Feira de antiguidades do MASP

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Feira do MASP
Feira de Antiguidades do MASP

A Feira de Antiguidades do Masp é uma feira que ocorre na cidade de São Paulo de objetos antigos e destinados ao colecionismo.

FEIRA DO MASP ou MERCADO DE PULGAS[editar | editar código-fonte]

Um dos passeios mais divertidos para se fazer aos finais de semana na cidade é visitar os mercados de pulgas, também conhecidos como “feira hippie” ou “feirinha de rua”. Repletos de antiguidades, relíquias e toda sorte de cacarecos, acontecem aos sábados e domingos em diversos pontos da capital e são uma ótima pedida para exercitar o garimpo e a arte de pechinchar descontos. Os vendedores, sempre simpáticos e solícitos, também são boa fonte de informação para aprender mais sobre os objetos, fatos históricos e cultura local.

A feira do MASP, que na verdade não esta relacionada com o museu, e sim com o local do mesmo, é bastante focada em antiguidades, repleta de curiosidades e raridades. Há várias barracas organizadas no vão, bons achados e um charme a mais: fica embaixo do museu, então dá para aproveitar o passeio para ver o que está rolando de exposição bacana.

Seu formato é parecido com o de um mercado de pulgas que é quase como um aglomerado de brechós, o Marche Aux Puces ou Mercado de Pulgas é o local onde se comercializam artigos antigos, usados ou de fabricação artesanal, geralmente feito pelo próprio vendedor. 

A história do mercado de pulgas começa no final do século XIX, naquela época, o Conselho de Paris decidiu que os ambulantes não podiam mais trabalhar no território da cidade; estes tiveram que se transladar aos municípios vizinhos, às portas da capital. Então, o município de Saint-Ouen (onde está o mercado das pulgas) começou a organizar essa grande feira livre: publicou a primeira regulamentação do mercado, pavimentou as ruas principais e construiu novas calçadas. 

No início do século XX, vários jornais publicaram histórias sobre o mercado, não demorou muito para o mercado se popularizar e atrair o interesse de colecionadores e visitantes. Hoje o mercado, ocupa sete hectares, possui 2.500 lojas e está abertos sábados, domingos e segundas-feiras. Atrai mais de 100.000 visitantes por fim de semana, e o mais importante: em 2001 foi declarado “Zona Urbana do Patrimônio Arquitetônico”, ou seja, qualquer transformação imobiliária terá que respeitar a identidade desse mercado – o maior da Europa.

FEIRA DO MASP[editar | editar código-fonte]

Voltando à São Paulo, e ao vão livre...

A feira pode funcionar devido a criação do Decreto Municipal de número 16.098 de 11 de setembro de 1.979 na forma de permissão, a título precário e gratuito, de uso de área à Associação Brasileira de Antiquários, nos domingos, das 8 às 17 horas, do vão livre do prédio, onde se encontra instalado o Museu de Arte de São Paulo "Assis Chateaubriand", para o fim de, sob sua responsabilidade, ali promover uma Feira de Antiguidades. O dispositivo legal ainda dispõe que:


  • Por interesse público, pode haver remanejamento do horário de funcionamento, bem como suspensão do seu funcionamento por um ou mais domingos;
  • A responsabilidade da permissionária de limpeza e conservação da área nos dias e horários de uso;
  • A responsabilidade da permissionária por danos ao local ou a terceiros, bem como por todas as despesas decorrentes do empreendimento;
  • O Regulamento da Feira, apresentado pela permissionária, dependerá de prévia aprovação do Secretário Municipal de Cultura e dele constarão regras preservadoras da igualdade dos candidatos e do rigoroso exame de comprovação de sua condição de antiquários;
  • Compete à Secretaria das Administrações Regionais, sob orientação da Secretaria Municipal de Cultura, a fiscalização da Feira, com o objetivo de manter o caráter artístico-cultural do evento.


Atualmente, a Feira é da responsabilidade da Associação dos Antiquários do Estado de São Paulo que informa em sua página que a Feira hoje constitui-se de cerca de 100 expositores (sócios da Associação), devidamente cadastrados na Prefeitura, ocupando estandes padronizados distribuídos de forma planejada em um geometrismo coerente com o prédio do MASP. Informa também que a Feira faz parte do roteiro turístico da cidade de São Paulo e recebe a cada domingo uma média de cinco mil visitantes, provenientes de todas as partes do mundo, reunindo aficionados por arte, colecionadores, turistas, antiquários de outros Estados, artistas e público em geral. Na Feira, a Associação realiza negócios e, presta, segundo a mesma, um grande serviço à comunidade ao informar sobre os tantos objetos ali expostos, naquilo que constitui uma permanente e dinâmica exposição de arte. 

A Associação informa que a Feira é considerada hoje uma referência nacional no setor e é um paraíso para colecionadores e amantes de arte, encantando seus visitantes com a variedade de artigos expostos. Artefatos de guerra, marfim, câmeras fotográficas e canetas antigas, porcelanas e cristais, brinquedos antigos, artigos náuticos, bonecas, miniaturas, jóias, moedas, relógios e imagens sacras, entre muitas outras peças fascinantes, e até livros sobre arte, fazem da Feira uma atração indispensável no Guia Turístico de São Paulo. Para a Associação, a Feira de Antiguidades da Paulista conta com uma base sólida para seu sucesso: o trabalho da Associação dos Antiquários do Estado de São Paulo, responsável pela administração, padronização visual, montagem, manutenção e realização das exposições efetuadas aos domingos no vão livre do MASP (Esplanada Lina Bo Bardi). 

Outra das marcas da Feira é a organização e a padronização das barracas. Em cada uma delas é possível encontrar de tudo um pouco: de singelos botões para roupas, fivelas para sapatos, bijuterias excêntricas a valiosas obras de arte. Não é necessário ser um expert em antiguidades para fazer compras, pois os próprios expositores esclarecem sobre a procedência de cada peça e, principalmente, garantem a autenticidade dos objetos expostos.

Seu formato é o de uma feira de antiguidades, como outras que acontecem no Brasil:


  • Feiras de Antiguidades e design do MUBE: possui uma variedade de artefatos selecionados que ficam expostas sob a marquise do Museu Brasileiro da Escultura. A Feira de Antiguidades e Design reúne mais de 60 melhores antiquários de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Ela é realizada aos domingos, das 10 às 17 horas, com entrada franca. Av. Europa, 218 - São Paulo;
  • Feira de arte, artesanato e cultura do Largo de Moema: A feira existe há mais de 20 anos e reúne cerca de 200 barracas. Praça Nossa Senhora Aparecida, sem nº, Indianópolis;
  • Feira de artes, cultura e lazer da Benedito Calixto: Reúne cerca de 320 barracas, a maioria de móveis e utensílios domésticos antigos. Praça Benedito Calixto, 112, Pinheiros, São Paulo - SP, 05406-040
  • (11) 3083-1904.

Localização[editar | editar código-fonte]

Vão livre do MASP, na Avenida Paulista.

Horário de Funcionamento[editar | editar código-fonte]

Todo domingo das 8 às 17 horas.

Organização das barracas[editar | editar código-fonte]

O vão livre do Masp é um grande espaço retangular. Os estandes são padronizados e distribuídos de forma planejada em um geometrismo coerente com o prédio do Masp, criando corredores de barracas de fácil circulação.

Histórico da Feira[editar | editar código-fonte]

Criado pelo Decreto Municipal de número 16.098 de 11 de setembro de 1.979 [1] na forma de permissão, a título precário e gratuito, de uso de área à Associação Brasileira de Antiquários, nos domingos, das 8 às 17 horas, do vão livre do prédio, onde se encontra instalado o Museu de Arte de São Paulo "Assis Chateaubriand", para o fim de, sob sua responsabilidade, ali promover uma Feira de Antiguidades. O dispositivo legal ainda dispõe que:

- Por interesse público, pode haver remanejamento do horário de funcionamento, bem como suspensão do seu funcionamento por um ou mais domingos.

- A responsabilidade da permissionária de limpeza e conservação da área nos dias e horários de uso.

- A responsabilidade da permissionária por danos ao local ou a terceiros, bem como por todas as despesas decorrentes do empreendimento.

- O Regulamento da Feira, apresentado pela permissionária, dependerá de prévia aprovação do Secretário Municipal de Cultura e dele constarão regras preservadoras da igualdade dos candidatos e do rigoroso exame de comprovação de sua condição de antiquários.

- Compete à Secretaria das Administrações Regionais, sob orientação da Secretaria Municipal de Cultura, a fiscalização da Feira, com o objetivo de manter o caráter artístico-cultural do evento.

A Feira e a Associação dos Antiquários do Estado de São Paulo[editar | editar código-fonte]

Atualmente, a Feira é da responsabilidade da Associação dos Antiquários do Estado de São Paulo [2] que informa em sua página que a Feira hoje constitui-se de cerca de 100 expositores (sócios da Associação), devidamente cadastrados na Prefeitura, ocupando estandes padronizados distribuídos de forma planejada em um geometrismo coerente com o prédio do Masp. Informa também que a Feira faz parte do roteiro turístico da cidade de São Paulo e recebe a cada domingo uma média de cinco mil visitantes, provenientes de todas as partes do mundo, reunindo aficcionados por arte, colecionadores, turistas, antiquários de outros Estados, artistas e público em geral. Na Feira, a Associação realiza negócios e, presta, segundo a mesma, um grande serviço à comunidade ao informar sobre os tantos objetos ali expostos, naquilo que constitui uma permanente e dinâmica exposição de arte. A Associação informa que a Feira é considerada hoje uma referência nacional no setor e é um paraíso para colecionadores e amantes de arte, encantando seus visitantes com a variedade de artigos expostos. Artefatos de guerra, marfim, câmeras fotográficas e canetas antigas, porcelanas e cristais, brinquedos antigos, artigos náuticos, bonecas, miniaturas, jóias, moedas, relógios e imagens sacras, entre muitas outras peças fascinantes, e até livros sobre arte, fazem da Feira uma atração indispensável no Guia Turístico de São Paulo. Para a Associação, a Feira de Antiguidades da Paulista conta com uma base sólida para seu sucesso: o trabalho da Associação dos Antiquários do Estado de São Paulo, responsável pela administração, padronização visual, montagem, manutenção e realização das exposições efetuadas aos domingos no vão livre do MASP (Esplanada Lina Bo Bardi). Outra das marcas da Feira é a organização e a padronização das barracas. Em cada uma delas é possível encontrar de tudo um pouco: de singelos botões para roupas, fivelas para sapatos, bijuterias excêntricas a valiosas obras de arte. Não é necessário ser um expert em antiguidades para fazer compras, pois os próprios expositores esclarecem sobre a procedência de cada peça e, principalmente, garantem a autenticidade dos objetos expostos.

Mais informações sobre a Feira[editar | editar código-fonte]

Mais informações sobre a Feira, a Associação dos Antiquários de São Paulo, os objetos expostos na Feira, bem como os eventos a serem realizados na Feira podem ser encontrados nas páginas de Facebook Feira de Antiguidades do Masp [3] e Feira do Masp.[4]

A Feira é uma atração turística[editar | editar código-fonte]

É indicada como uma das atrações turísticas de São Paulo pelas seguintes publicações: Lonely Planet,[5] TripAdvisor,[6] Foursquare,[7] Time Out,[8] Guia da Folha [9] e Veja SP.[10]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências