Hit (informática)

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Hit é uma solicitação para um servidor da Web de um arquivo (como uma página da Web, imagem, JavaScript ou Folha de Estilo em Cascata).[1][2] Também por ser uma espécie de contador estatístico de todos os sites da internet que acrescenta +1 cada vez que um arquivo é chamado pelo site.

Um dos grandes trunfos de um website é o acesso a estatísticas completas sobre as visitas ao site. Através dessas estatísticas é possível saber, com exatidão, o número de pessoas que visitaram o site, de onde o site foi acessado, quais são as páginas mais populares, etc. O problema é que as estatísticas de um site podem ser lidas de diversas maneiras e não é raro sites divulgando estatísticas falsas sobre o seu serviço, por não saberem interpretar corretamente as estatísticas.

Um dos termos mais usados para se medir estatística chama-se hit. Cada vez que um arquivo é chamado do seu site, ele gera um hit. Então, se você tem um arquivo HTML que chame cinco arquivos gráficos, esse documento, quando carregado, irá gerar seis hits (1 para a página HTML e 5 para os arquivos gráficos chamados). Dessa forma, a informação de quantos hits o seu site gera não serve para medir a audiência de seu site, já que um único documento carregado pode gerar inúmeros hits. Infelizmente, muitos sites divulgam as suas estatísticas em forma de hits, o que é um resultado completamente falso.

O termo mais famoso em estatísticas de sites chama-se pageview. Essa estatística indica quantas páginas HTML de seu site foram carregadas durante um determinado período de tempo. Ou seja, essa estatística conta o número de hits gerados apenas por arquivos do tipo HTML.

O número de pageviews é muito importante para sites baseados em publicidade, mas sua deficiência é não indicar quantas pessoas visitaram o site por mês, já que essa estatística indica apenas a quantidade de páginas que foram lidas por mês, e um mesmo visitante pode ler diversas páginas de um mesmo site.

A estatística mais correta para saber o número de visitantes de um site é o número de IPs diferentes que visitaram o site (visitantes originais) durante um determinado período de tempo. Através dela podemos saber quantas máquinas diferentes acessaram o site, dimensionando quantos visitantes diferentes acessaram o site.

Só que essa estatística possui duas falhas. Primeiro, como muitos visitantes acessam a Internet através de um provedor de acesso, o endereço IP do visitante varia a cada conexão. Com isso, um mesmo visitante pode gerar mais de um endereço IP para as estatísticas de seu site, contando como um visitante diferente a cada vez que ele entra em seu site. Segundo, a maior parte dos provedores usa um sistema chamado proxy, que acelera a navegação na Internet. Quando um servidor de proxy é usado, todos os usuários daquele provedor são vistos na Internet como tendo o mesmo endereço IP e, com isso, só é contabilizado um único visitante vindo daquele provedor, mesmo que 1.000 usuários daquele provedor tenham visitado o seu site.

Uma maneira eficiente de rastrear visitantes seria a utilização de um cookie, pequenos arquivos contendo informações únicas de cada visitante, gravadas em seu computador, e que são inseridos e lidos através do site que está sendo visitado.

Mas o cookie, dependendo de como for utilizado, gera estatísticas erradas, pois alguns sites, como oscommerce, que utilizam cookies como contadores, geram visitas falsas, pois se um mesmo visitante ficar navegando o seu site, cada refresh que ele fizer, gera um cookie, sendo portanto uma alternativa a mais e não a melhor.

O ideal é a utilização de ferramentas que já existem dentro do seu próprio provedor. A melhor e mais completa é o AWStats, que fornece o melhor relatório sobre pageview possível, dos gratuitos, lógico.

Dessa forma, a maneira mais correta de divulgar as estatísticas de um site é uma combinação do número de pageviews e o número de visitantes diferentes em um determinado período.

Referências

  1. «Hits or Pageviews?». Google. Consultado em 8 de junho de 2013 
  2. «Site Server - Capacity Model for Internet Transactions». Microsoft.com. Abril de 1999. Consultado em 26 de maio de 2007