Francisco de Moura

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Francisco de Moura
Morte 1666
Cidadania Portugal
Ocupação militar, aristocrata, administrador colonial

D. Francisco de Moura (séc. XVII — 1666) foi um militar e administrador colonial, governador de Cabo Verde, capitão do donatário da ilha Graciosa e membro dos Conselhos de Guerra e do Estado do rei D. Filipe III de Portugal.[1][2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de D. Filipe de Moura, serviu na Índia e foi a Malaca onde perdeu uma mão, governou Cabo Verde, entre 1618 e 1622 e socorreu a Baía, em 1624, quando os holandeses a tomaram, achando-se na restauração daquela cidade brasileira. Serviu nos Conselhos de Guerra e do Estado, de Filipe III de Portugal. Recebeu a comenda de Santa Marinha de Moreira, no bispado de Viseu, da Ordem de Cristo.

Quando em 1636 faleceu D. Fernando Coutinho em 1636, sem geração legítima, a capitania da Graciosa passou para a Coroa, sendo entregue a D. Francisco de Moura em pagamento dos serviços prestados em 1624 no socorro à Baía de Todos os Santos que nesse ano foi assediada pelos holandeses. Cristóvão Alão de Morais afirma que a mercê foi concedida pelo rei D. Filipe III,[3] mas frei Diogo das Chagas informa que a mercê foi de D. João IV.[4] Não se conhece a carta régia de tal mercê.

Terá sido capitão do donatário da ilha Graciosa até cerca de 1666, quando morreu sem geração legítima e a capitania foi entregue por carta de 17 de dezembro de 1666 a Luís Mendes de Elvas.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Moura, D. Francisco de» na Enciclopédia Açoriana.
  2. Grande Enciclopédia Luso-Brasileira (s.d.). Lisboa, Ed. Enciclopédia, XVIII: 14.
  3. Cristóvão Alão de Moraes, Pedatura lusitana. Porto, Liv. Fernando Machado, IV, I: 332.
  4. Diogo das Chagas (1989), Espelho cristalino em jardim de várias flores. Ponta Delgada, Universidade dos Açores: 461.