Haganá
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O Haganá (em hebraico: ההגנה, "defesa", também conhecida pela grafia inglesa Haganah) foi uma organização paramilitar judaica de caráter sionista, atuante no território do que era então o Mandato Britânico da Palestina, entre 1920 e 1948. Lutou contra a ocupação britânica da região e também contra a população de etnia árabe. [1]
Dela, nasceu a Irgun, também conhecida como Etzel, que pregava a luta armada como única alternativa para a criação do Estado de Israel.
A Haganá também constituiu-se na base para a constituição das Forças de Defesa de Israel, não só pelo treino militar dos seus membros, como também pela sua proximidade com a Agência Judaica, de Ben-Gurion.
Origens[editar | editar código-fonte]
O precursor da Haganá foi a Hashomer (em hebraico: השומר; em português, "o vigilante"), criada em 1909 e cuja antecessora havia sido a Bar Giora (assim chamada em alusão a Simon bar Giora, líder judeu atuante na primeira guerra judaico-romana, no século I), um pequeno grupo de judeus imigrantes que, desde 1907, prestava serviços de segurança aos assentamentos, mediante pagamento de uma taxa anual.
Atuação na Guerra Civil de 1947-1948[editar | editar código-fonte]
Em dezembro de 1947, quando irrompeu a guerra civil na Palestina, a Haganá concentrou-se prioritariamente na proteção dos judeus e de suas propriedades, além de assegurar as principais linhas de comunicação e transporte - enquanto a Etzel se dedicava sobretudo à retaliação de ataques contra civis judeus, alvejando civis árabes.
Mais tarde, a Haganá passou à ofensiva realizando, assim como a Etzel, uma série de operações terroristas visando a esmagar a resistência árabe e assegurar o território do futuro estado judeu. A Haganá também foi acusada de ter participado de massacres de civis árabes[2].
Membros destacados[editar | editar código-fonte]
- Yitzhak Rabin
- Shimon Peres
- Ariel Sharon
- Rehavam Zeevi
- Dov Hoz
- Moshe Dayan
- Yigal Allon
- Ruth Westheimer
Referências
- ↑ «"Os momentos decisivos da concretização de um sonho". Revista História Viva. Editora Dueto. São Paulo». Consultado em 23 de dezembro de 2014. Arquivado do original em 23 de dezembro de 2014
- ↑ MidEast Web Historical Documents. Haifa Refinery Riots - December 1947
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Thierry Nolin (tradução de Maria Luísa Anahory), Haganah, editora Ulisseia, Lisboa (1973)