Estela

![]() | Foram assinalados vários problemas nesta página ou se(c)ção: |

Estela provém do termo grego stela, que significa "pedra erguida" ou "alçada". A palavra entrou no uso comum da arquitetura e da arqueologia para designar objetos em pedra individuais, ou seja, monolíticos, nos quais eram efetuadas esculturas em relevo ou textos. A sua função essencial era veicular um determinado significado simbólico, fosse este funerário, mágico-religioso, territorial, político ou propagandístico, etc.[1][2][3]
Estelas maias[editar | editar código-fonte]
Grande parte da história da civilização maia está sendo resgatada pelos arqueólogos através da decodificação das várias estelas que nos legaram, já que estes costumavam erguer a cada katum (período de 20 anos) uma estela comemorativa, na qual inscreviam os principais eventos do período.[4]
Nos sítios arqueologia existem de Copán 38 das mais belas estelas produzidas pela arte maia; em Tikal são 86, e quase um milhar de similares nesta civilização para documentar cerca de seis séculos (dos anos de 292 a 909).
Normalmente a estela maia tem seção quadrada ou retangular e raramente ultrapassam os três metros, havendo uma em Quirigua, datada do ano de 771, notável pelos seus onze metros e sessenta e cinco toneladas.
Estelas do Baixo Alentejo e Algarve, Portugal[editar | editar código-fonte]
Foram encontradas estelas na região do Algarve e Baixo Alentejo, com inscrições ainda por decifrar, com uma escrita anterior à fixação dos fenícios na colónia de Abul, nas proximidades de Alcácer do Sal, ou em qualquer outro sítio da Península Ibérica, em data anterior ao século VIII a.C.
Referências
- ↑ Britannica Enciclopedia Moderna (em inglês). [S.l.]: Encyclopædia Britannica. 2011. p. 956. ISBN 9781615355167
- ↑ «estela». Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Priberam Informática
- ↑ «estela». Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora. Infopédia
- ↑ Gendrop, Paul (2005). A civilização maia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. ISBN 8571104557. OCLC 940063335