Estação Alameda (Metropolitano de Lisboa)

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Metropolitano Lisboa logo.svg Alameda
Uso atual Estação de Metrô Estação de Metro
Linhas Linha VerdeMetroLisboa-linha-verde.svg
Linha VermelhaMetroLisboa-linha-vermelha.svg
Sigla AM
Posição Subterrâneo
Coroa tarifária L
Serviços Acesso à deficiente físico Elevador Escada rolante Parque de Estacionamento Banheiro Rede sem fio aberta (Wi-Fi)
Conexões
Ligação a autocarros
✈1 206 208 708 713 716 717 718 720 735
Informações históricas
Inauguração 28 de junho de 1972 (há 50 anos)
19 de maio de 1998 (há 24 anos)
Projeto arquitetônico Dinis Gomes e Manuel Tainha
Intervenções plásticas Noronha da Costa, Costa Pinheiro, Juhana Blomstedt e Alberto Carneiro
Localização
Alameda está localizado em: Metro de Lisboa
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Localização na rede (mapa)
38° 44' 12" N 9° 8' 2" O
Concelho bandeiraLisboa
Próxima estação
Sentido Telheiras
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Sentido Aeroporto
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Alameda é uma estação dupla do Metro de Lisboa, onde se interligam duas linhas: a Linha Verde e a Linha Vermelha. Situa-se no concelho de Lisboa, entre as estações Areeiro e Arroios (Linha Verde), e Saldanha e Olaias (Linha Vermelha).[1] O tempo máximo de circulação pedonal entre as duas estações é dado pela empresa como 2 min. 57 s.[2]

Esta estação está localizada na Avenida Almirante Reis, junto ao cruzamento com a Alameda Dom Afonso Henriques. A estação possibilita o acesso à Alameda Dom Afonso Henriques e ao Instituto Superior Técnico. À semelhança das mais recentes estações do Metro de Lisboa, está equipada para poder servir passageiros com deficiências motoras; vários elevadores e escadas rolantes facilitam o acesso ao cais.[1]

Estação da Linha Verde[editar | editar código-fonte]

Foi inaugurada a 18 de junho de 1972 em conjunto com as estações Arroios, Areeiro, Rossio e Alvalade, no âmbito da expansão desta linha à zona de Alvalade. O projeto arquitetónico original é da autoria do arquiteto Dinis Gomes e as intervenções plásticas da pintora Maria Keil. Em 3 de março de 1998 foi concluída a remodelação completa da estação com base num projeto arquitetónico da autoria do arquiteto Manuel Tainha e as intervenções plásticas do pintor Noronha da Costa. A remodelação integrou-se nas obras de prolongamento dos cais de embarque da estação existente e da construção da Linha Vermelha, que implicou a construção de um espaço de ligação à nova estação da Linha Vermelha.[1]

Estação da Linha Vermelha[editar | editar código-fonte]

Foi inaugurada a 19 de maio de 1998 em conjunto com as estações Olaias, Bela Vista, Chelas, e Oriente, no âmbito da construção da Linha Vermelha, com vista ao alargamento da rede à zona da Expo’98.[1]

O projeto arquitetónico é da autoria do arquiteto Manuel Tainha e as intervenções plásticas dos artistas plásticos Costa Pinheiro e Juhana Blomstedt, e do escultor Alberto Carneiro.[1]

Incêndio[editar | editar código-fonte]

Na madrugada do 19 de outubro de 1997, enquanto decorriam as obras de remodelação da estação com o objetivo de construir a Linha Vermelha, ocorreu aí um incêndio, vitimando dois trabalhadores.[3][4][5]

O incêndio deveu-se a uma enorme explosão que destruiu todo o trabalho feito. Os materiais que estavam a ser usados eram bastante tóxicos e deviam ser manuseados com bastante cuidado, e durante muito tempo acreditou-se que tinha sido o mau manuseamento desses químicos a causa da explosão, até porque essa noite foi caracterizada por um tempo muito instável, com rajadas de vento forte, chuva e trovoada. Porém, veio a descobrir-se meses mais tarde que não existiu uma relação direta com os químicos e com o mau tempo, embora estes dois fatores tenham contribuído para o incidente. Um projetor luminoso ficou ligado por esquecimento e sobreaqueceu alguns desses químicos, provocando libertação de gases tóxicos. Tratando-se de uma zona subterrânea e completamente fechada, a concentração de gases tóxicos atingiu níveis muito elevados e o sobreaquecimento levou à explosão dos mesmos.[carece de fontes?]

Galeria de imagens[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

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Referências

  1. a b c d e «Alameda». Diagrama e Mapa da Rede. Metropolitano de Lisboa. Consultado em 26 de fevereiro de 2012 
  2. Guia do Metro : Tempos de percurso. Metropolitano de Lisboa: Lisboa, 1998.05: 2 p. (desdobrável)
  3. «Cronologia». Um pouco de história. Metropolitano de Lisboa. Consultado em 27 de fevereiro de 2011. Arquivado do original em 5 de março de 2012 
  4. «Metro de Lisboa não tem condições de segurança». Público.pt. 12 de março de 2002. Consultado em 26 de fevereiro de 2012 
  5. Lopes, Fernanda Ribeiro e Maria do Céu (19 de abril de 1999). «Segurança deficiente no metro». PÚBLICO. Consultado em 19 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 19 de outubro de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]