I Died a Thousand Times

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I Died a Thousand Times
Morri mil vezes (PRT)
Morrendo a cada instante (BRA)
 Estados Unidos
1955 •  cor •  108 min 
Gênero policial
noir
Direção Stuart Heisler
Produção Willis Goldbeck
Roteiro W.R. Burnett
Elenco Jack Palance
Shelley Winters
Música David Buttolph
Idioma inglês

I Died a Thousand Times (br.: Morrendo a cada instante / pt.: Morri mil vezes) é um filme policial noir estadunidense de 1955, dirigido por Stuart Heisler.

É uma refilmagem quase fiel de High Sierra de 1941, que por sua vez foi adaptado de um romance de W.R. Burnett, com a diferença de que o personagem do negro estereotipado do comediante Willie Best do filme original foi substituído aqui pelo mexicano estereotipado interpretado por Gonzales-Gonzales.

A mesma história já fora refilmada antes, como um faroeste de 1949 chamado Colorado Territory.

Elenco[editar | editar código-fonte]

Sinopse[editar | editar código-fonte]

O gângster Roy "Mad Dog" Earle cumpriu pena de 8 anos por assalto a banco até sair ao obter perdão governamental. Ele recebe a proposta para realizar um novo assalto, planejado pelo chefão de Chicago, Big Mac, e se dirige até Sierra Nevada para se encontrar com os demais membros da quadrilha. São eles os jovens inexperientes Red e Babe - este acompanhado da dançarina Marie. Roy manda Marie embora mas ela consegue convencer-lhe a deixá-la ficar e flerta com ele. Mas Roy está mais interessado em Velma, a neta com um problema no pé de um casal de fazendeiros arruinados de Ohio que conhecera no caminho. Roy e os outros aguardam o sinal de Louis Mendoza, funcionário do hotel que será o alvo do roubo.

Recepção[editar | editar código-fonte]

Bosley Crowther escreveu para o The New York Times não ter gostado do remake, especificamente do roteiro e sua mensagem equivocada (em tradução livre): "De alguma maneira não é tão tocante quanto quando apareceu pela primeira vez há quatorze anos. E o problema não é exatamente o Senhor Palance...Não é tão comovente por ser antiquado e absurdo—-o tipo de glorificação de bandido que já estava obsoleta quando High Sierra foi lançado. É um insulto às instituições sociais e inteligência do público puxar dos arquivos esse velho herói mitológico e colocá-lo novamente no topo da montanha. A pretensão é tão brusca e sentimental que fazer isso é totalmente cliché. E a atuação não melhora isso muito...É óbvio que High Sierra iria lindamente vir terra abaixo "[1]

Mais recentemente, o crítico Dennis Schwartz escreveu: "Esta refilmagem é quase desnecessária, mas pelo menos mantém as mesmas coisas do romance e dá ao público a chance de observar Jack Palance no papel que Bogie tornou um clássico e Shelley Winters substituindo Ida Lupino. Apesar de ambos os atores se sairem bem, não há comparação possível com a lendária dupla original. Eu acho uma coisa sobre remakes de clássicos, acredito que não existe um momento propício para realizá-los...Eu não tenho problemas com o pico, de fato funciona bem. Se não fosse uma refilmagem desnecessária eu acho que pensaria mais nisto".[2]

Referências

  1. Crowther, Bosley. The New York Times, "Total Cliche; I Died a Thousand Times' de Globe" resenha, 10 de novembro de 1955. Accessed: 29 de janeiro de 2008.
  2. Schwartz, Dennis. Ozus' World Movie Reviews, Resenha de filme, 23 de dezembro de 2004. Accessed: 1 de dezembro de 2009.