Públio Servílio Prisco

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Públio Servílio Prisco
Cônsul da República Romana
Consulado 463 a.C.
Morte 463 a.C.

Públio Servílio Prisco (em latim: Publius Servilius Priscus) foi um político da gente Servília nos primeiros anos da República Romana eleito cônsul em 463 a.C. com Lúcio Ebúcio Helva. Era filho de Espúrio Servílio Prisco, cônsul em 476 a.C., e neto de Públio Servílio Prisco Estruto, cônsul em 495 a.C..

Consulado[editar | editar código-fonte]

Foi eleito em 463 a.C. com Lúcio Ebúcio Helva e, como ele, morreu no mesmo ano durante uma epidemia de peste que assolou Roma.[1][2]

Foi somente pelo interesse maior pelo saque que pela conquista de Roma que volscos e équos não tomaram a cidade de Roma, cuja população foi dizimada pela epidemia.

Sem um líder e sem forças, a cidade despopulada foi protegida apenas pelo seus deuses tutelares e pela boa sorte, que inspirou nos volscos e équos um comportamento mais de ladrões que de inimigos.
 
Em Roma, o massacre não foi de menor proporção por causa da epidemia do que o de seus aliados pela espada. O único cônsul restante havia morrido. Da mesma forma estavam mortos outros famosos personagens, como os áugures Marco Valério e Tito Vergínio Tricosto Rutilo e o chefe das cúrias Sérvio Sulpício
 

Segundo Dionísio, os équos chegaram até as muralhas de Roma, mas encontrando-a bem protegida pela sua localização e seus muros, não sendo eles especialistas na arte do cerco, retiraram-se, preferindo saquear toda a região.[4]

Árvore genealógica[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Cônsul da República Romana
Precedido por:
Aulo Postúmio Albo Regilense

com Espúrio Fúrio Medulino Fuso

Públio Servílio Prisco
463 a.C.

com Lúcio Ebúcio Helva

Sucedido por:
Lúcio Lucrécio Tricipitino

com Tito Vetúrio Gêmino Cicurino


Referências

  1. Lívio, Ab Urbe Condita, III. 7
  2. Dionísio de Halicarnasso, Antiguidades Romanas IX, 67.
  3. a b Lívio, Ab Urbe Condita, III. 7
  4. Dionísio de Halicarnasso, Antiguidades Romanas IX, 68.
  5. Dionísio de Halicarnasso, Antiguidades Romanas, vi. 40.
  6. Lívio, Ab Urbe Condita, vi. 22, 31, 36.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]