Guará

Guará | |||||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||||
![]() Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1] | |||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||
Eudocimus ruber Linnaeus, 1758 | |||||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||||
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O guará (Eudocimus ruber) é uma ave pelecaniforme[2] da família Threskiornithidae.[3] Também é conhecida como íbis-escarlate, guará-vermelho, guará-rubro e guará-pitanga. É uma ave típica do litoral atlântico da América do Sul, reproduzindo-se sobretudo em regiões de mangue.
Etimologia[editar | editar código-fonte]
A origem do nome é controversa. Alguns autores afirmam que "guará" viria de um termo tupi (awa'rá) cujo significado seria "vermelho".
Características[editar | editar código-fonte]
O guará é uma ave do litoral da América do Sul. Está presente desde Trinidad e Tobago (onde é a ave nacional), na Colômbia, na Venezuela, nas Guianas e em grande parte do litoral do Brasil: ocorre em abundância no litoral do Amapá, nos estados do Piauí e Maranhão (por exemplo no Delta do Parnaíba), no Espírito Santo, em São Paulo (por exemplo nos municípios de Peruíbe, Cananéia, Iguape e Cubatão) e no Paraná, chegando até o litoral norte de Santa Catarina, na região de Joinville e na ilha de São Francisco do Sul.[4][5][6] Cidades como Guarapari (ES), Guaratuba (PR), Guaraqueçaba (PR) e Guaramirim (SC) devem seus nomes ao desta ave.[7][8]
O guará mede cerca de cinquenta a sessenta centímetros. Possui bico fino, longo e levemente curvado para baixo. A plumagem é de um colorido vermelho muito forte, por causa de sua alimentação à base de um caranguejo que possui uma grande quantidade de betacaroteno, sendo assim responsável pelo tingimento das plumas. Em cativeiro, se houver mudança da alimentação, as plumas podem perder a cor e ficar com um tom cor-de-rosa apagado.
A reprodução é feita em colônias. Os ninhos são feitos no alto das árvores de mangue.[3] A fêmea põe dois ou três ovos de cor bege, com manchas marrons. Os filhotes nascem de cor escura e peito branco, tornando-se completamente vermelhos após um ano e meio de vida.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ BirdLife International (2016). Eudocimus ruber (em Inglês). IUCN 2016. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN de 2016 . . Página visitada em 30 de outubro de 2017..
- ↑ «Storks, ibis & herons». IOC World Bird List v 6.4 (em inglês). Consultado em 23 de dezembro de 2016
- ↑ a b Emmet Reid Blake (1977). Manual of Neotropical Birds, volume 1. [S.l.]: University of Chicago Press. 724 páginas. isbn 9780226056418
- ↑ «Leitora flagra ave rara na Baía da Babitonga, litoral Norte do Estado». www.nsctotal.com.br. Consultado em 31 de dezembro de 2020
- ↑ «Guará é símbolo de iniciativas de preservação no litoral do Paraná». G1. Consultado em 31 de dezembro de 2020
- ↑ «AVESCATARINENSES :: ANIMAIS». www.avescatarinenses.com.br. Consultado em 31 de dezembro de 2020
- ↑ «O GUARÁ». Portal Guaraqueçaba. Consultado em 31 de dezembro de 2020
- ↑ Conheça dez dos animais mais famosos da fauna paranaense - guará Portal Gazeta do Povo - acessado em 6 de outubro de 2011
- «PhotoAves»
- Cid Destefani (4 de julho de 2010). «Guará... tuba». Jornal Gazeta do Povo. Consultado em 4 de julho de 2010[ligação inativa]
- Assessoria de Imprensa. «Guará». Site da Prefeitura Municipal de Guaratuba. Consultado em 4 de julho de 2010. Arquivado do original em 18 de janeiro de 2012
- GROSE, A. V. ; CREMER, M. J ; MOREIRA, N. 2013 Reprodução do Guará Eudocimus Ruber no estuário da Baía Babitonga, litoral Norte de Santa Catarina. 2013 (XX Congresso Brasileiro de Ornitologia).