Federico Borrell García

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Federico Borrell García
Federico Borrell García
1930s
Nascimento 3 de Janeiro de 1912
Espanha Benilloba Alicante (Espanha)
Morte 5 de Setembro de 1936 (aos 24 anos)
Cerro Muriano Córdoba (Espanha)

Federico Borrell García (3 de Janeiro de 19125 de Setembro de 1936) foi o anarquista espanhol combatente republicano da Guerra Civil Espanhola cuja morte foi registrada na fotografia Muerte de un miliciano de Robert Capa.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascido em Benilloba, Espanha, Federico Borrel tinha o apelido de "Taino". Trabalhou num moinho em Alcoi e fundou junto com um grupo de anarquistas locais a Federação Ibérica da Juventude Libertária (FIJL). Com o início da Guerra Civil Espanhola juntou-se a Coluna Alcoiana para defender a República Espanhola contra as forças nacionalistas fascistas de Francisco Franco.[1]

Na manhã de 5 de Setembro de 1936, Borrell era um dos cinquenta homens chegados ao Cerro Muriano em Córdoba para reforçar a milícia contra as forças franquistas comandadas pelo general José Varela. Durante a tarde Borrel estava defendendo a bateria de artilharia na retaguarda da infantaria de Alcoi quando tropas inimigas infiltradas atrás dos republicanos abriram fogo a suas costas. Borrel foi fatalmente ferido às cinco da tarde, nas proximidades da colina conhecida como La Loma de las Malagueñas. De acordo com os registros do governo espanhol da época, ele foi o único membro da Coluna Alcoiana a morrer no combate do Cerro Muriano naquele dia. Evaristo Garcia, seu irmão foi capaz de reconhecê-lo e identificá-lo através da foto.[1]

Referências

  1. a b c «Provando que a fotografia de Robert Capa "Muerte de un miliciano" é genuína: Uma história de detetive». American Masters. Consultado em 17 de julho de 2008. Por ter lutado em Cerro Muriano em 5 de Setembro de 1936 Brotóns se lembrava em primeira mão que Federico Borrel García havia sido morto naquele dia. Durante sua pesquisa, Brotóns contatou o historiador Francisco Moreno Gómez (autor do livro definitivo sobre a guerra civil no fronte de Córdoba), que lhe informou que os registros do governo espanhol em Salamanca e Madrid confirmavam que somente um membro da Coluna Alcoyana morreu em Cerro Muriano em 5/09/1936. Brotóns então pode confirmar que o homem na fotografia de Capa só poderia ser Federico Borrel García. Quando Brotóns mostrou a fotografia de Capa ao irmão mais jovem de Federico, Evaristo, ele confirmou a identificação. 

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]