Estação Ferroviária de Alcântara-Terra

Alcântara - Terra ![]() | |
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Inauguração | 2 de Abril de 1887 |
Linha(s) | Linha de Cintura (PK 0,0) |
Coordenadas | 38° 42′ 26,74″ N, 9° 10′ 23,76″ O |
Concelho | Lisboa |
Serviços Ferroviários | Urbano (Linha da Azambuja) |
Serviços | ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
A Estação Ferroviária de Alcântara-Terra é uma interface ferroviária integrada na Linha de Cintura, em Lisboa, Portugal, sendo término do serviço “Linha da Azambuja” da CP Urbanos de Lisboa. Foi inaugurada em 2 de Abril de 1887, sendo originalmente o terminal das linhas de Sintra e do Linha do Oeste.[1]
Índice
Descrição[editar | editar código-fonte]

Localização e acessos[editar | editar código-fonte]
A estação situa-se junto à Avenida de Ceuta, em Lisboa.[2]
Vias e plataformas[editar | editar código-fonte]
Em janeiro de 2011, contava com 4 vias de circulação, com 216 a 316 m de comprimento; as plataformas tinham 40 e 90 cm de altura, e 90 e 210 m de extensão.[3]
Passagem Superior de Alcântara[editar | editar código-fonte]

Entre 1991 e 2008, existiu uma passagem superior entre as estações de Alcântara Terra e Estação de Alcântara Mar, e o supermercado Pão de Açúcar de Alcântara.[4]
Serviços[editar | editar código-fonte]
Transporte ferroviário[editar | editar código-fonte]
Serviço | Municípios Servidos |
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Urbanos de Lisboa[editar | editar código-fonte]
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Estações ferroviárias servidas dentro de Lisboa[editar | editar código-fonte]
Padrão de serviços de comboio[editar | editar código-fonte]
Estação anterior | ![]() |
Estação seguinte | ||
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Terminal | CP Lisboa Linha da Azambuja |
Campolide Direção Castanheira do Ribatejo1 / Azambuja2 |
1Excepto fins-de-semana e feriados
2Apenas primeiro e último comboio do dia, excepto fins-de-semana e feriados
Transportes urbanos[editar | editar código-fonte]
Carris[editar | editar código-fonte]
- 712 Alcântara-Mar ⇄ Santa Apolónia
- 713 Estação de Campolide ⇄ Arco Cego, via Estrela
- 714 Praça da Figueira ⇄ Outurela, via Janelas Verdes
- 727 Estação Roma-Areeiro ⇄ Restelo
- 742 Ajuda ⇄ Bairro Madre Deus
- 751 Estação de Campolide ⇄ Linda-a-Velha, via Belém
- 756 Centro de Congressos (Junqueira) ⇄ Olaias, via Praça de Espanha
- 773 Alcântara ⇄ Rato
Perto da estação, com paragens na Avenida 24 de Julho:
- 15E Praça da Figueira ⇄ Algés
- 18E Cais do Sodré ⇄ Ajuda
- 201 Cais do Sodré ⇄ Linda-a-Velha
- 720 Calvário ⇄ Picheleira
- 732 Caselas ⇄ Marquês de Pombal, via Cais do Sodré
- 738 Alto de Santo Amaro ⇄ Quinta dos Barros
- 760 Gomes Freire ⇄ Ajuda
História[editar | editar código-fonte]
Século XIX[editar | editar código-fonte]
Em 31 de Janeiro de 1882, a Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses apresentou uma proposta no Parlamento para a instalação de várias linhas férreas, incluindo uma de Alcântara a Torres Vedras, com ramais para Sintra e Aldeia Galega da Merceana.[5] Este conjunto foi autorizado por uma Lei de 20 de mio do mesmo ano, e a sua construção foi originalmente adjudicada à firma Henry Burnay & Companhia,[5] mas logo em 9 de Maio de 1883 se acordou o trespasse para a Companhia Real, que foi autorizado em 28 de Julho.[6] Assim, a estação de Alcântara Terra foi inaugurada em 2 de Abril de 1887, como terminal do traçado original das Linhas de Linha de Sintra[6] e Oeste.[7] Serviu como ponto inicial da Linha do Oeste[1] até 11 de Julho de 1891, data em que a Estação do Rossio entrou ao serviço.[8] Nessa altura, a ligação entre Alcântara Terra e o centro de Lisboa era assegurada por uma linha de carros americanos, que terminava em Alcântara.[9] Na altura da sua construção, contava já com a marquise envidraçada, e com uma cocheira com capacidade para 24 carruagens.[9] Foi construída no local onde funcionou a Fábrica de Refinação do Salitre e, posteriormente, o Arquivo Geral da Secretaria da Guerra.[9] Em 10 de Agosto de 1891, foi inaugurado o ramal desde Alcântara-Terra até Alcântara-Mar, ligando a Linha do Oeste à Linha de Cascais.[10]
A linha teve um grande sucesso desde o início, tendo sido relatado no Diário de Notícias de 15 de Agosto de 1887 que os comboios de Alcântara para Sintra, Torres Novas e Caldas da Rainha não foram suficientes para responder à procura que se verificou naquele Domingo.[11]
Século XX[editar | editar código-fonte]
Décadas de 1900 e 1910[editar | editar código-fonte]
Em 1902, foi instalado um sistema de sinalização por discos eléctricos nesta estação, inventados por Neves Barbosa.[12] Em 16 de Fevereiro de 1903, a Gazeta dos Caminhos de Ferro noticiou que já tinha entrado em funcionamento uma nova báscula, para pesar e registar o peso dos vagões em andamento.[13]
Em 1914, esta estação era um dos principais entrepostos para o transporte de cortiça, em Portugal.[14] Na madrugada do dia 14 de Janeiro desse ano, começou uma das maiores greves dos funcionários dos transportes em Portugal, quando por volta das 2 da madrugada foram verificados vários actos de sabotagem na estação de Alcântara Terra, como a destruição dos aparelhos telegráficos pelo técnico José Eduardo de Matos, de forma a impedir a circulação dos comboios, tendo a polícia sido forçada a intervir.[15]
Décadas de 1920 e 1930[editar | editar código-fonte]
Em 1928, esta estação passou a receber as remessas de peixe, por forma a descongestionar a estação de Lisboa - Cais dos Soldados, para onde eram antes enviadas.[16] Em Agosto desse ano, inaugurou-se oficialmente em Alcântara o Comboio do Trigo, que tinha como fim propagar as novas técnicas de cultivo nas regiões cerealíferas do país.[17]
Em 1933, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses levou a cabo várias obras de remodelação nesta estação,[18] e em 1934 realizou reparações parciais.[19]
Pelo Decreto-Lei n.º 28:796, de 1 de Julho de 1938, foi expropriada uma parcela de terreno nas dependências desta estação, para as obras da Avenida de Ceuta; em compensação, a Câmara Municipal de Lisboa deveria cobrir parte do Caneiro de Alcântara no seu traçado dentro da estação, cedendo o novo terreno à Companhia.[20][21]
Décadas de 1940 e 1950[editar | editar código-fonte]
Em 22 de Maio de 1940, foram apresentadas em Alcântara-Terra várias carruagens modernizadas nas oficinas do Barreiro, tendo sido visitadas pelo ministro das Obras públicas, Duarte Pacheco.[22] Nesse ano, a C. P. organizou vários comboios especiais entre Sacavém e Belém para a Exposição do Mundo Português, que também paravam em Alcântara Terra.[23] Em 16 de Setembro daquele ano, a Gazeta dos Caminhos de Ferro informou que a companhia estava a formar corpos de bombeiros em várias estações da sua rede, incluindo em Alcântara Terra.[24]
Em 1952, estava-se a estudar a electrificação da Linha do Norte e da rede de linhas suburbanas de Lisboa, incluindo o de Alcântara a Campolide.[25] A Gazeta dos Caminhos de Ferro de 16 de Janeiro de 1955 relatou que já tinham sido assinados os contractos para a instalação da tracção eléctrica, tendo o lanço entre Alcântara e Campolide feito parte da primeira fase de execução.[26] Para a electrificação, foram necessárias profundas obras no Túnel do Rossio, tendo sido necessário deslocar o tráfego de longo curso da estação do Rossio para Santa Apolónia.[27] Originalmente, pensou-se também em passar os comboios das linhas de Sintra e do Oeste para Alcântara Terra, mas essa hipótese foi posta de parte devido ao facto da estação ficar demasiado longe, e de já estar sobrecarregada com o movimento do Porto de Lisboa.[27]
O primeiro serviço na Linha de Sintra a ser feito por uma composição de automotoras em Unidades Triplas Eléctricas partiu de Alcântara Terra em 1958, tendo este acontecimento sido recordado nas comemorações dos 120 anos da Linha de Sintra, em 2008.[28]

Século XXI[editar | editar código-fonte]
Em 2001, iniciou-se a circulação de comboios de dois pisos entre Alcântara Terra e Vila Franca de Xira.[29]
Em Maio de 2006, a autarquia de Lisboa apresentou várias soluções para o chamado Nó de Alcântara, através da criação de uma passagem desnivelada entre as Linhas de Cascais e de Cintura.[30] Em 2008, o governo anunciou um investimento de 407 milhões de euros para a zona de Alcântara, que consiste, entre outros projetos, numa intervenção ferroviária, com a criação de um novo nó.[30] Nesse ano, o Banco Alimentar Contra a Fome esteve instalado em armazéns da Rede Ferroviária Nacional, junto à estação de Alcântara Terra.[31] Também em 2008, foi demolida a passagem superior entre esta estação e Alcântara-Mar, medida que tinha sido proposta desde 2007, devido ao avançado grau de degradação em que se encontrava aquela estrutura.[32]
Em Dezembro de 2009, a passagem pedonal inferior entre a estação de Alcântara-Terra e a zona das docas foi temporariamente encerrada devido a uma inundação.[33]
Previa-se, em 2010, a realização de alterações estruturais nesta interface, no âmbito do programa NovAlcântara; entre estas modificações, incluía-se a construção de uma interface subterrânea com ligação à Linha de Cascais, por forma a permitir serviços contínuos entre as estações de Cascais, Entrecampos,[34] e a Gare do Oriente, em coordenação com os serviços ferroviários de alta velocidade.[30] No entanto, este projecto não avançou devido ao elevado custo orçamental previsto.
A partir de 14 de Junho de 2015, devido a alterações de horários e de pontos de origem e destino de várias ligações ferroviárias suburbanas, esta estação deixa de ser a estação de começo e término da família de comboios "Azambuja - Alcântara-Terra". Esta estação passa então a fazer parte da ligação ferroviária suburbana entre Castanheira do Ribatejo e esta estação, Alcântara-Terra. Contudo, com esta alteração, Alcântara-Terra deixa de possuir ligações ferroviárias aos fins-de-semana e feriados, devido ao facto de a família de comboios "Castanheira do Ribatejo - Alcântara-Terra" só efectuar ligações durante os dias úteis.
Ver também[editar | editar código-fonte]
- Comboios de Portugal
- Infraestruturas de Portugal
- Transporte ferroviário em Portugal
- História do transporte ferroviário em Portugal
Referências
- ↑ a b SETTAS, Alexandre (1 de Janeiro de 1939). «Evocando o passado: Notas sôbre uma época longíqua» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 51 (1225). p. 17-18. Consultado em 7 de Março de 2015
- ↑ «Alcântara-Terra». Comboios de Portugal. Consultado em 12 de Novembro de 2014
- ↑ «Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de janeiro de 2011. p. 71-85
- ↑ CRUZ-FILIPE, Luís (9 de Outubro de 2008). «A passagem de Alcântara». Divagações sobre tudo e sobre nada. Consultado em 16 de Maio de 2010 [ligação inativa]
- ↑ a b RODRIGUES et al, 1993:297
- ↑ a b TORRES, Carlos Manitto (16 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 70 (1682). p. 61-64. Consultado em 7 de Março de 2015
- ↑ Martins et al, 1996:249
- ↑ «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 6 de Março de 2015
- ↑ a b c AFONSO, Carlos (Julho de 2004). «Lisboa sobre Carris». SINTRA GARE - Comboios e Estações de Caminhos de Ferro em Portugal. Consultado em 16 de Maio de 2010
- ↑ NONO, Carlos (1 de Agosto de 1949). «Efemérides ferroviárias» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 62 (1479). p. 485-486. Consultado em 17 de Junho de 2014
- ↑ RODRIGUES et al, 1993:298-299
- ↑ «Linhas Portuguezas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 15 (352). 16 de Agosto de 1902. p. 16. Consultado em 16 de Maio de 2010
- ↑ «Linhas Portuguezas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 (364). 16 de Fevereiro de 1903. p. 58-59. Consultado em 14 de Julho de 2012
- ↑ «Viagens e Transportes» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 27 (647). 1 de Dezembro de 1914. p. 359. Consultado em 14 de Julho de 2012
- ↑ MARQUES, 2014:119
- ↑ «Viagens e Transportes» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 39 (925). 1 de Julho de 1926. p. 206. Consultado em 16 de Maio de 2010
- ↑ «Efemérides» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 51 (1235). 1 de Junho de 1939. p. 281-284. Consultado em 19 de Março de 2014
- ↑ «O que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no Ano de 1933» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 47 (1106). 16 de Janeiro de 1934. p. 49-52. Consultado em 1 de Maio de 2012
- ↑ «O que se fez nos Caminhos de Ferro Portugueses, durante o ano de 1934» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 47 (1130). 16 de Janeiro de 1935. p. 50-51. Consultado em 13 de Janeiro de 2013
- ↑ PORTUGAL. Decreto-Lei n.º 28796, de 1 de Julho de 1938. Ministério das Obras Públicas e Comunicações - Gabinete do Ministro. Publicado no Diário do Govêrno n.º 150, de 1 de Julho de 1938.
- ↑ «Urbanização de Lisboa» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 50 (1214). 16 de Julho de 1938. p. 336-339. Consultado em 7 de Março de 2014
- ↑ «O novo material da C. P.» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 52 (1259). 1 de Junho de 1940. p. 355. Consultado em 17 de Junho de 2014
- ↑ «Horário dos combóios especiais para a Exposição» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 52 (1266). 16 de Setembro de 1940. p. 623. Consultado em 6 de Junho de 2018
- ↑ «Vida Ferroviária» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 52 (1266). 16 de Setembro de 1940. p. 644. Consultado em 6 de Junho de 2018
- ↑ «Electrificação da via férrea em Portugal» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 65 (1545). 1 de Maio de 1952. p. 84. Consultado em 7 de Março de 2014
- ↑ «Electrificação de algumas linhas da rede da C. P.» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 67 (1610). 16 de Janeiro de 1955. p. 427-428. Consultado em 25 de Setembro de 2017
- ↑ a b «O tráfego de longo curso vai passar a fazer-se, dentro de algumas semanas, da estação de Santa Apolónia» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 67 (1611). 1 de Fevereiro de 1955. p. 442. Consultado em 25 de Setembro de 2017
- ↑ «Linha de Sintra assinala 120 anos com viagem histórica em primeiro comboio eléctrico». Sol. 18 de Janeiro de 2008. Consultado em 16 de Maio de 2010 [ligação inativa]
- ↑ REIS et al, 2006:202
- ↑ a b c «Alcântara: Carmona critica Governo». TVI 24. 28 de Abril de 2008. Consultado em 16 de Maio de 2010 [ligação inativa]
- ↑ CAETANO, Filipe (26 de Maio de 2008). «Dê nova vida ao computador no Banco de Equipamentos». IOL Diário. Consultado em 16 de Maio de 2010 [ligação inativa]
- ↑ «Equipa de Carmona propõe demolição de passagem superior em Alcântara». Destak. 2 de Outubro de 2007. Consultado em 16 de Maio de 2010
- ↑ «Passagem inferior de peões em Alcântara cortada por inundação». TSF Rádio Notícias. 22 de Dezembro de 2009. Consultado em 16 de Maio de 2010 [ligação inativa]
- ↑ «Terminal de Contentores de Alcântara: O que vai mudar». Porto de Lisboa. Consultado em 16 de Maio de 2010 [ligação inativa]
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- MARQUES, Ricardo (2014). 1914: Portugal no ano da Grande Guerra 1.ª ed. Alfragide: Oficina do Livro - Sociedade Editora, Lda. 302 páginas. ISBN 978-989-741-128-1
- MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel de; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas
- REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X
- RODRIGUES, Luís; TAVARES, Mário; SERRA, João B. (1993). Terra de Águas. Caldas da Rainha História e Cultura 1.ª ed. Caldas da Rainha: Câmara Municipal de Caldas da Rainha. 527 páginas
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Página sobre a Estação de Alcântara-Terra, no sítio electrónico da empresa Infraestruturas de Portugal
- Página sobre a Estação de Alcântara-Terra, no sítio electrónico Wikimapia
- Página com fotografias da Estação de Alcântara-Terra, no sítio electrónico Railfaneurope (em inglês)