Henry Sidgwick
Henry Sidgwick | |
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Retrato de Henry Sidgwick | |
Nome completo | Henry Sidgwick |
Escola/Tradição | Utilitarismo |
Data de nascimento | 31 de maio de 1838 |
Local | Skipton, Yorkshire |
Morte | 28 de agosto de 1900 (62 anos) |
Local | Cambridge, Cambridgeshire |
Principais interesses | Ética, política |
Era | filosofia do século XIX |
Influências | Jeremy Bentham, David Hume, John Stuart Mill |
Influenciados | R M Hare, Mordecai Kaplan, John Rawls, Alfred Marshall, Peter Singer, Derek Parfit, J. J. C. Smart, Hastings Rashdall |
Henry Sidgwick (Skipton, Yorkshire, 31 de maio de 1838 – Cambridge, 28 de agosto de 1900) foi um economista e filósofo do Reino Unido, ligado ao Utilitarismo. Nasceu em Skipton no Yorkshire e obteve a sua formação em Rugby e Trinity College, Cambridge. Aqui tornou-se membro dos Apóstolos de Cambridge.
Eleito para uma bolsa de estudo para o Trinity College, em 1859, rapidamente se tornou aí professor de estudos clássicos, lugar que veio a ocupar durante dez anos. Em 1869 transitou para a docência de filosofia moral. Acabou por resignar em virtude de ter aderido à Igreja de Inglaterra. Em 1874 publicou The Methods of Etics, o qual mereceu de John Rawls as seguintes considerações: “o primeiro trabalho moderno em teoria moral verdadeiramente académico”. Em 1875 foi nomeado prelector em filosofia moral e política no Trinity College. Em 1883, foi eleito Knightbridge Professor de Filosofia.
Para além da docência e trabalho literário na área da filosofia política e economia, desempenhou actividade no âmbito da gestão da Universidade, assim como participou em muitas iniciativas de carácter social e filantrópico. Foi um dos fundadores e primeiro presidente da Society for Psychical Research, e membro da Metaphysical Society. Promoveu ao mais alto nível a educação feminina.
Filosoficamente foi um utilitarista, na linha de Stuart Mill e Jeremy Bentham. Politicamente foi um liberal tendo feito parte do partido Liberal Unionista, que mais tarde migrou para o Partido Conservador Britânico. Religiosamente foi um teísta, independentemente de ser contrário à religião estabelecida. Eticamente foi considerado um hedonista.[1]
Trabalhos
[editar | editar código-fonte]- The Ethics of Conformity and Subscription. 1870.
- The Methods of Ethics. Londres, 1874, 7ª edição 1907.
- The Theory of Evolution in its application to Practice, Volume I, Número 1 de janeiro de 1876, 52-67
- Principles of Political Economy. Londres, 1883, 3ª edição 1901.
- The Scope and Method of Economic Science. 1885.
- Outlines of the History of Ethics for English Readers. 886 5ª edição 1902 (ampliada de seu artigo Ethics na Encyclopædia Britannica).
- The Elements of Politics. Londres, 1891, 4ª edição 1919.
- "The Philosophy of Common Sense", no Mind, New Series, Volume IV, Número 14, abril de 1895, 145-158
- Economic science and economics, Dicionário de Economia Política de Palgrave, 1896, v. 1, (reimpresso em The New Palgrave: A Dictionary of Economics, 1987, v. 2, 58-59.)
- Practical Ethics. Londres, 1898, 2ª edição 1909.
- Philosophy; its Scope and Relations. Londres, 1902.
- Lectures on the Ethics of T. H. Green, Mr Herbert Spencer and J. Martineau. 1902.
- The Development of European Polity. 1903, 3ª edição 1920
- Miscellaneous Essays and Addresses. 1904.
- Lectures on the Philosophy of Kant and other philosophical lectures and essays. 1905.
- escritos de Sidgwick disponíveis online
Referências
- ↑ Schultz, Barton (2020). Zalta, Edward N., ed. «Henry Sidgwick». Metaphysics Research Lab, Stanford University. Consultado em 30 de maio de 2021