Vetores envolvidos na identidade de polarização.
Em álgebra linear , a identidade de polarização expressa um produto interno de um espaço normado em função de sua norma . Se uma norma surge de um produto interno, então a identidade de polarização pode ser usada para expressar esse produto interno inteiramente em termos da norma.
A norma gerada por um produto interno, satisfaz a lei do paralelogramo :
‖
x
+
y
‖
2
+
‖
x
−
y
‖
2
=
2
‖
x
‖
2
+
2
‖
y
‖
2
{\displaystyle \|x+y\|^{2}+\|x-y\|^{2}=2\|x\|^{2}+2\|y\|^{2}}
. De fato, como observado por John von Neumann , a lei do paralelogramo caracteriza as normas que surgem de produtos internos. Explicitamente, se
(
H
,
‖
⋅
‖
)
{\displaystyle (H,\|\cdot \|)}
é um espaço normado, então:[ 2] [ 3]
A lei do paralelogramo vale para norma
‖
⋅
‖
{\displaystyle \|\cdot \|}
se e somente se existe um produto interno
⟨
⋅
,
⋅
⟩
{\displaystyle \langle \cdot ,\cdot \rangle }
em
H
{\displaystyle H}
tal que
‖
x
‖
2
=
⟨
x
,
x
⟩
{\displaystyle \|x\|^{2}=\langle x,\ x\rangle }
para todo
x
∈
H
.
{\displaystyle x\in H.}
Um produto interno , em um espaço vetorial , gera uma norma por meio da seguinte relação:
‖
x
‖
=
⟨
x
,
x
⟩
.
{\displaystyle \|x\|={\sqrt {\langle x,x\rangle }}.}
Com a identidade de polarização a relação é invertida: é possível obter um produto interno de uma norma.
Todo produto interno satisfaz:
‖
x
+
y
‖
2
=
‖
x
‖
2
+
‖
y
‖
2
+
2
Re
⟨
x
,
y
⟩
para todos os vetores
x
,
y
.
{\displaystyle \|x+y\|^{2}=\|x\|^{2}+\|y\|^{2}+2\operatorname {Re} \langle x,y\rangle \qquad {\text{ para todos os vetores }}x,y.}
Se o espaço vetorial é sobre os números reais , então as identidades de polarização são definidas por:
⟨
x
,
y
⟩
=
1
4
(
‖
x
+
y
‖
2
−
‖
x
−
y
‖
2
)
=
1
2
(
‖
x
+
y
‖
2
−
‖
x
‖
2
−
‖
y
‖
2
)
=
1
2
(
‖
x
‖
2
+
‖
y
‖
2
−
‖
x
−
y
‖
2
)
.
{\displaystyle {\begin{alignedat}{4}\langle x,y\rangle &={\frac {1}{4}}\left(\|x+y\|^{2}-\|x-y\|^{2}\right)\\[3pt]&={\frac {1}{2}}\left(\|x+y\|^{2}-\|x\|^{2}-\|y\|^{2}\right)\\[3pt]&={\frac {1}{2}}\left(\|x\|^{2}+\|y\|^{2}-\|x-y\|^{2}\right).\\[3pt]\end{alignedat}}}
Essas formas são todas equivalentes por conta da lei do paralelogramo:[ prova 1]
2
‖
x
‖
2
+
2
‖
y
‖
2
=
‖
x
+
y
‖
2
+
‖
x
−
y
‖
2
.
{\displaystyle 2\|x\|^{2}+2\|y\|^{2}=\|x+y\|^{2}+\|x-y\|^{2}.}
Para o espaço vetorial complexo, as identidades de polarização devem considerar a parte imaginária do produto interno. A parte complexa do produto interno depende se é antilinear no primeiro ou no segundo argumento. A notação
⟨
x
|
y
⟩
,
{\displaystyle \langle x|y\rangle ,}
que é comumente usada em física será assumida como antilinear no primeiro argumento enquanto
⟨
x
,
y
⟩
,
{\displaystyle \langle x,\,y\rangle ,}
que é comumente usado em matemática, será considerada antilinear no segundo argumento. Elas estão relacionados pela fórmula:
⟨
x
,
y
⟩
=
⟨
y
|
x
⟩
para todos
x
,
y
∈
H
.
{\displaystyle \langle x,\,y\rangle =\langle y\,|\,x\rangle \quad {\text{ para todos }}x,y\in H.}
A parte real de qualquer produto interno (independente de qual argumento é antilinear ou se é real ou complexo) é uma função bilinear simétrica que para qualquer
x
,
y
∈
H
{\displaystyle x,y\in H}
é sempre igual a:
R
(
x
,
y
)
:
=
Re
⟨
x
∣
y
⟩
=
Re
⟨
x
,
y
⟩
=
1
2
(
‖
x
+
y
‖
2
−
‖
x
‖
2
−
‖
y
‖
2
)
(
1
)
=
1
2
(
‖
x
‖
2
+
‖
y
‖
2
−
‖
x
−
y
‖
2
)
(
2
)
=
1
4
(
‖
x
+
y
‖
2
−
‖
x
−
y
‖
2
)
(
3
)
{\displaystyle {\begin{alignedat}{4}R(x,y):&=\operatorname {Re} \langle x\mid y\rangle =\operatorname {Re} \langle x,y\rangle \\&={\frac {1}{2}}\left(\|x+y\|^{2}-\|x\|^{2}-\|y\|^{2}\right)\;\;&(1)\\[3pt]&={\frac {1}{2}}\left(\|x\|^{2}+\|y\|^{2}-\|x-y\|^{2}\right)&(2)\\[3pt]&={\frac {1}{4}}\left(\|x+y\|^{2}-\|x-y\|^{2}\right)&(3)\\\end{alignedat}}}
É sempre uma função simétrica , ou seja:[ prova 1]
R
(
x
,
y
)
=
R
(
y
,
x
)
para todos
x
,
y
∈
H
,
{\displaystyle R(x,y)=R(y,x)\quad {\text{ para todos }}x,y\in H,}
e também satisfaz:
R
(
y
,
i
x
)
=
−
R
(
x
,
i
y
)
para todos
x
,
y
∈
H
.
{\displaystyle R(y,ix)=-R(x,iy)\quad {\text{ para todos }}x,y\in H.}
Prova
R
(
y
,
i
x
)
=
1
2
(
⟨
y
,
i
x
⟩
+
⟨
i
x
,
y
⟩
)
=
1
2
i
(
⟨
i
y
,
i
x
⟩
−
⟨
i
x
,
i
y
⟩
)
=
1
2
i
(
−
i
⟨
i
y
,
x
⟩
−
i
⟨
x
,
i
y
⟩
)
=
−
1
2
(
⟨
x
,
i
y
⟩
+
⟨
i
y
,
x
⟩
)
=
−
R
(
x
,
i
y
)
{\displaystyle {\begin{alignedat}{4}R(y,ix)&={\frac {1}{2}}\left(\langle y,ix\rangle +\langle ix,y\rangle \right)\\&={\frac {1}{2i}}\left(\langle iy,ix\rangle -\langle ix,iy\rangle \right)\\&={\frac {1}{2i}}\left(-i\langle iy,x\rangle -i\langle x,iy\rangle \right)\\&=-{\frac {1}{2}}\left(\langle x,iy\rangle +\langle iy,x\rangle \right)\\&=-R(x,iy)\end{alignedat}}}
Portanto
R
(
i
x
,
y
)
=
−
R
(
x
,
i
y
)
{\displaystyle R(ix,y)=-R(x,iy)}
, em outras palavras, mover um fator de
i
=
−
1
{\displaystyle i={\sqrt {-1}}}
para o outro argumento adiciona um sinal negativo.
Diferente da sua parte real, a parte imaginária de um produto interno complexo depende de qual argumento é antilinear.
Para o produto interno
⟨
x
|
y
⟩
,
{\displaystyle \langle x\,|\,y\rangle ,}
antilinear no primeiro argumento, para todo
x
,
y
∈
H
,
{\displaystyle x,y\in H,}
⟨
x
|
y
⟩
=
1
4
(
‖
x
+
y
‖
2
−
‖
x
−
y
‖
2
−
i
‖
x
+
i
y
‖
2
+
i
‖
x
−
i
y
‖
2
)
=
R
(
x
,
y
)
−
i
R
(
x
,
i
y
)
=
R
(
x
,
y
)
+
i
R
(
i
x
,
y
)
.
{\displaystyle {\begin{alignedat}{4}\langle x\,|\,y\rangle &={\frac {1}{4}}\left(\|x+y\|^{2}-\|x-y\|^{2}-i\|x+iy\|^{2}+i\|x-iy\|^{2}\right)\\&=R(x,y)-iR(x,iy)\\&=R(x,y)+iR(ix,y).\\\end{alignedat}}}
A penúltima igualdade é semelhante a fórmula que expressa o funcional linear
φ
{\displaystyle \varphi }
em termos de sua parte real:
φ
(
y
)
=
Re
φ
(
y
)
−
i
(
Re
φ
)
(
i
y
)
.
{\displaystyle \varphi (y)=\operatorname {Re} \varphi (y)-i(\operatorname {Re} \varphi )(iy).}
Para o produto interno
⟨
x
,
y
⟩
{\displaystyle \langle x,\ y\rangle }
que é antilinear no segundo argumento, segue de
⟨
x
|
y
⟩
{\displaystyle \langle x\,|\,y\rangle }
pela relação:
⟨
x
,
y
⟩
:=
⟨
y
|
x
⟩
=
⟨
x
|
y
⟩
¯
.
{\displaystyle \langle x,\ y\rangle :=\langle y\,|\,x\rangle ={\overline {\langle x\,|\,y\rangle }}.}
Então para quaisquer
x
,
y
∈
H
,
{\displaystyle x,y\in H,}
⟨
x
,
y
⟩
=
1
4
(
‖
x
+
y
‖
2
−
‖
x
−
y
‖
2
+
i
‖
x
+
i
y
‖
2
−
i
‖
x
−
i
y
‖
2
)
=
R
(
x
,
y
)
+
i
R
(
x
,
i
y
)
=
R
(
x
,
y
)
−
i
R
(
i
x
,
y
)
.
{\displaystyle {\begin{alignedat}{4}\langle x,\,y\rangle &={\frac {1}{4}}\left(\|x+y\|^{2}-\|x-y\|^{2}+i\|x+iy\|^{2}-i\|x-iy\|^{2}\right)\\&=R(x,y)+iR(x,iy)\\&=R(x,y)-iR(ix,y).\\\end{alignedat}}}
Essa expressão pode reescrita como:[ 5]
⟨
x
,
y
⟩
=
1
4
∑
k
=
0
3
i
k
‖
x
+
i
k
y
‖
2
.
{\displaystyle \langle x,y\rangle ={\frac {1}{4}}\sum _{k=0}^{3}i^{k}\left\|x+i^{k}y\right\|^{2}.}
Portanto se
R
(
x
,
y
)
+
i
I
(
x
,
y
)
{\displaystyle R(x,y)+iI(x,y)}
denota as partes real e imaginária de um produto interno no ponto
(
x
,
y
)
∈
H
×
H
{\displaystyle (x,y)\in H\times H}
do seu domínio, então sua parte imaginária será:
I
(
x
,
y
)
=
{
R
(
i
x
,
y
)
=
−
R
(
x
,
i
y
)
Se é antilinear no primeiro argumento
R
(
x
,
i
y
)
=
−
R
(
i
x
,
y
)
Se é antilinear no segundo argumento
{\displaystyle I(x,y)~=~{\begin{cases}R(ix,y)=-R(x,iy)&\quad {\text{ Se é antilinear no primeiro argumento}}\\R(x,iy)=-R(ix,y)&\quad {\text{ Se é antilinear no segundo argumento}}\\\end{cases}}}
em que o escalar
i
{\displaystyle i}
está sempre localizado no mesmo argumento que o produto interno é antilinear.
Seja
(
H
,
‖
⋅
‖
)
{\displaystyle (H,\|\cdot \|)}
um espaço normado que satisfaz a lei do paralelogramo:
‖
x
+
y
‖
2
+
‖
x
−
y
‖
2
=
2
‖
x
‖
2
+
2
‖
y
‖
2
{\displaystyle \|x+y\|^{2}~+~\|x-y\|^{2}~=~2\|x\|^{2}+2\|y\|^{2}}
então existe um único produto interno
⟨
⋅
,
⋅
⟩
{\displaystyle \langle \cdot ,\ \cdot \rangle }
em
H
{\displaystyle H}
tal que
‖
x
‖
2
=
⟨
x
,
x
⟩
{\displaystyle \|x\|^{2}=\langle x,\ x\rangle }
para todo
x
∈
H
.
{\displaystyle x\in H.}
Outra condição necessária e suficiente para existir um produto interno que induz uma norma dada é que a norma satisfaça a desigualdade de Ptolomeu :[ 6]
‖
x
−
y
‖
‖
z
‖
+
‖
y
−
z
‖
‖
x
‖
≥
‖
x
−
z
‖
‖
y
‖
para todos vetores
x
,
y
,
z
.
{\displaystyle \|x-y\|\,\|z\|~+~\|y-z\|\,\|x\|~\geq ~\|x-z\|\,\|y\|\qquad {\text{ para todos vetores }}x,y,z.}
Se
H
{\displaystyle H}
é um espaço de Hilbert complexo, então
⟨
x
∣
y
⟩
{\displaystyle \langle x\mid y\rangle }
é real se, e somente se, sua parte complexa é
0
=
R
(
x
,
i
y
)
=
1
4
(
‖
x
+
i
y
‖
2
−
‖
x
−
i
y
‖
2
)
,
{\displaystyle 0=R(x,iy)={\frac {1}{4}}\left(\|x+iy\|^{2}-\|x-iy\|^{2}\right),}
o que acontece se, e somente se,
‖
x
+
i
y
‖
=
‖
x
−
i
y
‖
.
{\displaystyle \|x+iy\|=\|x-iy\|.}
Similarmente,
⟨
x
∣
y
⟩
{\displaystyle \langle x\mid y\rangle }
é imaginário puro se, e somente se,
‖
x
+
y
‖
=
‖
x
−
y
‖
.
{\displaystyle \|x+y\|=\|x-y\|.}
Por exemplo, de
‖
x
+
i
x
‖
=
|
1
+
i
|
‖
x
‖
=
2
‖
x
‖
=
|
1
−
i
|
‖
x
‖
=
‖
x
−
i
x
‖
{\displaystyle \|x+ix\|=|1+i|\|x\|={\sqrt {2}}\|x\|=|1-i|\|x\|=\|x-ix\|}
conclui-se que
⟨
x
|
x
⟩
{\displaystyle \langle x|x\rangle }
é real e que
⟨
x
|
i
x
⟩
{\displaystyle \langle x|ix\rangle }
é imaginário puro.
Se
A
:
H
→
Z
{\displaystyle A:H\to Z}
é uma isometria linear entre dois espaços de Hilbert (logo
‖
A
h
‖
=
‖
h
‖
{\displaystyle \|Ah\|=\|h\|}
para todo
h
∈
H
{\displaystyle h\in H}
), então
⟨
A
h
,
A
k
⟩
Z
=
⟨
h
,
k
⟩
H
para todos
h
,
k
∈
H
;
{\displaystyle \langle Ah,Ak\rangle _{Z}=\langle h,k\rangle _{H}\quad {\text{ para todos }}h,k\in H;}
ou seja, isometrias linear preservam o produto interno.
Se
A
:
H
→
Z
{\displaystyle A:H\to Z}
é uma isometria antilinear, então
⟨
A
h
,
A
k
⟩
Z
=
⟨
h
,
k
⟩
H
¯
=
⟨
k
,
h
⟩
H
para todos
h
,
k
∈
H
.
{\displaystyle \langle Ah,Ak\rangle _{Z}={\overline {\langle h,k\rangle _{H}}}=\langle k,h\rangle _{H}\quad {\text{ para todos }}h,k\in H.}
A segunda forma da identidade de polarização pode ser escrita como:
‖
u
−
v
‖
2
=
‖
u
‖
2
+
‖
v
‖
2
−
2
(
u
⋅
v
)
.
{\displaystyle \|{\textbf {u}}-{\textbf {v}}\|^{2}=\|{\textbf {u}}\|^{2}+\|{\textbf {v}}\|^{2}-2({\textbf {u}}\cdot {\textbf {v}}).}
Essencialmente, essa é uma forma vetorial da lei dos cossenos para o triângulo formado pelos vetores
u
,
v
{\displaystyle {\textbf {u}},{\textbf {v}}}
, e
u
−
v
{\displaystyle {\textbf {u}}-{\textbf {v}}}
. Em particular,
u
⋅
v
=
‖
u
‖
‖
v
‖
cos
θ
,
{\displaystyle {\textbf {u}}\cdot {\textbf {v}}=\|{\textbf {u}}\|\,\|{\textbf {v}}\|\cos \theta ,}
em que
θ
{\displaystyle \theta }
é o ângulo entre os vetores
u
{\displaystyle {\textbf {u}}}
e
v
{\displaystyle {\textbf {v}}}
.
A relação básica entre a norma e o produto escalar é dada pela equação:
‖
v
‖
2
=
v
⋅
v
,
{\displaystyle \|{\textbf {v}}\|^{2}={\textbf {v}}\cdot {\textbf {v}},}
então,
‖
u
+
v
‖
2
=
(
u
+
v
)
⋅
(
u
+
v
)
=
(
u
⋅
u
)
+
(
u
⋅
v
)
+
(
v
⋅
u
)
+
(
v
⋅
v
)
=
‖
u
‖
2
+
‖
v
‖
2
+
2
(
u
⋅
v
)
,
{\displaystyle {\begin{aligned}\|{\textbf {u}}+{\textbf {v}}\|^{2}&=({\textbf {u}}+{\textbf {v}})\cdot ({\textbf {u}}+{\textbf {v}})\\[3pt]&=({\textbf {u}}\cdot {\textbf {u}})+({\textbf {u}}\cdot {\textbf {v}})+({\textbf {v}}\cdot {\textbf {u}})+({\textbf {v}}\cdot {\textbf {v}})\\[3pt]&=\|{\textbf {u}}\|^{2}+\|{\textbf {v}}\|^{2}+2({\textbf {u}}\cdot {\textbf {v}}),\end{aligned}}}
similarmente,
‖
u
−
v
‖
2
=
‖
u
‖
2
+
‖
v
‖
2
−
2
(
u
⋅
v
)
.
{\displaystyle \|{\textbf {u}}-{\textbf {v}}\|^{2}=\|{\textbf {u}}\|^{2}+\|{\textbf {v}}\|^{2}-2({\textbf {u}}\cdot {\textbf {v}}).}
As formas (1) e (2) da identidade de polarização são obtidas resolvendo essas equações para u · v , enquanto a forma (3) é obtida subtraindo essas duas equações (somando-as obtém-se a lei do paralelogramo).
↑ a b Seja
R
(
x
,
y
)
:=
1
4
(
‖
x
+
y
‖
2
−
‖
x
−
y
‖
2
)
.
{\displaystyle R(x,y):={\frac {1}{4}}\left(\|x+y\|^{2}-\|x-y\|^{2}\right).}
Como
2
‖
x
‖
2
+
2
‖
y
‖
2
=
‖
x
+
y
‖
2
+
‖
x
−
y
‖
2
{\displaystyle 2\|x\|^{2}+2\|y\|^{2}=\|x+y\|^{2}+\|x-y\|^{2}}
temos que
R
(
x
,
y
)
=
1
4
(
(
2
‖
x
‖
2
+
2
‖
y
‖
2
−
‖
x
−
y
‖
2
)
−
‖
x
−
y
‖
2
)
=
1
2
(
‖
x
‖
2
+
‖
y
‖
2
−
‖
x
−
y
‖
2
)
{\displaystyle R(x,y)={\frac {1}{4}}\left(\left(2\|x\|^{2}+2\|y\|^{2}-\|x-y\|^{2}\right)-\|x-y\|^{2}\right)={\frac {1}{2}}\left(\|x\|^{2}+\|y\|^{2}-\|x-y\|^{2}\right)}
e
R
(
x
,
y
)
=
1
4
(
‖
x
+
y
‖
2
−
(
2
‖
x
‖
2
+
2
‖
y
‖
2
−
‖
x
+
y
‖
2
)
)
=
1
2
(
‖
x
+
y
‖
2
−
‖
x
‖
2
−
‖
y
‖
2
)
.
{\displaystyle R(x,y)={\frac {1}{4}}\left(\|x+y\|^{2}-\left(2\|x\|^{2}+2\|y\|^{2}-\|x+y\|^{2}\right)\right)={\frac {1}{2}}\left(\|x+y\|^{2}-\|x\|^{2}-\|y\|^{2}\right).}
Além disso,
4
R
(
x
,
y
)
=
‖
x
+
y
‖
2
−
‖
x
−
y
‖
2
=
‖
y
+
x
‖
2
−
‖
y
−
x
‖
2
=
4
R
(
y
,
x
)
,
{\displaystyle 4R(x,y)=\|x+y\|^{2}-\|x-y\|^{2}=\|y+x\|^{2}-\|y-x\|^{2}=4R(y,x),}
o que prova que
R
(
x
,
y
)
=
R
(
y
,
x
)
.
{\displaystyle R(x,y)=R(y,x).}
Como
1
=
i
(
−
i
)
{\displaystyle 1=i(-i)}
temos que
y
−
i
x
=
i
(
−
i
y
−
x
)
=
−
i
(
x
+
i
y
)
{\displaystyle y-ix=i(-iy-x)=-i(x+iy)}
e
y
+
i
x
=
i
(
−
i
y
+
x
)
=
i
(
x
−
i
y
)
{\displaystyle y+ix=i(-iy+x)=i(x-iy)}
portanto
−
4
R
(
y
,
i
x
)
=
‖
y
−
i
x
‖
2
−
‖
y
+
i
x
‖
2
=
‖
(
−
i
)
(
x
+
i
y
)
‖
2
−
‖
i
(
x
−
i
y
)
‖
2
=
‖
x
+
i
y
‖
2
−
‖
x
−
i
y
‖
2
=
4
R
(
x
,
i
y
)
,
{\displaystyle -4R(y,ix)=\|y-ix\|^{2}-\|y+ix\|^{2}=\|(-i)(x+iy)\|^{2}-\|i(x-iy)\|^{2}=\|x+iy\|^{2}-\|x-iy\|^{2}=4R(x,iy),}
o que prova que
R
(
y
,
i
x
)
=
−
R
(
x
,
i
y
)
.
{\displaystyle R(y,ix)=-R(x,iy).}
◼
{\displaystyle \blacksquare }