandonos e a não qualificação em Brands Hatch.

1984-1985: a sina continuaria?[editar | editar código-fonte]

O Osella FA1F de 1984, pilotado por Piercarlo Ghinzani no GP de Dallas.

A temporada de 1984 chegou e o FA1F (agora equipado com motor Alfa Romeo turbo) já seria lançado no GP do Brasil, apenas pilotado por Ghinzani, que mais tarde teria o austríaco Jo Gartner como companheiro. Apenas dois pontos foram somados: um 5º lugar de Ghinzani em Dallas, deveria ser quatro no total com o 5º lugar conquistado por Gartner na Monza. Mas o piloto austríaco não teve direito aos pontos[3], porque a equipe inscreveu naquele campeonato apenas o carro de Ghinzani. No fim, um ano melhor que os outros, com vários términos de corrida e o 10º lugar nos construtores, sua melhor classificação na história.[4]

O FA1F ainda correria as três primeiras provas de 1985, quando o FA1G saiu do papel, mas praticamente era o mesmo carro. A falta de resultados e os frequentes abandonos foram suficientes para que Ghinzani perdesse sua vaga para o holandês Huub Rothengatter (favorecido pelos generosos patrocínios que ostentava, com o objetivo de reforçar o caixa). Rothengatter nunca colocou o carro nos eixos, e a sina perseguia ainda mais a Osella, que ficou mais um ano sem pontuar.

1986[editar | editar código-fonte]

Em 1986, o FA1F reapareceria junto com o FA1G nas corridas com a dupla formada por Ghinzani e o alemão Christian Danner, que foi substituído no Grande Prêmio de Detroit pelo jovem canadense Allen Berg (que chegou ao lado do patrocínio da Landis & Gyr), e até um FA1H apareceria pilotado por Ghinzani na Inglaterra, mas o melhor que a Osella pode oferecer foi o 11º lugar do italiano no GP da Áustria, usando o FA1G. Berg seria substituído por outro jovem piloto: o italiano Alex Caffi, que disputou apenas o GP de Monza, e mesmo assim não aconteceram melhoras mais significativas.

1987: a terceira temporada consecutiva longe dos pontos[editar | editar código-fonte]

Para a temporada de 1987, a Osella lança o FA1I, ainda com motores da Alfa Romeo. Dois italianos (Alex Caffi e Gabriele Tarquini) e um suíço (Franco Forini) se revezaram pela temporada inteira tentando fazer o carro andar mais. Apenas uma vez, o carro viu bandeira quadriculada, graças ao 12º lugar de Caffi em San Marino. No restante da temporada, vieram mais 3 não-classificações e, quando se classificava, o carro abandonava logo depois.

1988: última temporada com motores Alfa Romeo[editar | editar código-fonte]

Para 1988, a Alfa Romeo desiste da parceria total com a equipe, mas sem parar de fornecer os motores, rebatizados simplesmente com o nome do time. Viria o FA1L, e o azul característico deu lugar ao preto. Nada que fosse assim tão importante para bons resultados, mas Nicola Larini segurou a barra da Osella, apesar da equipe ter terminado apenas 3 corridas, com destaque para o 9º lugar em Mônaco. No final do ano, Enzo trocou a Alfa Romeo pelos tradicionais propulsores da Ford Cosworth, que estariam de volta em 1989, ainda com o dinheiro e apoio da Fondmetal (empresa fabricante de rodas para corridas), chefiada por Gabriele Rumi. Como fruto dessa nova parceria, saiu o FA1M, predominantemente branco, mantendo Larini e trazendo Ghinzani de volta. Não seria bastante dizer que o carro não era tão bom assim, apesar de Larini ter largado em 10º no Japão e em 11º na Austrália e de ter sido o único a fazer o carro terminar uma corrida (12º em Ímola). Enquanto isso, Ghinzani, já veterano (estava com 37 anos), teria muitas dificuldades com o carro na pré-qualificação, inclusive anunciando sua aposentadoria em Monza, embora não descartasse uma volta ao grid em 1991. Enfim, 1989 não seria novamente o ano da Osella, que terminaria pelo quinto ano consecutivo sem conquistar nenhum ponto.

1990: última temporada como Osella[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Fondmetal

O ano de 1990 foi o último da Osella com tal denominação na F-1. Rumi aumentaria suas cotas no time e a equipe é renomeada Fondmetal-Osella. O novo carro da equipe, o FA1M-E, seria pilotado pelo francês Olivier Grouillard. O derradeiro ano do time seria um pouco melhor, com a equipe se qualificando com frequência e terminando várias corridas. O melhor desempenho do time foram dois 13º lugares: Canadá e Austrália. No fim do ano, Enzo Osella vende sua parte para Rumi e sai da Fórmula 1. Finalmente, em 1991, Rumi (falecido em 2001) muda o nome da equipe apenas para Fondmetal.

Classificação completa da Osella[editar | editar código-fonte]

Todos os Resultados na Fórmula 1[editar | editar código-fonte]

(legenda)

Ano Chassi Motor Pneus Pilotos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Pontos Posição
USA BRA SMR MON CAN MEX FRA GBR GER HUN BEL ITA POR ESP JAP AUS
1990 FA1M Ford Cosworth
DFR V8
P 14 França Olivier Grouillard Ret Ret 0 NC
(15º)
FA1M-E Ret NQ 13 19 NPQ NQ NQ NPQ 16 Ret NQ Ret NQ 13
BRA SMR MON MEX USA CAN FRA GBR GER HUN BEL ITA POR ESP JAP AUS
1989 FA1M Ford Cosworth
DFR V8
P 17 Itália Nicola Larini DSQ 12 NPQ NPQ NPQ Ret NPQ Ret NPQ NPQ NPQ Ret NPQ Ret Ret Ret 0 NC
(17º)
18 Itália Piercarlo Ghinzani NPQ NPQ NPQ NPQ NPQ NPQ NPQ NPQ NPQ Ret NPQ NPQ NPQ Ret NPQ Ret
BRA SMR MON MEX CAN USE FRA GBR GER HUN BEL ITA POR ESP JAP AUS
1988 FA1I Osella 890T1
V8 turbo
G 21 Itália Nicola Larini NQ 0 NC
(16º)
FA1L 21 Itália Nicola Larini EX 9 NQ NQ Ret Ret 19 Ret NPQ Ret Ret 12 Ret Ret NPQ
BRA SMR BEL MON USE FRA GBR GER HUN AUT ITA POR ESP MEX JAP AUS
1987 FA1G Alfa Romeo
890T V8 turbo
G 22 Itália Gabriele Tarquini Ret 0 NC
(15º)
FA1I 21 Itália Alex Caffi Ret 12 Ret Ret Ret Ret Ret Ret Ret Ret Ret Ret NQ Ret Ret NQ
22 Suíça Franco Forini Ret Ret NQ
BRA ESP SMR MON BEL CAN EUA FRA GBR GER HUN AUT ITA POR MEX AUS
1986 FA1F Alfa Romeo
890T V8 turbo
P 22 Alemanha Christian Danner Ret Ret Ret NQ Ret Ret 0 NC
(14º)
Canadá Allen Berg Ret 12 Ret Ret 13 16 NC
Itália Alex Caffi 11
FA1G 21 Itália Piercarlo Ghinzani Ret Ret Ret NQ Ret Ret Ret Ret Ret Ret 11 Ret Ret Ret Ret
22 Canadá Allen Berg Ret
FA1H 21 Itália Piercarlo Ghinzani Ret
22 Canadá Allen Berg Ret
BRA POR SMR MON CAN USE FRA GBR GER AUT NED ITA BEL EUR RSA AUS
1985 FA1F Alfa Romeo
890T V8 turbo
P 24 Itália Piercarlo Ghinzani 12 9 NC 0 NC
(11º)
Países Baixos Huub Rothengatter NC
FA1G 24 Itália Piercarlo Ghinzani 12 9 NC NQ Ret
Países Baixos Huub Rothengatter Ret 9 NC Ret NC NQ Ret 7
BRA RSA BEL SMR FRA MON CAN USE DAL GBR GER AUT NED ITA EUR POR
1984 FA1E Alfa Romeo
1260 V12
P 30 Áustria Jo Gartner Ret 2 12º
FA1F Alfa Romeo
890T V8 turbo
24 Itália Piercarlo Ghinzani Ret DNS Ret NQ 12 7 Ret Ret 5 9 Ret Ret Ret 7 Ret Ret
30 Áustria Jo Gartner Ret Ret Ret 12 52 Ret 16
BRA USW FRA SMR MON BEL USE CAN GBR GER AUT NED ITA EUR RSA
1983 FA1D Ford Cosworth
DFV V8
M 31 Itália Corrado Fabi Ret NQ Ret Ret NQ Ret NQ Ret 0 NC
(20º)
32 Itália Piercarlo Ghinzani NQ NQ NQ
FA1E Alfa Romeo
1260 V12
32 Itália Piercarlo Ghinzani NQ NQ NQ Ret NQ Ret Ret 11 NQ Ret Ret Ret 0 NC
(17º)
31 Itália Corrado Fabi NQ NQ 10 11 Ret NQ Ret
RSA BRA USW SMR BEL MON USE CAN NED GBR FRA GER AUT SUI ITA LVS
1982 FA1C Ford Cosworth
DFV V8
P 31 França Jean-Pierre Jarier Ret 9 Ret 4 Ret NQ Ret Ret 14 Ret Ret 3 13º
32 Itália Riccardo Paletti NQ NPQ NQ Ret NPQ NPQ DNS Ret
FA1D 31 França Jean-Pierre Jarier Ret NQ Ret Ret DNS
USW BRA ARG SMR BEL MON ESP FRA GBR GER AUT NED ITA CAN LVS
1981 FA1B Ford Cosworth
DFV V8
M 31 Argentina Miguel Ángel Guerra NQ NQ NQ Ret 0 NC
(16º)
Itália Piercarlo Ghinzani 13
Itália Beppe Gabbiani NQ NQ NQ NQ NQ NQ NQ NQ NQ NQ
32 Itália Beppe Gabbiani Ret NQ NQ Ret Ret
Itália Piercarlo Ghinzani NQ
Itália Giorgio Francia NQ
França Jean-Pierre Jarier 8 8 10 Ret
FA1C França Jean-Pierre Jarier 9 Ret Ret
ARG BRA RSA USW BEL MON FRA GBR GER AUT NED ITA CAN USA
1980 FA1 Ford Cosworth
DFV V8
G 31 Estados Unidos Eddie Cheever NQ NQ Ret Ret NQ NQ Ret Ret Ret Ret Ret 12 Ret Ret 0 NC
(14º)

† Completou mais de 90% da distância da corrida.

↑1 motor Alfa Romeo[1]

↑2 Não pontuou, pois estava inelegível e a escuderia inscreveu apenas um carro no campeonato.[3]

Pilotos importantes[editar | editar código-fonte]

  • Piercarlo Ghinzani - Italiano, estreou e encerrou na Fórmula 1 no time de Enzo Osella. Foi o piloto que mais atuou na história do time com 47 provas e o último piloto a pontuar, encerrando sua carreira na F-1 aos 37 anos. Correu também por Toleman, Ligier e Zakspeed, sem sucesso. De vez em quando, corre algumas etapas de categorias menores na Itália.
  • Jean-Pierre Jarier - Francês, foi o primeiro piloto na história da equipe que pontuou, com o 4º lugar (3 pontos) no GP de San Marino e é o segundo piloto que mais correu: foram 21 provas. Ex-piloto de Shadow, Lotus e Tyrrell, Jumper Jarier fez uma temporada terrível pela Ligier em 1983, e depois abandonou a F-1. Escapou de um acidente de helicóptero e correu em eventos de turismo francês e da Porsche.
  • Nicola Larini - Também italiano, é o terceiro piloto que atuou na equipe (19 provas) nos campeonatos de 1988 e 1989. Após uma curta experiência na Coloni, correu também pelas equipes Ligier e Lambo-Modena, foi piloto de testes da Ferrari (chegando a disputar duas corridas em 1992 e duas também em 1994). Correu pela Sauber em 1997 até o GP de Mônaco e deixou a categoria no mesmo ano. Também competiu no Campeonato Mundial de Carros de Turismo.
  • Eddie Cheever - O norte-americano fez 10 provas em 1980 pela equipe de Volpiano. Passou um bom tempo na F-1, sendo um razoável piloto nas equipes Tyrrell, Ligier, Renault, Alfa Romeo e Arrows. Depois voltaria aos EUA para correr, vencer as 500 Milhas de Indianápolis de 1998 e virar dono de time na Indy Racing League até 2006.
  • Miguel Ángel Guerra - Argentino, estreou e encerrou na F1 no time em 1981 tentando quatro vezes alinhar no grid, mas apenas uma vez conseguiu. Correu em campeonatos de Super Turismo na Argentina antes da aposentadoria.
  • Beppe Gabbiani - Italiano, teve 15 tentativas, mas em apenas 3 conseguiu alinhar. Voltou à F-2 e fez ótimas temporadas. Depois passaria a ser um eventual corredor de turismo e carros-esporte.
  • Giorgio Francia - Italiano, tentou uma vez e não se qualificou para o GP da Espanha de 1981. Correu em carros de Turismo até o fim dos anos 90, com relativo sucesso.
  • Riccardo Paletti - Estreou pelo time tendo 8 tentativas, mas em apenas três alinhou no grid. Faleceu no GP do Canadá de 1982, quando seu carro não conseguiu desviar da Ferrari do francês Didier Pironi, que não conseguiu largar.
  • Corrado Fabi - Fez sua estreia no time de Volpiano em 1983, com 9 provas das 15 naquele ano. Ele disputou 3 provas com a Brabham em 1984 substituindo seu irmão mais velho Teo Fabi, que disputava naquela época a Fórmula Indy. Corrado foi Campeão Europeu da F2 em 1982, foi para os Estados Unidos juntamente com Teo, e depois abandonaria o esporte para cuidar dos negócios de sua família.
  • Jo Gartner - Austríaco, que estreou também pela escuderia de Volpiano disputando 8 provas em 1984. Seu melhor resultado foi o 5º lugar em Monza, mas o piloto não marcou 2 pontos, pois o seu carro estava inelegível[3] e naquela temporada, a escuderia inscreveu apenas o carro de Ghinzani. Ele teve uma boa carreira nos carros-esporte, vencendo as 12 Horas de Sebring de 1986, em companhia de Bob Akin e Hans Stuck. Dois meses depois, faleceria num grave acidente nas 24 Horas de Le Mans de 1986 com um Porsche.
  • Huub Rothengatter - Holandês, pilotou por 7 provas e sem sucesso em 1985. Pilotou também para a Zakspeed. Depois reapareceria na F-1, como empresário do compatriota Jos Verstappen.
  • Christian Danner - Alemão, correu apenas 5 provas em 1986. Pilotou: Zakspeed, Arrows e Rial, obtendo por essa equipe um 4º lugar (3 pontos) no GP dos Estados Unidos de 1989. Depois da F-1, Danner correu no Japão, nos EUA, na DTM e hoje é comentarista de TV.
  • Allen Berg - Canadense, estreou e encerrou a carreira na Fórmula 1 em 1986 com apenas 9 provas no currículo. Fez fama no México correndo na Fórmula 3 de lá, se aposentando em 2001. Hoje é dono de equipe em categorias menores do automobilismo norte-americano.
  • Alex Caffi - Italiano, fez sua estreia na categoria pelo time de Volpiano, disputando o GP da Itália de 1986; continuou nela em 1987 com 14 participações. Além da escuderia de Volpiano, pilotou para: Scuderia Italia, Footwork e foi ludibriado pela Andrea Moda em 1992. Chegou a competir na Fórmula Truck em 2013.
  • Gabriele Tarquini - Italiano, fazendo também sua estreia no time e na categoria no GP de San Marino de 1987. Pilotou: Coloni, AGS, Fondmetal e Tyrrell. Corre com muito sucesso pelo WTCC.
  • Franco Forini - Suíço de origem italiana, Forini foi o último piloto que estreou pelo time. Correu nas F-3 alemã e italiana, também participou de corridas de rali e kart e hoje é dono de postos de gasolina na Suíça.
  • Olivier Grouillard - Francês, fez 9 provas das 16 tentativas em 1990 e a 8ª posição foi a melhor posição de largada do piloto na carreira e na história da escuderia e foi o último piloto na história da equipe. Passou ainda por Ligier (1 ponto na carreira em 1989), Fondmetal e Tyrrell. Se mudou para os EUA, fracassou e foi para os carros-esporte, também sem muito sucesso.
  • Enzo Osella - Reconstruiu a equipe nos carros-esporte, com sucesso, ganhando campeonatos de subida de montanha e de turismo.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c «OSELLA-Engines». STATS F1 
  2. Só 14 carros treinam para o GP de Ímola - Folha de S.Paulo, 24 de abril de 1982
  3. a b c «ITALY 1984». STATS F1 
  4. «OSELLA». STATS F1