Igreja Evangélica de Lesoto na África Austral

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Igreja Evangélica do Lesoto na África Austral
Classificação Protestante
Orientação Reformada
Política Presbiteriana
Associações Conselho Mundial de Igrejas[1], Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas[2], Conferência de Igrejas de Toda a África e Conselho Cristão do Lesoto[1]
Área geográfica Lesoto
Origem 1833 (191 anos)
Ramo de(o/a) Igreja Reformada Francesa
Congregações 109 (2020)[3]
Membros 800.000 (2020)[4]
Site oficial lecsakereke.wordpress.com

A Igreja Evangélica do Lesoto na África Austral (IELAA) - em sesoto Kereke e a Evangeli Lesotho e Boroa ho Afrika - é uma denominação reformada continenta em Lesoto. Foi formada a partir do trabalho missionário da Sociedade Missionária de Paris, da Igreja Reformada Francesa, instalada no país em 1833.[3] É, assim, a maior e mais antigas denominações protestantes do país.[5][6][4][7][8]

História[editar | editar código-fonte]

Igreja em Lesoto, 1913.

Em 1833, a Sociedade Missionária de Paris iniciou seu trabalho em Lesoto.[7]

Os primeiros missionários enviados para o país foram Eugene Casalis, Thomas Arbousset e Constant Gosselin.[7]

A missão obteve apoio e permissão da da família real para trabalhar no país.

Consequentemente, expandiu-se rapidamente.

Desde o início, os missionários da Sociedade Missionária de Paris trabalharam em estreita cooperação em diferentes campos com os ministros da Igreja Reformada Neerlandesa (NGK). Houve tensão após a Grande Jornada de 1838 (colonos brancos migrando para o norte) em relação à fronteira e expansão do território da Soberania do Rio Orange (mais tarde República do Estado Livre de Orange) e do reino de Moshoeshoe. Várias guerras foram travadas por volta das décadas de 1850 e 1860.

Por um lado, os ministros e os sínodos da Igreja Reformada Neerlandesa (NGK) cooperaram estreitamente com os missionários franceses, até mesmo contribuindo financeiramente para apoiar seu trabalho.

No período de guerra, os missionários foram expulsos de Lesoto, só retornando ao fim da década de 1860.

Nestes anos, as igrejas da missão francesa expandiram-se para além do território do país, espalhando-se pelo que futuramente seria a África do Sul, bem como em Zâmbia.

1964 a denominação tornou-se autônoma e adotou o nome Igreja Evangélica de Lesoto.

Em 2012, a denominação mudou de nome para Igreja Evangélica do Lesoto na África Austral, visto o fato de ter se expandido para além das fronteiras do país de origem.

Doutrina[editar | editar código-fonte]

A denominação permite a ordenação de mulheres desde a década de 1980. Além disso, subscreve o Credo dos Apóstolos e o Catecismo de Heidelberg.[7]

Relações intereclesiásticas[editar | editar código-fonte]

A denominação é parte do Conselho Mundial de Igrejas,[1] da Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas[2], da Conferência de Igrejas de Toda a África e do Conselho Cristão do Lesoto.[1]

Referências

  1. a b c d «Igreja Evangélica de Lesoto». Conselho Mundial das Igrejas. Consultado em 10 de maio de 2023 
  2. a b «Lista de membros da Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas». Consultado em 10 de maio de 2023 
  3. a b «Igreja Evangélica de Lesoto». Reformiert Online. 8 de fevereiro de 2006. Consultado em 10 de maio de 2023 
  4. a b «A Igreja Evangélica do Lesoto na África Austral». Consultado em 10 de maio de 2023 
  5. «A Igreja Evangélica do Lesoto da África Austral (LECSA) Lidera a Oração da Família Real». 23 de janeiro de 2023. Consultado em 10 de maio de 2023 
  6. Leonard Tsidiso Kganyapa (2016). «A Igreja Evangélica do Lesoto na África Austral (LECSA)/Paris Evangelical Missionary Society (PEMS) é uma igreja missionária em Meadowlands, Soweto». Universidade de Pretória. Consultado em 10 de maio de 2023 
  7. a b c d Leonard Tsidiso Kganyapa e Thias Selaelo Kgatla (2016). «Tornando-se uma igreja missional: A luta da Igreja Evangélica do Lesoto na África Austral ou da Sociedade Missionária Evangélica de Paris em Meadowlands, Soweto». Universidade de Pretória. ISSN 2072-8050. Consultado em 10 de maio de 2023 
  8. Ntai Pheko (2006). «O empreendimento missionário transcultural da Igreja Evangélica do Lesoto». Universidade de Pretória. Consultado em 10 de maio de 2023