Feliciano de Figueiredo

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José Feliciano de Figueiredo

José Feliciano de Figueiredo
Deputado federal por Mato Grosso
Período 1967-1969
Deputado estadual por Mato Grosso
Período 1955-1959
Dados pessoais
Nascimento 29 de outubro de 1916
Cuiabá, MT
Morte 1 de junho de 1988 (71 anos)
Cuiabá, MT
Alma mater Universidade Federal Fluminense
Cônjuge Dirce Figueiredo
Partido UDN, MDB
Profissão advogado, professor

José Feliciano de Figueiredo, mais conhecido como Feliciano de Figueiredo, (Cuiabá, 29 de outubro de 1916Cuiabá, 1º de junho de 1988), foi um advogado, professor e político brasileiro, outrora deputado federal por Mato Grosso.[1][2][3]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de Agostinho Simplício de Figueiredo e Manuela Botelho de Figueiredo. Advogado formado em 1940 pela Universidade Federal Fluminense,[nota 1] retornou ao seu estado natal e foi professor da Escola Técnica de Comércio de Cuiabá. Assessor técnico e jurídico da Assembléia Legislativa de Mato Grosso e procurador fiscal do Tesouro, filiou-se à UDN e foi três vezes candidato a deputado estadual: alcançou a suplência em 1950, foi eleito em 1954 e retornou ao patamar de suplente em 1958, além de ter integrado a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil.[1][2]

Dedicado ao exercício de seu cargo no legislativo mato-grossense, filiou-se ao MDB quando o Regime Militar de 1964 outorgou o bipartidarismo mediante o Ato Institucional Número Dois[4] sendo eleito deputado federal em 1966, entretanto foi cassado pelo Ato Institucional Número Cinco em 1969 e perdeu sem direitos políticos por dez anos.[5][nota 2] Mesmo após o fim de sua punição não retomou sua carreira política e aposentou-se no já citado cargo de assessor da Assembléia Legislativa de Mato Grosso.[1][3]

Notas

  1. Ou, conforme designação vigente à época, Faculdade de Direito de Niterói.
  2. Cassado em 29 de abril de 1969, José Feliciano de Figueiredo não pôde ser substituído por Edison Garcia, afinal o Art. 4º § único do Ato Institucional Número Cinco impedia a convocação do suplente. Quatro meses antes tal dispositivo proibiu que Miguel Marcondes sucedesse a Wilson Martins.

Referências