Ignazio Giunti
Ignazio Giunti
| |
|---|---|
| Selo em homenagem a Giunti | |
| Informações pessoais | |
| Nome completo | Ignazio Francesco Giunti |
| Nacionalidade | italiano |
| Nascimento | 30 de agosto de 1941 Roma, Itália |
| Morte | 10 de janeiro de 1971 (29 anos) Buenos Aires, Argentina |
| Registros na Fórmula 1 | |
| Temporadas | 1970 |
| Equipes | Ferrari |
| GPs disputados | 4 |
| Títulos | 0 (17º em 1970) |
| Pontos | 3 |
| Primeiro GP | GP da Bélgica de 1970 |
| Último GP | GP da Itália de 1970 |
| Registros no Mundial de Turismo | |
| Temporadas | 1964–1965 (Campeonato Italiano de Turismo), 1966, 1968–1969 (ETCC) |
| Registros nas 24 Horas de Le Mans | |
| Edições | 1966, 1968, 1970 |
| Equipes | 3 (Autocostruzione Società per Azione, Autodelta SpA, SpA Ferrari SEFAC) |
| Melhor resultado | 4º (1968) |
| Vitórias em classe(s) | 1º (Classe P 2.0, 1968) |
| Categorias anteriores | |
| Fórmula 3 Italiana (1966) | |
Ignazio Francesco Giunti (Roma, 30 de agosto de 1941 – Buenos Aires, 10 de janeiro de 1971)[1][2] foi um automobilista italiano que disputou 4 provas de Fórmula 1, todas pela temporada de 1970.
Carreira
[editar | editar código]Turismo e protótipos
[editar | editar código]
Vindo de uma família abastada, Giunti iniciou a carreira automobilística aos 20 anos escondido de seus pais (o barão Pietro Giunti e a condessa Maria Gabriella San Martino di Strambino, proprietários de um albergue em Sangineto, eram contrários à decisão), disputando provas de subida de montanha pilotando um Alfa Romeo Giulietta TI alugado. Disputou também corridas dos campeonatos italiano e europeu de turismo, além de 3 edições das 24 Horas de Le Mans, tendo conquistado um quarto lugar em 1968 (vencedor da classe P 2.0) em dupla com Nanni Galli. Em 1970, assinou com a Ferrari para as competições de carros esportivos, inclusive vencendo as 12 Horas de Sebring em parceria com Nino Vaccarella e Mario Andretti.
Carreira na Fórmula 1
[editar | editar código]
Giunti estreou na Fórmula 1 no Grande Prêmio da Bélgica pilotando um segundo carro da Ferrari, obtendo um quarto lugar e marcando 3 pontos (os únicos de sua curta passagem pela categoria). Ele ainda participou das etapas da França (14º lugar), Áustria (7º lugar) e Itália (abandonou).
Morte
[editar | editar código]Em 10 de janeiro de 1971, Giunti participava dos 1000 km de Buenos Aires em dupla com Arturo Merzario e liderava a corrida quando não percebeu Jean-Pierre Beltoise empurrando seu Matra-Simca, que estava parado sem gasolina e, ao tentar desviar, atingiu a traseira do protótipo francês. A Ferrari 312PB do italiano se incendiou e ele foi levado ao hospital com graves queimaduras e chegou a sofrer uma parada cardíaca, falecendo 2 horas depois[3][4]. Abalados, integrantes de Ferrari e Alfa Romeo ameaçaram agredir funcionários da Matra-Simca (que teve o box fechado) e o próprio Beltoise, que chegou a ser suspenso durante alguns meses pela FIA.
Seu corpo foi sepultado no Cemitério del Verano, em Roma, e em sua homenagem o Instituto Superior de Ciências Automobilísticas, em Módena, recebeu seu nome. Um busto de Giunti foi também instalado no Circuito de Vallelunga, onde se destacou.
Referências
- ↑ «Drivers: Ignazio Giunti» (em inglês). grandprix.com. Consultado em 16 de julho de 2025
- ↑ «Motorsport Memorial - Ignazio Giunti». Motorsport Memorial. Consultado em 9 de fevereiro de 2023
- ↑ «1971: Piloto italiano morre após Ferrari explodir em batida na Argentina». Folha Online. 10 de janeiro de 2021. Consultado em 16 de julho de 2025
- ↑ «10/01/1971, fallecia Ignazio Giunti en los 1.000km de Buenos Aires | Gran Premio». granpremioonline.com.ar (em espanhol). Consultado em 1 de outubro de 2017

