Gualdim Pais
Gualdim Pais | |
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![]() 3º Grão-Mestre dos Templários em Portugal | |
Monumento a Gualdim Pais em Tomar, Portugal | |
3º Grão-Mestre dos Templários em Portugal | |
Reinado | 1158-1195 |
Nascimento | 4 de março de 1118 |
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Morte | 13 de outubro de 1195 (77 anos) |
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Pai | Paio Ramires e Gontrade Soares. |
Religião | Catolicismo romano |
Gualdim Pais (Amares, 1118 - Tomar, 1195)[1] foi um cruzado português, Freire Templário e Cavaleiro de D. Afonso Henriques (1128-1185). Foi o fundador das cidades de Pombal e Tomar.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Filho de Paio Ramires e de Gontrode Soares, foi criado no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e ficou muito cedo ao serviço do futuro Rei, D. Afonso Henriques, combatendo ao lado dos seus irmãos de armas, os cavaleiros Mem Ramires e Martim Moniz, em todas as batalhas contra os mouros para conquistar o reino. Veio a ser ordenado Cavaleiro pelo soberano na Batalha de Ourique (1139).
Partiu depois para o Reino de Jerusalém, na Palestina, onde militou durante cinco anos como Cavaleiro da Ordem dos Templários, tendo participado do cerco à cidade de Jafa.
Ao retornar, foi ordenado como quarto Grão-Mestre da Ordem em Portugal (1157), então sediada em Soure, onde tinham castelo desde 1128 (Castelo de Soure) por doação de D. Teresa. Fundou, nessa qualidade, o Castelo de Tomar e o Convento de Cristo (1160), que se tornou o Quartel-General dos Templários em território português, dando foral à nova vila no ano de 1162.
Também fundou o Castelo de Almourol, o de Idanha, o de Monsanto e o de Pombal. Deu foral a Pombal em 1174.
Cercado em 1190 em Tomar pelas forças do Califado Almóada sob o comando do Califa Iacube Almançor, conseguiu defender o Castelo contra esse efectivo numericamente superior, detendo assim a invasão do norte do Reino de Portugal por esta parte.
Faleceu em Tomar no ano de 1195, e ali se encontrava sepultado, na frente da Igreja de Santa Maria dos Olivais, no jardim das Oliveiras, estavam 20 Grão-Mestres ali sepultados. No Século XVI os túmulos, e todo o Panteão, foram destruídos pelos membros da Inquisição quando chegaram a Portugal. A lápide de D. Gualdim Pais foi afixada na parede lateral dentro da Igreja.
Referências
- ↑ Pinho Leal 1873, p. 191.
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Pinho Leal, Augusto Soares d’Azevedo Barbosa de (1873). Portugal Antigo e Moderno - Diccionario. [S.l.]: Livra. p. 191