Esporte no Brasil

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Estádio do Maracanã. O futebol é o esporte mais popular do Brasil [1]

O esporte no Brasil é praticado em muitas modalidades e é organizado por confederações nacionais de esportes, sendo a principal o Comitê Olímpico Brasileiro. O futebol é o mais praticado no país.[2][3]

Diversos esportes nasceram no país,[4] entre eles sorvebol, bete-ombro ou taco (modalidade simplista do críquete), peteca,[5] sandboard,[6] frescobol,.[7] Futebol de praia,[8] futsal (versão oficial do futebol indoor),[9] footsack,[10] biribol,[11] manbol[12], futetênis[13][14] acquaride,[15][16][17] e o futevôlei[18] Nas artes marciais, os brasileiros desenvolveram a capoeira,[19] o vale-tudo,[20] e o jiu-jitsu brasileiro.[21]

Outros esportes de considerável popularidade são: basquete, vôlei, handebol, automobilismo, judô e tênis. A prática amadora de esportes é muito popular e os clubes são os maiores promotores. Além das organizações privadas, vários governos estaduais e municipais mantém estruturas esportivas tanto para a prática amadora, na forma de lazer, quanto na organização profissional em estádios e outras estruturas.

As principais ligas de esportes coletivos são o Campeonato Brasileiro Série A (futebol), a Liga Futsal, a Superliga Masculina de Vôlei, Superliga Feminina de Vôlei, a NBB (Basquete) e a Liga de Basquete Feminino [22]

Nos últimos anos, as delegações que representam o país em competições como os Jogos Pan-americanos e os Jogos Olímpicos vêm melhorando seu desempenho. Em 2007, o Rio de Janeiro sediou a competição continental. Esta foi a segunda vez que o país recebeu o torneio. Na primeira oportunidade, a competição fora organizada em São Paulo, no ano de 1963.

Em 2 de outubro de 2009, o Rio de Janeiro foi escolhido para sediar os Jogos Olímpicos de Verão de 2016. É a primeira edição dos Jogos Olímpicos de Verão na América do Sul.

Participação em eventos multiesportivos[editar | editar código-fonte]

Atualmente o Brasil participa de treze jogos poliesportivos: os Jogos Olímpicos de Verão, Jogos Olímpicos de Inverno, Jogos Paraolímpicos de Verão, Jogos Pan-americanos de Verão, Jogos Parapan-americanos, Jogos Sul-Americanos, Jogos Sul-Americanos de Praia, Universíada de Verão, Universíada de Inverno, Jogos da Lusofonia, Jogos da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), Jogos Mundiais Militares e os Jogos Mundiais. O Brasil também já participou de três eventos multidesportivos extintos: os Jogos Pan-americanos de Inverno na única edição de 1990, no qual não ganhou medalhas, os Jogos da Boa Vontade e os Jogos Olímpicos Latino-Americanos.

Participação nos Jogos Olímpicos de Verão[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Brasil nos Jogos Olímpicos

De acordo com o número de ouros conquistados, a melhor participação em Jogos Olímpicos do Brasil foi em 2020,em Tóquio. Foram sete, dentro de um total de vinte e um,sendo esse o maior número de medalhas conquistadas no geral. A participação em 2000 em Sydney foi ruim: doze medalhas, porém nenhuma de ouro. A primeira participação olímpica do Brasil foi em 1920.

Participação nos Jogos Olímpicos de Inverno[editar | editar código-fonte]

O Brasil não conquistou nenhuma medalha nos Jogos Olímpicos de Inverno ainda. Por isso, após os Jogos de Vancouver em 2010, as Confederações Brasileira de Desportos na Neve (CBDN) e no Gelo (CBDG) apresentaram projetos ao Comitê Olímpico Brasileiro objetivando o desenvolvimento dos esportes de inverno no país, a presença de mais desportistas nos Jogos de Sóchi, na Rússia, até a construção de um complexo de treinamento no interior de São Paulo.[23] A atleta Isabel Clark, do snowboard cross, conquistou, nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2006 a melhor marca de um brasileiro na história dos Jogos, ficando em nono lugar na prova de boardercroos.[24]

Esportes mais populares[editar | editar código-fonte]

Futebol[editar | editar código-fonte]

Edson Arantes o Pelé considerado o maior futebolista da história do Brasil

O Brasil é a maior potência do futebol mundial, Futebol e seus derivados no Brasil como Futsal, Futebol Society, etc... tem cerca de 30 milhões de praticantes e 60 milhões de fãs espalhados pelo Brasil. Destacando-se não só como o que detém a maior quantidade de prêmios, mas também o que mais exporta atletas. Tendo conquistado a Copa do Mundo em cinco oportunidades, além de outros títulos importantes (4 Copa das Confederações FIFA, 9 Copa América, 2 títulos nos Jogos Olímpicos, 4 títulos dos Jogos Pan-Americanos, 5 títulos no Mundial Sub-20 e 4 títulos no Mundial Sub-17, além do futebol feminino ter sido vice-campeão mundial em 2007 e vice-campeão olímpico em 2004 e 2008). É também detentor de diversas marcas históricas no esporte, além de ser a pátria de diversos grandes jogadores que fizeram história, como Pelé (considerado o maior de todos os tempos), Zico, Garrincha, Ronaldo, Roberto Carlos, Cafu, Romário, Ronaldinho, Taffarel, Falcão, Rivaldo e Neymar no masculino, e Marta no feminino.

O futebol é sem sombra de dúvida o esporte mais praticado no Brasil, sendo que o Campeonato Brasileiro de Futebol (também conhecido pelo apelido de Brasileirão) e a Copa do Brasil são as principais competições do esporte no país, além dos campeonatos estaduais, que também possuem bastante popularidade, principalmente em estados com forte tradição no esporte, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco, Bahia, entre outros. O esporte tornou-se elemento marcante da cultura nacional. Expressões como "chute", "pisar na bola" e outras são usadas em ocasiões que nada tem a ver com o futebol, e por pessoas que sequer acompanham ou praticam a modalidade.

A Copa do Mundo de Futebol é o evento esportivo que mais atrai a audiência da população brasileira, numa movimentação que paralisa o país em dias de jogo da Seleção Nacional de futebol, conhecida carinhosamente como "Seleção Canarinho". O Campeonato Brasileiro de Futebol é um dos mais importantes do mundo e seus clubes são multi-campeões continentais e mundiais. Existem grandes estádios para a prática do futebol na maioria das grandes cidades brasileiras e a modalidade tem pelo menos um clube em cada município do país fundado para sua prática.

Futsal, futebol de salão[editar | editar código-fonte]

Falcão.

O futsal é uma das modalidades mais praticadas no país, principalmente no período colegial. Atualmente, em termos de praticantes, é tão popular no país quanto o futebol, apesar da ausência de popularização da sua liga mais importante. Antes da Era Fifa, houve três Copas do Mundo organizadas pela antiga Federação Internacional de Futsal (Fifusa), onde o Brasil foi bicampeão mundial (1982 e 1985). Além disso, o Brasil tem 5 títulos na Copa do Mundo de Futsal da FIFA. Falcão é o jogador brasileiro mais reconhecido.[25]

Futebol de areia[editar | editar código-fonte]

O futebol de areia masculino foi promovido com a atuação de jogadores de futebol de campo jogando pela Seleção Brasileira de Futebol de areia Masculino. Assim, o país é pentacampeão do mundo pela FIFA. Além disso, possui nove títulos mundiais da antiga competição organizada pelo Beach Soccer Worldwide (BSWW), o Campeonato Mundial de Futebol de Praia (BSWW), e ganhou 14 vezes o Mundialito de Futebol de Praia.[26][27][28]

Vôlei[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Vôlei do Brasil
Seleção brasileira de vôlei masculino

Quanto à preferência, o vôlei é atualmente o segundo esporte mais popular do país. Vôlei atualmente tem cerca de 15 milhões de praticantes.[29][30] A principal competição do esporte no país é a Superliga Brasileira de Voleibol, sendo que existe a modalidade feminina e a modalidade masculina da Superliga. No retrospecto, o esporte é um dos mais vitoriosos do Brasil, especialmente com o desempenho bombástico que as seleções nacionais vêm tendo nos últimos anos. O Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking da FIVB nas duas modalidades[31][32] Até 2023, a seleção masculina de vôlei do Brasil tinha 6 medalhas olímpicas (3 de ouro, 3 de prata), 7 medalhas em Campeonatos Mundiais (3 de ouro, 3 de prata, 1 de bronze), além de 9 títulos da Liga Mundial. Já a seleção feminina de vôlei tinha 5 medalhas olímpicas (2 de ouro, 1 de prata, 2 de bronze), 4 vice-campeonatos mundiais, além de 12 títulos do Grand Prix.[33][34][35]

Vôlei de Praia[editar | editar código-fonte]

O Brasil é um dos países mais fortes do mundo no vôlei de praia, esporte amplamente praticado no país devido ao seu extenso litoral, principalmente no Rio de Janeiro, Santa Catarina e Região Nordeste do país. Até os Jogos Olímpicos de 2020, o país tinha 2 ouros, 3 pratas e 1 bronze na modalidade masculina, e 1 ouro, 4 pratas e 2 bronzes na modalidade feminina. Em campeonatos mundiais, vários títulos mundiais foram conquistados por brasileiros.[36]

Basquete[editar | editar código-fonte]

Hortência Marcari é considerada a maior jogadora da história do país.
Ver artigo principal: Basquete do Brasil

O Brasil é um dos países mais tradicionais no basquete mundial. No passado chegou a ser um dos melhores países do mundo na modalidade, e já possuiu vários grandes jogadores e jogadoras, além de haver vários praticantes da modalidade espalhados por diversos cantos do país.

No total, se somarmos os títulos do masculino e do feminino, o basquete brasileiro possui três campeonatos mundiais.(dois masculinos e um feminino), além de cinco medalhas olímpicas: uma de prata e quatro de bronze. O basquete, que tem cerca de três milhões de praticantes, cem times profissionais e 35 milhões de fãs, segundo a CBB.[37]

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Recentemente o esporte passou por um longo período de grave crise, o que fez com que o time masculino ficasse ausente de três edições seguidas dos Jogos Olímpicos. Entretanto, o basquete brasileiro vem passando por uma grande reestruturação, principalmente com a criação do NBB (Novo Basquete Brasil), que é o principal campeonato de clubes do país, e com a contratação do treinador argentino Rubén Magnano, que vem fazendo um excelente trabalho com a seleção brasileira. Tal trabalho que fez a seleção retornar aos Jogos Olímpicos após 16 anos de ausência. Nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012 a equipe fez uma boa apresentação ficando na quinta colocação, sendo apontada por muitos como candidata a medalha.

Alguns dos principais jogadores históricos do Brasil são Oscar e Hortência. No auge de suas carreiras, o basquete chegou a ser considerado o segundo esporte mais popular do Brasil. Ambos conseguiram derrotar a equipe dos Estados Unidos no basquete, o que é considerado um dos feitos mais difíceis de se conseguir em qualquer esporte. Oscar (junto com jogadores como Pipoka e Marcel) venceu os EUA na final do Pan de Indianápolis em 1987, além de ter sido medalhista de bronze no Mundial de 1978, e 5º lugar nas Olimpíadas de 1988. Hortência foi a mais vitoriosa em termos de resultados: derrotou os EUA na semifinal do Mundial de 1994 (posteriormente sendo campeã mundial), junto com jogadoras como Magic Paula e Janeth, consideradas duas das maiores jogadoras da história do país junto com Hortência; além de ter sido vice-campeã olímpica em 1996 (onde os EUA tiveram sua revanche, vencendo o Brasil).[38][39]

Atualmente o Brasil também possui alguns jogadores que atuam na NBA, considerada a maior liga do esporte no mundo, como Nenê, Leandro Barbosa, Anderson Varejão e Tiago Splitter, e também jogadores que atuam na Europa, como Marcelinho Huertas.

Natação[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Natação do Brasil
Fernando Scherer (à esquerda) e Gustavo Borges, dois dos maiores nadadores do Brasil.

A natação é bastante popular no Brasil. Sendo um esporte costumeiramente recomendado para crianças, e adequado a um país de clima tropical como o Brasil, a natação cresceu e começou a produzir ícones esportivos importantes. Embora o país tenha tido algum sucesso com nadadores como Piedade Coutinho, Tetsuo Okamoto, Manoel dos Santos e José Fiolo, o esporte começou a se tornar mais popular com Djan Madruga, Rômulo Arantes e Ricardo Prado nos anos 1970 e 80; passando por Gustavo Borges e Fernando Scherer nos anos 1990, a natação brasileira hoje fabrica grandes talentos em sucessão.[40][41]

Hoje o Brasil conta com um dos melhores nadadores do mundo, César Cielo, que é campeão olímpico, mundial e recordista mundial; medalhistas olímpicos como Thiago Pereira, Bruno Fratus e Fernando Scheffer, e nadadores como Felipe França e Kaio Márcio de Almeida que conseguiram bater recordes mundiais em suas provas, além de medalhistas em Mundiais, como Nicholas Santos, João Gomes Júnior, Felipe Lima e Guilherme Costa. Mesmo a natação feminina vem se desenvolvendo e criando atletas como Etiene Medeiros, Ana Marcela Cunha e Poliana Okimoto. Com a multiplicação do surgimento de talentos, a natação vem se destacando e conquistando seu espaço.[40][41]

Atletismo[editar | editar código-fonte]

Fabiana Murer, campeã mundial em 2011

Atletismo é um esporte tradicional do Brasil, conquistando medalhas olímpicas para o país. No atletismo, os atleta mais conhecidos são Adhemar Ferreira da Silva, João do Pulo, Joaquim Cruz, Robson Caetano, Maurren Maggi e Fabiana Murer. Outros atletas importantes da História do Brasil são: Thiago Braz, Alison dos Santos, Nélson Prudêncio, Jadel Gregório, Zequinha Barbosa, Sanderlei Parrela, Claudinei Quirino, Vicente Lenílson, André Domingos, Édson Luciano, Vanderlei Cordeiro de Lima, Caio Bonfim, Rosângela Santos e Darlan Romani.[42][43][44]

No Brasil, o atletismo tende a perder muitos praticantes para o futebol, que garante melhores salários aos atletas. É um dos motivos pelos quais o país tem menos destaque mundial em eventos como os 100 metros rasos. O esporte costuma se concentrar em alguns clubes especializados em atletismo, e também recebe atenção e apoio das Forças Armadas do país. O Brasil tem tradição em eventos como o salto triplo, o revezamento 4x100m rasos, e mais recentemente o salto com vara, e sedia eventos importantes de corrida de longa distância, como a Corrida de São Silvestre.

Tênis[editar | editar código-fonte]

Gustavo Kuerten em Roland Garros 2005.

O tênis no Brasil pode ser considerado um esporte popular. Apesar de esta muito longe do Tenis de Mesa em termos de números de praticantes. Ainda assim o Brasil hoje conta com cerca de 700 mil praticantes de tênis no país.[45] Hoje existem diversas quadras em clubes, em propriedades particulares e para locação, especialmente em cidades com nível mais elevado do tamanho da população. Também é encarado por alguns como um passa tempo, ou um esporte a ser praticado depois de um dia de trabalho ou até mesmo antes dele.

O Brasil tem e já teve no passado grandes nomes no esporte, como Maria Esther Bueno, vencedora de 19 Grand Slams (7 em simples, 11 em duplas e 1 em duplas mistas); Gustavo Kuerten, o Guga, que venceu 3 vezes o torneio de Roland Garros; Beatriz Haddad Maia, primeira mulher a entrar no top20 na Era Aberta; além de vários outros jogadores historicamente importantes como Luiz Mattar, Fernando Meligeni e Thomaz Bellucci, que já foram top 30 do Ranking da ATP. O Brasil tem sido muito forte nas duplas, principalmente com Marcelo Melo, Bruno Soares e Luisa Stefani. Melo foi nº 1 do mundo por três vezes, e Soares é ex-nº2 do mundo. Stefani foi a primeira brasileira a entrar no top 10 mundial na Era Aberta. Melo ganhou 2 Grand Slams (Roland Garros e Wimbledon) além de 9 Masters 1000. Soares venceu 3 Grand Slams (Australian Open e 2 US Open) e 4 Masters 1000, além de ter ganho 3 Grand Slams em Duplas Mistas.[46][47][48]

Atualmente o Brasil é sede do maior torneio da América do Sul: o Rio Open, um torneio de nível ATP 500 com sede no Rio de Janeiro. Já sediou também outro torneio de nível ATP, o Brasil Open, um ATP 250 realizado em São Paulo. O Brasil também realizava dois torneios da WTA, um deles era no Rio Open que acontecia simultaneamente com o evento da ATP, e o outro era o Brasil Tennis Cup, realizado em Florianópolis.[49]

Tênis de mesa[editar | editar código-fonte]

Hugo Calderano
Ver artigo principal: Tênis de mesa do Brasil

O tênis de mesa do Brasil, também conhecido como ping pong, É mais popular do que a versão de quadra no Brasil (o tênis propriamente dito). Isso porque muitos jogam o esporte como lazer, não necessariamente como atividade física. Escolas, clubes e muitos outros lugares dispõem de mesas para a prática da modalidade. O país tem uma tradição considerável neste esporte. O maior jogador da história do país é Hugo Calderano, que alcançou o número 3 do mundo em 2022 (tornando-se o melhor jogador da América de todos os tempos), e foi o primeiro sul-americano a chegar quartas de final deste esporte nos Jogos Olímpicos. Outros jogadores historicamente importantes no país são Gustavo Tsuboi, Cláudio Kano, Hugo Hoyama, Biriba, Cazuo Matsumoto e Bruna Takahashi.[50][51]

O Brasil é considerado o país mais forte no tênis de mesa da America Latina, além disso tem cerca de 12 milhões de praticantes de acordo com o livro Atlas dos Esportes no Brasil. Número considerado bastante alto, bem mais alto que o número de praticantes de tênis de quadra tradicional. No entanto apesar de ser bem popular a sua popularidade não se reflete no número de transmissões de eventos na televisão, que é muito inferior ao número de transmissões dos jogos de tênis de quadra.

Artes marciais mistas[editar | editar código-fonte]

Ver artigos principais: Artes marciais mistas e Vale-tudo

As artes marciais misturadas (inglês: Mixed Martial Arts, MMA) modernas têm suas raízes em dois acontecimentos: os acontecimentos de vale-tudo no Brasil, e o shootwrestling japonês. Nesse tempo eles foram mutuamente ligados, mas foram separados.

O vale-tudo começou na terceira década do século XX, quando Carlos Gracie, um dos fundadores da luta marcial brasileira Gracie Jiu-Jitsu, convidou cada competidor de modalidades de luta diferentes para uma competição organizada pelo próprio. Isso era chamado de "Desafio do Gracie". Mais tarde, Hélio Gracie e a família Gracie e principalmente, Rickson Gracie, mantiveram este desafio que passaram a se dar como duelos de vale-tudo sem a presença da mídia.

No Japão, década de 1980, Antonio Inoki organizou uma série de lutas de artes marciais misturadas. Eram as forças que produziram o shootwrestling e eles, mais tarde, causaram a formação de uma das primeiras organizações japonesas de artes marciais misturadas conhecida como shooto. As artes marciais misturadas obtiveram grande popularidade nos Estados Unidos em 1993, quando Rorion Gracie e outros sócios criaram o primeiro torneio de UFC. O Brasil já teve vários campeões mundiais no PRIDE e no principal evento de lutas do mundo, o UFC, como: Anderson Silva, José Aldo, Lyoto Machida, Vitor Belfort, Royce Gracie, Wanderlei Silva, Minotauro, Mauricio Rua, Murilo Bustamante, Junior dos Santos, Rafael dos Anjos, Fabricio Werdum, Alex Pereira, Amanda Nunes, entre outros.[52][53]

Boxe[editar | editar código-fonte]

Éder Jofre, campeão mundial
Ver artigo principal: Confederação Brasileira de Boxe

O boxe é outro esporte popular, especialmente no Nordeste do Brasil; É considerado um esporte da classe trabalhadora. Éder Jofre, Acelino "Popó" Freitas, Maguila, Miguel de Oliveira, Valdemir Pereira, Rose Volantê e Patrick Teixeira são ex-campeões mundiais. Nas Olimpíadas, o Brasil conquistou a medalha de ouro na categoria de até 60 kg com o lutador Robson Conceição, sendo o primeiro ouro olímpico do boxe brasileiro. Hebert Conceição também foi campeão olímpico. Outros medalhistas olímpicos do Brasil foram Servílio de Oliveira, Yamaguchi Falcão, Esquiva Falcão, Abner Teixeira, Adriana Araújo e Beatriz Ferreira. Outro lutador famoso foi Maguila, um peso-pesado que chegou a enfrentar Evander Holyfield e George Foreman.[54][55]

Capoeira[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Capoeira

Assim como jogo de taco e o futsal esse foi um esporte criado exclusivamente por brasileiros. A Capoeira surgiu no século XVII em meio aos escravos como forma de resistir a dominação branca. Porém o que difere a capoeira das demais modalidades de artes marciais é a sua musicalidade, pois, para que os senhores de engenho não descobrissem que haviam escravos com habilidades em arte marcial, os escravos cantavam e batiam palmas, enquanto os demais praticavam, assim, simulando uma falsa dança. Nos dias de hoje a capoeira e uma das artes marciais mais praticadas do país seguido pelo judô. Estima- se que no Brasil tenha entre 4 a 6 milhões de praticantes do esporte no país.

Judô[editar | editar código-fonte]

Rafael Silva, detentor de 2 medalhas de bronze olímpicas
Ver artigo principal: Judô do Brasil

O Judô é outro esporte costumeiramente recomendado para crianças no Brasil, e portanto é largamente praticado. O país têm crescente tradição internacional no esporte, constantemente conquistando medalhas e títulos. O esporte foi trazido e desenvolvido pela grande comunidade japonesa do país. Os maiores expoentes do esporte até hoje foram Aurélio Miguel, Sarah Menezes e Rogério Sampaio, campeões olímpicos. O Brasil também teve vários outros judocas importantes, como os vice-campeões olímpicos Douglas Vieira, Tiago Camilo, Carlos Honorato, e os medalhistas de bronze olímpicos Chiaki Ishii, Luiz Onmura, Walter Carmona, Henrique Guimarães, Leandro Guilheiro, Flávio Canto, Ketleyn Quadros, Felipe Kitadai, Mayra Aguiar, Daniel Cargnin e Rafael Silva.[56][57][58]

Jiu-jitsu brasileiro[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Jiu-jitsu brasileiro

Mitsuyo Maeda ensinou a técnica do jiu-jitsu tradicional japonês a Carlos Gracie e Luiz França que iniciaram as duas principais linhagens desta arte marcial no país.[59] Hélio Gracie (que aprendera com seu irmão Carlos) e Oswaldo Fadda, (ex aluno de França, que realizou um trabalho independente) [60] desenvolveram o jiu-jitsu brasileiro, ou BJJ (do inglês brazilian jiu-jitsu). Esta é hoje a modalidade de jiu-jitsu mais praticada no mundo. A família Gracie criou uma tradição nas artes marciais que se mantém na atualidade. O estilo de luta da família, é conhecido mundialmente como Gracie jiu-jitsu.

Taekwondo[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Taekwondo do Brasil
Natália Falavigna.

De origem coreana, taekwondo significa “a arte de usar os pés e as mãos na luta”. Há mais de dois mil anos, o rei Ching Heung, da 24ª dinastia Silla, formou uma tropa de elite com guerreiros especialistas em combates corporais. Batizado de Hwa Rang Do, o grupo funcionava como os samurais japoneses. Além de exímios lutadores usando armas como lança, arco e flecha e espada, os integrantes dessa tropa se especializaram em artes marciais, em especial o soo bak, que utilizava amplamente os pés e as mãos. No período da dinastia Koryo (924-1392), os mestres desenvolveram 25 posturas de luta, cujas técnicas formaram a base para o nascimento do taekwondo que se conhece hoje.

Após a invasão japonesa na Coreia, que durou de 1909 a 1945, as artes marciais praticadas pelos coreanos foram proibidas. Eles só retomaram o hábito de treiná-las após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.

O nome taekwondo só passou a ser adotado na metade da década de 1950, quando, ainda sob os efeitos da Guerra da Coreia, travada entre 1950 e 1953, o general Choi Hong-hi teve sucesso na empreitada de unir diversas escolas de diferentes estilos de arte marcial sob uma única luta, batizada de taekwondo. Em 1964, realizou-se o primeiro campeonato nacional na Coreia e, em 1965, foi fundada a Korea Taekwondo Federation.

No Brasil, a modalidade foi introduzida em 1970, com a chegada do mestre Song Min Cho a São Paulo. O primeiro Campeonato Brasileiro aconteceu em 1973, ano em que foi fundada, na Coreia do Sul, a World Taekwondo Federation (WTF), entidade que organizou, já em 1973, o primeiro campeonato mundial.

Nas Olimpíadas de Seul-1988 e de Barcelona-1992, o taekwondo participou como esporte de exibição. Ficou ausente dos Jogos de Atlanta-1996 e retornou em Sydney-2000, quando foi incluído no programa olímpico e passou a valer medalhas. Os maiores lutadores da História do Brasil foram Natália Falavigna e Maicon de Andrade, que obtiveram o bronze olímpico; Diogo Silva, que terminou duas vezes em 4º lugar nos Jogos Olímpicos, além de ter obtido o ouro em Jogos Pan-Americanos; e Milena Titoneli, que terminou em 4º lugar nos Jogos Olímpicos de 2020.[61]

Automobilismo[editar | editar código-fonte]

Ayrton Senna em 1989.
Alex Barros.

O automobilismo é um esporte popular no Brasil. Começou a ganhar dimensão no país após os primeiros títulos da Fórmula 1 de Emerson Fittipaldi (1972, 1974), posteriormente de Nelson Piquet (1981, 1983, 1987), e depois de Ayrton Senna (1988, 1990, 1991), que ajudaram a firmar ainda mais o automobilismo brasileiro na categoria. Anos depois, Rubens Barrichello e Felipe Massa foram vice-campeões da Fórmula 1. Desde 1972 o Brasil é parte do calendário da Fórmula 1 com o Grande Prêmio do Brasil, atualmente disputado no Autódromo de Interlagos. Anteriormente o Autódromo de Jacarepaguá sediou o evento. O Brasil teve uma equipe na Fórmula 1 entre 1975 e 1982: a Escuderia Fittipaldi, fundada pelos irmãos Emerson e Wilson Fittipaldi Jr..

O país também possui grandes conquistas na Fórmula Indy, com Emerson Fittipaldi ganhando o primeiro título brasileiro na categoria, seguido também pelos pilotos Gil de Ferran, Cristiano da Matta e Tony Kanaan. Helio Castroneves, ficou quatro vezes em segundo lugar na Fórmula Indy, mas obteve três vitórias nas 500 Milhas de Indianápolis, enquanto Emerson ganhou duas vezes neste evento.

Dentro do país as duas principais categorias são a Stock Car Brasil e a Fórmula Truck. Alguns ex-pilotos de categorias internacionais atualmente correm nas categorias. Destacam-se pilotos como Ingo Hoffmann, Paulo Gomes, Chico Serra e Cacá Bueno, entre outros.

O país possui aproximadamente 20 autódromos, incluindo pistas de asfalto e de terra, mas atualmente não possui nenhum circuito oval. O Autódromo de Interlagos, além da Fórmula 1, recebeu campeonatos importantes como o Campeonato Mundial de Motovelocidade, o Campeonato FIA GT, o Campeonato Mundial de Endurance da FIA e o Deutsche Tourenwagen Meisterschaft. Também o Mundial de Turismo da FIA disputou corridas no Autódromo Internacional de Curitiba, o Mundial de Motovelocidade no Autódromo Internacional de Goiânia, a CART no Autódromo de Jacarepaguá e a IndyCar Series no circuito de rua de São Paulo.

Skate[editar | editar código-fonte]

Rayssa Leal

É um dos esportes mais praticados no Brasil, especialmente nas grandes cidades (metrópoles). Atualmente o Brasil é um dos países com o maior números de profissionais e amadores do esporte, tendo a segunda maior indústria de peças, equipamentos e roupas da modalidade. Bob Burnquist já foi considerado o maior skatista do mundo, considerado o pai da "mega rampa". Outro skatista brasileiro famoso foi Sandro Dias, um dos poucos que conseguem realizar o movimento "900".[62][63]

Com a ascensão do skate à categoria de esporte olímpico em 2020, Rayssa Leal se tornou famosa por sua medalha de prata obtida aos 13 anos de idade. Pedro Barros e Kelvin Hoefler também obtiveram medalhas olímpicas. Também de destacam outros skatistas famosos como Pâmela Rosa e Letícia Bufoni.[62][63]

Handebol[editar | editar código-fonte]

O handebol é um esporte que veio junto com os imigrantes alemães, de grande popularidade nas escolas de todo o mundo. É o terceiro esporte mais praticado nas escolas, perdendo apenas para o futebol/futsal e o vôlei. O esporte tem 200 mil praticantes hoje no Brasil, com 687 clubes espalhados por todo país e aproximadamente 8 mil equipes. O esporte tem cerca de 5 milhões de fãs no Brasil.[64] A principal competição do esporte no país é a Liga Nacional de Handebol, que é considerada a liga mais forte das Américas. Handebol é um jogo dinâmico, físico e que exige diversas habilidades, como finta, drible, preparo físico, visão de jogo. É praticado com 7 atletas, um deles designado como goleiro. As regras são ditadas pela IHF, e no Brasil, a CBHb é a responsável pela gestão do esporte. No campeonato mundial disputado na Sérvia em 2013, a Seleção Brasileira Feminina de Handebol sagrou-se campeã, derrotando a seleção anfitriã por 22 a 20. Também terminaram em quinto lugar nas Olimpíadas de 2016.[65][66]

Vela e hipismo[editar | editar código-fonte]

Rodrigo Pessoa

Vela e hipismo são esportes populares entre espectadores, mas inacessíveis para a prática da população em geral. O maior centro desses esportes na América do Sul é o Rio de Janeiro e sua cidade vizinha Niterói. O Brasil tem uma grande tradição no iatismo: vários medalhistas olímpicos de vela já treinaram na Baía de Guanabara, como Martine Grael, Clinio Freitas, Daniel Adler, Eduardo Penido , Isabel Swan, Kiko Pelicano, Marcelo Ferreira, Marcos Soares, Nelson Falcão e Ronaldo Senfft. O país também conta com medalhistas olímpicos paulistas como Robert Scheidt, Torben Grael, Lars Grael, Kahena Kunze, Reinaldo Conrad, Alexandre Welter, Bruno Prada e Peter Ficker, assim como Fernanda Oliveira e Lars Björkström. Já no hipismo, o Brasil também tem uma certa tradição. O Hipódromo da Gávea treinou atletas como Rodrigo Pessoa, único campeão olímpico em provas individuais da América do Sul, e seu pai Nelson Pessoa, além de Luiz Felipe de Azevedo; o país também tem medalhistas olímpicos de São Paulo Álvaro de Miranda Neto e do Rio Grande do Sul André Johannpeter.[67]

Ginástica Artística[editar | editar código-fonte]

Rebeca Andrade

O Brasil possui um grande centro de treinamento e formação de atletas olímpicos de ginástica artística, que já revelou atletas como Rebeca Andrade, Arthur Zanetti, Daiane dos Santos, Jade Barbosa, Flávia Saraiva, Arthur Mariano, Diego Hypólito e Daniele Hypólito.[68]

Ginástica Rítmica[editar | editar código-fonte]

Na ginástica rítmica, a seleção brasileira conquistou um bronze inédito na prova geral da etapa de Atenas, na Grécia, da Copa do Mundo de Ginástica Rítmica, realizada em março de 2023 (o Brasil já havia conquistado medalhas no Mundial em etapas da Copa, mas nunca no evento geral). O Brasil foi quinto na classificação geral da Copa do Mundo de 2022 em Sofia. A Seleção brasileira ainda ficou em quarto lugar na prova das cinco argolas.[69]

Frescobol[editar | editar código-fonte]

Frescobol é um esporte nativo brasileiro semelhante ao tênis e críquete, jogado com uma raquete de madeira e bola de borracha macia na praia com nenhum sistema de pontuação. Começou durante a década de 1960 na praia de Ipanema.

Surfe[editar | editar código-fonte]

Ítalo Ferreira

O surfe é um dos esportes mais populares no Brasil, com vários surfistas profissionais brasileiros que competem nas modalidades masculinas e femininas do ASP World Tour. O Brasil é conhecido por produzir manipulador de surfistas de longboard (como o ex-campeão mundial Phil Razjman), manipulador surfistas-rider grande (como Carlos Burle e vencedor do prêmio Maya Gabeira XXL duas vezes) e bodyboarders bem conhecidos.

O surfe brasileiro evoluiu progressivamente até se tornar uma das maiores forças mundiais do esporte. Fábio Gouveia chegou a ser n° 5 do mundo em 1992. Nos anos 2010 surge o Brazilian Storm (tempestade brasileira), com vários brasileiros cada vez se aproximando mais do título mundial, até que Gabriel Medina conquista o mesmo em 2014 e Adriano de Souza, o Mineirinho, vence em 2015. Em 2020 o surfe ascende à categoria de esporte olímpico e Ítalo Ferreira se consagra campeão olímpico. Filipe Toledo também foi campeão mundial, em 2022 e 2023.[70][71] Outros surfistas de destaque são: Picuruta Salazar (um dos pioneiros na prática desse esporte), Yago Dora e os irmãos Miguel e Samuel Pupo

Xadrez[editar | editar código-fonte]

O xadrez é um esporte com muitos fãs no Brasil. Henrique Mecking, conhecido como Mequinho, é considerado o mais importante enxadrista brasileiro, tendo atingido seu auge em 1977, quando foi considerado o terceiro melhor jogador do mundo, superado apenas por Anatoly Karpov e Viktor Korchnoi. Mais recentemente, em um jogo de blitz online jogado em maio de 2020, Luis Paulo Supi derrotou o atual campeão mundial Magnus Carlsen em 18 lances depois de sacrificar sua própria rainha.[72] A partida recebeu atenção mundial pois Carlsen transmitiu-a ao vivo, e ficou sem palavras após sua derrota.[73] Em abril de 2021, Chess.com concedeu a esse jogo o primeiro lugar no Concurso de Jogo Imortal do Chess.com.[74][75][76]

Tiro com arco[editar | editar código-fonte]

Marcus Vinicius D'Almeida, na categoria do arco recurvo, é o maior atleta masculino de tiro com arco da história da América do Sul, tendo sido o número 1 do mundo em 2023, e vice-campeão mundial em 2021.[77][78]

Canoagem[editar | editar código-fonte]

Erlon Silva (frente) e Isaquias Queiroz (atrás).

O brasileiro Isaquias Queiroz é o melhor canoísta da história da América do Sul, sendo o único campeão olímpico desta modalidade no continente e somando um total de quatro medalhas olímpicas até os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Erlon Silva também conquistou a prata olímpica para o Brasil na canoagem.[79][80]

Esgrima[editar | editar código-fonte]

Embora o Brasil tenha pouca tradição na esgrima, o país já produziu alguns atletas de renome, como Nathalie Moellhausen, que foi campeã mundial em 2019 e chegou às quartas-de-final dos Jogos Olímpicos de 2016 na Espada individual feminina. No masculino, Guilherme Toldo chegou às quartas-de-final dos Jogos Olímpicos de 2016 no Florete individual masculino.[81].

Saltos ornamentais[editar | editar código-fonte]

O Brasil também não possui larga tradição nos saltos ornamentais, mas trabalhos realizados ao longo das décadas permitiram o surgimento de alguns atletas de alto nível. Os mais relevantes até o momento são Ingrid de Oliveira, que terminou em 4º lugar no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 2022[82], César Castro, 5º lugar no trampolim de 3 metros no Mundial de 2009 e Juliana Veloso, 10ª colocada na plataforma em 2001.[83]

Pentatlo moderno[editar | editar código-fonte]

Yane Marques é a única pessoa nascida na América do Sul a ganhar uma medalha olímpica no pentatlo moderno (até os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020), tendo sido também a primeira pessoa na América Latina a fazê-lo.[84]

Levantamento de peso[editar | editar código-fonte]

O levantamento de peso, ou halterofilismo, é um esporte que começou a se desenvolver mais recentemente no Brasil. Até hoje, os maiores nome do esporte no país foram Fernando Reis, no masculino, que obteve uma medalha de bronze no Campeonato Mundial de 2018, e Laura Amaro, que ganhou prata na subdivisão da prova chamada de Arranco, no Mundial de 2021.[85][86][87]

Esportes em crescimento[editar | editar código-fonte]

Nos últimos anos, diversos esportes estão em constantes crescimento no Brasil. Graças a diversos fatores como ampliação da televisão a cabo, crescimento econômico e o aumento ao acesso a internet. Esportes individuais onde o país tem obtido bons resultados recentemente vem obtendo grande destaque na mídia nacional, como as artes marciais mistas e o surfe. Na contramão disso, outras modalidades que tinham considerável popularidade por conta de bons resultados vem em decadência no gosto popular, mostrando a maleabilidade e a exigência por bons resultados que faz parte da cultura esportiva brasileira, entre estes citamos o Tênis, o Boxe e as competições automobilísticas.

Nas modalidades coletivas, esportes que antes eram desconhecidos pela população passaram a ser mais apreciados pelo público jovem. No entanto, apesar desse crescimento, esses esportes ainda são praticados de forma amadora no Brasil, sejam em clubes, academias e parques. Algumas das modalidades amadoras que são mais praticados no Brasil são:

Rugby[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Rugby do Brasil

Esporte trazido ao país a mesma época do futebol e o críquete, é um dos mais antigos sendo praticado no país. Porém, o país está longe de ser uma potência mundial. Apesar de aqui ter tido o mesmo precursor, não fez o mesmo sucesso do futebol, por motivações pouco conhecidas, mas especula-se que antigamente era um esporte praticado quase exclusivamente pela comunidade inglesa(assim como o futebol no início, apesar de introduzidos por um brasileiro), e por isso sua popularização não aconteceu. O Rugby atualmente conta com 15 mil praticantes no Brasil e cerca de 4 milhoes de fans espalhados pelo Brasil.[88]

Um dos esportes mais praticados e assistidos do mundo, o rúgbi pode ser dividido em Rugby Union, que tem a forma mais popular, conhecido por aqui como "Rúgbi de XV" e também o "Rúgbi de 7" ou "Rugby Sevens" ou "Seven-a-Side". E tem ainda o Rugby League, ou "Rúgbi de XIII" variável que vive plena expansão no país, com sua seleção feminina tendo se classificado para a Copa do Mundo Feminina de 2021. Os canais ESPN vinham transmitindo os principais torneios de rúgbi do mundo no país como a Copa do Mundo de Rugby, o Six Nations e Campeonato de Rugby das Americas entre seleções nacionais e o Super Rugby, Copa dos Campeões Europeus e Campeonato Inglês entre clubes. Contudo devido a baixa audiência a partir de 2018 grande maioria dos jogos passaram a ser transmitidos no WATCH ESPN.[89]

A Seleção Nacional da Modalidade está buscando crescimento a nível mundial e disputa atualmente o torneio Campeonato de Rugby das Americas contra as principais forças do continente americano, uma delas a Argentina, potência mundial da modalidade. Com apoio de grandes empresas como o Bradesco, a Topper entre outros, a Confederação Brasileira de Rugby tem tomado medidas de fortalecer o rúgbi no país e também a seleção nacional, com um projeto de disputar na próxima década a Copa do Mundo de Rugby, um dos torneios esportivos de maior audiência mundial.

Na categoria de "Sevens" o Brasil disputou os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro com equipes masculina e feminina. O país tem seus circuitos de sevens em todas as regiões do país. Ainda temos o "Quad Rugby" que disputou os jogos Paralímpicos.

Futebol americano[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Futebol americano do Brasil
Fluminense, último campeão do Campeonato Brasileiro promovido pela LBFA.

Esporte praticado em alto nível exclusivamente nos Estados Unidos, é um dos esportes que mais tem crescido no Brasil na última década, os jogos da NFL na TV por assinatura conseguem ser líderes de audiência, sendo que a final do torneio, chamado de Super Bowl, é um dos eventos esportivos mais assistidos e comentados em redes sociais no país, adquirindo maior audiência em comparação que a final da Copa do Brasil em alguns anos. Atualmente, são mais de 165 clubes praticantes do esporte pelo país afora e mais de 6.500 pessoas praticantes aos times, sem contar as pessoas que praticam o esporte entre amigos, nas escolas, faculdades, parques, etc. A entidade máxima que rege o Futebol Americano de Grama no Brasil é a AFAB (Associação de Futebol Americano do Brasil). Há alguns anos foi criada a Liga Brasileira de Futebol Americano, que deixou de existir, ficando a cargo da AFAB a realização e organização de campeonatos, eventos e regulamentação dos mesmos e dos times filiados a ela. Em 2009, foi criada uma liga independente chamada de Torneio Touhdown, onde participaram times dissidentes da AFAB. Além disso alguns clubes de futebol já possuem equipes de futebol americano como: Santos, Vasco, Corinthians, Fluminense, Botafogo - RJ, Botafogo - SP, Palmeiras, Lusa, Inter de Limeira e Coritiba.

Em 2016, a Confederação Brasileira de Futebol Americano (CBFA) publicou uma nota oficial sobre o fim do Torneio Touchdown e a unificação das equipes em um único campeonato nacional, contando também com as 16 equipes do Torneio Touchdown de 2015.[90] A CBFA também reconheceu os títulos do torneio como títulos de campeonatos brasileiros.[91]

Em 2019 O Futebol Americano chegou a 17 mil praticantes do Esporte em 442 times em 2019. A CBFA quer chegar a 20 mil praticantes ate o fim de 2021.[92] De acordo com a Global Web Index, o mercado brasileiro (19.7 milhões) é o terceiro maior consumidor de NFL no mundo inteiro e de fans do esporte, ficando atrás somente dos Estados Unidos (117 milhões) e do México (23.3 milhões).[93]

Beisebol[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Beisebol do Brasil
Paulo Orlando, campeão da World Series pelo Kansas City Royals em 2015.

Esporte tradicionalmente praticado por sua maioria de descendentes de japoneses através das comunidades nipônicas, e mais recentemente pelos imigrantes venezuelanos, onde o beisebol é o esporte favorito de grande parte da população. É pouco popular no Brasil, mas com a cobertura da TV a cabo dos jogos, está ganhando mais adeptos. Atualmente várias ligas regionais estão em ascensão no país, mas a dificuldade em se encontrar campos de beisebol impede a prática regular do esporte que muitas vezes é jogado em campos de futebol adaptados. Segundo a CBBS a Confederaçao Brasileira de Beisebol e Softball . O Beisebol tem cerca de 30 mil praticantes e cerca de 5 milhoes de fans da MLB no Brasil, Mas ainda não tem um campeonato profissional de beisebol. A CBBS afirma que todos os jogadores profissionais atuam fora do país, sendo três na MLB, a maior liga dos Estados Unidos. São Yan Gomes (Cleveland Indians), Paulo Orlando (Kansas City Royals) e André Rienzo (Miami Marlins). [94]

O primeiro feito importante do beisebol brasileiro foi obtido em 2023: ao participar dos Jogos Pan-Americanos de 2023, a seleção brasileira surpreendeu, ao derrotar países que estavam no top 10 mundial do esporte e que possuem larga tradição na modalidade, como Cuba e Venezuela, além da Colômbia, terminando com a medalha de prata. [95]

Críquete[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Críquete do Brasil

Um dos esportes mais antigos do país, veio no final do século XIX trazido pelo britânico Charles Miller, O mesmo que anos mais tarde traria o futebol e rúgbi. Atualmente o críquete é mais praticado na sua modalidade simplista conhecida como Bete-ombro ou jogo do Taco.

Contudo com a criação da Associação Brasileira de Cricket o número de adeptos do esporte tem aumentado gradativamente. Outro fato interessante que tem se aumentado a divulgação do esporte na mídia aos poucos. Durante a Copa do Mundo de Críquete de 2011 alguns sites tradicionais como o Terra, Globoesporte.com passaram a divulgar resultados e fazer matérias sobre as finais das Copas do Mundo de Críquete. No ano passado o WatchESPN exibiu as semifinais da copa do mundo de criquete em 2019, realizada em Gales e Inglaterra, No total exibiu 44 partidas de criquete para toda america latina via streaming.[96]

Recentemente o Brasil tem se destacado bastante no Críquete Feminino na America do Sul. Aonde conquistou 4 Campeonatos Sul Americanos de Críquete Feminino, Nos anos de 2015, 2016, 2018 e 2019. Só perde para a Argentina em Títulos no feminino, já que nossos vizinhos tem 5 títulos conquistados. Esse desempenho recente no críquete rendeu um 35 lugar no ranking da ICC. Já no masculino a realidade é bem diferente. O Brasil enfrenta dificuldade em superar nações vizinhas como o Chile e a Argentina. A Argentina possuem 10 títulos no Campeonato Sul Americano de Críquete. Mesmo assim o Brasil no masculino ocupa a posição de número 69 no Internacional Cricket Council de 104 países membros que fazem parte da entidade.

Pela primeira vez a ESPN. Ataves do serviço de Streaming do grupo Disney Star+ Tem exibido partidas e torneios de críquete na sua plataforma seja torneios Twenty20. One Day International (ODI), ou os chamados eventos Test, Alguns jogos tem comentários do jornalista esportivo Thiago Simoes. Mas na grande maioria dos jogos e torneios ainda são exibidos apenas com narraçao e comentarios em inglês.[97]

Considera-se que uma forma simples do Críquete é bastante difundida no país, conhecida como "Taco" com objetivos parecidos. O Criquete tem atualmente cerca de 30 mil praticantes no País na sua maioria concetrada no sul de minas. E cerca de 3 milhoes de fans do esporte espalhados pelo Brasil. Além disso a região de Poços de Caldas sera a primeira região da america do sul a ter uma fabrica de tacos de criquete. a grande maioria das fabricas de tacos estão concentrada no paquistao.[98]

Hóquei sobre o gelo e em linha[editar | editar código-fonte]

No Brasil, o hóquei em linha é o mais popular e divulgado até o momento, ao contrário do hóquei no gelo que ainda é dependente de infraestrutura, Apesar de terem projetos para divulgação da modalidade como o campeonato paulista de hóquei sobre o gelo, e da possível construção de uma arena de hóquei sobre o gelo na cidade de Campos do Jordão. No entanto os brasileiros praticantes de hóquei, na sua maioria praticam o chamado hóquei em linha, em quadras com tamanho e equipamentos idênticos aos do hóquei sobre o gelo, pela única e exclusiva diferença do não uso de peitoral para jogadores de linha. Apesar disso entre os dias 2a 9 de Março de 2-14. O hóquei sobre o gelo Brasileiro disputou pela primeira vez o Pan Americano da modalidade. Competição que incluiu também as seleções da Argentina, Canadá, México e Colômbia. Em termos de praticantes o hóquei no geral se juntando o Hóquei em Linha E o Hóquei sobre a Grama O Brasil tem aproximadamente cerca de 13 mil praticantes de hóquei, Sendo que desses 5 mil são praticantes do hóquei sob a grama e 8 mil praticantes são do hoquei em linha. Além disso o Brasil tem cerca 10 milhões de fans de hóquei seja em linha ou na grama[99][100] [101] Os principais torneios do mundo de Hóquei Sobre Gelo são transmitidos pela TV fechada no país, entre eles o NHL disputado entre times do Canadá e Estados Unidos, e a Liga Europeia. Apesar disso, a modalidade encontra dificuldades em cair no gosto popular do país.

Golfe[editar | editar código-fonte]

Introduzido no país por Ingleses e escoceses no fim do século XIX, da mesma forma que o críquete, Rugby e o futebol. O golfe conseguiu ao longo dos anos destaque no Brasil, sendo conhecido como esportes dos ricos e famosos. Contudo com a entrada do esporte nas Olimpíadas de 2016 a Confederação Brasileira de Golfe espera uma popularização maior do esporte no Brasil. Atualmente o Brasil cerca de 20 mil praticantes do esporte no país.[102] Alguns jogadores de golfe brasileiros famosos são: o piloto Rubens Barrichello e o político Helio Andrade. Atualmente, há um crescimento grande de novos campos de golfe em condomínios residenciais e clubes equestres.

Mídia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Mídia esportiva do Brasil
Fernando Reis.

A mídia cobre de forma parcial as modalidades esportivas no Brasil, focando a cobertura principalmente no futebol. Os canais abertos de televisão cobrem o futebol de forma exagerada, ao ponto de: interferir no horário dos jogos para se adequarem à grade de programação de sua emissora; apresentar fatos corriqueiros da vida dos atletas como se fossem grandes acontecimentos; exagerar em elogios ou críticas a determinados futebolistas; tudo em uma busca desesperada por audiência.

Com o aumento recente no número de esportes com certa popularidade na classe média. A mídia tradicional em especial a como o Rádio e o Jornal impresso tem se focado mais e mais no futebol. Deixando de lado o especializado, Por exemplo, O vôlei que é um esporte que sempre grande cobertura nos jornais impressos, teve seu espaço drasticamente reduzido. E isso acontece pois falar do vôlei com frequência, levaria a abrir espaço a outros esportes especializados nos jornais. E já que ficaria muito difícil dar espaço para tantos esportes diariamente como Vôlei, Basquete, Tênis, Tênis de Mesa, Futebol Americano, Beisebol e etc. Os editorias dos jornais pedem para focar somente no futebol e derivados para economizar espaço nas páginas de esportes. Contudo, por outro lado a Internet não tem este problema de falta de espaço, então mesmo portais de mídia tradicional como UOL e Globo Esporte aumentam mais seu espaço para o esporte especializado.

Competições sediadas pelo Brasil[editar | editar código-fonte]

Algumas das mais importantes competições esportivas sediadas pelo país foram:[103][104][105][106]

Competições realizadas anualmente:

Eventos interrompidos:

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

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  2. Confederação Brasileira de Futebol
  3. História do Futebol
  4. Curiosidade: Os esportes inventados no Rio
  5. Federação Mineira de Peteca, Histórico da Peteca
  6. «Sandboard, um esporte criado no Brasil». Consultado em 27 de maio de 2012. Arquivado do original em 25 de setembro de 2013 
  7. [1] Acessado em 27/05/2012, 09:00h.
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  9. «Futsal». International Federation of Association Football. Consultado em 6 de junho de 2008 
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  11. Montoro, Patricia (14 de junho de 2005). «História do Biribol». EducaRede. Consultado em 15 de agosto de 2008 
  12. band.uol.com.br/ Você sabe o que é "manbol"? Conheça o esporte de Belém jogado com mangas
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  17. «Acqua Ride: Passeio aquático radical». LivrEsportes. Consultado em 27 de maio de 2012. Arquivado do original em 23 de setembro de 2013 
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  26. Veja todos os campeões da Copa do Mundo de Futebol de Areia
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  34. Relembre as 10 maiores conquistas do Brasil no Vôlei masculino
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  36. Brasil termina sem medalhas no vôlei de praia pela primeira vez na história
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  38. Oscar Schmidt entra para o Hall da Fama do basquete nos EUA
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  40. a b Um resumo da história da natação brasileira
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  42. Brasileiros bons de pulo e de corrida
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  45. Tenis chega a 700 mil no Brasil.
  46. Com triunfo na Suíça, Bellucci ultrapassa Meligeni em conquistas
  47. A história e o sucesso dos tenistas brasileiros em duplas
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  75. Os 14 Grandes Mestres de Xadrez Brasileiros
  76. Xadrez ganha status de esport e cresce durante a pandemia
  77. Marcus D’Almeida, antigo ‘Neymar arqueiro’, alcança o topo do tiro com arco após fortalecer a mente
  78. Marcus Vinicius D´Almeida é vice-campeão mundial de tiro com arco
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  81. Nathalie Moellhausen ganha medalha de ouro e faz história no Mundial de Esgrima da Hungria
  82. Ingrid Oliveira fica em 4º no Mundial e faz melhor resultado da história nos saltos
  83. Ingrid é 4ª no Mundial e alcança melhor resultado da história nos saltos
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  86. Fernando Reis herda bronze e se torna 1º medalhista do Brasil em um Mundial de levantamento de pesos
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  96. ESPN exibe copa do mundo de criquete T20 no Espn Play
  97. No ritmo das festas de fim de ano, ESPN exibe as rodadas de Natal da NBA, NFL e Premier League
  98. Brasil tem cerca de 30 mil praticantes de críquete
  99. planos ousados, hóquei busca a popularização do esporte no Brasil
  100. do Hóquei Inline Brasileiro de 2018
  101. Tacada de mestr no hoquei sobre a grama
  102. Golfe avanca no Brasil e chega a 20 mil praticantes
  103. https://agenciabrasil.ebc.com.br/rio-2016/noticia/2016-08/maioria-da-imprensa-internacional-elogia-abertura-da-rio-2016
  104. Copas no Brasil
  105. CBB Conquistas
  106. No esporte e nas pesquisas, Brasil é destaque mundial no judô

Ligações externas[editar | editar código-fonte]