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Estrófades

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Estrófades
Στροφάδια
Estrófades está localizado em: Grécia
Estrófades
37° 15' N 21° E
Arquipélago Ilhas Jónicas

As Estrófades ficam a sul de Zacinto
Geografia física
Localização Mar Jónico
Ponto culminante 20 m
Área 1,35  km²
Geografia humana
População 1
Densidade 0,7  hab./km²

As Estrófades (em grego: Στροφάδια ), também designadas Stamfani ou Strivali, são um arquipélago da Grécia, situado no Mar Jónico. Pertencem às ilhas Jónicas. Ficam a 44 km a sudeste da ilha de Zante e a 50 km da península do Peloponeso. Administrativamente fazem parte do município da mesma ilha.

A norte está a ilha mais pequena chamada Arpyia (Άρπυια, 0,176 km²) e a sul Stamfani (Σταμφάνη, 1,18 km²) ou Megalo Strofadi (Μεγάλο Στροφάδι). A ilha maior, Stamfani, é habitada por uma só pessoa, um monge que vive no único edifício na ilha, um impressionante mosteiro. As duas ilhas, muito rochosas, não têm muita vegetação. O ponto mais alto está a 20 metros sobre o nível do mar. Não há praias de areia nas ilhas. As ilhas são conhecidas em toda a Grécia pela sua beleza natural. São propriedade da Igreja Ortodoxa Grega, que proibiu a caça.[1] Há grande presença de aves, entre as quais a cagarra (Calonectris diomedea) e Passeriformes migratórias. Também há uma grande migração na primavera de Streptopelia turtur.

História e natureza

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Monasterio de San Salvador en Stamfani

As ilhas foram habitadas durante muitos anos por monges, que apreciavam a fertilidade, cultivando citrinos de todo o tipo. O Mosteiro de São Salvador foi construído no século XIII e ainda se pode ver. Devido a serem local popular no caminho de África para mais de 1200 espécies de aves, está previsto pelo governo grego estabelecer uma reserva natural marinha no arquipélago.[2]

As ilhas integram o Parque Nacional Marinho de Zacinto e durante o período de proteção não se podem visitar. A vigilância é feita pela administração dos parques nacionais e Guarda Costeira.

As Estrófades na cultura

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As ilhas Estrófades identificavam-se com o lugar onde habitavam as harpias. Virgílio diz na Eneida que as harpias guiaram os troianos a partir das Estrófades.[3] Também são mencionadas no Canto 13, versos 10 a 12 do Inferno da Divina Comédia e aparecem no capítulo 10 do quinto livro de Gargantua e Pantagruel de Rabelais.

Mosteiro de São Salvador de Stamfani numa gravação em cobre de André Grasset de Saint-Sauveur, século XVIII

Segundo a lenda, o nome das ilhas, que significa "ilhas do retorno", refere-se a Zetes e Calais, filhos de Bóreas, que viajaram com os Argonautas. Zetes e Calais resgataram Fineu das harpias e empreenderam a perseguição aos monstros, mas não as mataram a pedido da deusa do arco-íris, Íris, que lhes prometeu que não voltariam a incomodar Fineu. As harpias foram confinadas às Estrófades por Iris pois queriam voltar a perseguir os jovens.[4]

Ligações externas

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Referências

  1. [1]
  2. Resultados do Censo de 2011 (Pop. de facto) do Serviço Nacional de Estatística da Grécia (ΕΣΥΕ) Arquivado em 24 de setembro de 2015, no Wayback Machine. (Documento Excel, 2,6 MB)
  3. Virgílio, Eneida III, 209.
  4. «Hárpias». Consultado em 27 de maio de 2017. Arquivado do original em 10 de março de 2014