Haliotis spadicea
Haliotis spadicea | |||||||||||||||||
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Concha de H. spadicea, vista por cima.
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Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||
Haliotis spadicea Donovan, 1808[1] | |||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||
Haliotis sinuata Perry, 1811 Haliotis sanguinea Hanley, 1840 Haliotis ficiformis Menke, 1844 (WoRMS)[1] |
Haliotis spadicea (em inglês blood-spotted abalone, siffie ou Venus ear) é uma espécie de molusco gastrópode marinho pertencente à família Haliotidae. Foi classificada por Donovan, em 1808. É endêmica da África do Sul.[1][2][3]
É uma das cinco espécies do gênero Haliotis quase totalmente endêmicas da costa da África do Sul: Haliotis alfredensis, H. midae, H. parva, H. queketti e H. spadicea.[4]
Descrição da concha
[editar | editar código-fonte]Haliotis spadicea apresenta concha oval e moderadamente funda, com lábio externo encurvado para dentro, quase em sua área central, e com superfície dotada de visíveis estrias de crescimento.[5] Chegam até 7 centímetros[2] e são geralmente de coloração castanho-avermelhada, com difusas manchas em creme. Os furos abertos na concha, de 6 a 9, são grandes, circulares e pouco elevados. Região interna madreperolada, iridescente, apresentando o relevo da face externa visível e uma região com manchas castanhas na área da espiral,[6] em muitos exemplares.[3][5][7][8]
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Concha de H. spadicea, vista por baixo. Note a mancha castanho-avermelhada na área da espiral, comum na espécie.[6]
Distribuição geográfica
[editar | editar código-fonte]Haliotis spadicea ocorre em águas rasas da zona entremarés, entre as rochas, no sul da África, na costa da África do Sul;[2] entre a região da Baía da Mesa e KwaZulu-Natal.[8]
Simbiose
[editar | editar código-fonte]Em estudo, foram detectados protozoários Ciliophora simbiontes, do gênero Mantoscyphidia, em suas brânquias.[9]
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c d «Haliotis spadicea» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 20 de maio de 2016
- ↑ a b c ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 21. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0
- ↑ a b Caro, Olivier. «Haliotis spadicea Donovan, 1808» (em inglês). Idscaro. 1 páginas. Consultado em 20 de maio de 2016
- ↑ Bester-van der Merwe, Aletta E; D'Amato, María Eugenia; Swart, Belinda L.; Roodt-Wilding, Rouvay (outubro de 2012). «Haliotis; morphological appearance of the five endemic South African species (article: Molecular phylogeny of South African abalone, its origin and evolution as revealed by two genes)» (em inglês). ResearchGate. 1 páginas. Consultado em 22 de maio de 2016
- ↑ a b Huet, Raymond (1991). «Haliotis spadicea» (em inglês). AnimalBase. 1 páginas. Consultado em 20 de maio de 2016
- ↑ a b OLIVER, A. P. H.; NICHOLLS, James (1975). The Country Life Guide to Shells of the World (em inglês). England: The Hamlyn Publishing Group. p. 20. 320 páginas. ISBN 0-600-34397-9
- ↑ Hunter, Mary. «Shell (Haliotis spadicea Donovan, 1808)» (em inglês). iSpot. 1 páginas. Consultado em 20 de maio de 2016
- ↑ a b «Haliotis spadicea» (em inglês). Gastropods. 1 páginas. Consultado em 20 de maio de 2016. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021
- ↑ Botes, Heléne; Basson, Linda; Van As, Liesl L. (2001). «Two New Species of Mantoscyphidia Jankowski, 1980 (Ciliophora: Peritrichia), Gill Symbionts of Haliotis Linnaeus, 1758 (Mollusca: Archaeogastropoda) from the South Coast of South Africa» (PDF) (em inglês). Acta Protozoologica, nº 40. pp. 131–140. Consultado em 20 de maio de 2016