Guilherme Butler

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Professor Guilherme Butler (em letão: Vilis Butlers) (Liepaja, 1880 - Curitiba, 1962) foi um explorador, cartógrafo, articulista e sertanista Letão-brasileiro, além de professor catedrático de inglês e alemão do Colégio Estadual do Paraná de 1920 à 1950. Em 1930 publicou um livro chamado "A Inglaterra e os Estados Unidos", coletâneas de autores ingleses e americanos para o ensino de inglês. Ganhou renome ao partir em uma expedição própria ao interior da Amazônia em 1934, e publicar sua viagem nos jornais de Curitiba ("O Dia" e "Gazeta do Povo"). Seguiria realizando mais expedições, como ao Mato Grosso (1935), Minas Gerais (1936), Bacia do Rio da Prata (1937), Goiás (1938).[1]

Descrito pela Gazeta do Povo como "uma espécie de Coronel Fawcett", Butler financiava suas próprias expedições para observar e descrever as diversas regiões do país, além de registrar a história e cultura da população[2]. Com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial em 1942, Butler se alistou na Força Aérea Brasileira para ser examinador de Inglês dos pilotos, servindo esse papel até o final da Guerra. Em 1950, se aposentou do Colégio Estadual do Paraná. De 1950 a 1957 seguiu em uma série de expedições com apoio logístico da Força Aérea Brasileira. Faleceu em 1962, devido a um bloqueio cardíaco.

É sobrevivido por sua filha, Dra. Helen Butler. Sua casa em Curitiba é patrimônio histórico da cidade e sede da Fundação Sidónio Muralha.

Referências

  1. RONIS, Osvaldo. Uma Epopéia de Fé: A história dos Batistas Letos do Brasil. Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista, 1974.
  2. «A adorável filha de Mr. Butler - Gazeta do Povo». www.gazetadopovo.com.br. Consultado em 27 de dezembro de 2018