Gimnopédia

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A dança coribante provavelmente se assemelhava à realizada na gimnopédia.

A gimnopédia era uma antiga festa espartana em honra de Apolo, Ártemis e Leto celebrada com danças e exercícios de ginástica, de que participavam, despidos, homens e meninos. Cada uma das três divindades citadas possuía uma estátua na ágora e era ao redor delas que os jovens dançavam e cantavam em coro. O festival talvez durasse até dez dias, sendo que no último deles os homens faziam a performance no teatro.[1]

Durante as exibições de ginástica eles entoavam as canções de Tales e Álcman e os poemas de Dionisodoto. O líder do coro empunhava um tipo de terço que comemorava a vitória espartana em Tireia. Esse evento parece estar intimamente ligado à gimnopédia, já que esta enaltecia nas canções os guerreiros mortos na batalha. Enquanto dançavam, os garotos faziam movimentos rítmicos que lembravam os exercícios da palestra e do pancrácio; ademais, imitavam gestos selvagens para adorar Dionísio.[1]

A temporada da gimnopédia era um dos momentos de maior alegria em Esparta. Homens solteiros eram excluídos da festividade, mas em compensação a cidade recebia a visita de inúmeros estrangeiros.[1]

A criação da gimnopédia — que foi de grande importância para o cultivo da poesia, dança, música e ginástica — deu-se no ano de 668 a.C.[2] ou 665 a.C.[1]

Referências

  1. a b c d SMITH, William; ANTHON, Charles. A Dictionary of Greek and Roman Antiquities. Nova York: Harper, 1843. pp. 459-460.
  2. CARTLEDGE, Paul. Spartan Reflections. Berkeley: University of California Press, 2003. p. 102.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]


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