França Equinocial

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França Equinocial

France Équinoxiale

Colônia da Coroa francesa

1612 — 1615 
Bandeira
Bandeira
 
Escudo
Escudo
Bandeira Escudo
Continente América do Sul
Região Maranhão
Capital São Luís

Língua oficial Francês e Línguas indígenas
Religião Catolicismo, Religiões Indígenas

Forma de governo Colônia
Tenente-geral
• 1612-1615  Daniel de La Touche

História  
• 1612  Fundação
• 1614  Batalha de Guaxenduba
• 1615  Dissolução

População
 • 1614   500 a 800 franceses[1] (est.)

Denomina-se França Equinocial aos esforços franceses de colonização da América do Sul em torno da linha do Equador (antigamente denominada de linha Equinocial), no século XVII. O mais significativo legado desse empreendimento colonial é a cidade de São Luís, atual capital do estado brasileiro do Maranhão, originalmente uma feitoria francesa.

História[editar | editar código-fonte]

O império colonial Francês[editar | editar código-fonte]

Ilustração da obra de Claude d'Abbeville, "Histoire de la mission..." (Paris, 1614): levantamento da cruz na colônia francesa.

O Império colonial Francês no Novo Mundo também incluía a Nova França na América do Norte, particularmente no que é hoje a província do Québec, no Canadá, e a França Antártica, na atual cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. As nações ibéricas consideravam que esses assentamentos violavam não apenas a bula papal de 1493, como o Tratado de Tordesilhas (1494), documentos que dividiam o globo igualmente entre ambas, excluindo as demais nações dessa partilha.

Desde 1594, Jacques Riffault estabelecera na Ilha de Upaon-açu uma feitoria, deixando-a a cargo de seu compatriota Charles des Vaux, que havia conquistado a amizade dos indígenas, alcançando inclusive o domínio da língua nativa. Des Vaux, indo à França, causaria a vinda de Daniel de La Touche, por determinação de Henrique IV de França numa viagem de reconhecimento.

Não obstante aquele soberano ter sido assassinado nesse meio-tempo, La Touche, entusiasmado com a terra, obteve da rainha Maria de Médicis, regente na menoridade de Luís XIII de França, a concessão para estabelecer uma colônia ao sul do Equador, 50 léguas para cada lado do forte a ser construído.[2]

Fundação de São Luís e exploração das regiões vizinhas (1612)[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Invasões francesas do Brasil

A empresa marítima despertou o interesse de particulares calvinistas, como o banqueiro Nicolau de Harley e de François de Rasilly, os quais, em conjunto com a Coroa Francesa, proporcionaram os recursos para o empreendimento. O estabelecimento da chamada França Equinocial iniciou-se em Março de 1612, quando uma expedição francesa partiu do porto de Cancale, na Bretanha, sob o comando de Daniel de La Touche, Senhor de la Ravardière.[2] Este nobre, que em 1604 havia explorado as costas da Guiana com o navegador Jean Mocquet, havia tido os seus planos de colonização do Novo Mundo adiados devido à morte de Henrique IV de França em 1610. Agora, com cerca de quinhentos colonos a bordo de três navios - Régente, Charlote e Saint-Anne -, dirigia-se à costa norte do atual estado brasileiro do Maranhão.

Os franceses, após passarem pelo arquipélago de Fernando de Noronha, desembarcaram, em julho de 1612, na ilha de Upaon-Mirim (atual ilha de Santana, em Humberto de Campos), transferindo-se para Upaon-Açu. Para facilitar a defesa, os colonos fundaram um forte batizado de São Luís (Saint Louis), em homenagem ao soberano, Luís XIII de França (1610-1643). No dia 8 de Setembro de 1612, frades capuchinhos rezaram a primeira missa, sendo iniciada a construção do forte, localizado entre os rios Anil e Bacanga, onde atualmente se localiza o Palácio dos Leões. Para construir o forte, Ravardière e Rasilly "(...) escolheram uma bela praça, muito indicada para esse fim por se achar numa alta montanha e na ponta de um rochedo inacessível e mais elevado do que todos os outros e donde se descortina o terreno a perder de vista".[3] A construção foi feita com amplo apoio da mão-de-obra indígena, oriunda tanto da Ilha quanto de Tapuitapera (atual região de Alcântara e Guimarães).[4][2]

Segundo relato de Claude d'Abbeville, havia de 10 a 12 mil índios na ilha, distribuídos em 27 aldeias, compostas cada uma de 4 cabanas ordenadas.[5]

O atual Palácio dos Leões, construído no local onde ficava o forte estabelecido pelos franceses

Paralelamente, os franceses buscaram explorar a região. Uma expedição francesa foi enviada ao Rio Mearim em 1612 ou 1613, mas a maior parte das informações dessa viagem foram perdidas numa lacuna entre os capítulos III e VI na obra de Evreux. Uma segunda expedição explorou uma área de terra firme, distante 40 ou 50 léguas do Mearim, onde os franceses encontraram terra fértil e adequada ao cultivo de cana-de-açúcar. Esta região compreende uma "(...) vasta e comprida planície de junco e caniços, atravessando água pela cintura (...)" e "(...) A terra é cortada por muitos riachos (...)",[6] tratando-se possivelmente da Região dos Lagos da Baixada Maranhense. Um terceiro grupo, liderado por Louis de Pézieux, explorou o Uarpi (possivelmente o Rio Gurupi), com os objetivos de procurar minas de ouro e prata e fazer contato com comunidades indígenas da região.[7] Monsieur du Prat explorou o Rio Grajaú, onde encontrou uma nação de tapuias.[8]

Exploração da Amazônia e batalha contra indígenas (1613)[editar | editar código-fonte]

Em 8 de julho de 1613, Daniel de la Touche partiu para uma expedição com destino ao Rio Amazonas, levando 50 franceses e 20 indígenas. O grupo passou por Tapuitapera e seguiu para Caeté (atual Bragança), de onde partiu em 17 de agosto. Em seguida, passaram pela aldeia Merom e adentraram o Rio Pará, onde encontraram muitas aldeias habitadas. Numa dessas aldeias, os chefes suplicaram aos franceses que guerreassem contra os camarapins, um povo inimigo descrito como cruel e praticante de canibalismo, e ofereceram um grande reforço à expedição, que passou a contar com 1.200 membros. Os franceses entraram no Rio dos Pacajarés e chegaram à aldeia de Parisope, cujo chefe, Uauaçú, simpatizou com a expedição e concedeu um novo reforço de combatentes. O próprio chefe conduziu o grupo à povoação dos inimigos, que moravam em palafitas construídas com grossas árvores, denominadas iuras. Os franceses e seus aliados atacaram os nativos da área com armas de fogo, matando pelo menos 60 deles. Os camarapins resistiram de forma obstinada e se provaram muito habilidosos no uso do arco, e não se renderam, apesar da desvantagem tecnológica. Essa tribo aparentemente está extinta, mas o relato de Yves d'Evreux não deixa claro se os franceses conseguiram ou não subjuga-los naquela ocasião.[9]

Atualmente, são desconhecidas as localizações exatas de Parisope, do Rio dos Pacajarés e da aldeia dos camarapins. Uma hipótese é a de que Daniel de la Touche navegou pelo Rio Tocantins, visitou a Aldeia dos Parijós, na área da atual cidade de Cametá e, em seguida, explorou o Rio Pacajá.[8][10][11] Segundo o historiador Franz Obermeier, os camarapins habitavam as margens do Rio Camaraipi,[12] que banha o atual município de Portel.

Em sua extensão máxima, o território sob domínio da França Equinocial se estendia desde o litoral maranhense, até o norte do atual estado do Tocantins, dominando também quase todo o leste do Pará e boa parte do Amapá. Os franceses se estabeleceram em São Luís, explorando a região até o Rio Tocantins. Os franceses foram os primeiros europeus a chegar à foz do Rio Araguaia (região do Bico do Papagaio) em 1613.[13][carece de fonte melhor]

Busto de Daniel de La Touche em Cancale, França

Confronto contra os portugueses (1614)[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Batalha de Guaxenduba

Cerca de um mês após a partida do grupo para o Amazonas, embarcações portuguesas foram avistadas nos arredores da Ilha de Upaon-Açu, numa expedição comandada por Martim Soares Moreno para fazer o reconhecimento da região. Pézieux enviou franceses numa canoa para comunicar o ocorrido a Ravardière, e este recebeu as notícias 3 meses depois. Ele imediatamente interrompeu a expedição e voltou a São Luís, passando a trabalhar no melhoramento das defesas do forte.[14][8]

Cientes da presença francesa na região, os portugueses reuniram tropas a partir da Capitania de Pernambuco, sob ordem de Alexandre de Moura e comando de Jerônimo de Albuquerque. Em 19 de novembro de 1614, na região do Rio Munim, ocorreu a Batalha de Guaxenduba, vencida pelos portugueses, embora os franceses estivessem em vantagem numérica e de infraestrutura. Os reforços solicitados pelos franceses não chegaram a tempo, encontrando-se a França envolvida em questões dinásticas.[2]

Expulsão dos franceses (1615)[editar | editar código-fonte]

Após o confronto, Ravardière e Albuquerque se comunicaram por correspondência por alguns dias, até que chegaram a um acordo de paz, assinado em 28 de novembro, dando trégua às hostilidades. O acordo estabelecia que um fidalgo português e um francês fossem à França, e igualmente um de cada país fosse à Espanha, para buscar nas duas Cortes uma saída diplomática para o conflito e decidir qual das duas nações deveria possuir a região. Quando esses fidalgos retornassem para comunicar a decisão, o grupo destinado a sair deveria deixar o Maranhão em até 3 meses, pacificamente.[15] Gregório Fragoso de Albuquerque e Monsieur du Prat partiram para a França, e no mês seguinte, Diogo de Campos e Matieu Maillar partiram para Lisboa.[16]

Os portugueses permaneceram acampados na área do Forte de Santa Maria de Guaxenduba, enquanto os franceses se recolheram ao Forte de São Luís; ambos os lados tinham a esperança de receber reforços. No início de 1615, chegaram Miguel de Siqueira Sanhudo e Francisco Caldeira Castelo Branco, com um reforço de tropas de Portugal, da Bahia e de Pernambuco. Jerônimo de Albuquerque mandou notificar Ravardière de que aqueles recém-chegados haviam trazido ordens do rei confirmando que as terras pertenciam a Portugal. Ravardière entregou o Forte de São José de Itapari aos portugueses para ganhar tempo, e se comprometeu a deixar o Maranhão em 5 meses, desde que os lusitanos pagassem pela artilharia deixada para trás e lhes fornecessem embarcações para o transporte. Em Olinda, o governador-geral Gaspar de Sousa preparou um contingente de 900 homens, embarcados em 7 navios, sob comando de Alexandre de Moura.[17]

Moura chegou ao Maranhão no fim de outubro de 1615, encontrou o exército de Albuquerque e assumiu o comando de toda a operação, por ser de patente superior. Em 1º de novembro, a força portuguesa desembarcou na ponta de São Francisco; no dia seguinte, Ravardière assumiu o compromisso de se render. Descumprindo o acordo celebrado por Albuquerque no ano anterior, Moura exigiu a entrega do forte sem qualquer pagamento pela artilharia e munições. Na tarde de 3 de novembro de 1615, Moura ordenou que o forte fosse cercado, e Ravardière entregou a fortificação aos portugueses, sem combate. Os lusitanos ofereceram 3 de seus próprios navios para a retirada dos franceses, dos quais 400 partiram imediatamente. Alguns franceses, que haviam se casado com mulheres indígenas, foram autorizados a permanecer no Maranhão.[17]

Poucos anos mais tarde, a partir de 1620, iniciou-se o afluxo de colonos oriundos da Capitania de Pernambuco e do Reino de Portugal, tendo a povoação de São Luís começado a crescer, com uma economia baseada principalmente na agro-manufatura açucareira.

Busto de Daniel de La Touche, em frente à Prefeitura de São Luís.

Relações com os indígenas[editar | editar código-fonte]

Os padres capuchinhos presentes entre os colonos eram Claude d'Abbeville e Yves d'Évreux, que produziram importantes relatos sobre a presença francesa no Maranhão: "História dos padres capuchinhos na Ilha do Maranhão e terras circunvizinhas", escrita por Abbeville e "Viagem ao Norte do Brasil feita nos anos de 1613 e 1614", escrita por Evreux.[18]

A chegada dos padres franceses foi em Jeviree (atual São Francisco), aldeia que servia de porto aos tupinambás. Após, seguiu até o Forte (atual Palácio dos Leões) e até o Convento São Francisco, ponto de partida para as visitas pelas aldeias da ilha. A primeira aldeia visitada, foi Turoup (atual bairro do Turu). A última foi Taperoussou (na ilha de Tauá-Mirim), aldeia que foi visitada pelo padre Arsênio, estando o padre Abbeville no Forte, após os conturbados acontecimentos ocorridos em Eussauap.[19] No percurso, os franceses visitaram a aldeia de Juniparã (região da atual Jeniparana), foram à Itapari (atual Itapari), passando por Carnaupió e Uatimbou (atual Timbuba). Na outra margem de Itapari, situava-se Euaive (atual Iguaíba). Porém, para ser visitada, os franceses primeiro foram para Timboí (região da atual praia de Panaquatira), depois fizeram caminho inverso até Juniparã. Desta aldeia, partiram para Eussauap (atual Vinhais Velho), passando por Maioba (atual Maioba) e Coieup (bairro Pão de Açúcar). Os franceses também visitaram outras aldeias da ilha, até retornar ao Forte de São Luís.[19]

Abbeville enumera 27 aldeias na Ilha Grande,[20] entretanto, muitas dessas aldeias mudavam de local ou se uniam a outras, gerando dificuldade em se saber a sua localização exata. Algumas delas são: Maracana-pisip (atual Maracanã), Araçui Jeuve (atual Araçagi), Pindotube (Pindoba) e Meurutieuve (Miritiua). Algumas dessas aldeias originaram bairros e povoados ou comunidades rurais da ilha, marcando a formação cultural[21] da região.[19]

Os franceses estabeleceram relações com os chefes dessas aldeias em busca de alianças contra os portugueses. Alguns desses chefes (conhecidos como morubixabas) eram: Japiaçu, chefe de Juniparanã (maior aldeia da ilha) e principal aliado dos franceses; Cachorro Grande, chefe de Eucatu (atual povoado de Rio dos Cachorros); Marcoia Peró (onde hoje fica o povoado Maracujá); Su-assuac, da aldeia Coieup; Jacuparim, chefe da aldeia Maioba. Os morubixabas eram escolhidos com base em qualidades pessoais, como a idade, experiência na guerra, oratória, número de familiares, dentre outras.[19]

Vista aérea do Centro Histórico de São Luís, demonstrando a localização estratégica do forte construído pelos franceses.

A sociedade tupinambá, por vezes, era marcada pela disputa entre aldeias, captura de inimigos, rituais de antropofagia e poligamia. As leis francesas tentaram coibir os rituais antropofágicos.[19][22]

Os franceses buscaram catequizar os índios, atribuindo-lhes nomes cristãos, e estabelecendo alianças contra os portugueses. Realizaram também trocas de mercadorias. Exploraram os rios Mearim e Gurupi e iniciaram plantação de algodão, tabaco e cana.[2] Os portugueses, no entanto, viriam a conquistar o Maranhão em 1615.[19]

Palácio La Ravardiére, sede da Prefeitura de São Luís, localizado próximo ao marco da fundação da cidade.

Tentativas posteriores de colonização[editar | editar código-fonte]

Por sua vez, os franceses fizeram novas tentativas de colonização mais ao norte, na foz do rio Amazonas e fracassaram (de onde também foram expulsos) e na região da atual Guiana Francesa, em 1626 onde lograram sucesso. Caiena viria a ser fundada em 1635 por iniciativa da "Compagnie de la France Équinoxiale" (criada nesse ano e recriada em 1645, tendo sido encerrada por duas vezes por dificuldades de gestão).[carece de fontes?]

O estabelecimento francês na Guiana só viria a firmar-se, entretanto, após 1674, quando passou para a administração direta da Coroa Francesa, administrada por um Governador nomeado pelo soberano. Atualmente, a Guiana Francesa é um departamento da França continental.

Legado[editar | editar código-fonte]

Embora não tenham deixado construções, no legado deixado pelos franceses no Maranhão, encontram-se:

  • O povoado fundado pelos franceses manteve-se após o domínio português, tendo o seu nome sido aportuguesado para "São Luís";
  • É a única capital de estado brasileira fundada por franceses;
  • Ao contrário do estabelecimento da França Antártica, na baía de Guanabara, a França Equinocial não conheceu disputas entre católicos e protestantes.
    Fachada da Casa de Cultura Huguenote Daniel de La Touche
  • A Casa de Cultura Huguenote Daniel de La Touche foi fundada em 8 de setembro de 2014 e tem como proposta ser um museu de artes, cultura, história e memória da fundação francesa de São Luís, e tem como objetivo o fortalecimento da identidade cultural franco-protestante, também identificada como huguenote que foi a nomenclatura dada aos Reformistas Protestantes da França do século XVI
  • Algumas localidades de São Luís são homenagens aos franceses: Avenida dos Franceses (ligando o aeroporto ao Centro da cidade); Avenida São Luís Rei de França (ligando a Cohab ao Turu); Avenida Daniel de La Touche (ligando a Cohama ao bairro Maranhão Novo); o Palácio La Ravadiére (sede da Prefeitura de São Luís); o Hotel Abbeville; o Colégio Batista Daniel de La Touche; dentre outras.
  • O Palácio dos Leões, sede do Governo do Maranhão, foi construído no local do antigo forte fundado pelos franceses.
  • O Palácio La Ravardière, sede da Prefeitura de São Luís, tem seu nome em homenagem a Daniel de La Touche, senhor de La Ravardière.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. MORENO, 2011, p. 116
  2. a b c d e Botelho, Joan (2008). Conhecendo e debatendo a história do Maranhão. [S.l.: s.n.] 
  3. ABBEVILLE, 2008, p.83
  4. EVREUX, 2007, p.19
  5. ABBEVILLE, 2008, p. 188-195
  6. EVREUX, 2007, p. 139-140
  7. EVREUX, 2007, p. 149
  8. a b c MORENO, 2011, p. 120-123
  9. EVREUX, 2007, p. 28-31
  10. Santa Rosa, Henrique Américo de (1915). Tomo especial consagrado ao Primeiro Congresso de História Nacional. «A depressão amazônica e os seus exploradores». Rio de Janeiro. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro: 271-344. Consultado em 4 de outubro de 2023 
  11. ALMEIDA, 1874, p. 262
  12. EVREUX, 2014, p. 33
  13. «Tocantins River». Encyclopedia of Latin American History and Culture 
  14. EVREUX, 2007, p. 35-36; p. 135-136
  15. MORENO, 2011, p. 93-97
  16. MORENO, 2011, p. 119; p. 124
  17. a b BERREDO, 1749, p. 166-175
  18. Crônica e História: a Companhia de Jesus e a Construção da História do Maranhão, acesso em 26 de novembro de 2016.
  19. a b c d e f Sbrana, Darlan Rodrigo (2014). Entre reis, morubixabas, príncipes e principais. Chefes tupinambá do Maranhão e terras circunvizinhas no tempo da aliança com os franceses (1612-1614) (Trabalho de conclusão de curso). Universidade Federal do Maranhão 
  20. Bandeira, Arkley Marques (2015). «Distribuição espacial dos sítios Tupi na Ilha de São Luís, Maranhão». Cadernos do LEPAARQ. XII (24): 59-96. ISSN 2316-8412 
  21. «Turma do Quinto aposta em toada de Bumba Meu Boi | O Imparcial». O Imparcial. 18 de outubro de 2017 
  22. Sbrana, Darlan Rodrigo; Jesus, Tayanná Santos Conceição de (2013). «Leis francesas em território tupinambá: uma análise durkheimiana do julgamento de Japiaçu» (PDF) 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]