Exposição Internacional do Centenário da Independência
EXPO Rio de Janeiro 1922
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Logotipo oficial | |
| Detalhes | |
| Classe da BIE | Exposição universal |
| Nome | Exposição do Centenário da Independência do Brasil |
| Visitantes | Dados não disponíveis |
| Organizado por | Governo do Brasil através da Comissão Executiva do Centenário da Independência[1] |
| Local | |
| Realizado em | Brasil |
| Cidade | Rio de Janeiro |
| Linha do tempo | |
| Inauguração | 7 de setembro de 1922[2] |
| Encerramento | julho de 1923[3] |
A Exposição Internacional do Centenário da Independência foi uma exposição realizada no Rio de Janeiro entre 1922 e 1923 em comemoração ao centenário da Independência do Brasil.[4] Teve início no dia 7 de setembro de 1922, dia do centenário do Grito do Ipiranga, e fim previsto para março do ano seguinte, contudo, como algumas construções ficaram prontas posteriormente à inauguração da exposição, seu fim ocorreu em julho de 1923, mês do centenário da Independência do Brasil na Bahia.[5][6][7][3] Foi a maior exposição internacional realizada até hoje em terras brasileiras, tendo sido um grande projeto de modernização, renovação e revitalização da arte e da tecnologia no Brasil.[8] Como parte da exposição, foi inaugurado, em 11 de outubro de 1922, o Museu Histórico Nacional.[3]
O delegado geral do evento foi o político mineiro Antônio Olinto dos Santos Pires.[9]
Países participantes
[editar | editar código]Participaram no total 14 países de três continentes.[10][8][4] O Brasil teve no total 6 013 expositores, representando todos os estados da federação.[11] No total circularam pela exposição mais de 3 milhões de pessoas.[10]
29 estados e algumas cidades norte-americanas enviaram delegações para a exposição.[2] O governo dos Estados Unidos investiu um milhão de dólares estadunidenses para construir um edifício que posteriormente serviria como sua embaixada, além de outro (que custou 700 mil) para abrigar as delegações de seu país.[2]

América
Ásia
Europa
Pavilhões
[editar | editar código]Cada país teve seu pavilhão, onde havia uma exposição sobre suas culturas, eles ficavam enfileirados na avenida das Nações (atual avenida Pres. Wilson), que se estendia do antigo Arsenal até o palácio Monroe — onde funcionava o bureau de informações —, no centro do Rio de Janeiro.[5]
Além dos pavilhões de cada um dos treze países convidados,[12] a exposição contou com oito pavilhões instalados na Misericórdia, entre o antigo Arsenal de Guerra e o novo mercado, em parte da área conquistada ao mar com o desmonte do morro do Castelo. Esses pavilhões eram dedicados à Alimentação; Agricultura e Viação; Comércio, Higiene e Festas; Pequenas Indústrias; Caça e Pesca; Administração; e Estatística. Somavam-se ainda a eles os palácios das Indústrias e os pavilhões de todos os estados do Brasil.[5]
Imagens
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Grande iluminação nos pavilhões, visto da Baía de Guanabara.
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No centro, o Pavilhão de Festas com a demolição do Morro do Castelo, ao fundo. O atual Museu Histórico Nacional, à direita.
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Avenida das Nações, com os Pavilhões dos 13 países.
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Exposição na revista argentina Plus Ultra de maio de 1923.
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Medalha da Exposição feita por G. Devreese.
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O Petit Trianon, atual sede da ABL. Foi o Pavilhão da França na exposição.
Ver também
[editar | editar código]Referências
- ↑ RIO DE JANEIRO (município). O livro de ouro - Comemorativo do Centenário da Independência e da Exposição Internacional de 1922. Anais do Conselho Municipal, Editora Annuário do Brasil/Almanak Laemmert, Rio de Janeiro, 1923
- ↑ a b c «Many States Will Send Exhibits to Brazil Exposition». Muncie Evening Press (em inglês). Muncie, Estados Unidos. 23 de junho de 1922. Consultado em 2 de maio de 2022. Cópia arquivada em 2 de maio de 2022
- ↑ a b c «Sem paletó e sapato não entra no museu». 18 de setembro de 2023. Consultado em 19 de setembro de 2023
- ↑ a b «Cultura e Conhecimento: Noruega / NORWAY». www.brasilcult.pro.br. Consultado em 19 de setembro de 2023
- ↑ a b c «Exposição Internacional do Centenário da Independência do Brasil | Atlas Histórico do Brasil - FGV». atlas.fgv.br. Consultado em 19 de setembro de 2023
- ↑ Wanderley, Andrea C. T. (4 de abril de 2023). «Prédios da Exposição Internacional do Centenário da Independência de 1922 que ainda existem». Brasiliana Fotográfica. Consultado em 19 de setembro de 2023
- ↑ «Exposições Virtuais - A Exposição de 1922: Memória e Civilização». exposicoesvirtuais.an.gov.br. Consultado em 19 de setembro de 2023
- ↑ a b As exposições que o Brasil esqueceu: Exposição Internacional de 1922
- ↑ «Página 7 do periódico carioca "A Revista" - edição n.° 63 de 1923». "A Revista" - edição n.° 63 de 1923. Consultado em 14 de setembro de 2021
- ↑ a b «ARQUITETURA E HISTÓRIA - EXPOSIÇÃO DE 1922». Consultado em 16 de junho de 2012. Arquivado do original em 3 de março de 2016
- ↑ O ATLAS COROGRÁFICO MUNICIPAL E O CENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA: A REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA COMO IMAGEM-MONUMENTO
- ↑ «A Presença da Noruega no Brasil». brasilcult.pro.br. Consultado em 27 de agosto de 2025
