The Beatles (álbum)

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The Beatles
The Beatles (álbum)
The Beatles. As edições originais do álbum, em 1968, eram numeradas no canto inferior direito.
Álbum de estúdio de The Beatles
Lançamento Reino Unido 22 de novembro de 1968
Gravação 30 de maio a 14 de outubro de 1968
Estúdio(s) Abbey Road Studios, Londres
Gênero(s)
Duração 93:41
Idioma(s) Reino Unido Inglês
Formato(s) LP, CD(a partir de 1987)
Gravadora(s) Reino Unido Apple
Estados Unidos Capitol
Produção George Martin, Chris Thomas
Cronologia de The Beatles
Magical Mystery Tour
(1967)
Yellow Submarine
(1969)
Singles de The Beatles
  1. "Ob-La-Di, Ob-La-Da"
    Lançamento: 22 de Novembro de 1968
  2. "Back in the U.S.S.R."
    Lançamento: 22 de Novembro de 1968
  3. "While My Guitar Gently Weeps"
    Lançamento: 22 de Novembro de 1968
  4. "Helter Skelter"
    Lançamento: 31 de Maio de 1976

The Beatles (também conhecido como "Álbum Branco" ou "White Album") é o décimo álbum de estúdio dos Beatles, lançado como disco duplo em 22 de novembro de 1968. Um álbum duplo, com uma capa branca com nada nela, apenas o nome da banda em alto relevo, que foi feito com a ideia de ter um contraste com a arte de capa de seu álbum anterior Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, mesmo que nenhum single tenha sido posto no álbum na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos, as músicas "Hey Jude" e "Revolution" se originaram das mesmas gravações, e ambos foram lançados em um compacto, em Agosto de 1968. As músicas do álbum tem um repertório muito diferenciado em estilos, indo do blues britânico para o Ska, com pastiches de Chuck Berry e Karlheinz Sotckhausen.

Muita das músicas no álbum foram escritas em março e abril de 1968 na viagem de meditação transcendental feita pelos Beatles para Rishikesh, na Índia. O grupo voltou para os Estúdios da Abbey Road em Londres no fim de Maio para começar as sessões de gravação que durariam até metade de outubro. Durante essas sessões, discussões por diferenças criativas eram frequentes entre os membros da banda. Outro decisivo elemento era a constante presença da parceira de John Lennon, Yoko Ono, que quebrava a politica do grupo de que namoradas e esposas não poderiam comparecer nas gravações. Depois de uma série de problemas, incluindo o produtor George Martin indo embora do nada e o engenheiro desaparecendo sem dar resposta, Ringo Starr até chegou a deixar a banda em Agosto. As mesmas tensões continuaram pelo ano seguinte, até o fim da banda em 1970.

Concepção das composições e álbum[editar | editar código-fonte]

Em 1968, os Beatles tinham já chegado em alto sucesso de público e de crítica. Seu lançamento mais recente, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band tinha ficado em primeiro lugar no Reino Unido por 27 semanas, no começo de Fevereiro de 1968,[1] tendo vendido 250 mil cópias na primeira semana após seu lançamento.[2] A revista Time declarou que Sgt. Pepper's constituiu uma "largada histórica no progresso da música – qualquer música".[3] enquanto o escritor estadunidense Timothy Leary escreveu que a banda era "os mais sábios, divinos, e efetivos avatares (Divino Encarnado, Agentes de Deus) que a raça humana já produziu".[4] A banda havia recebido uma resposta negativa da crítica em seu filme para a televisão Magical Mystery Tour, que foi ao ar no Reino Unido em Dezembro de 1967, mas a reação dos fãs foi positiva mesmo assim.[5] A maioria das canções do disco foi composta durante a meditação transcendental em Rishikesh, na Índia com Maharishi Mahesh Yogi, entre Fevereiro e Abril de 1968.[6] O retiro envolvia longos períodos de meditação, concebido pela banda como descanso de toda a loucura do mundo – uma chance, nas palavras de Lennon, para "ir para longe de tudo".[7] Embora fosse uma meditação profunda concebida inicialmente para livrar os membros de todas as obrigações e aflições de seu mundo, ambos Lennon e McCartney rapidamente se reconectaram a escrita de música, se encontrando com frequência "clandestinamente nas madrugadas nos quartos um do outro" para rever os seus novos trabalhos.[8] "Sem importar no que deviam estar fazendo" Lennon depois disse, "Eu escrevi algumas das minhas melhores canções lá".[9] Beirando quase quarenta músicas que foram inicialmente arranjadas e gravadas em Kinfauns, na casa de Harrison em Esher.

Os Beatles deixaram Rishikesh antes do tempo, com Starr indo primeiro (que tentou ficar mais tempo pressionado pelos companheiros, mas acabou partindo, se sentindo muito mal pelo tédio e pelo tempero forte da comida, já que tinha problemas de estômago) seguido por McCartney. Lennon e Harrison foram embora juntos, algumas semanas depois. O motivo da partida de Lennon foi o seu desapontamento com Maharishi, devido aos rumores do possível assédio dele para com Mia Farrow. Detalhes dessa história podem ser vistos na música escrita por Lennon, "Sexy Sadie".

Sessões de gravação[editar | editar código-fonte]

O Álbum Branco foi gravado entre 30 de maio a 14 de outubro de 1968, com maior volume no Abbey Road Studios e algumas sessões no Trident Studios. Apesar de produtivo, foram sessões indisciplinadas, e às vezes relapsas, com tensão crescente entre os membros. Conciliando as gravações com a nova empresa Apple Records, os companheiros de banda acabaram se tornando homens de negócios, o que desgastou e muito a relação entre eles.

As gravações também foram marcadas pela presença da nova namorada de Lennon, Yoko Ono, que criou mais uma tensão entre a banda já que nunca alguém, nem mesmo George Martin, ficava no estúdio quando os Beatles estavam compondo e gravando. Segundo Harrison: "John apresentou as instalações de Abbey uma vez, e ela nunca mais foi embora… Aparecia todo santo dia". O autor Mark Lewisohn relata que o disco contou com a primeira sessão de gravações a durar 24 horas, com Lennon, McCartney e Martin fazendo os últimos ajustes e a sequência final de mixagem em um único dia.

Discordância e atritos do disco[editar | editar código-fonte]

Apesar de o nome oficial do álbum ser apenas The Beatles, esse disco captura uma grande individualidade de seus integrantes. Os padrões de trabalho nele exercidos são drasticamente modificados com relação àquela sinergia e dinamismo de seus discos anteriores. Algumas vezes era possível encontrar McCartney trabalhando por horas em um estúdio, enquanto Lennon gravava em outro e Harrison e Ringo em um terceiro estúdio, todos os quatro com engenheiros diferentes. "Pela primeira vez eu precisei ser três produtores" dizia Martin, que em uma ocasião, com sua autoridade quase que ignorada pelos Beatles, deixou Chris Thomas na produção enquanto viajou num feriado. Durante uma dessas sessões com a gravação de "Helter Skelter" Harrison confessou ter sido um caos e se lembra de ter corrido pelo estúdio com os nervos à flor da pele.

O produtor George Martin disse, em entrevistas posteriormente, que trabalhar com os Beatles estava quase se tornando impossível, e que a relação com a banda mudou nesse período com suas maiores qualidades parecendo desfocadas e seus objetivos sem inspiração.

Em 16 de julho o engenheiro Geoff Emerick, que trabalhou com os Beatles desde Revolver, anunciou que não trabalharia mais com a banda, por causa do desgosto e deterioração do ambiente de trabalho. Em 22 de agosto o baterista Ringo Starr sai abruptamente, explicando mais tarde que fez aquilo porque sentiu sua participação minimizada perante os outros membros e que estava cansado do trabalho contínuo e demorado do disco. Os outros três imploraram para Starr retornar, o que aconteceu duas semanas depois com flores lhe esperando, espalhadas por toda a bateria (cortesia de George Harrison). Mas a reconciliação foi só o começo do fim e segundo Ringo: "meses e anos de miséria."

Durante esse tempo McCartney, multi-instrumentista, tocou bateria em "Back in the U.S.S.R." e "Dear Prudence".

Outros músicos[editar | editar código-fonte]

Eric Clapton, através de um convite de George Harrison, tocou a guitarra solo em "While My Guitar Gently Weeps". Harrison tão logo retribuiu colaborando na canção "Badge" para o último disco do Cream, Goodbye Cream. Harrison disse anos depois: "A presença de Clapton no estúdio serviu para desanuviar as tensões entre o grupo e eles tiveram uma melhora em seu comportamento na sua presença". Nicky Hopkins também participa do disco tocando piano em "Revolution 1" e "Savoy Truffle" que também contou com uma seção de sopros.

Jack Fallon, um violinista, foi recrutado para "Don't Pass Me By" e uma orquestra de música clássica e alguns vocais de apoio contribuíram para a canção de ninar, "Good Night". Apesar da presença de todos e de Yoko Ono na música "Revolution 9", nenhum deles ganhou créditos no encarte do disco.

Avanços técnicos[editar | editar código-fonte]

Críticas profissionais
Avaliações da crítica
Fonte Avaliação
All Music Guide 5 de 5 estrelas.[carece de fontes?]
Rolling Stone 5 de 5 estrelas.[10]

O principal avanço na gravação desse disco foi passar de 4 para 8 canais. Os estúdios de Abbey Road contavam com mesas de 4 canais mas também tinham mesas de 8 canais em estoque, compradas pela EMI e paradas por meses, esperando que alguém testasse. Os Beatles gravaram "Hey Jude" e "Dear Prudence" no Trident Studios em 8 canais, e quando descobriram que Abbey também tinha um desses, insistiram em usar e pediram para os engenheiros Ken Scott e Dave Harries que instalassem a máquina (sem a autorização dos chefes do estúdio) no estúdio n° 2, para o uso do grupo.

Composições não inclusas[editar | editar código-fonte]

Muitas músicas foram gravadas como DEMO, mas não fizeram parte desse álbum. Algumas delas: "Mean Mr. Mustard" e "Polythene Pam" (Ambas presentes no disco Abbey Road), "Child of Nature" que mais tarde se transformou em "Jealous Guy" do disco Imagine de John Lennon, e "What’s the New Mary Jane". "The Long and Winding Road" de McCartney presente no disco Let It Be, "Jubille" que se tornou "Junk" no primeiro LP solo de Paul McCartney, "Etcetera" de McCartney gravada por Black Dyke Mills Band como "Thingumybob", "Circles" e "Not Guilty" de George Harrison que só foi gravá-las em 1979 e 1982 nos discos George Harrison e Gone Troppo e, "Something" mais tarde em Abbey Road e "Sour Milk Sea" que Harrison deu a um amigo que era artista da Apple Records na época, Jackie Lomax, para o seu primeiro LP, Is This What You Want.

Edição final e lançamento[editar | editar código-fonte]

O Álbum Branco foi o primeiro disco dos Beatles lançado pela Apple Records, assim como foi o primeiro e único disco duplo da carreira. O produtor George Martin era contra a ideia de se lançar o álbum duplo, e sugeriu que se pegassem as melhores canções e fizessem um disco só, com um trabalho mais forte, mas a banda não concordou. Em entrevista para o The Beatles Anthology, Starr diz que deveria ter sido lançado como 2 discos separados. Harrison reflete sobre a possibilidade de ter lançado muitas delas como Lado B, "mas havia uma batalha de egos em jogo". Na época ele apoiou a ideia de um disco duplo para mostrar mais seu trabalho e "limpar" todo o catálogo de músicas naquele período. McCartney em contraste, diz que o disco saiu do jeito certo e que "a ampla variedade de músicas só serve para mostrar o seu charme".

Recepção[editar | editar código-fonte]

Em lançamento, The Beatles teve um recebimento muito bom em meio a critica, mas outros comentadores acharam músicas sarcásticas, sem importância e apolíticas, devido ao turbulento estado social e político de 1968. A banda e Martin debateram mais tarde se eles deveriam ter lançado um álbum único, em vez de um duplo. Mesmo assim, The Beatles chegou em número 1 nas paradas tanto nos Estados Unidos quanto no Reino Unido, e tem sido considerado por muitas criticas especializadas, como um dos melhores álbuns de todos os tempos, estando na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.[11]

Em 1997, O Álbum Branco foi nomeado o décimo melhor disco de todos os tempos pela "Music of the Millennium" da Classic FM. Em 1998 a Q Magazine colocou como 17° lugar e em 2000 em 7° lugar. A Rolling Stone colocou como o décimo entre 500 álbuns e o canal VH1 como 11° lugar. De acordo com a Associação da Indústria de Discos da América, o disco é 19 vezes disco de platina e o décimo disco mais vendido nos Estados Unidos.

Em 2010, um colecionador argentino possuía o álbum com assinaturas originais dos quatro Beatles. A peça foi vendida na ocasião por 33 mil dólares.[12]

Versão mono[editar | editar código-fonte]

O Álbum Branco foi o último disco deles lançado com a mixagem alternativa mono, porém somente no Reino Unido. 29 canções do disco (exceto "Revolution 9") são encontradas versões de mixagem mono.

Nos EUA, as versões mono já estavam ultrapassadas, então os discos só eram lançados em estéreo. Esse disco foi o primeiro a ser lançado lá somente em estéreo.

Já no Brasil, o Álbum Branco foi lançado tanto em estéreo, tanto em mono, porém a versão mono não era o remix original britânico em mono, mas sim a versão estéreo com os dois canais em apenas em um.

Singles[editar | editar código-fonte]

Embora "Hey Jude" nunca tenha tido a intenção de ser inclusa em nenhum LP, foi gravada durante O Álbum Branco e foi lançado como single antes do disco. O lado B, "Revolution" foi uma versão alternativa de "Revolution 1" presente no disco (que Lennon queria ter lançado no single mas os outros 3 disseram que era muito lenta). Então foi gravada essa nova versão, mais rápida, mais distorcida, quase uma canção precursora do que viria ser o Punk, e um solo de teclados inspirado de Nicky Hopkins foi gravado e colocado como Lado B. Foi o primeiro compacto lançado pela Apple Records e o mais vendido da carreira dos Beatles. Em 1976 foram lançadas 4 músicas desse disco como singles e parte da coletânea "Rock ‘n’ Roll Music": "Back in the U.S.S.R.", "Ob-La-Di, Ob-La-Da", "Julia" e "Helter Skelter".

Capa[editar | editar código-fonte]



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A capa foi elaborada pelo artista pop Richard Hamilton e uma de suas principais características foi o contraste com a capa vívida e cheia de cores dos dois discos anteriores, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, elaborado por Peter Blake, e Magical Mystery Tour, criando assim apenas uma capa branca, com o nome da banda em relevo. Além disso, o disco trazia uma espécie de número de série, para criar nas palavras de Hamilton: "a situação irônica de uma edição numerada de algo que tenha mais de 5 milhões de cópias." Os lançamentos no EUA continha o nome do disco na cor cinza, enquanto que mais tarde nos lançamentos para CD o nome é na cor preta. Dentro do encarte, continha um minipôster, as letras das canções e fotos de familiares (Paul trabalhou como assistente de Hamilton, coletando essas fotos que trazia também um foto dele e outra de John ambos nus, porém essas fotos não foram parar no encarte para evitar confusão) e dos Beatles, tiradas por John Kelley. É o único disco dos Beatles que não os traz estampados na capa. Muitos fãs na época ficaram tentando descobrir mensagens ocultas na capa simples de fundo branco, porém nenhuma mensagem oculta nunca foi achada.

Fator Colecionismo[editar | editar código-fonte]

Existe uma certa tendência entre os colecionadores dos LPs dos Beatles que consiste em colecionar várias edições do Álbum Branco, pelo fato que cada um tem um número de série diferente e também pelo fato da capa ser completamente branca, diferentes manchas e sujeiras acabam acumuladas durante o tempo, o que deixa cada cópia do álbum única e faz o álbum ser extremamente colecionável.

Deluxe Edition[editar | editar código-fonte]

Em Novembro de 2018, comemorando os 50 anos do lançamento do álbum, foi lançado uma edição de luxo do Álbum Branco, trazendo todas as faixas remixadas em estéreo pelo filho de George Martin, Giles Martin (inglês), foram também lançados outtakes e as demos gravadas em Esher, na casa de George Harrison, foram lançadas diferentes versões:

  • 3 CD DELUXE EDITION: contendo três CDs, dois do álbum, um com as Esher Demos, um livreto e um mini poster;
  • 7 DISC SUPER DELUXE EDITION com 6 CDs e um Blu-Ray, com: além dos dois CDs do álbum, mais as Esher Demos, 3 CDs com mais de 50 outtakes, um Bluray em 5.1 com mixagem mono e estéreo em alta qualidade e um livreto de 168 paginas com papel grosso de alta qualidade contendo imagens e a história das faixas do álbum;
  • 2 LP EDITION, com 2 discos de vinil trazendo as versões remixadas das faixas; e
  • 4 LP EDITION, trazendo as versões remixadas mais as Esher Demos, todas as edições trazem quatro imagens em tamanho grande dos Beatles e um poster (como no lançamento original de vinil).

Lista de faixas[editar | editar código-fonte]

Todas as canções escritas por Lennon/McCartney, exceto onde indicado.

Lado Um
N.º Título Duração
1. "Back in the U.S.S.R." (voz de Paul McCartney) 2:43
2. "Dear Prudence" (voz de John Lennon) 3:53
3. "Glass Onion" (voz de Lennon) 2:17
4. "Ob-La-Di, Ob-La-Da" (voz de McCartney) 3:08
5. "Wild Honey Pie" (voz de McCartney) 0:52
6. "The Continuing Story of Bungalow Bill" (voz de Lennon) 3:14
7. "While My Guitar Gently Weeps" (composição e voz de George Harrison) 4:45
8. "Happiness Is a Warm Gun" (voz de Lennon) 2:43
Lado Dois
N.º Título Duração
9. "Martha My Dear" (voz de McCartney) 2:28
10. "I'm So Tired" (voz de Lennon) 2:03
11. "Blackbird" (voz de McCartney) 2:18
12. "Piggies" (composição e voz de Harrison) 2:04
13. "Rocky Raccoon" (voz de McCartney) 3:33
14. "Don't Pass Me By" (composição e voz de Ringo Starr) 3:51
15. "Why Don't We Do It in the Road?" (voz de McCartney) 1:41
16. "I Will" (voz de McCartney) 1:46
17. "Julia" (voz de Lennon) 2:54
Lado Três
N.º Título Duração
18. "Birthday" (vozes de McCartney e Lennon) 2:48
19. "Yer Blues" (voz de Lennon) 4:04
20. "Mother Nature's Son" (voz de McCartney) 2:48
21. "Everybody's Got Something to Hide Except Me and My Monkey" (voz de Lennon) 2:24
22. "Sexy Sadie" (voz de Lennon) 3:15
23. "Helter Skelter" (voz de McCartney) 4:29
24. "Long, Long, Long" (composição e voz de Harrison) 3:04
Lado Quatro
N.º Título Duração
25. "Revolution 1" (voz de Lennon) 4:15
26. "Honey Pie" (voz de McCartney) 2:41
27. "Savoy Truffle" (composição e voz de Harrison) 2:54
28. "Cry Baby Cry" (vozes de Lennon e McCartney) 3:02
29. "Revolution 9" (vocalizações de Lennon, Harrison, George Martin e Yoko Ono) 8:22
30. "Good Night" (composição de Lennon e voz de Starr) 3:11

Referências

  1. «The Beatles | full Official Chart History | Official Charts Company». www.officialcharts.com. Consultado em 29 de agosto de 2019 
  2. Everett, Walter (1999). The Beatles as Musicians: Revolver Through the Anthology. Nova Iorque: Oxford University Press. p. 123. ISBN 0-19-509553-7 
  3. Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band". Time. 27 September 1967. p. 128. [S.l.: s.n.] 
  4. Schaffner, Nicholas (1978). Schaffner 1978, p. 1978. Nova Iorque: McGraw-Hill. ISBN 0-07-055087-5 
  5. MacDonald, Ian. MacDonald 1997, p. 224. [S.l.: s.n.] 
  6. Philip, Norman (1981). Philip (1996). Shout!: The Beatles in Their Generation. Nova Iorque: Fireside 
  7. Beatles, The. Beatles 2000, p.281. The Beatles Anthology. São Francisco: Chronicle Books 
  8. Splitz, Bob. Splitz 2005, p.281. The Beatles: The Biography. [S.l.]: Little Brown and Company 
  9. Beatles, The (2000). Beatles 2000, p.283. The Beatles Anthology. São Francisco: Chronicle Books 
  10. Hoard, Christian (2004), p. 51. The New Rolling Stone Album Guide. Rolling Stone. (em inglês) Página visitada em 31/12/2008.
  11. «2007 National Association of Recording Merchandisers». timepieces (em inglês). 2007. Consultado em 24 de maio de 2010 
  12. Leilão argentino vende peças raras dos Beatles