Hector Durville

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Hector Durville
Hector Durville
Conhecido(a) por É considerado por desenvolver vasto campo de conhecimento na área do magnetismo animal e por continuar a obra iniciada por Barão du Potet
Nascimento 8 de abril de 1849
Mousseaux, França,
Morte 1 de setembro de 1923 (74 anos)
Montmorency, França
Nacionalidade francesa
Filho(a)(s) Gaston Durville, Henri Durville e André Durville
Ocupação magnetizador e pesquisador no campo do ‘’magnetismo animal’’
Movimento literário Magnetista
Magnum opus Teoria e Procedimentos do magnetismo

Marie-François Hector Durville ou Hector Durville (Mousseaux, França, 08 abril de 1849Montmorency, França, 01 de setembro de 1923), autor, magnetizador e pesquisador no campo do ‘’magnetismo animal’’ e de outros assuntos considerados ocultos. Foi o Patriarca da família Durville e continuador da obra fundamental de Barão du Potet o jornal Du magnétisme[1].

Biografia[editar | editar código-fonte]

Hector Durville nasceu em 8 de abril de 1849, em Mousseau, França. Durville descobriu o mesmerismo no outono de 1861, quando um de seus irmãos tornou-se vítima epidêmica de disenteria[2].

Com seus filhos Gaston, Henri e André Durville ele desempenhou um papel significativo na popularização de estudos sobre temas considerados ocultos (Espiritualismo e Magnetismo) na França.

No ano de 1870 é criado o Editorial Duville com publicações dedicadas a fenômenos parapsicológicos que tivessem relevâncias no tema desdobramento astral[2]

A editora de Hector & Henri Durville em Paris emitiu uma grande variedade de livros e periódicos que tratam do Mesmerismo, ocultismo, o Espiritismo e as terapias naturais, alguns dos quais ele escreveu. Com seu filho Henri, dirigiu o Institut du Magnétisme et du Psychisme experimental, fundada em 1878.

Jornaul Du Magnétisme

Como médico psiquiatra e juntamente com seus filhos Henri e Gaston, continuou o "Journal du Magnétisme", originalmente fundada pelo Barão du Potet[2].

Em 1887, ele fundou a "Société Magnétique de France", e em 1893, a "École Pratique de Magnétisme et de Massage".

Henri Durville (1887-1963), filho de Hector Durville, professava em sua escola o que chamou "os princípios da física dinâmica", em que ele mostrou a diferença entre o magnetismo animal e o hipnotismo. Seus estudos foram extremamente avançados, em acordo com François Ribadeau-Dumas, em seu livro "História da varinha mágica", onde afirma que os estudos de Henri Durville abriram novos horizontes, especialmente em as suas investigações quanto ao sonambulismo e de sua ação no centro dos nervos.

No ano de 1896 Durville fundou, ainda em Paris a "Universidade de Estudos Avançados", que oferecia as Faculdades de: "Ciência Magnética", "Ciência Hermética" e a "Faculdade de Ciências Espíritas", a última tendo como diretor o engenheiro Gabriel Delanne[2].

Ele também publicou o “Revue du Psychisme expérimental” e “Psychic Magazine”. E no ano de 1919 mais precisamente no dia 10 de junho o poeta português Fernando Pessoa escreveu a Hector Durville e a seu filho Henri pedindo auxílio por meio de tratamento magnético. Neste período é necessário salientar que o magnetismo passava novamente por processo de perseguição por parte dos médicos mas mesmo assim o escritor procura o auxílio do mesmo[2].

Quatro anos depois ele desfalece no dia 01 de setembro de 1923, em Montmorency, França.

Os fantasmas dos Vivos Hector Durville

Teorias[editar | editar código-fonte]

Duplo[editar | editar código-fonte]

A contraparte etérica do corpo físico, que, quando fora de coincidência, podem deslocar-se temporariamente pelo espaço em liberdade comparativa e aparecem em vários graus de densidade para os outros. A crença na existência do corpo duplo, ou astral, é antiga, e seu uso moderno como uma "hipótese de trabalho" resolve muitos problemas intrigantes da pesquisa psíquica.

Em 1909, Durville verificou a exatidão das experiências de Albert de Rochas referentes ao desdobramento da alma humana e à projeção do duplo, por processos magnéticos mais rápidos e simples, e menos perigosos, conjugando os passes magnéticos com a sugestão[4]. Além das indicações fornecidas pelos seus passivos, serviu-se também de videntes naturais e de videntes magnéticos a fim de obter informações mais precisas e variadas, que a fotografia e outros meios de verificações físico-química vieram confirmar plenamente nos mais importantes fatos[3].

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Ancyclopedia, Durville, (Marie-François) HectorVisitado em 11/03/2015
  2. a b c d e Durville, Hector (tradução de Sêco, Albertina Escudeiro), Teorias e procedimentos do magnetismoEd. CELD, 2012, 444p, ISBN 9788572975100
  3. a b Freire, António J., Da Alma Humana (Metapsicologia Experimental), (1950)
  4. Durville, Hector, Le fantome des vivantes, s. d. Paris