Guardanapo

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Guardanapo (do francês garde-nappe) é uma peça usada à mesa, cuja função básica é limpar dedos e lábios, e/ou proteger parte do vestuário contra salpicos de alimentos, durante as refeições[1].

Em design simples, geralmente possui o formato quadrangular, possibilitando assim, uma dobradura que facilite o seu manuseio, ou mesmo transformado num adereço decorativo, antes do seu uso[2].

São usados dois tipos de matéria-prima para confeccioná-los e cada um destes materiais tem relação direta ao local/evento em que é utilizado. Em ambientes de muita formalidade, utiliza-se guardanapo fabricado em tecido, podendo ser um pano liso ou estampado e geralmente é acompanhado de um acessório: uma argolas ou fitas de cetim, ou um anel metálico[3]. Em ambiente, evento ou locais sem qualquer formalidade, utiliza-se em papel de baixa gramatura (papel crepado, branqueado quimicamente, nas gramaturas de 18 a 25 g/m2, em folha única ou dupla, branco ou em cores), sendo descartado logo após a sua utilização.

História[editar | editar código-fonte]

Os primeiros relatos de uso similar ao guardanapo para fins de higiene nas refeições, vem da Grécia antiga, quando era utilizado o pão para essa finalidade, principalmente nos textos de Alcifrão ou Aristófanes[4][5].

Documentos encontrados na Ásia, demostram que na China antiga já se utilizava do guardanapo de papel no tradicional chá da tarde[6].

Na Idade Média, em grande parte da Europa, o uso de toalha de mesa e panos para limpeza das mãos e decorações, eram sinais de status e prestígio das famílias abastadas e foi neste período que o guardanapo passou a ser individual, pois antes, era compartilhado pelo casal ou a cada dois convidados[7].

Galeria de imagens[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Guardanapo Priberam Dicionário - acessado em 24 de maio de 2015
  2. Celia Ribeiro dá dicas de como usar o guardanapo de tecido em jantares Revista Donna - acessado em 24 de maio de 2015
  3. Guia Westwing para Guardanapo Site Westwing - acessado em 24 de maio de 2015
  4. Harry Thurston Peck, Harpers Dictionary of Classical Antiquities (1898) Perseus Digital Library - acessado em 24 de maio de 2015 (em inglês)
  5. Henry George Liddell, Robert Scott, um intermediário Léxico Grego-Inglês Perseus Digital Library - acessado em 24 de maio de 2015 (em inglês)
  6. Science and Civilisation in China: Volume 5, Chemistry and Chemical Google Books - acessado em 24 de maio de 2015 (em inglês)
  7. Storia della tovaglia e dei tovaglioli Rivista Multimediale di Alimentazione e tradizioni - acessado em 24 de maio de 2015 (em italiano)
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