Estação Ferroviária de Pinheiro

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Pinheiro
Identificação: 92130 PIO (Pinheiro)[1]
Denominação: Estação Satélite de Pinheiro
Administração: Infraestruturas de Portugal (sul)[2]
Classificação: ES (estação satélite)[1]
Linha(s): Linha do Sul (PK
20+600
57+777
)
Altitude: 30 m (a.n.m)
Coordenadas: 38°28′26.92″N × 8°40′45.2″W

(=+38.47414;−8.67922)

Mapa

(mais mapas: 38° 28′ 26,92″ N, 8° 40′ 45,2″ O; IGeoE)
Município: border link=Alcácer do SalAlcácer do Sal
Serviços: sem serviços
Inauguração: [quando?]
Encerramento: sim[quando?]
Website:

A Estação Ferroviária de Pinheiro é uma interface encerrada da Linha do Sul, que servia a localidade de Pinheiro, no Município de Alcácer do Sal, em Portugal.

Descrição[editar | editar código-fonte]

Posição de Pinheiro na Linha do Sul
Posição de Pinheiro na Linha do Sul

Localização e acessos[editar | editar código-fonte]

Dista mais de quatro quilómetros da herdade epónima.[3]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Esta interface apresenta três vias de circulação, eletrificadas em toda a sua extensão, identificadas como I, II, e III, com comprimentos de 744, 644, e 775 m, respetivamente, sem quaisquer plataformas; existe ainda uma via secundária, identificada como G1, com comprimento de 37 m; todas estas vias estão eletrificadas em toda a sua extensão.[2] Esta configuração apresenta-se algo reduzida em comparação com as de décadas anteriores.[4][5]

O edifício de passageiros, em desuso, situa-se do lado és-nordeste da via (lado esquerdo do sentido ascendente, para Tunes).[6][7]

Nesta estação a quilometragem da Linha do Sul passa do PK 20+600 (com o zero em Águas de Moura) para PK 57+777 (com o zero no Barreiro),[1] fruto das mudanças de designação e consistório das linhas do Sul/Sado e do Alentejo ao longo das suas histórias (q.v.).

Apesar da estação se encontrar encerrada, não servido nem passageiros nem carga/descarga, no local desta interface há um ponto de câmbio nas características da via férrea e do seu uso, nomeadamente no que respeita ao comprimento máximo dos comboios de mercadorias, que é de 630 m no troço Pinheiro-Campolide e 750 m no troço Ermidas-Sado - Pinheiro, e ao regime de exploração da via que na Variante de Alcácer (que tem aqui um dos seus extremos) é de tipo RCASA, sendo de tipo RCI em todo o troço Águas de Moura - Somincor, que lhe é parcialmente paralelo.[2]

Situa-se a norte do local deste interface, ao PK 9+430, a zona neutra da Marateca (assim designada por se situar na vizinhança de ponte ferroviária sobre a ribeira epónima, ao contrário de quase todas as restantes zonas neutras, que tomam o nome da interface mais próxima) que isola os troços da rede alimentados respetivamente pelas subestações de tração de Alcácer do Sal e de Pegões.[2]

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Linha do Sul § História

Este apeadeiro situa-se no troço entre Setúbal e Alcácer do Sal, que abriu à exploração em 25 de Maio de 1920.[8]

Um diploma de 14 de Fevereiro de 1936, emitido pelo Ministério das Obras Públicas e Comunicações, aprovou um projecto da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses para aditamento à tarifa especial interna n.º 3 de grande velocidade, de forma a modificar os preços dos bilhetes a partir do Terreiro do Paço até à estação do Pinheiro, além de outros pontos na região Sul.[9]

Em 2010, a estação tornou-se o ponto de insersão nominal do extremo norte da Variante de Alcácer,[10] um troço da Linha do Sul que viria a usurpar a designação aquando do abandono do segmento paralelo cistemporâneo, que servia Alcácer do Sal[11] (a bifurcação situa-se a cerca de um quilómetro mais a sul, ao PK 58+741).[1]

No mês de Janeiro de 2011, possuía duas vias de circulação, ambas com 542 m de comprimento; as plataformas tinham 40 cm de altura e 25 m de comprimento,[4] — valores mais tarde[quando?] alterados para os atuais.[2] Tinha à época a classificação de estação,[1] tendo sido encerrada entretanto.[quando?]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
  2. a b c d e Diretório da Rede 2024. I.P.: 2022.12.09
  3. OpenStreetMaps / GraphHopper. «Cálculo de distância pedonal (38,47428; −8,67902 → 38,46319; −8,71873)». Consultado em 26 de junho de 2023 : 4520 m: desnível acumulado de +21−33 m
  4. a b «Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 71-85 
  5. Sinalização da estação de Pinheiro” («Diagrama do Anexo n.º 96 à I.T. n.º 30»)
  6. (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
  7. Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
  8. «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 21 de Outubro de 2014 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 
  9. «Parte Oficial» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 48 (1157). 1 de Março de 1936. p. 153-154. Consultado em 10 de Agosto de 2017 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 
  10. CIPRIANO, Carlos (21 de Dezembro de 2010). «Comboio vazio para inauguração de variante ferroviária». Público. Consultado em 10 de Fevereiro de 2015 
  11. «BE exige reposição das paragens do Intercidades em Setúbal e Alcácer do Sal». Rostos. 5 de Janeiro de 2012. Consultado em 10 de Fevereiro de 2015 
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