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Eye of the Beholder (jogo eletrônico de 2002)

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Dungeons & Dragons - Eye of the Beholder é um jogo eletrônico lançado para Game Boy Advance em 2002, desenvolvido pela empresa estadunidense Pronto Games e publicado pela Infogrames. O jogo é uma adaptação de um jogo de mesmo nome lançado em 1991.

A outrora cidade pacífica de Waterdeep, começa a sofrer, durante todas as noites, ataques das facções Undermountain, que de alguma maneira, se reuniram e se organizaram. Os invasores são liderados pela Xanathar's Guild (Guilda de Xanathar), que retornaram para assumir o controle de Waterdeep. Sem assistência da Vigilância da cidade, o Senhor de Waterdeep, Piergeiron, o Paladino, convoca um grupo de aventureiros para investigar os esgotos da cidade, descobrir quem é a entidade maligna para assim, destruí-la.[1]

O jogos usa uma versão simplificada das regras do jogo de tabuleiro Dungeons & Dragons da 3ª edição "com apenas quatro classes básicas de personagens e com variadas características, talentos e habilidades.[2] [3] Embora possua praticamente o mesmo enredo, não é uma versão port do jogo de computador original. A adaptação tem uma semelhança mais forte com os jogos da série Gold Box, como Pool of Radiance.

A navegação pelas masmorras é feita no modo primeira pessoa, onde os personagens podem fazer uso de habilidades especiais para superar dificuldades, bem como fazer uso de magias. Quando um inimigo é encontrado, o jogo muda para uma visão isométrica de cima para baixo, onde o jogador combate monstros por turno por turno.[4] Vencer todos os inimigos retorna o jogo para a visão em primeira pessoa. Em certos locais, o jogador pode recrutar até dois personagens adicionais, pode coletar informações e pode comprar ou vender itens. O uso de itens exige que o jogador os equipe em um sistema de inventário.[1]

Recepção critica

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O jogo recebeu críticas moderadamente negativas em comparação com o jogo original. Foi-lhe dada uma nota de 41% pela revista britânica NGC Magazine, criticando o jogo pelo seu ritmo lento entre a exploração e o combate, pela sua má interface e pelos seus menus confusos. A revista destaca que apenas a variedade de magias diferentes e a customização de personagens, que dão ao jogo algum nível de profundidade.

De acordo com a GameSpy, o jogo "ou só consegue despertar a curiosidade para os jogadores mais velhos, ou é apenas um RPG ocidental irritante para uma geração mais nova dos fãs da Nintendo, que não tem a menor ideia do que é um jogo Gold Box".[5]

O jogo foi apresentado na Electronic Entertainment Expo, em 2002,[6] e na DunDraCon XXVII no ano seguinte,[7] onde presidente da empresa e designer de jogos Randy Angle, foi entrevistado.[8]

  1. a b "Eye of the Beholder" GBA Instruction Booklet (PDF). [S.l.]: Infogrames, Inc. 2002 
  2. «Welcome to the Dungeon! Infogrames Signs Dungeons & Dragons(R) - Eye of the Beholder». Infogrames. 24 de maio de 2002. Consultado em 19 de março de 2019. Arquivado do original em 29 de maio de 2002 
  3. Kasavin, Greg (18 de dezembro de 2002). «Dungeons & Dragons: Eye of the Beholder». GameSpot UK. Consultado em 22 de janeiro de 2008. Arquivado do original em 9 de dezembro de 2008 
  4. «Speaker Bios - Randy Angle». Game Developers Conference. GamaNetwork. 4 de março de 2003 
  5. Rausch, Allen (19 de agosto de 2004). «A History of D&D Video Games - Part V». GameSpy. Consultado em 17 de novembro de 2012. Arquivado do original em 20 de agosto de 2004 
  6. «Pronto Games - After E3 2002». 29 de maio de 2002. Consultado em 19 de março de 2019. Arquivado do original em 1 de junho de 2002 
  7. «Pronto Games - DunDraCon XXVII». 5 de fevereiro de 2003. Consultado em 19 de março de 2019. Arquivado do original em 14 de fevereiro de 2003 
  8. «DDC XXVII Program Book» (PDF). dundracon.com. Consultado em 21 de abril de 2023. Arquivado do original (PDF) em 28 de novembro de 2022