Habilitação e reabilitação auditiva

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A Habilitação e reabilitação auditiva é um dos campos de atuação da Fonoaudiologia que compreende desde a seleção e adaptação do Aparelho de amplificação sonora e individual (AASI) até a reabilitação audiológica, por meio da terapia fonoaudiológica[1]. O objetivo da reabilitação auditiva é desenvolver ou devolver a capacidade de percepção auditiva ao indivíduo com deficiência auditiva, com auxilio de dispositivos que possam amplificar o som. [2]O desenvolvimento das habilidades auditivas e de linguagem, durante o processo de reabilitação auditiva, depende de alguns fatores determinantes como: tempo de privação auditiva, etiologia, engajamento do paciente e da família, entre outros. [2][1]

O processo de reabilitação pode ser categorizado ainda em duas abordagens: bebês/crianças e adultos/idosos. No contexto pediátrico, é fundamental estabelecer como prioridade e otimizar a funcionalidade auditiva através da utilização desses dispositivos eletrônicos, visando o desenvolvimento das habilidades auditivas e a construção da linguagem. Nesse sentido, é imprescindível envolver ativamente a família, considerando que é com ela que a criança interage durante a maior parte do tempo. Já no caso de adultos e idosos, é de suma importância incluir, dentro de um programa eficaz de reabilitação auditiva, o treinamento das habilidades auditivas, memória e linguagem, bem como a estimulação de diferentes experiências acústicas (variações ambientais).[3][4]

Abordagem aurioral[editar | editar código-fonte]

A abordagem aurioral é uma intervenção que tem como proposta priorizar a alteração primária: a audição, de forma que haja auxílio para que a criança possa usar sua audição residual e aprender a ouvir e falar de forma a evoluir conhecimentos, se integrar com as pessoas, e a participarem de atividades sociais, como dentro da própria família, escola e em grupos no geral[1][5]. Ela visa desenvolver a sua audição residual, por menor que seja, para que seja aproveitada[1].[6]

Dentro da abordagem aurioral o canal sensorial da audição é priorizado, e considerado fundamental para o desenvolvimento da comunicação oral. Mesmo que durante o trabalho outros canais sensoriais sejam utilizados, de forma que auxiliem o desenvolvimento de linguagem oral, como a visão, se necessário, a leitura labial, estes são apoios de terapia, mas a prioridade sempre se mantém com sensação auditiva. [1]

A abordagem aurioral tem como objetivo as habilidades auditivas, que é adquirir e desenvolver a  comunicação oral, os aspectos cognitivos da linguagem e fornecer orientações para familiares e escolas. [7]Por isso existem estratégias terapêuticas para que seja estimulado a aquisição e o desenvolvimento da linguagem oral trabalhando a audição, contribuindo para o aproveitamento satisfatório do aparelho auditivo, isso se mostra eficaz na reabilitação auditiva de pacientes que apresentam perda auditiva. [8]Além da terapia, o uso de prótese auditiva ou implante coclear é fundamental, para assim alcançar mais resultados positivos, já que a criança com deficiência auditiva ao utilizar terá acesso amplo às informações acústicas dos sons da língua, gerando grandes chances para o desenvolvimento da linguagem oral.[9]Essa tecnologia é indicada para variados tipos e graus de perdas auditivas.

Diante disso é de fundamental importância os princípios da abordagem aurioral que são eles:

Detecção e intervenção precoce da deficiência auditiva: Existe um exame para identificação precoce da deficiência auditiva, ele é feito diretamente no berçário através da triagem auditiva neonatal. O diagnóstico precoce possibilita um melhor prognóstico da intervenção, já que é aproximadamente até os dois anos de idade que ocorre a plasticidade auditiva, quanto maior forem os inputs nas crianças maior será a forma de construção da linguagem oral.[10]

Princípios[editar | editar código-fonte]

Existem oito princípios que norteiam esse projeto, definidos em: detecção e intervenção precoce, dispositivos eletrônicos, desenvolvimento da função auditiva, integração, comunicação, etapas das habilidades auditivas, avaliação, escola.[1]

Detecção e Intervenção Precoce[editar | editar código-fonte]

O cérebro nos primeiros anos de vida está apto a desenvolver linguagem e isso só é possível de ocorrer se houver integridade do sistema auditivo. Enquanto o cérebro sofre maturação, as informações advindas do ambiente— chamadas de "Input"— são facilmente processadas e culminam na obtenção da linguagem oral. Levando isso em consideração, o diagnóstico precoce é muito importante para o desenvolvimento da crianças com deficiência auditiva pois propicia uma intervenção rápida e um melhor prognóstico [1].

Dispositivos eletrônicos[editar | editar código-fonte]

A amplificação e o uso constante e correto do aparelho de amplificação sonora individual ou do implante coclear (IC) multicanal, pois é por meio destes que a criança poderá ouvir a fala e os sons ao seu redor[1].

A audição consistente engloba não apenas a exposição, mas também a duração e a qualidade com que a informação sonora é percebida pela criança. Quando se trata de utilizar dispositivos eletrônicos, independentemente do grau de perda auditiva, a duração e a qualidade da informação desempenham um papel fundamental no desenvolvimento da criança.[11]

Desenvolvimento da função auditiva[editar | editar código-fonte]

A terapia fonoaudiológica visa desenvolver habilidades auditivas como: detecção, discriminação, reconhecimento e compreensão, praticando isso levará a criança ao aprendizado da linguagem oral e atribuição de significado que ela possa dar ao mundo.[12] O desenvolvimento da função auditiva acontece quando existe um ambiente acústico favorável, e a partir da introdução da criança em um mundo sonoro, com contextos significativos. Isso envolve não apenas o processo de terapias, mas também o dia a dia da criança, por meio da linguagem incidental, sendo um processo prazeroso e divertido[1].

É importante também todos os cuidados possíveis com as condições acústicas do ambiente, sempre que possível atenuar ruídos para tornar-se uma qualidade mais clara do som, e manter o Aparelho de amplificação sonora e individual (AASI) ou do Implante coclear (IC) sempre o mais eficientes possível[1].

Integração[editar | editar código-fonte]

Na abordagem aurioral é fundamental desenvolver o resíduo auditivo, e assim integrar a audição à personalidade da criança. A integração sensorial é o processo neurológico que organiza as sensações do próprio corpo e do meio ambiente, tornando possível que o corpo utilize para o uso na vida cotidiana. O som está em toda a parte e provê contato emocional com o meio ambiente continuamente e significativamente.[13] A criança deve ser capaz de monitorar sua fala em desenvolvimento, ou seja, ouvir suas próprias emissões, a voz de outras pessoas e compará-las. Assim, deve ser trabalhado o saber ouvir, para que haja o uso adequado do resíduo auditivo e a atenção aos sons e aos significados que transmitem, possibilitando o domínio das habilidades da comunicação verbal[1][5].

Comunicação[editar | editar código-fonte]

O princípio de comunicação se refere às atividades comunicativas, que se iniciam desde de o primeiro ano de vida, quando a mãe conversa com o bebê. Mesmo os cuidadores de bebês surdos, devem falar e estimular a comunicação, pois se os cuidadores forem bons falantes, a criança também será. A comunicação envolve o falar e ouvir, essencial para efetividade comunicativa. Quando os pais ouvem e compreendem os filhos praticam um incentivo ao desenvolvimento da linguagem, já que é um meio da criança perceber que sua atividade comunicativa tem função[1].

Etapas das habilidades auditivas[editar | editar código-fonte]

As etapas das habilidades auditivas é o sexto princípio. Nele, o objetivo é fazer com que a criança com deficiência auditiva vivencie as mesmas etapas auditivas pelas quais as crianças ouvintes passam naturalmente, que são detecção auditiva, discriminação auditiva, reconhecimento auditivo e a compreensão. Estas etapas envolvem os sons ambientais e da fala, além dos processos psíquicos de atenção e memória, os quais são fundamentais para o desenvolvimento[1].

Avaliação[editar | editar código-fonte]

Durante todo processo terapêutico a criança deve estar sendo avaliada, tanto quanto a linguagem, ao aparelho de amplificação sonora e individual ou do implante coclear (IC) , ao grau da deficiência auditiva e seus relacionamentos sociais. Para a efetiva avaliação, é essencial ter em mente que cada criança é única, com suas individualidades e seu próprio desenvolvimento, de acordo com fatores internos e ambientais, de convivência e etc.

E por conta disso, é difícil estabelecer exatamente o que esperar de cada um, o que pode ser feito é ter possibilidades gerais de certos objetivos a serem alcançados pelo trabalho terapêutico.[1]

Avaliação das habilidades auditivas e linguagem[editar | editar código-fonte]

A avaliação das habilidades auditivas é realizada por meio de uma combinação de testes e exercícios específicos. Existem diferentes abordagens e ferramentas utilizadas, dependendo dos objetivos e do contexto da avaliação. Também é possível realizar avaliações clínicas mais abrangentes, como testes de processamento auditivo, que analisam a capacidade do sistema auditivo de processar e interpretar informações sonoras. Contudo, é importante ressaltar que essas avaliações devem ser realizadas por um profissional especializado, como o fonoaudiólogo, que possui o conhecimento e a experiência necessários para interpretar os resultados e fornecer orientações adequadas para o treinamento auditivo, por exemplo, que busca desenvolver as habilidades auditivas.[14]

O desenvolvimento das habilidades auditivas e de linguagem ocorre nos primeiros anos de vida, pois a maturação do sistema auditivo central acontece neste intervalo de tempo, proporcionando o maior período de neuroplasticidade da vida humana, assim permitindo o estabelecimento de novas conexões neurais que são de extrema importância para um desenvolvimento típico da audição e da linguagem.

Com o desenvolvimento das habilidades auditivas, ocorre a melhora no processo da linguagem oral bem como da compreensão e ajuda principalmente as crianças, a dar significado ao mundo.[15]

O completo funcionamento das estruturas responsáveis pela audição é de suma importância para aquisição e desenvolvimento da linguagem. A criança apenas estará apta para abranger e reconhecer a fala após compreender, entender, detectar, discriminar, localizar sons, memorizar e integrar as experiências auditivas.[15]

Uma pequena alteração na via auditiva faz com que a criança apresente dificuldades não só para ouvir, mas para compreender e entender os sons aos quais entra em contato, ocasionando grandes prejuízos na aquisição e desenvolvimento da linguagem.[16]

O desenvolvimento procede da mesma maneira para crianças com audição normal e para as crianças com deficiência auditiva. Mas as crianças com deficiência auditiva que fazem uso ou não do aparelho de amplificação sonora e individual ou do Implante coclear (IC) devido à perda auditiva o desenvolvimento ocorre num ritmo mais lento. [17]

O desenvolvimento da Linguagem está diretamente ligada ao desenvolvimento das habilidades auditivas. A crianças desenvolvem a linguagem escutando as palavras ao seu redor. Se a criança tiver uma perda auditiva, dificulta para ela captar e reconhecer essas palavras e aprender. A perda auditiva quanto maior o grau maior é a dificuldade da percepção e discriminação da fala e maior é o défice de linguagem.

Para o desenvolvimento da audição e linguagem, é necessário que a criança aprenda um conjunto de 4 habilidades essenciais, descritas pelo Dr Norman Erber[1] em 1982:

  • Detecção auditiva
  • Discriminação auditiva
  • Reconhecimento auditivo
  • Compreensão[18]

A detecção auditiva é capacidade da criança perceber os sons existentes ao seu redor. A capacidade de prestar atenção se o som está presente ou ausente. Para as crianças com perda auditiva, ela só é capaz de desenvolver essa capacidade de reconhecer com o parelho de ampliação e junto com a abordagem aurioral e ensinado pelo pais a prestar atenção a presença do som.

A família é que representa para criança o primeiro mecanismo percepção do som por isso o papel mais importante da família é dar assistência à criança para dar atenção e responder numa conversa. (Simmons-Martin,1981)

A discriminação auditiva é a capacidade de perceber deferentes sons como identificar diferentes intensidades, passos, duração, sons que veio primeiro, mas isso só é desenvolvido após adquirir a habilidade de detecção.

O reconhecimento auditivo é a capacidade/etapa onde a criança consegue repetir ou reconhecer um conjunto especifico de sons, por exemplo “oink” para o porco e “moo-o’ para vaca. Isso já requer o desenvolvimento da memória da crianças, a detecção do som e discriminação de um som do outro. Nessa etapa não a compressão, isso ocorre porque a criança ainda não compreendeu o que o som significa, mas sim memorizou.

A compreensão é a capacidade de compressão dos sons, é etapa final, a mais difícil e necessária para desenvolvimento da audição e linguagem. É a utilização de todas a habilidades anteriores para que a criança conseguir repetir algumas palavras e demostrar que intende o que o conjunto de sons significa.[17]

Para a aquisição da linguagem é essencial a interação entre a audição, o social, o motor e funções cognitivas vinda da infância e parentes. Qualquer perda na capacidade auditiva, mesmo que pequena, impede a criança de receber adequadamente as informações sonoras que são essenciais para a aprendizagem da linguagem.[17]

O ideal seria que todas as crianças fossem submetidas a uma avaliação audiológica no período neonatal. Uma perda de audição não identificada pode ter consequências devastadoras sobre o desenvolvimento da palavra e da linguagem da criança, mas também sobre seu comportamento psíquico e social ( Oliveira et al., 1990; Roslyng – Jensen, 1997)

Devido ao benefício do uso implante ou AASI, e a métodos terapeutas a criança pode ser capaz de ouvir as palavras e desenvolver as habilidades auditivas, e assim conseguir escutar e compreender as palavras, e isso conduz a aprendizagem da linguagem.[19]

Método Aurioral e qualidade de vida[editar | editar código-fonte]

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define qualidade de vida como: “a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. Além disso o bem estar espiritual, físico, mental, psicológico e emocional bem como, as relações sociais e acesso a saúde, educação, saneamento básico e tantos outros parâmetros que dão acesso a uma vida de qualidade. [20]

Diante disso, a deficiência auditiva acarreta ao indivíduo dificuldades em vários aspectos, entre eles a compreensão dos sons da fala, isolamento social e baixo autoestima. Fatores esses que interferem na vida de qualquer indivíduo, comprometendo a socialização e a participação do mesmo na sociedade. [21]

Através do método Aurioral na terapia fonoaudiológica em crianças com deficiência auditiva, foi possível observar que tal método fornece a criança habilidades de interação social quando comparadas àquelas de crianças com audição típica. [22]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b c d e f g h i j k l m n o Pimentel Formigoni,Gisela Maria, Bevilacqua, Maria Cecilia (2003). Audiologia Educacional - Uma Opção Terapêutica Para A Criança Deficiente Auditiva (Cód: 4492457). [S.l.]: ProFono 
  2. a b Scaranello, Carla Alessandra (30 de dezembro de 2005). «REABILITAÇÃO AUDITIVA PÓS IMPLANTE COCLEAR». Medicina (Ribeirao Preto. Online). 38 (3/4). 273 páginas. ISSN 2176-7262. doi:10.11606/issn.2176-7262.v38i3/4p273-278 
  3. YOSHIDA, Fernanda de Lourdes Antonio. Método aurioral no desenvolvimento de crianças com deficiência auditiva: 30 anos de prática em um serviço público especializado. 2021. 204 f. Tese (Doutorado) - Curso de Doutorado em Ciências no Programa de Fonoaudiologia, Universidade de São Paulo, Baruru, 2021.
  4. Hennig, Costa, Rossi, Moraes, Tais, Maristela, Angela, Anaelena (2012). «Efeitos da reabilitação auditiva na habilidade de ordenação temporal em idosos usuários de próteses auditivas». Scielo. Scielo. Consultado em 25 de maio de 2023 
  5. a b Doreen., Pollack, (1985). Educational audiology for the limited hearing infant. [S.l.]: Thomas. OCLC 631374468 
  6. Gonçalves, Maiara Santos (2019). «REABILITAÇÃO AUDITIVA INFANTIL: ATIVIDADES LÚDICAS PARA ESTIMULAÇÃO DAS HABILIDADES AUDITIVAS» (PDF). UNISC. UNISC. Consultado em 4 de maio de 2023  line feed character character in |título= at position 33 (ajuda)
  7. https://www.scielo.br/j/rcefac/a/X9LzPyWgDFfHGk8PMxxqBqC/?format=pdf&lang=pt  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  8. https://www.scielo.br/j/rcefac/a/X9LzPyWgDFfHGk8PMxxqBqC/?lang=pt  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  9. (PDF) https://www.redalyc.org/pdf/1693/169350850005.pdf  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  10. https://www.scielo.br/j/rcefac/a/sJPcJmWLkD936vzrxdSJKsr/?lang=pt#:~:text=O%20processo%20de%20identifica%C3%A7%C3%A3o%20precoce,principalmente%2C%20as%20crian%C3%A7as%20de%20risco.  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
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  12. Bastos, Francine Nolasco; Fleig, Raquel; Nascimento, Iramar Baptistella do (agosto de 2010). «Análise das habilidades auditivas em uma criança deficiente auditiva oralizada e portadora de HIV: estudo de caso». Revista CEFAC: 700–708. ISSN 1516-1846. doi:10.1590/S1516-18462009005000065. Consultado em 1 de abril de 2023 
  13. «A Pedagogia da escuta na Educação Infantil | PET Pedagogia». petpedagogia.ufba.br. Consultado em 1 de abril de 2023 
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  15. a b «Você sabe quais são as Habilidades Auditivas e Habilidades Linguísticas?». Site DO. Consultado em 1 de novembro de 2022 
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  20. Alves, B. /. O. /. ([s.d.]). Qualidade de vida em cinco passos. Recuperado 5 de junho de 2023, de Gov.br website: https://bvsms.saude.gov.br/qualidade-de-vida-em-cinco-passos/
  21. TEIXEIRA, A.; GARCEZ, V. R. C. Aparelho de Amplificação Sonora Individual: Componentes e Características Eletroacústicas. in: BEVILACQUA M. C.; et al. (org.) Tratado de Audiologia. São Paulo: Santos, 2011.
  22. MONSHIZADEL, L.; et al. Comparison of Social Interaction between Cochlear Implanted Children with Normal Inteligence Undergoing Auditory Verbal Therapy and Normal-Hearing Children: A Pilot Study. J Int Adv Otol, Amsterdam, v. 14, n.1, p.34-38, Mar 2018