Histórias em quadrinhos na educação

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A utilização das histórias em quadrinhos na educação é baseada no conceito de criar engajamento e motivação para os alunos.[1] O seu uso e desenvolvimento, assim como suas características de linguagem, auxiliam e contribuem para a formação de leitores, esse gênero como ferramenta de linguagem também pode servir de aporte para utilização de várias formas não apenas sendo utilizada para leitura. Esse uso no Brasil ocorre desde o surgimento da primeira revista em quadrinhos do país, a revista O Tico-Tico.[2] Outras publicações foram "Edição Maravilhosa" da EBAL e Sesinho do Sesi.[3] Nos anos de 1970, a linguagem dos quadrinhos passou a aparecer em livros didáticos.[4] Desde 2006 o governo brasileiro inclui histórias em quadrinhos na lista de compras do Programa Nacional Biblioteca da Escola.[5] Acredita-se que as histórias em quadrinhos como recurso didático contribuam para o desenvolvimento do lúdico, para a facilidade de compreensão dos conteúdos, para a formação de senso crítico e reflexivo e para uma abordagem mais atrativa do processo de ensino-aprendizagem.

Histórico[editar | editar código-fonte]

Revista em quadrinhos "Classic Comics #1", baseada no livro Os Três Mosqueteiros de Alexandre Dumas.
Iracema, de José de Alencar, foi um dos romances brasileiros adaptados na revista Edição Maravilhosa.

Desde a publicação de "O Tico-Tico" em 1905, é feita associação entre o ensino e as histórias em quadrinhos. A revista fora inspirada na francesa La Semaine de Suzette e trazia histórias em quadrinhos produzidas por artistas brasileiros.[2] Além das histórias infantis e passatempos, incluiu temas da História do Brasil e contos literários em capítulos seriados. Algumas obras estrangeiras como as de autoria de Mark Twain (As aventuras de Tom Sawyer), Robert Louis Stevenson (A ilha do tesouro), Julio Verne (Cinco semanas num balão), Miguel de Cervantes (Dom Quixote), William Shakespeare (Hamlet), Jonathan Swift (Viagens de Gulliver), Daniel Defoe (Robinson Crusoé), entre outros, também foram publicadas. A revista gerou uma série de livros chamada Biblioteca Infantil d'O Tico-Tico, onde foram publicados títulos tais como: "Contos da Mãe Preta", de Osvaldo Orico; "Minha Babá", de J. Carlos; "Papae", de Juracy Camargo; "Pinga-Fogo", o detetive errado, de Luís Sá; "O Circo dos Animais", de Gaspar Coelho e "Um Menino de Coragem", de Leão Padilha.[2] Em 1927, Cícero Valladares publica uma adaptação de O Guarani de José de Alencar, contudo, foi publicada apenas uma página.[6][7]

A revista perderia força com a publicação dos personagens oriundos dos syndicates norte-americanos, introduzidos no país em 1929 para publicação do suplemento A Gazetinha, do jornal "A Gazeta", e "Mundo Infantil" da Casa Editorial Vecchi.[3]

Em 1936, surge o jornal O Correio Universal, de Mauricio Ferraz e Helena Ferraz de Abreu, que publicou O Fantasma, de Lee Falk. Francisco Acquarone lança João Tymbira ao redor do Brasil,[8] além de adaptar "O Guarani" de José de Alencar em um álbum publicado em 1938[9][10] Outras adaptações para os quadrinhos surgem na época. O então editor do "O Globo Juvenil", o jornalista Nelson Rodrigues, adapta "O Fantasma de Canterville" de Oscar Wilde, desenhado por Alceu Penna. A história foi publicada no tabloide em 1938.

Em 1948, o desenhista português Jayme Cortez também adapta "O Guarani" no formato de tiras diárias para o jornal Diário da Noite,[11] no mesmo ano, pela Editora Brasil-América, Adolfo Aizen lança a revista Edição Maravilhosa, versão brasileira das publicações norte-americanas Classics Illustrated e Classic Comics. As 23 primeiras edições trouxeram adaptações de livros publicadas nessas revistas. Na edição de número 24, publicada em 1950,[12] Aizen encomendou ao desenhista haitiano André LeBlanc uma nova adaptação de "O Guarani", iniciando uma série de adaptações de livros brasileiros (como Iracema, outro romance de Alencar).[13] A Editora Brasil-América criou o termo "quadrinização" para descrever adaptações feitas para histórias em quadrinhos.[14] O Guarani ganharia outras adaptações feitas por Gedeone Malagola (que fez o mesmo com os outros dois livros da Trilogia Indianista de Alencar, Iracema e Ubirajara, todos para a revista "Vida Juvenil" da editora Vida Doméstica),[15] Edmundo Rodrigues[16] (que também ilustraria o livro, adaptado por José Alberto Lima, publicada pela editora Consultor,[17] Luiz Gê e Ivan Jaf (que retrataram o índio Peri, o protagonista do livro, de forma a ficar bastante parecido com Tarzan).[18]

Em 1947, o Serviço Social da Indústria (SESI) lança a revista Sesinho,[3] distribuída gratuitamente. A revista continuou a ser publicada até os dias atuais.[19]

Em 1954, foi publicado, nos Estados Unidos, o livro Seduction of the Innocent, do psicólogo alemão Fredric Wertham. Nessa obra, o autor faz críticas às histórias em quadrinhos, dizendo que exerciam má influência em crianças e adolescentes. Com isso, as editoras americanas se viram obrigada a criar o Comics Code Authority, um código de autocensura, tentando afastar essa críticas. O código era inspirado em regras existentes nas editoras DC Comics e Archie Comics. No Brasil, também houve perseguição aos quadrinhos: enquanto nos Estados Unidos o principal alvo foram os quadrinhos de terror da EC Comics, o jornalista Carlos Lacerda escolheu, como alvo, a editora paulista La Selva, que também publicava histórias de terror. No mesmo ano, a EBAL criou os "Mandamentos das histórias em quadrinhos". Essas regras foram utilizados na adaptação de Casa-Grande & Senzala de Gilberto Freyre.[3]

Ainda na década de 1950, a EBAL publicaria as revista Série Sagrada (onde eram publicadas biografias de santos católicos), A Bíblia em Quadrinhos e Ciência em Quadrinhos, além da republicação da revista "Edição Maravilhosa".[3] Em 1961, a perseguição aos quadrinhos continuava existindo. As principais editoras de histórias em quadrinhos do país, Rio Gráfica Editora de Roberto Marinho, EBAL de Adolfo Aizen, Editora Abril de Victor Civita, O Cruzeiro de Assis Chateaubriand e Editora Record de Alfredo Machado, adotaram o "Código de Ética dos Quadrinhos", versão brasileira do americano com elementos dos mandamentos da EBAL.[3]

Na década de 1970, o desenhista argentino radicado no Brasil Rodolfo Zalla e o ítalo-brasileiro Eugênio Colonnese foram pioneiros na utilização da linguagem dos quadrinhos em livros didáticos.[4][20]

O norte-americano Scott McCloud é autor de livros teóricos que utilizam a linguagem dos quadrinhos

Em 1983, o escritor e humorista Carlos Eduardo Novaes lançou o livro "Capitalismo para Principiantes" com 435 ilustrações de Vilmar Rodrigues, utilizando-se da estrutura de uma história em quadrinhos didática.

Em 1995, a editora Makron Books lançou o livro teórico "Desvendando os quadrinhos" (Understanding Comics no original),[21] do norte-americano Scott McCloud. Ao invés de utilizar a prosa, o autor produziu o livro todo como uma grande história em quadrinhos. A obra ganharia o Troféu HQ Mix na categoria de livro teórico. Em 2004, a editora lançou uma nova versão do livro.[22] No ano seguinte, lançou o livro "Reinventando os Quadrinhos"[23] (lançado originalmente no mercado norte-americano em 2000, com o título Reinventing Comics).[21] Em 2007, a editora lança o terceiro livro do autor, "Desenhando Quadrinhos"[24] (lançado no mercado norte-americano, no ano anterior, com o título Making Comics).[25] MccCloud foi um dos primeiros a defender as chamadas webcomics, os quadrinhos na internet. Em 1998, o autor começou a veicular webcomics em seu site pessoal.[21] Em 2008, o autor foi contratado pelo Google para criar uma webcomics sobre o seu navegador Google Chrome.[26] Em 2009, a editora Novatec inicia a publicação dos Guias de Mangá, uma série de livros técnicos em estilo mangá (quadrinho japonês) publicada originalmente pela editora americana No Starch Press e pela editora japonesa Ohmsha[27]

Mesmo sendo utilizado frequentemente em concursos vestibulares, as tiras de quadrinhos e as charges e os cartuns[28][29] são exceções no universo literato. Porém, a possibilidade de utilizar obras em domínio público e de "uso restrito" e a criação de licenças de flexibilização (como é o caso das Licenças Creative Commons), começaram a permitir que os quadrinhos entrassem cada vez mais nas salas de aula.

Diversas editoras, estrangeiras ou brasileiras têm investido na publicação de clássicos da literatura em quadrinhos. Algumas têm obtido sucesso considerável e com o material incluído em programas disciplinares oficiais, como é o caso das adaptações de Senhora, de José de Alencar e Helena (em estilo mangá)[30] e Dom Casmurro, de Machado de Assis.[31] Deve-se citar que várias publicações vêm sendo desenvolvidas, bem como outros projetos editoriais seguindo o mesmo conceito, como o exemplo da Escala Educacional com o título Literatura Brasileira em Quadrinhos.[32]

A lei brasileira[editar | editar código-fonte]

Existem, no Brasil, instâncias que regulam os quadrinhos no ensinoː a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN)[33] e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

É importante ressaltar que o uso das HQs ao serem introduzidas no processo de ensino, são amparadas pela Base Nacional Comum curricular - BNCC, deste modo, elas fazem parte dos elementos diversificados que são utilizados como apoio didático no processo de ensino-aprendizagem posto que:

[34]"As experiências com a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador entre os textos e as crianças, contribuem para o desenvolvimento do gosto pela leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo. Além disso, o contato com histórias, contos, fábulas, poemas, cordéis etc. propicia a familiaridade com livros, com diferentes gêneros literários [...]. (BRASIL, 2017, p.40)"

Utilização em sala de aula[editar | editar código-fonte]

Há nas HQs um vasto campo de pesquisa para embasar e variar as atividades docentes, as histórias em quadrinhos podem contribuir com o ensino aprendizagem dos anos iniciais, colocando em voga um recurso pedagógico que deve ser apropriado para além da leitura deleite, por ser um material rico, independentemente da idade do leitor. As histórias em quadrinhos são excelentes ferramentas de incentivo à leitura, devido ao seu formato que faz junção de textos e elementos gráficos (como os balões e as expressões faciais dos personagens) facilitando a compreensão da trama, tal associação torna o ato de ler mais atraente, além disso as HQs abordam variados temas - aventuras espaciais, convivência entre animais entre outros, permitindo que professores de diferentes áreas trabalhem com um amplo leque de informações. O importante para usá-los corretamente é criar a estratégia adequada, combinando as especificidades do conteúdo, o tema da história e as características dos estudantes (a faixa etária, o nível de conhecimento e a capacidade de compreensão). Foi prevista a utilização das histórias em quadrinhos como recurso didático-pedagógico. Entretanto, esse fato apenas começa a despontar como um projeto efetivo, uma vez que a bibliografia escassa e a falta de formação dos profissionais nesta linguagem tornam, deveras difícil, o cumprimento da lei. Se, por um lado, o professor não possui formação técnica para o uso dos quadrinhos, o quadrinista (desenhista/cartunista ou roteirista), muitas vezes, não possui a didática necessária para transmitir um conteúdo específico através da linguagem dos quadrinhos.A formação de novos profissionais que agreguem, a seu currículo, não apenas uma formação acadêmica, mas, também, uma formação livre, tem permitido interessantes intercâmbios e é um dos principais responsáveis pela ampliação desse filão de ensino. Desde 2006, o Programa Nacional Biblioteca da Escola passou a incluir quadrinhos na lista anual de compras de livros. Algumas escolas mantêm bibliotecas exclusivas para histórias em quadrinhos, as chamadas gibitecas. Muito mais que um desimportante entretenimento as narrativas são sim uma excelente opção de alfabetização e um ótimo recurso para leitura, pois através de seu viés alegre, dinâmico, envolvente, criativo, divertido e por fim atraente, as crianças se identificam e perpassam com maior facilidade o processo de leitura e escrita, pois as HQ's são de fácil compreensão, o que torna o trabalho mais estimulador, até mesmo para quem ainda não está inserido no mundo da leitura, estimulando assim a imaginação das crianças e propiciando o desenvolvimento de sua capacidade de interpretação pela sequência lógica e agregando de forma prazerosa  um hábito valoroso que é o habito da leitura formando assim leitores com maior senso crítico e leitura de mundo mais qualificada. É muito frequente o uso dos fanzines, muitos desses compostos por histórias em quadrinhos feitas pelos alunos.[35]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

Notas


  1. Gruenberg, S (1944). "The Comics as a Social Force". Journal of Educational Sociology (American Sociological Association) 18 (4): 204–213. doi:10.2307/2262693 JSTOR 2262693.
  2. a b c Waldomiro Vergueiro (11 de Outubro de 2005). «O Tico-Tico completa 100 anos». Omelete. Consultado em 18 de maio de 2010 
  3. a b c d e f Gonçalo Junior. Editora Companhia das Letras, ed. A Guerra dos Gibis - a formação do mercado editorial brasileiro e a censura aos quadrinhos, 1933-1964. 2004. [S.l.: s.n.] ISBN 89788535905823 Verifique |isbn= (ajuda) 
  4. a b Sidney Gusman, sobre o press release (24 de março de 2005). «Opera Graphica lança álbum de Rodolfo Zalla». Universo HQ 
  5. Guilherme Kroll Domingues. [hhttp://www.universohq.com/reviews/a-maquina-do-tempo/ «A Máquina do Tempo»]. Universo HQ 
  6. de Rosa, Franco (2019). Prado, Joe; Freitas da Costa, Ivan, eds. Grande Almanaque dos Super-Heróis Brasileiros (PDF). Brazil: Chiaroscuro Studios. p. 133 
  7. «O Guarany - do romance de José de Alencar» (PDF). O Malho. O Tico-Tico (1155). 23 de novembro de 1927 
  8. João Tymbira Em Redor do Brasil
  9. Waldomiro Vergueiro e Roberto Elísio dos Santos (2014). «A revista Gibi e a consolidação do mercado editorial de quadrinhos no Brasil». São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. MATRIZes. 8 (2) 
  10. Senado lança versão 'fac-símile' em quadrinhos de 'O Guarani' publicada em 1937
  11. Fernando Lemos, Rui Moreira Leite Waldomiro Vergueiro e Fabio Moraes. A missão portuguesa: rotas entrecruzadas. [S.l.]: Editora UNESP, 2002. 205 e 206 p. ISBN 9788571394612
  12. Clássicos em HQ - Editora Peirópolis
  13. Heitor Pitombo (7 de novembro de 2002). «O mundo mágico dos quadrinhos invade a Biblioteca Nacional». Universo HQ 
  14. Toni Rodrigues (31 de março de 2005). «Ebal 60 anos: uma celebração - Parte 2». Universo HQ 
  15. Oscar C. Kern. (1981). "Historieta #5 - Entrevista Gedeone Malagola" (em português).
  16. Toni Rodrigues e Sidney Gusman (13 de setembro de 2012). «HQ nacional de luto: morreram Naumim Aizen e Edmundo Rodrigues». Universo HQ 
  17. «Fundação Biblioteca Nacional». Biblioteca Nacional. Arquivado do original em 2 de outubro de 2013 
  18. Adilson Thieghi (21 de outubro de 2009). «O Guarani». HQManiacs 
  19. Marcus Ramone (26 de março de 2010). «Sesinho em versão teen». Universo HQ 
  20. João Antonio Buhrer (31 de janeiro de 2011). «Arquivos Incríveis: Colonnese e Zalla desenham quadrinhos para o livro de história: História do Brasil para Estudos Sociais». Bigorna.net 
  21. a b c Edgar Franco (2004). HQtrônicas: do suporte papel à rede Internet. [S.l.]: Annablume. 9788574194769 
  22. Marko Ajdaric (10 de dezembro de 2004). «Nova edição brasileira de Desvendando os Quadrinhos de Scott McCloud». Universo HQ 
  23. Eduardo Nasi. [hhttp://www.universohq.com/reviews/reinventando-os-quadrinhos/ «Reiventando os quadrinhos (M. Books) - Livro teórico»]. Universo HQ 
  24. Sidney Gusman (13 de setembro de 2007). «Desenhando Quadrinhos, de Scott McCloud, chega ao mercado brasileiro». Universo HQ 
  25. Sérgio Codespoti (11 de setembro de 2006). «Making Comics é o novo livro de Scott McCloud». Universo HQ 
  26. McCloud, Scott (2008-09-01). "Chrome, behind the Open Source Browser Product". Google. Retrieved 2008-09-02.
  27. Carlos Costa (15 de dezembro de 2009). «Novatec lança Guia Mangá de Banco de Dados». HQManiacs. Consultado em 12 de janeiro de 2010 
  28. «Tiras e charges ganham destaque nos vestibulares». Bem Paraná. 5 de maio de 2010 
  29. Paulo Ramos (31 de agosto de 2008). «Tira e cartum são usados em prova do Enem». UOL 
  30. Marcelo Naranjo (1 de setembro de 2010). «NewPOP Editora fecha parceria com Studio Seasons». Universo HQ 
  31. Sidney Gusman (25 de fevereiro de 2010). «Wellington Srbek prepara adaptação de Dom Casmurro, de Machado de Assis». Universo HQ 
  32. Sidney Gusman (11 de março de 2010). «Jornal Extra, do Rio de Janeiro, fará promoção com quadrinhos». Universo HQ 
  33. Waldomiro Vergueiro (26 de outubro de 2004). «As histórias em 10 quadrinhos». Folha de S.Paulo 
  34. Andreetto, Marlene Dezidério. «Por que textos de divulgação são mais difíceis para aprendizes de leitura com necessidades específicas do que textos científicos? Um estudo direcionado pelo corpus» 
  35. Donisete Pinto (2020). Fanzine na Educação - Algumas experiências em sala de aula (PDF). [S.l.]: Marca de Fantasia. Consultado em 7 de junho de 2020  Texto "primeiro Renato" ignorado (ajuda)
Web
Bibliografia
  • Rama , Angela e Vergueiro, Waldomiro (Orgs.). Como Usar As Histórias Em Quadrinhos Na Sala De Aula,, São Paulo, Contexto, 2004.
  • Carvalho, Djota .A Educação Está No Gibi, Campinas, Papirus, 2006.
  • Vergueiro ,Waldomiro e Ramos, Paulo (Orgs.). Quadrinhos Na Educação: Da Rejeição À Prática. 2009
  • Mendonça, Márcia. Ciência em quadrinhos : Imagem e texto em cartilhas educativas, Bagaço, 2010.
  • MAGI, Luzdalva S. Histórias em quadrinhos como instrumento pedagógico Revista Conhecimento Prático Língua Portuguesa (52)