Forças Armadas Rebeldes

As Forças Armadas Rebeldes (em castelhano: Fuerzas Armadas Rebeldes, FAR) foi uma organização guerrilheira guatemalteca criada em 1961.
No final da década de 1960, o governo da Guatemala iniciou uma campanha de contrainsurgência apoiada pelos Estados Unidos que matou entre 2.800 e 8.000 apoiadores das FAR no leste da Guatemala. Os sobreviventes dessa campanha, que devastou as FAR, reagruparam-se na Cidade do México na década de 1970 e fundaram o Exército Guerrilheiro dos Pobres (EGP), que conseguiu mobilizar um enorme apoio popular nos anos seguintes.[1]
As FAR ficaram bastante conhecidas por terem assassinado o embaixador dos Estados Unidos na Guatemala, John Gordon Mein, em 1968. Também foram mortos naquele ano dois conselheiros militares estadunidenses, o Coronel John Webber e o Comandante Ernest Munro.[2]
Em 1970, o grupo sequestrou brevemente o ministro das Relações Exteriores da Guatemala, Alberto Fuentes Mohr, mas o liberou em troca da libertação de um líder estudantil.[3] Karl von Spreti, embaixador alemão na Guatemala, também foi sequestrado e assassinado pelas FAR naquele ano.[4] Outras ações naquele ano incluíram o sequestro do adido estadunidense Sean Holly, que foi libertado em troca de prisioneiros das FAR.[5]
Notas e referências
[editar | editar código-fonte]- Referências
- ↑ McAllister 2010.
- ↑ «Information Memorandum From the Acting Assistant Secretary of State for Inter-American Affairs (Vaky) to Secretary of State Rusk». Office of the Historian, Foreign Service Institute United States Department of State. 29 de agosto de 1968
- ↑ Hace 50 años: 2 de abril de 1970. La Gaceta
- ↑ «BBC ON THIS DAY - 1970: West German envoy killed by rebels». BBC
- ↑ Juan de Onis (8 de março de 1970). «GUATEMALA FREES TWO FOR U.S. AIDE». The New York Times. Cópia arquivada em 3 de fevereiro de 2023
- Fontes
- McAllister, Carlota (2010). «A Headlong Rush into the Future». In: Grandin, Greg; Joseph, Gilbert. A Century of Revolution. Durham, NC: Duke University Press. pp. 276–309