Estação Ferroviária de Bragança

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Bragança
Estação Ferroviária de Bragança
a antiga estação de Bragança, transformada em terminal rodoviário, em 2013
Linha(s): Linha do Tua (PK 133+768)
Altitude: 690 m (a.n.m)
Coordenadas: 41°48′38.196″N × 6°45′40.248″W

(=+41.81061;−6.76118)

Mapa

(mais mapas: 41° 48′ 38,196″ N, 6° 45′ 40,248″ O; IGeoE)
Município: border link=Bragança (Portugal)Bragança
Inauguração: 1 de dezembro de 1906 (há 117 anos)
Encerramento: 14 de outubro de 1992 (há 31 anos)
Empena sul do edifício de passageiros.

A Estação Ferroviária de Bragança foi uma interface da Linha do Tua, que servia a localidade de Bragança, no distrito de Bragança, em Portugal.

Descrição[editar | editar código-fonte]

Localização e acessos[editar | editar código-fonte]

Esta interface tinha acesso pela Avenida João da Cruz.[1]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

O edifício de passageiros situava-se do lado poente da via.[2][3]

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Linha do Tua § História
Mapa do Plano da Rede Ferroviária Complementar ao Norte do Mondego, mostrando a continuação planeada da Linha do Tua de Mirandela até Bragança.

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

Em meados do século XIX, o país sofria de graves problemas de transportes no interior, dependendo de uma rede de estradas muito primitiva, que tornava as viagens muito difíceis e lentas. No caso de Bragança, por exemplo, o percurso até Lisboa demorava cerca de quinze dias.[4] Foi principalmente devido a estas deficiências que se iniciou a construção das vias férreas em Portugal, à semelhança do que se fazia noutros países.[4]

Planeamento e construção[editar | editar código-fonte]

As primeiras propostas para a construção de uma ligação ferroviária a Bragança terá sido provavelmente feita entre 1876 e 1877, como parte de um estudo da Associação de Engenheiros Civis, no sentido de apurar quais as linhas férreas que deveriam ser instaladas na região setentrional do país.[5] Assim, foram apresentadas duas opções para a linha até Bragança, uma seguindo pelo Rio Tua, e outra saindo do Pocinho e circulando ao longo do Rio Sabor.[5]

Em 30 de Abril de 1884, a Junta Geral do Distrito de Bragança enviou uma representação à Câmara dos Deputados para pedir que o caminho de ferro de Foz Tua a Mirandela, então em construção, fosse continuado até Bragança.[6] Em 1886 o ministro das Obras Públicas, Emídio Navarro, ordenou o estudo das linhas consideradas como complementares na região de Trás-os-Montes, incluindo o de Mirandela a Bragança.[5] Em 27 de Setembro de 1887 foi inaugurado o lanço da Linha do Tua até Mirandela.[6] O pedido para prolongar a Linha do Tua até Bragança foi reiterado em 15 de Abril de 1888, quando os comerciantes de Bragança enviaram uma comunicação à Câmara dos Deputados, e no dia 2 de Julho de 1890, quando a Câmara Municipal de Bragança também enviou uma representação à Câmara dos Deputados.[6] Porém, o prolongamento da linha além de Mirandela foi suspenso na sequência da crise económica que atingiu o país na década de 1890, e só foi retomado após ter sido formada a administração dos Caminhos de Ferro do Estado, em 1899, que considerou a continuação da Linha do Tua como uma das suas prioridades.[7] Entretanto, em 1897 Moses Zagury já tinha pedido licença para construir uma linha em via estreita de Mirandela a Bragança, paralela à estrada real.[8]

No jornal Primeiro de Janeiro de 17 de Junho de 1899, foi anunciado que já se tinha decidido dar o nome de Elvino de Brito à avenida entre cidade de Bragança e a estação, que seria construída junto à Ermida do Senhor da Piedade, na margem direita do Rio Fervença.[9]

Em 25 de Setembro de 1901, foi publicada uma portaria que aprovou o projecto da linha entre Mirandela e Bragança.[10] Em 16 de Junho de 1903, a Gazeta dos Caminhos de Ferro reportou que em breve se iriam iniciar as obras para aquele lanço, prevendo-se que a linha chegaria a Romeu em dez meses, a Cortiços em vinte meses, e a Bragança em dois meses e meio, ficando portanto concluída em finais de 1905.[11] Em 1 de Agosto, a Gazeta noticiou que já se tinha iniciado a construção.[12] No dia 20 de Julho, ocorreu uma cerimónia no futuro local da estação de Bragança, com a presença do prelado da diocese, do governador civil, o empreiteiro da construção, João Lopes da Cruz, representantes das câmaras municipais de Bragança e do Vimioso, da Associação Comercial, da Companhia Nacional de Caminhos de Ferro, vários oficiais da guarnição, e muito povo.[12]

Em 1901, uma empresa britânica procurou construir a ligação de Mirandela a Bragança, mas as obras não chegaram a avançar.[13] Em 19 de Abril de 1902, foi assinado o contrato provisório para este troço com o empreiteiro João da Cruz,[14] ocasião que foi depois comemorada com uma estela na estação de Bragança.[13] Posteriormente, a concessão foi trespassada para a Companhia Nacional de Caminhos de Ferro, que já tinha construído a linha do Tua a Mirandela.[13]

Em 31 de Dezembro de 1904, foi apresentado o projecto para a estação, que foi aprovado a 25 de Fevereiro do ano seguinte.[15] Em 26 de Outubro de 1906, chegou o primeiro comboio a Bragança, conduzido pelo maquinista Valentim Esteves.[16] A estação foi construída de forma a permitir uma futura continuação da linha até Puebla de Sanabria, em Espanha.[13]

Inauguração[editar | editar código-fonte]

Inauguração da Estação de Bragança, em 1 de Dezembro de 1906

Em 1 de Dezembro de 1906, foi inaugurado o troço entre Rossas e Bragança, ainda com esta estação inacabada.[17] O edifício foi projectado pelo arquitecto Veríssimo de Sá Correia.[18]

A cerimónia iniciou-se no dia 30 de Outubro, com a oferta de uma refeição aos mais pobres, e um cortejo acompanhado pela banda de música de Izeda, no qual participou o presidente da autarquia, Manoel Ochôa.[18] Ao romper da alvorada do dia seguinte, as bandas de música da Infantaria 9, Infantaria 10, de Izeda e dos Bombeiros Voluntários percorreram a cidade, tocando os hinos nacional e da restauração, tendo sido lançados foguetes.[18] Às 11 horas, faz-se o cortejo cívico, que era liderado pela banda de música de Izeda, seguida dos membros da comissão dos festejos, estudantes do seminário, estudantes do liceu, o corpo docente, representado pelo reitor e por vários professores, a banda dos Combeiros Voluntários, a corporação dos bombeiros, a Associação Artística, a Associação Comercial, a banda de infantaria 10, e várias autoridades militares, civis e judiciais, entre outras individualidades da cidade.[18] Era fechado pela banda de Infantaria 9, o governador civil, o Secretário geral, os funcionários da fazenda, e os funcionários das obras públicas, o presidente da Câmara de Vimioso, e representantes da Câmaras Municipais de Miranda do Douro, Mogadouro, e Bragança.[18] O cortejo partiu do Parque do Governo Civil até à estação, onde ficaram a aguardar a chegada do comboio inaugural, que chegou por volta do meio-dia.[18] Neste comboio viajavam os directores da Companhia Nacional de Caminhos de Ferro, e vários convidados.[18] Depois, o bispo da diocese benzeu o comboio, e assinou-se o auto da inauguração.[18] O cortejo dirigiu-se, em seguida, para o edifício do Governo Civil, onde teve lugar uma recepção na sala de honra.[18] Calcula-se que o comboio inaugural tenha sido esperado por cerca de 20 mil pessoas, na estação e nos campos vizinhos.[18] Para a cerimónia, as ruas da cidade estavam decoradas com bandeiras e alguns arcos triunfais.[18] Quando desceu a noite, por volta das 18 horas, foi feito um espectáculo de luzes com o acender de milhares de balões por toda a cidade, embora os balões na parte mais alta do castelo tenham sido destruidos por um golpe de vento.[18] Às 20 horas, iniciou-se uma marcha a fogos de bengala, até ao Campo de Santo António, onde foi lançado o fogo de artifício.[18] No dia seguinte, foi realizada a missa campal, num altar improvisado na Capela de Santo António.[18]

Com a chegada do caminho de ferro, foi desenvolvida a Rua do Conde de Ferreira, que passou a denominar-se Avenida da Estação;[1] posteriormente, o seu nome foi alterado para Avenida de João da Cruz, em homenagem ao empresário original da Linha de Mirandela a Bragança.[19]

Estação de Bragança, na década de 1910

Primeiros anos[editar | editar código-fonte]

Considera-se que a chegada do comboio a Bragança veio trazer um desenvolvimento da vida cultural na cidade, ao permitir a vinda de companhias profissionais e de actividades variadas de espectáculos, de Lisboa ou do Porto.[20]

Em Outubro de 1910, estava previsto que o rei D. Manuel II tivesse ido a Bragança, de comboio.[21] O jornal A Pátria Nova de 12 de Outubro de 1910 noticiou a chegada de João José de Freitas no dia 7 de Outubro, que vinha tomar posse como Governador Civil de Bragança, tendo sido recebido na estação por um grupo de apoiantes republicanos.[22]

Em 1911, pensou-se em prolongar o caminho de ferro de Bragança até Vinhais, de forma a desenvolver aquela vila.[23]

Em 1913, existia um serviço de diligências desde a estação de Bragança até Milhão, Outeiro e Vimioso, e Castrelos e Vinhais.[24]

Durante os estudos para a revisão do Plano Geral da Rede Ferroviária, na década de 1920, formou-se uma comissão para analisar as ligações internacionais por caminho de ferro, e propor várias soluções que deveriam ser apresentadas durante a Conferência Económica Luso - Espanhola.[25] Uma das propostas foi o prolongamento da Linha do Tua além de Bragança até à fronteira com Espanha na direcção de Puebla de Sanabria, onde se uniria ao lanço espanhol que também já tinha sido classificado.[25] Também foi proposta, durante a conferência económica luso-espanhola de 1928, uma linha de Bragança a Castro de Alcañices, que foi recusada devido à oposição das autoridades militares.[26]

Locomotiva a vapor em Bragança, na década de 1980.

Em 1933, a Companhia Nacional instalou uma cobertura e calcetou o cais descoberto desta estação, construiu um muro de vedação, ampliou a casa do guarda da passagem de nível e ajardinou o recinto da estação.[27] Em 1935, realizou obras de conservação no edifício de passageiros.[28] Em 1939, fez obras de restauro no edifício de passageiros, e na residência do pessoal de tracção e do factor.[29]

Nos inícios do século XX, a Companhia Nacional introduziu um serviço rápido de Bragança a Tua, com a finalidade de dar ligação ao Comboio Porto-Medina, que percorria a Linha do Douro no seu percurso entre São Bento e a cidade espanhola de Medina del Campo.[30]

Alteração do traçado urbano em 1968:


133,768 Bragança 
Unknown route-map component "STR+l" Unknown route-map component "fBHF2+r"
Unknown route-map component "exSTRc3" + Scenic interest
 (museu)
pontão 
Unknown route-map component "SKRZ-G2o" Unknown route-map component "exSTRc1" Unknown route-map component "exSTR+4"
 
V.º Coxa 
Unknown route-map component "SKRZ-G2o" Unknown route-map component "exLSTR"
 
 
Unknown route-map component "LSTR"
Unknown route-map component "exSTRc2" + Unknown route-map component "fKDSTa"
Unknown route-map component "exSTR3"
 Br.ª-Junta
 
One way leftward
Unknown route-map component "exSTR+1" + Unknown route-map component "STR+r" + Unknown route-map component "fSTR"
Unknown route-map component "exSTRc4" + Unknown route-map component "numN000"
 
 
Transverse water + Unknown route-map component "NULfq"
Unknown route-map component "fhKRZWae"
Transverse water + Unknown route-map component "NULfq"
 P. Coxa I

Legenda:  
Transverse track
  1968-1991
1906-1991  
Unknown route-map component "fSTRq" Unknown route-map component "exSTRq"
  1906-1968

Mudança de traçado[editar | editar código-fonte]

Em 1968, foi concluída uma alteração no traçado da Linha do Tua, desde a Ponte da Coxa até à estação de Bragança.[31] Também foram feitas obras na gare, cuja calçada foi substituída por um pavimento em betão.[31]

Declínio e encerramento[editar | editar código-fonte]

Na década de 1980, foi organizado um núcleo museológico na estação, no âmbito de um movimento de preservação e organização do património ferroviário nacional.[32] Em 1984, Bragança era apenas servida por serviços regionais, da operadora Caminhos de Ferro Portugueses.[33] Em 1988 foi lançado o álbum 88 dos já notáveis Xutos & Pontapés incluindo na faixa “Para ti, Maria” uma enfática referência à fraca acessibilidade ferroviária de Bragança a Lisboa: «nove horas de distância »« num comboio »« atrasado»,[34][35] refletindo idênticas dificuldades sentidas à época também no meio rodoviário.[36]

Antigas instalações da Estação de Bragança, em 1999

Em 15 de Dezembro de 1991, a empresa Caminhos de Ferro Portugueses encerrou o tráfego no lanço de Mirandela e Bragança, e em 13 de Outubro do ano seguinte retirou o material circulante de Bragança e levou-o até Mirandela, numa operação que causou grande celeuma.[37] Em 2001, iniciam-se as obras de reconversão da antiga estação ferroviária de Bragança num terminal rodoviário, que foi inaugurado em 24 de Janeiro de 2004.[13]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b JACOB et al, 2010:116
  2. (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
  3. Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
  4. a b ABRAGÃO, Frederico de Quadros (1 de Março de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 68 (1637). Lisboa. p. 115. Consultado em 1 de Janeiro de 2024 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 
  5. a b c SOUSA, José Fernando de (16 de Setembro de 1941). «Tese apresentada pelo Conselheiro Fernando de Souza no Congresso Transmontano de 1941» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 53 (1290). Lisboa. p. 462-463. Consultado em 1 de Janeiro de 2024 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 
  6. a b c JACOB et al, 2010:15-16
  7. «O fundo especial dos caminhos de ferro» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 15 (345). Lisboa. 1 de Maio de 1902. p. 129-130. Consultado em 1 de Janeiro de 2024 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 
  8. «Há Quarenta Anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 49 (1184). 16 de Abril de 1937. p. 203. Consultado em 20 de Janeiro de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  9. JACOB et al, 2010:20
  10. JACOB et al, 2010:22
  11. «Linhas Portuguesas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 16 (372). 16 de Junho de 1903. p. 212. Consultado em 1 de Agosto de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  12. a b «Linhas Portuguezas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 16 (375). 1 de Agosto de 1903. p. 260. Consultado em 1 de Agosto de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  13. a b c d e «A Linha do Tua: História - Resumo». Consultado em 24 de outubro de 2010. Arquivado do original em 22 de setembro de 2008 
  14. «Parte Official» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 15 (348). 16 de Junho de 1902. p. 181-182. Consultado em 20 de Janeiro de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  15. «Parte Official» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 18 (412). 16 de Março de 1905. p. 84-85. Consultado em 20 de Janeiro de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  16. REIS et al, 2006:51
  17. JACOB et al, 2010:32
  18. a b c d e f g h i j k l m n JACOB et al, 2010:33-36
  19. JACOB et al, 2010:118
  20. JACOB et al, 2010:112
  21. JACOB et al, 2010:43
  22. JACOB et al, 2010:49
  23. JACOB et al, 2010:54
  24. «Serviço de Diligencias». Guia official dos caminhos de ferro de Portugal. Ano 39 (168). Outubro de 1913. p. 152-155. Consultado em 17 de Fevereiro de 2018 – via Biblioteca Nacional de Portugal 
  25. a b SOUSA, José Fernando de (1 de Maio de 1928). «A Rêde Ferroviaria de Portugal: Historia da sua constituição» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 41 (969). p. 129-131. Consultado em 3 de Abril de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  26. SOUSA, José Fernando de (16 de Março de 1936). «Ligações ferroviárias com a Espanha: A Linha de Zafra a Villa Nueva» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 48 (1158). p. 165-167. Consultado em 20 de Janeiro de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  27. «O que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no Ano de 1933» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1106). 16 de Janeiro de 1934. p. 49-52. Consultado em 20 de Janeiro de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  28. «Os nossos caminhos de ferro em 1935» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 48 (1155). 1 de Fevereiro de 1936. p. 96. Consultado em 20 de Janeiro de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  29. «O que se fez em caminhos de ferro no ano de 1939» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 52 (1249). 1 de Janeiro de 1940. p. 35-40. Consultado em 20 de Janeiro de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  30. MAIO, José da Guerra (1 de Maio de 1951). «O «Porto-Medina»» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 64 (1521). p. 87-88. Consultado em 20 de Janeiro de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  31. a b «Jornal do Mês» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 81 (1930). 16 de Outubro de 1968. p. 121-122. Consultado em 20 de Janeiro de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  32. MARTINS et al, 1996:47
  33. «Horário de Verão 1984» (PDF). Caminhos de Ferro Portugueses. 3 de Junho de 1984. p. 51. Consultado em 21 de Outubro de 2010 – via O Comboio em Portugal 
  34. «Xutos e Pontapés – 88 (1988) | Altamont». 10 de novembro de 2017. Consultado em 16 de outubro de 2021 
  35. «Fonoteca Municipal - Catálogo: 88». fonoteca.cm-lisboa.pt. Consultado em 16 de outubro de 2021 
  36. Lena Coelho: “[entrevista]” Flash! (2021.07.22) in: António Araújo: “Laura Diogo. Como um rumor se torna uma cruz para toda a vidaDiário de Notícias (2023.07.16): «primeiro que se chegasse a Bragança », entre 1979 e 1987«, tinha que se sair »(de Lisboa?)« às sete da tarde do dia anterior para chegar lá às oito da manhã».
  37. «CP retira automotoras de Bragança». Público. Ano 3 (955). Lisboa: Público, Comunicação Social, S. A. 15 de Outubro de 1992. p. 56 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • JACOB, João; ALVES, Vítor (2010). Bragança: Roteiros Republicanos. Col: Colecção Roteiros Republicanos. Volume 15. Matosinhos: Quidnovi, Edição e Conteúdos, S. A. e Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República. 127 páginas. ISBN 978-989-554-722-7 
  • MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas 
  • REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público - Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X 
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Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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