Esperança (Ipatinga)
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Bairro do Brasil | ||
Vista parcial do bairro Esperança a partir do Nova Esperança | ||
Localização | ||
Unidade federativa | ![]() | |
Zona | Regional VII | |
Distrito | Barra Alegre | |
Município | Ipatinga | |
Características geográficas | ||
Área total | 1,9 km² | |
População total (2010) | 16 608 hab. | |
Densidade | 8 741,05 hab./km² | |
Outras informações | ||
Domicílios | 5 290 | |
Limites | Cidade Nobre, Córrego Novo, Bom Jardim e Ideal | |
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)[1][2] |
Esperança é um bairro do município brasileiro de Ipatinga, no interior do estado de Minas Gerais. Localiza-se no distrito Barra Alegre, estando situado na Regional VII. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população no ano de 2010 era de 16 608 habitantes, sendo 8 047 homens e 8 561 mulheres,[1] possuindo um total de 5 290 domicílios particulares[2] distribuídos em uma área de 1,9 km², o que inclui as extensões Nova Esperança e Esperança II.[3]
A área do atual bairro Esperança pertenceu originalmente a Rubem Siqueira Maia, que fora primeiro prefeito do município de Coronel Fabriciano, sendo loteada após a construção da Usiminas em território ipatinguense. Pelo decreto nº 528, de 22 de março de 1974, suas ruas receberam nomes de flores.[4]
Cultura[editar | editar código-fonte]
A efervescência cultural da região é explicada como uma reação contra a discriminação sofrida pelas comunidades periféricas que não dispunham de toda a infra-estrutura que caracterizava os bairros construídos em torno da Usiminas, empresa siderúrgica que domina até hoje o cenário econômico de Ipatinga.
Uma das festas tradicionais da comunidade era denominada "Esperança na Praça", nome de duplo sentido, que também caracterizava a esperança da população local em ver construída sua tão sonhada praça central (objetivo atualmente já alcançado).[4]
Tragédias históricas[editar | editar código-fonte]
O bairro foi também marcado por uma grande tragédia ocorrida no ano de 1979, época em que fortes chuvas atingiram a região. Após uma queda de encosta na chamada Grota do IAPI, uma das áreas que constitui o bairro, cerca de 40 pessoas morreram soterradas e algumas centenas ficaram desabrigadas.
No Esperança residia o catequista Nelson Ferreira Júnior, o Juninho, adolescente que desapareceu após uma batida policial no bairro Ideal no dia 17 de maio de 1992, dando origem a um dos maiores mistérios da cidade de Ipatinga.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (31 de dezembro de 2010). «Tabela 202 - População residente por sexo e situação do domicílio». Consultado em 3 de junho de 2015. Cópia arquivada em 3 de junho de 2015
- ↑ a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (31 de dezembro de 2010). «Tabela 185 - Domicílios particulares permanentes por situação e número de moradores». Consultado em 3 de junho de 2015. Cópia arquivada em 3 de junho de 2015
- ↑ Secretaria Municipal de Educação (2010). «Conhecendo o município de Ipatinga». Prefeitura de Ipatinga. Consultado em 16 de julho de 2012. Cópia arquivada em 26 de março de 2011
- ↑ a b Revista Eu Amo Ipatinga. «Bairro Esperança». Consultado em 3 de junho de 2015. Cópia arquivada em 3 de junho de 2015