Henrique Grey, 1.º Duque de Suffolk

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Henrique Grey
Duque de Suffolk
Marquês de Dorset
Henrique Grey, 1.º Duque de Suffolk
Possível retrato de Henrique Grey
Nascimento 17 de janeiro de 1517
Morte 23 de fevereiro de 1554 (37 anos)
Sepultado em Capela Real de São Pedro ad Vincula
Cônjuge Francisca Brandon
Descendência Joana Grey
Catarina, Condessa de Hertford
Maria Grey
Isabel Stokes
Casa Grey
Pai Tomás Grey, 2.º Marquês de Dorset
Mãe Margarida Wotton, Marquesa de Dorset
Brasão

Henrique Grey (17 de janeiro de 1517 - 23 de fevereiro de 1554), foi Marquês de Dorset e Duque de Suffolk.

Ele era filho de Tomás Grey, 2.º Marquês de Dorset e Margarida Wotton, Marquesa de Dorset. Através de seu pai, ele foi bisneto de Isabel Woodville, rainha de Eduardo IV de Inglaterra, pelo seu primeiro casamento com Sir João Grey de Groby. Ele herdou o título de Marquês de Dorset quando seu pai morreu. Ele foi o pai de Joana Grey, rainha da Inglaterra por nove dias.

Primeiro casamento[editar | editar código-fonte]

Seu primeiro casamento foi com Catarina Fitzalan, filha de Guilherme FitzAlan, 18.º Conde de Arundel.[1] Henrique Grey tornou-se o terceiro marquês de Dorset, em 1530, quando seu pai morreu. Ele se em pouco tempo.

Segundo casamento[editar | editar código-fonte]

Em 1533, com a permissão do rei Henrique VIII, casou-se com Lady Francisca Brandon (1517-1559), filha da irmã do rei, Maria Tudor, e Carlos Brandon, 1.º Duque de Suffolk. O casal teve três filhas que sobreviveram à infância: Lady Joana Grey (1537-1554), Lady Catarina Grey (1540-1568) e Lady Maria Grey (1545-1578).

Antes da morte de Henrique VIII em 1547, Grey tornou-se uma referência nos círculos judiciais. Nomeado cavaleiro da Ordem do Banho, ele era portador da espada do rei na coroação de Ana Bolena, em 1533, e esteve presente na chegada de Ana de Cleves, em 1540, e na captura de Boulogne, em 1545. Ele usava, às vezes, o Cap of Maintenance no parlamento. Ele ajudou a liderar o exército na França em 1545. Em 1547, ingressou na Ordem da Jarreteira.

Filhos[editar | editar código-fonte]

Sua esposa, Francisca Brandon, é creditada como uma mulher difícil e forte; também se diz que ela era uma mãe e esposa dominantes. Pelo direito de seu nascimento, ele ocupava uma posição importante na política de seu tempo.

Ela tinha grandes expectativas por suas filhas, fazendo com que recebessem a mesma educação cuidadosa que as princesas Maria e Isabel. Dessa maneira, os Grey eram considerados praticamente da mesma ordem que as princesas.

  1. Gêmeos, n. e m. 1537.
  2. Joana Grey ( Bragate, Leicestershire , Outubro de 1537-12 de fevereiro de 1554), Rainha de Inglaterra por nove dias e decapitada na Torre, sepultada Capela Real da Torre).
  3. Maria Grey (1545-20 de abril de 1578). Casou em 1564 com Tomás Keyes (morto em 1571).
  4. Catarina Grey (1540-26 de janeiro de 1568), casou com Henrique Herbert; divorciando-se, casou em 1560 com Eduardo Seymour (1539-1621) Conde de Hertford. E é mãe de Eduardo Seymour, Visconde de Beauchamp

Intrigas durante o reinado de Eduardo VI[editar | editar código-fonte]

Ele se juntou a John Dudley, líder do Conselho Real, que serviu como regente em nome do menor Eduardo VI de Inglaterra, rei desde os nove anos de idade. Aproveitando a ascendência de sua esposa, que era prima do rei, Dudley e Henrique tentaram controlar a coroa assim que o doente rei Eduardo morresse sem herdeiros.

O testamento de Henrique VIII, pai do jovem rei, deixou claro que, se o filho morresse sem descendentes, os sucessores da coroa seriam suas filhas Maria e Isabel, no entanto, Dudley e Henrique tinham um novo testamento assinado pelo Eduardo agonizante, que ditava que os descendentes de Frances Brandon o sucedesse. Tanto ele organizou um casamento apressado entre seus filhos, realizada em 21 de maio de 1553. Em 6 de julho do mesmo ano, Eduardo morreu e três dias depois o conselho proclamou Lady Joana Grey como rainha da Inglaterra.

A condenação de sua filha Joana Grey por Maria I de Inglaterra[editar | editar código-fonte]

A execução de Joana Grey,
por Paul Delaroche, na National Gallery

O plano de Henrique e Dudley atrasou alguns dias, tempo suficiente para que Maria, filha de Henrique VIII, reunir as forças necessárias para reivindicar seus direitos. Em 19 de julho de 1553 foi proclamada rainha e condenou à morte tanto a usurpadora Joana Grey como Dudley, perdoando Henrique e outros envolvidos. Henrique e os outros aliados perdoados tornaram-se parte do conselho de Maria, agora coroada como Maria I de Inglaterra.

A rainha enviou sucessivamente Grey para defender seus territórios em Calais e Guînes, ameaçados por Henrique II de França.

O casamento entre a rainha e Filipe II de Espanha criou muito descontentamento em todo o país, entre os nobres que procuraram criar conflito também foi o duque de Suffolk, que, juntamente com outros conspiradores, tentou levar Isabel, irmã mais nova de Maria, ao trono.

Os distúrbios foram dominados e os responsáveis ​​foram presos e condenados à morte.

Morte[editar | editar código-fonte]

Henrique Grey foi decapitado em 23 de fevereiro de 1554, aos 37 anos.

Referências

  1. Familias Reales de Gran Bretaña La genealogía completa, Alison Wier página 157
Fontes[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]