Feniletilamina

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Feniletilamina
Alerta sobre risco à saúde[1]
Nome IUPAC 2-feniletilamina
Outros nomes β-feniletilamina
1-amino-2-fenil-etano
Identificadores
Número CAS 64-04-0
SMILES
Propriedades
Fórmula química C8H11N
Massa molar 121.18 g mol-1
Densidade 0.964 g/cm³
Ponto de fusão

-60 °C

Ponto de ebulição

194.5-195 °C

Farmacologia
Via(s) de administração Oral
Metabolismo MAO-A, MAO-B, ALDH, DBH, CYP2D6
Meia-vida biológica ~5-10 minutes
Classificação legal



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Riscos associados
NFPA 704
2
2
2
 
Compostos relacionados
Outros aniões/ânions 1-Fenil-2-nitro-etano
Álcool fenetílico (2-fenil-etanol)
Aminas relacionados Benzilamina
N,N-Dimetilanilina
1-fenil-etilamina
Anfetamina (1-fenil-2-amino-propano)
Metilfenetilamina (N-Metil-2-fenil-1-amino-etano)
Compostos relacionados Fenilalanina (ácido 2-amino-3-fenil-propanoico)
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

Feniletilamina ou beta-fenetilamina, também conhecida como "hormônio da paixão",[2] é um neurotransmissor cuja molécula se parece muito com a anfetamina, e cuja produção no cérebro suspeita-se possa ser desencadeada por eventos simples como uma troca de olhares ou um aperto de mãos.  A relação da feniletilamina com o Amor teve início com uma teoria proposta pelos médicos Donald F. Klein e Michael Lebowitz, do Instituto Psiquiátrico Estadual de Nova Iorque. Eles sugeriram que o cérebro de uma pessoa apaixonada continha grandes quantidades de feniletilamina e que esta substância poderia responder, em grande parte, pelas sensações e modificações fisiológicas que experimentamos quando estamos apaixonados. 
Alguns pesquisadores afirmam que exalamos continuamente, pelos bilhões de poros na pele e até mesmo pelo hálito, produtos químicos voláteis chamados Feromônios. Atualmente, existem evidências intrigantes e controvertidas de que os seres humanos podem se comunicar com sinais bioquímicos inconscientes. Os que defendem a existência dos feromônios baseiam-se em evidências mostrando a presença e a utilização de feromônios por espécies tão diversas como borboletas, formigas, lobos, elefantes e pequenos símios. Os feromônios podem sinalizar interesses sexuais, situações de perigo e outros. 
Os defensores da Teoria dos Feromônios dizem que o "amor à primeira vista" é a maior prova da existência destas substâncias controvertidas. Os feromônios – atestam – produzem reações químicas que resultam em sensações prazerosas. À medida em que vamos nos tornando dependentes, a cada ausência mais prolongada nos dizemos "apaixonados" – a ansiedade da paixão, então, seria o sintoma mais pertinente da Síndrome de Abstinência de Feromônios. 
Com ou sem feromônios, é fato que a sensação de "amor à primeira vista" relaciona-se significativamente a grandes quantidades de feniletilamina, dopamina e noradrenalina organismo.

Essa substancia é encontrada em muitos alimentos como, por exemplo: chocolate, queijos, amêndoas, e certos tipos de carnes e peixes[3]. Entretanto, além destes alimentos, a feniletilamina pode ser produzida naturalmente pelo nosso corpo quando, praticamos exercícios físicos regularmente e dormimos bem.

Referências

  1. Merck Index, 12th Edition, 7371.
  2. «Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS - Porto Alegre/RS». Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS - Porto Alegre/RS. Consultado em 6 de maio de 2021 
  3. «Feniletilamina: Entenda a felicidade que vem do chocolate». 19 de fevereiro de 2024. Consultado em 19 de fevereiro de 2024 
Feniletilamina


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