Hiperinflação na República de Weimar

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Estudante alemão mostra a desvalorização da moeda alemã em paralelo à Primeira Guerra Mundial.

O período da hiperinflação na República de Weimar aconteceu entre 1921 e 1923 que se identifica na Alemanha decorrente o período entreguerras.[1][2] Desde os tempos da Primeira Guerra Mundial, o marco do ouro alemão, a moeda do Império Alemão havia sofrido uma grave perda de valor real e poder de compra, porque o governo alemão pediu um empréstimo ao banco central, e este simplesmente imprimiu dinheiro de papel, para satisfazer as suas necessidades decorrentes da guerra. A crise de hiperinflação afetou também a economia internacional, inclusive a Economia dos Estados Unidos na época.[3]

Entre janeiro de 1922 e dezembro de 1923 a taxa acumulada de inflação ascendeu a um bilhão por cento. Em outubro de 1923 o aumento de preços chegou ao ápice, atingindo a taxa de 29,5 mil por cento ao mês, ou 20,9% ao dia.[4]

Gráfico logarítmico da hiperinflação alemã.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Theo Balderston, Economics and Politics in the Weimar Republic, (chapter 3 covers 1918-1923), Cambridge University Press, 2002, ISBN 0-521-77760-7
  2. Gerald D. Feldman, The Great Disorder, Oxford University Press, 1997, ISBN 0-19-510114-6
  3. Nicole Gnesotto – “L’Europe Armée” [A Europa Armada] – Institut Jacques Delors, Paris, Dezembro 2013.
  4. «Os 6 piores casos de hiperinflação da história | EXAME». exame.abril.com.br. Consultado em 14 de março de 2018