Federação da Rodésia e Niassalândia

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Federation of Rhodesia and Nyasaland
Federação da Rodésia e Niassalândia

Federação

Flag of Northern Rhodesia (1939–1953, 1963–1964).svg
 
Flag of Southern Rhodesia (1924–1953, 1963–1964).svg
 
Flag of Nyasaland (1919–1925).svg
1953 – 1963 Flag of Northern Rhodesia (1939–1953, 1963–1964).svg
 
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Flag of Nyasaland (1919–1925).svg
Flag Brasão
Bandeira Brasão
Localização de Rodésia e Niassalândia
Localização da Federação da Rodésia e Niassalândia
na África Austral.
Continente África
Região África Austral
Capital Salisbúria
Governo Federação
Governador-geral
 • 1953–1957 John Jestyn Llewellin
 • 1957–1963 Simon Ramsay
 • 1963 Sir Humphrey Gibbs
Primeiro-ministro
 • 1953–1956 Sir Godfrey Huggins
 • 1956–1963 Sir Roy Welensky
História
 • 1 de agosto de 1953 Fundação
 • 31 de dezembro de 1963 Dissolução
População
 • 1960 est. 8,288,300

  • 7 980 000 negros (96,28%)
  • 308 300 brancos (3,72%) 
Moeda Libra

A Federação da Rodésia e Niassalândia, também conhecida como Federação Centro-Africana (FCA), foi um estado semi-independente no sul de África que existiu de 1953 a 1963 composto pela colônia da Rodésia do Sul, a Rodésia do Norte e a Niassalândia.[1] Era um reino federal da Coroa Britânica - nem uma colônia nem um domínio.

A Federação foi estabelecida em 1º de agosto de 1953,[2][3] com um governador-geral como representante da Rainha. Uma característica interessante e inovadora foi o African Affairs Board, criado para salvaguardar os interesses dos africanos e dotado de poderes estatutários para o efeito, nomeadamente no que diz respeito à legislação discriminatória.[4] O status constitucional dos três territórios - uma colônia autônoma e dois protetorados - não foi afetado, embora certos decretos se aplicassem à Federação como um todo, como se fosse parte dos domínios de Sua Majestade e uma Colônia.[4] As vantagens econômicas para a Federação nunca foram seriamente questionadas, e as causas do fracasso da Federação foram puramente políticas: a oposição forte e crescente dos habitantes africanos.

Os governantes dos novos estados negros da África estavam unidos em querer acabar com o colonialismo na África. Com a maior parte do mundo se afastando do colonialismo durante o final dos anos 1950 e início dos 1960, o Reino Unido foi submetido à pressão para descolonizar tanto das Nações Unidas quanto da Organização da Unidade Africana (OUA). Esses grupos apoiaram as aspirações dos nacionalistas negros africanos e aceitaram suas reivindicações de falar em nome do povo.

A federação terminou oficialmente em 31 de dezembro de 1963.[5][6] Em 1964, logo após a dissolução, Rodésia do Norte e Niassalândia tornaram-se independentes sob os nomes de Zâmbia e Maláui, respectivamente. Em 1965, a Rodésia do Sul declarou unilateralmente a independência do Reino Unido como o estado da Rodésia.

Referências

  1. «Federation of Rhodesia and Nyasaland». Encyclopædia Britannica 
  2. Rhodesia and Nyasaland Federation Act, 1953 of the United Kingdom (1 and 2 EI, 2, c. 30)
  3. Federation of Rhodesia and Nyasaland (Constitution) Order in Council, 1953 of the United Kingdom, S.I. 1953 No. 1199, p. 1804
  4. a b Commonwealth and Colonial Law by Kenneth Roberts-Wray, London, Stevens, 1966. P. 745
  5. Rhodesia and Nyasaland Act, 1964
  6. Federation of Rhodesia and Nyasaland (Dissolution) Order in Council, 1963, S.I. 1963 No. 2085, p.4477.
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