Estação Ferroviária de Abrantes

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Abrantes
Identificação: 52001 ABR (Abrantes)[1]
Denominação: Estação de Concentração de Abrantes
Administração: Infraestruturas de Portugal (até 2020: centro;[2] após 2020: sul)[3]
Classificação: EC (estação de concentração)[1]
Tipologia: C [2]
Linha(s):
Altitude: 33 m (a.n.m)
Coordenadas: 39°26′24.85″N × 8°11′39.38″W

(=+39.44024;−8.19427)

Mapa

(mais mapas: 39° 26′ 24,85″ N, 8° 11′ 39,38″ O; IGeoE)
Município: border link=AbrantesAbrantes
Serviços:
Estação anterior Comboios de Portugal Comboios de Portugal Estação seguinte
Entroncam.to
Lis-Apolónia
  IC   Ródão
Guarda
Tramagal
Entroncam.to
  R   Terminal
    Bemposta
Badajoz
    Alferrarede
C.Branco
Tramagal
Lis-Apolónia
   

Conexões:
Ligação a autocarros
Ligação a autocarros
🚌︎
Serviço de táxis
Serviço de táxis
ABT
Equipamentos: Parque de estacionamento Bilheteiras e/ou máquinas de venda de bilhetes Acesso para pessoas de mobilidade reduzida Lavabos Sala de espera Caixas de correio Telefones públicos
Endereço: Rua da Estação de Abrantes, s/n
Cabrito
Rossio ao Sul do Tejo
PT-2505-022 S. Mig. Rio Torto ABT
Inauguração: 7 de novembro de 1862 (há 161 anos)
Website:
 Nota: Para outras infraestruturas e equipamentos de transporte público com nomes semelhantes ou relacionados, veja Estação Ferroviária de Alferrarede, Estação Abrantes, Camaçari § Séculos XVIII e XIX, Estação Ferroviária de Abreiro, Estação Ferroviária do Rossio, Estação Rossio ou Metro Sul do Tejo.

A estação ferroviária de Abrantes é uma interface das Linhas da Beira Baixa e do Leste, que serve a cidade de Abrantes, no distrito de Santarém, em Portugal. Foi inaugurada em 7 de Novembro de 1862.[4]

Pormenor da estação em 2021.

Descrição[editar | editar código-fonte]

Localização e acessos[editar | editar código-fonte]

Esta interface encontra-se junto à Rua da Estação de Abrantes, na localidade (sede de antiga freguesia) de Rossio ao Sul do Tejo[5][6] (também chamada Rossio de Abrantes), um subúrbio da cidade de Abrantes situado na margem oposta do Rio Tejo; a estação contígua a nascente, Alferrarede, situa-se mais próxima do centro da cidade[7] do que esta Estação de Abrantes, apesar do nome.[8]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Esta interface apresenta três vias de circulação (I, II, e III), respetivamente com 508, 311, e 271 m de extensão e cada uma acessível por plataforma de 207 m de comprimento e 685 mm de altura; existem ainda seis vias secundárias (IV, V, VI, VII, VIII, e G1) com comprimentos entre 84 e 248 m; com exceção de uma (G1), todas estas vias estão eletrificadas em toda a sua extensão.[9] O edifício de passageiros situa-se do lado nordeste da via (lado esquerdo do sentido ascendente, para a Guarda).[10][11]

Nesta estação a Linha do Leste entronca na Linha da Beira Baixa no lado direito do seu enfiamento descendente, bifurcando-se a via para sudeste e possibilitando percusos diretos Entroncamento-Covilhã e Entroncamento-Elvas, enquanto que o percurso Covilhã-Elvas tem de infletir aqui. Fruto desse entroncamento, esta estação é um ponto de câmbio nas características da via férrea e do seu uso:

Abrantes enquanto limiar de tipologia ferroviária:[9]
característica Beira Baixa desc. Beira Baixa asc. Leste
eletrificação Entroncamento 25 kV ~ 50 Hz Guarda 25 kV ~ 50 Hz Elvas
circulação Entroncamento central Guarda central Elvas local
reg. expl. Entroncamento RCI Covilhã RCI Elvas RCT
con. aut. vel. Entroncamento EBICAB Guarda EBICAB Elvas
comunicações Entroncamento rádio Guarda rádio Elvas
compr. máx. Entroncamento 570 m Fundão 525 m Elvas 600 m
contorno Entroncamento PT b+ (CPb+) Mouriscas-A PT b+ (CPb+) Elvas PT b (CPb)

Nesta estação a quilometragem da Linha da Beira Baixa passa do PK 134+919 (fim do segmento 251, com o zero em Santa Apolónia) para novo PK 0+000 (início do segmento 252), enquanto que aqui tem início a Linha do Leste, ao seu PK 134+919 (início do segmento 271)[1] — esta contradição é fruto das mudanças de designação e consistório das linhas do Leste e da Beira Baixa ao longo das suas histórias (q.v.).

Automotora elétrica 2242 em Abrantes, em serviço regional, em 2009.

Situa-se junto a esta estação a substação de tração de Abrantes, contratada à C.P., que assegura aqui a eletrificação de dois segmentos da rede, ambos limitados pela zona neutra de Abrantes: um até à zona neutra da Barquinha e outro até à zona neutra da Belver; a Linha do Leste, que aqui entronca, não é eletrificada.[9]

Serviços[editar | editar código-fonte]

Em dados de 2023, esta interface é servida por comboios de passageiros da C.P. de tipo inter-cidades no serviço Lisboa-Guarda (via Castelo Branco), com três circulações diárias em cada sentido, de tipo regional, com cinco circulações diárias em cada sentido entre Entroncamento e Guarda, Castelo Branco, Covilhã, ou Abrantes,[12] e de tipo internacional no serviço “Raiano”, com duas circulações diárias em cada sentido entre Badajoz e o Entroncamento.[13]

História[editar | editar código-fonte]

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

Antes da construção das vias férreas, existiam grandes problemas de comunicações na região entre Torres Novas, Tomar e Abrantes, sendo principalmente utilizado o transporte fluvial, através do Rio Tejo.[14] No entanto, o rio era de navegação perigosa, especialmente de Inverno, enquanto que no Verão era intransitável.[15] A rede de estradas estava em péssimo estado, sendo os principais eixos terrestres as estradas reais.[15]

Diagrama da estação, em 1871.

Planeamento, construção e inauguração[editar | editar código-fonte]

Desde os primeiros planos para o Caminho de Ferro do Leste que esteve prevista a instalação de uma gare ferroviária na zona do Rossio ao Sul do Tejo, de forma a servir a vila de Abrantes.[16] Em Agosto de 1855, o engenheiro Thomaz Rumball apresentou um relatório sobre os estudos que tinha feito sobre a continuação da linha férrea além de Santarém até à fronteira, onde propôs três percursos.[17] A terceira opção saía de Santarém e seguia por Tancos e Abrantes, Ponte de Sor, Crato e Monforte, terminando em Badajoz.[18] A linha atravessaria o Rio Tejo logo após Santarém, através do Mouchão do Inglês, na zona da Boa Vista, e continuaria ao longo da margem Sul até à Cabeça do Canedo, onde viraria para sul, tendo uma estação pouco depois, na zona do Rossio de Abrantes.[18] Rumball defendeu particularmente a necessidade de instalar ali a estação, por ser o centro para onde vinham os produtos do Alentejo, provenientes de Monforte, Portalegre, Elvas, Estremoz e de outros pontos.[18]

No ano seguinte, o engenheiro Wattier foi encarregado de estudar os traçados das linhas do Norte e Leste, tendo igualmente apresentado três propostas para esta última, uma delas atravessando o Tejo em Constância, com uma estação no Rossio de Abrantes.[18] Numa carta de 26 de Junho de 1856,[19] o rei D. Pedro V também defendeu a passagem por Abrantes: «As linhas férreas, sobretudo para nós, são mais do que agentes de produção, são também linhas estratégicas. Assim por exemplo: a linha de Espanha é indispensável que passe por Abrantes e Constância, e que roce as fortificações de Elvas».[20] Para a Linha do Norte, uma das propostas de Wattier saía de Santarém e passava por Constância, Abrantes, Coimbra, Viseu e Lamego, terminando em Vila Nova de Gaia, embora considerasse este percurso pouco provável pela zona montanhosa que seria necessário atravessar.[21]

Fotografia da estação, na segunda metade do século XIX

Uma portaria de 3 de Novembro de 1862 autorizou a abertura ao serviço do lanço entre esta estação e Santarém, tendo entrado ao serviço em 7 de Novembro, pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses, como parte da Linha do Leste.[22] Com a inauguração, verificou-se uma grande alteração no modo de exploração da linha, e foi criado um comboio ascendente e outro descendente até esta estação.[23] O lanço seguinte da linha, até ao Crato, foi aprovado por uma portaria de 7 de Abril de 1863, e entrou ao serviço em 5 de Maio.[22] Com esta abertura, os comboios ascendentes e descendentes foram prolongados até ao Crato.[23]

Durante a construção da linha, esta e outras estações ficaram originalmente sem estradas de acesso, ou então apenas com caminhos de terra batida, situação que reduziu consideravelmente o seu movimento.[23] Numa carta enviada em 1 de Junho de 1863 ao governo, o administrador delegado D. José de La Fuente pediu que fossem tomadas medidas para resolver esta situação, tendo relatado que «em poucas semanas a linha do Leste achar-se-à inteiramente entregue à exploração, e, apesar disso, importantes pontos intermédios, tais como Santarém, Abrantes, etc., estão, por assim dizer, sem comunicação com as estações circunvizinhas. [...] Bastam alguns dias de chuva para tornar impraticáveis os caminhos, tais como hoje existem, e reduzir a metade as nossas receitas».[23] A linha foi concluída com a inauguração até à fronteira com Espanha, em 24 de Setembro de 1863.[24]

Carta de 29 de Janeiro de 1876, mostrando o projecto para a Linha da Beira Baixa na saída desta estação, ainda com término previsto em Monfortinho

Ligação à Linha da Beira Baixa[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Linha da Beira Baixa

Em Março de 1873, foi apresentado ao parlamento um projecto de lei para uma linha férrea de Abrantes a Monfortinho, com um ramal para a Covilhã.[25] Em 1 de Fevereiro de 1879, o Ministro Lourenço de Carvalho apresentou uma proposta de lei para a construção da linha de Abrantes a Monfortinho.[26] Uma lei de 26 de Abril de 1883 ordenou a abertura do concurso para a Linha da Beira Baixa, tendo o ponto terminal sido modificado para a estação da Guarda, na Linha da Beira Alta.[26] O contrato para a linha foi assinado em 29 de Julho de 1885,[26] tendo as obras começado nos finais desse ano, e foi inaugurada em 6 de Setembro de 1891.[27][28] Após a conclusão da Linha da Beira Baixa, a Companhia Real organizou, nos dias 5 e 6 de Setembro, comboios especiais de Abrantes até Castelo Branco e Covilhã, para que o público pudesse visitar a nova linha.[29] Nesse mesmo ano foi aberto concurso para a construção do alpendre sobre a gare no edifício de passageiros, a cobrir área de 1046 m².[30]

Em 4 de Novembro de 1887, iniciou-se a circulação do comboio internacional Sud Expresso, que ligava Lisboa a Calais, seguindo originalmente por Abrantes, Torre das Vargens e Marvão.[31] Em 1895, verificou-se uma alteração no percurso deste comboio, que passou a circular pela Linha da Beira Alta.[31] Em 16 de Maio de 1893, a Gazeta dos Caminhos de Ferro noticiou que esta estação estava a ser alvo de obras de ampliação.[32] Em 2 de Março de 1895, ocorreu uma grande cheia no Rio Tejo em Abrantes, que quase atingiu a estação.[33]

Talgo nesta estação em 1993, em serviço internacional.

Século XX[editar | editar código-fonte]

Após a implantação da República, a câmara municipal da Chamusca e a Comissão Paroquial de Montargil enviaram uma representação ao governo, de forma a pedir que a linha até Mora fosse prolongada até esta estação ou Entroncamento, servindo pelo caminho (ao longo da margem sul do Rio Tejo) a Chamusca e outras localidades do concelho.[34] Em 1913, existia uma carreira de diligências entre a estação e a vila de Abrantes.[35]

Em 1934, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses realizou obras de reparação nesta interface,[36] e em 1936 construiu um armazém de víveres,[37] planeado por Cottinelli Telmo.[38]

Entre 10 e 13 de Fevereiro de 1979, a estação foi novamente atingida por cheias, tendo a sala de espera ficado alagada.[33] Em 17 de Maio de 1995, foi organizado um comboio especial entre o Pego e Abrantes, como parte de uma excursão de vários membros do governo às zonas centro e Norte do país, para visitar as obras da Rede Rodoviária Nacional.[39]

Locomotiva 1562 rebocando balastro na estação de Abrantes em 2022.

Século XXI[editar | editar código-fonte]

Segundo o Directório da Rede 2012, publicado pela Rede Ferroviária Nacional em Janeiro de 2011, esta estação apresentava três vias de circulação, com 508, 311 e 271 m de comprimento; as duas plataformas tinham ambas 207 m de extensão, e 70 cm de altura,[40] — valores mais tarde[quando?] ampliados para os atuais.[9]

Referências literárias[editar | editar código-fonte]

No livro Uma Visita a Portugal em 1866, Hans Christian Andersen relata a sua passagem pela Linha do Leste, vindo de Espanha:

Perto da meia-noite passámos por Abrantes e pouco depois chegávamos à vila do Entroncumento,(sic) onde o comboio vindo da fronteira tem ligação com a linha principal entre Lisboa e Coimbra.
Hans Christian Andersen, Uma Visita a Portugal em 1866, p. 26-27

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
  2. a b Diretório da Rede 2021. IP: 2019.12.09
  3. Diretório da Rede 2025. I.P.: 2023.11.29
  4. NONO, Carlos (1 de Maio de 1950). «Efemérides ferroviárias» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 63 (1497). Lisboa. p. 113-114. Consultado em 15 de Setembro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  5. «Abrantes - Linha da Beira Baixa». Infraestruturas de Portugal. Consultado em 17 de Abril de 2021 
  6. «Abrantes». Comboios de Portugal. Consultado em 12 de Novembro de 2014 
  7. C.P. Alferrarede → Adro de São João: 2480 km, desnível acumulado de +137−22 m (percurso pedestre calculado por Graphhopper)
  8. C.P. Abrantes → Adro de São João: 3120 m, desnível acumulado de +154−24 m (percurso pedestre calculado por Graphhopper)
  9. a b c d Diretório da Rede 2024. I.P.: 2022.12.09
  10. (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
  11. Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
  12. Intercidades / Regional : Linha da Beira Baixa : Lisboa / Covilhã ⇄ Guarda / Vilar Formoso («horário em vigor desde 2022.12.11»)
  13. Comboios Regionais : Linha do Leste : Entroncamento ⇄ Badajoz («horário em vigor desde 2022.12.11»)
  14. ROCHA, 2006:36
  15. a b POUSINHO, 2010:35-36
  16. «Documentos para a Historia» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 30 (700). Lisboa. 16 de Fevereiro de 1917. p. 58-59. Consultado em 14 de Julho de 2012 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  17. ABRAGÃO, Frederico (1 de Abril de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1639). Lisboa. p. 172-177. Consultado em 20 de Fevereiro de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  18. a b c d «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas para a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1640). Lisboa. 16 de Abril de 1956. p. 190-193. Consultado em 20 de Fevereiro de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  19. ABRAGÃO, Frederico (16 de Maio de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas para a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1642). Lisboa. p. 217-222. Consultado em 20 de Fevereiro de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  20. ABRAGÃO, Frederico (1 de Junho de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas para a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 45 (1643). Lisboa. p. 235-241. Consultado em 20 de Fevereiro de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  21. ABRAGÃO, Frederico (16 de Setembro de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas sobre a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1650). Lisboa. p. 393-400. Consultado em 12 de Março de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  22. a b ABRAGÃO, Frederico (1 de Setembro de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1649). Lisboa. p. 392-399. Consultado em 22 de Fevereiro de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  23. a b c d ABRAGÃO, Frederico de Quadros (16 de Outubro de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas sobre a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). Lisboa. p. 472-509. Consultado em 23 de Setembro de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  24. TORRES, Carlos Manitto (16 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1681). Lisboa. p. 9-12. Consultado em 8 de Setembro de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  25. POUSINHO, 2010:37
  26. a b c SOUSA, José Fernando de (16 de Setembro de 1927). «As nossas ligações ferroviárias internacionais e as linhas de Salamanca à fronteira portuguesa» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 40 (954). Lisboa. p. 266-270. Consultado em 28 de Setembro de 2016 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  27. TORRES, Carlos Manitto (16 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1682). Lisboa. p. 61-64. Consultado em 8 de Setembro de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  28. REIS et al, 2006:12
  29. «Tarifas de transporte» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro de Portugal e Hespanha. Ano 4 (89). Lisboa. 3 de Setembro de 1891. p. 266-267. Consultado em 3 de Janeiro de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 27 de Setembro de 2015 – via Biblioteca Municipal de Castelo Branco 
  30. Alpendre do edificio de passageiros da estação de AbrantesDiario Illustrado 6656 (1891.10.11)
  31. a b Conde de Penavalva de Alva (16 de Outubro de 1956). «A C. P. e os Wagons-Lits» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). Lisboa. p. 465-466. Consultado em 23 de Setembro de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  32. «Efemérides» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 51 (1226). Lisboa. 16 de Janeiro de 1939. p. 81-85. Consultado em 15 de Outubro de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  33. a b LOUREIRO, João Mimoso (Outubro de 2009). As Grandes Cheias (PDF). Rio Tejo: As Grandes Cheias 1800 – 2007. Col: Tágides. Ano 1. Lisboa: Administração da Região Hidrográfica do Tejo. p. 16. ISBN 978-989-96162-0-2. Consultado em 16 de Fevereiro de 2023 – via Agência Portuguesa do Ambiente 
  34. FONSECA, 2006:32
  35. «Serviço de Diligencias». Guia official dos caminhos de ferro de Portugal. Ano 39 (168). Lisboa. Outubro de 1913. p. 152-155. Consultado em 13 de Dezembro de 2017 – via Biblioteca Nacional Digital 
  36. «O que se fez nos Caminhos de Ferro Portugueses, durante o ano de 1934» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1130). Lisboa. 16 de Janeiro de 1935. p. 50-51. Consultado em 11 de Outubro de 2012 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  37. «O que se fez em Caminhos de Ferro durante o ano de 1936» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 49 (1179). Lisboa. 1 de Fevereiro de 1937. p. 86-87. Consultado em 4 de Agosto de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  38. MARTINS et al, 2006:131-132
  39. A Rede Rodoviária Nacional, Anexo 9-10
  40. «Quadro resumo das características da infra-estrutura». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 70-85 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • A Rede Rodoviária Nacional. Lisboa: Junta Autónoma de Estradas. 1995. 52 páginas 
  • ANDERSEN, Hans Christian (1984). Uma Visita a Portugal em 1866 2.ª ed. Lisboa: Instituto da Cultura e Língua Portuguesa. 134 páginas 
  • FONSECA, João José Samouco da (2006). História da Chamusca. Volume 3 de 3. Chamusca: Câmara Municipal de Chamusca. 298 páginas 
  • MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas 
  • POUSINHO, Nuno (2010). Castelo Branco: Roteiros Republicanos. Col: Roteiros Republicanos. Matosinhos: Quidnovi - Edição e Conteúdos, S. A. 128 páginas. ISBN 978-989-554-723-4 
  • REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X 
  • ROCHA, Francisco Canais (2009). Para a História do Movimento Operário em Torres Novas: Durante a Monarquia e a I República (1862/1926). Torres Novas: Câmara Municipal de Torres Novas. 221 páginas. ISBN 978-972-9151-72-9 

Leitura recomendada[editar | editar código-fonte]

  • CAMPOS, Eduardo; LOPES, Francisco (2005). Cronologia de Abrantes no século XIX. Abrantes: Câmara Municipal de Abrantes. 152 páginas. ISBN 972-9133-31-X 
  • SILVA, Joaquim Candeias da (2016). História cronológica do concelho de Abrantes: da pré-história a 1916. Abrantes: Câmara Municipal de Abrantes. 199 páginas. ISBN 978-972-9133-53-4 
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Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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