Estupros durante a ocupação da Alemanha

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fotografia tirada pela SS de uma família morta em Metgethen,. As duas mulheres apresentavam sinais de estupro

Estupros durante a ocupação da Alemanha referem-se ao estupro de mais de dois milhões de alemãs nos últimos seis meses da Segunda Guerra Mundial, sendo mais de 100 000 em Berlim.[1][2][3]

O propagandista soviético Ilyá Ehrenburg instigou os soldados do Exército Vermelho dizendo: “Aplique a força e quebre o orgulho racial dessas mulheres alemãs. Tome-os como sua expropriação legal. Mate!"[4]

Mais de 240 000 mulheres morreram neste período.[5][6] De acordo com Natalya Gesse, amiga de Andrei Sakharov, "os russos estupravam todas as mulheres de oito a oitenta anos."

De acordo com o historiador Antony Beevor: "Stalin sabia perfeitamente o que estava acontecendo e achou engraçado que todas as mulheres alemãs, desde meninas até velhas, fossem estupradas"[7]

Após o verão de 1945, os soldados soviéticos flagrados cometendo tal ato recebiam punições de enforcamento ou prisão.

Entretanto, os estupros continuaram até 1948, quando a Alemanha finalmente recuperou sua estrutura política e os soldados da União Soviética estavam apenas em postos de guarda, separados da população civil.[8]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «BBC - History - World Wars: The Battle for Berlin in World War Two» 
  2. Hanna Schissler The Miracle Years: A Cultural History of West Germany, 1949-1968 [1]
  3. «Silence Broken On Red Army Rapes In Germany» 
  4. MacDonogh, 2010, p. 15, 58.
  5. Helke Sander/Barbara Johr: BeFreier und Befreite, Fischer, Frankfurt 2005
  6. Seidler/Zayas: Kriegsverbrechen in Europa und im Nahen Osten im 20. Jahrhundert, Mittler, Hamburg Berlin Bonn 2002
  7. «Anthony Beevor: «Stalin encontraba divertido que las mujeres alemanas fueran violadas»». abc (em espanhol). 30 de setembro de 2002. Consultado em 12 de outubro de 2020 
  8. Naimark. The Russians in Germany, p. 79

DAVIES, Norman. Europa na Guerra: Uma Vitória Nada Simples. Rio de Janeiro: Record, 2009